Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

22
Nov 11

Faz hoje 20 anos,  por esta hora, aguardava que começasse a aula de matemática.

 

Aquela, a dos exercícios que tinham servido de desculpa para que se desse o encontro. Dúvidas existenciais num exercício do 11ºano, que foram esclarecidas com o nosso primeiro beijo, no pátio da escola.

 

O pátio não sobreviveu à obras da E S Calazans Duarte.

 

Nós estamos aqui.

 

Amo-te, R

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:18

23
Fev 11

Fui operada em Outubro de 2008. Uma hérnia na coluna "rebentou" e deixou-me imobilizada e com as piores dores físicas de que tenho memória.

A recuperação foi razoável, e deu-me toda a liberdade para trabalhar sem dores.

 

Por outro lado, para além do preço exorbitante da operação, paguei um ainda maior. Desde essa altura que um sofá , um cadeirão, a cama , me lembram todos os dias que eu não fiquei como nova. Se estar sentada numa cadeira o dia inteiro, ou conduzir horas e horas não me fazem mossa, sentar-me num sofá pode terminar num doloroso pesadelo na hora de me levantar.

Deitar-me na praia, ou no sofá, é para esquecer. Deitar-me na cama, significa deitar-me de lado, ou começar com dores fortes em menos de cinco minutos. As noites passaram a ser um inferno, porque cada vez que precisava de mudar de posição, tinha de acordar e pensar como é que isso ia acontecer, e rodar-me, a força de braços, e com muita concentração, para não gritar de dor. Acordar muitas vezes por noite. E demanhã, um novo suplício, levantar-me. Com todo o jeitinho, rodando, pondo os pés no chão, levantando o tronco, e passar a primeira meia hora a tentar ganhar mobilidade sem dor.

E os pés, com dor na planta, reagindo a esforços, exercícios e com aversão a qualquer salto com mais de 4 ou 5 cm.

 

E eis que, este tempo todo depois, começo finalmente a acordar quase sem dores! É uma sensação fantástica, fabulosa!.

Sinto-me feliz! Sabe tão bem! Até dá tempo para ter voltado a sonhar...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:51

17
Dez 10

Ontem estava KO e fui fazer o que se fiz que dá felicidade às mulheres: Compras. Assim como assim, o trabalho não estava a render, e já que tinha que ir à ESTG, aproveitei

 

Aterrei no Leiriashopping e corri aquelas lojas todas. Fuck! Tanta coisa e nada me serve! Isto, tendo em conta que estou farta de um guarda roupa Canda da C&A. Estava decidida a escolher algo, mesmo que fosse um pouco mais caro, e como tal, atrevi-me a entrar em lojas a que nunca tinha ido, daquelas em que me caiem os olhos só de ver os preços nas montras.

 

As modas deste ano agradam-me, mas parece que todas as gordas do mundo chegaram às lojas primeiro do que eu e não sobrou nada mais do que XS, S e M. Ou então, e a triste realidade deve ser mesmo essa, as gordas não têm direito a ter roupa. E tem tudo que ser roxo , e castanho?

 

Em temos de lingerie, lá terei que ter mais um básico da Triumph, e pagar o belo por um confortável soutien  branco/preto/creme em vez de um bonito conjunto . Lá vão os tempos em que tinha uma coecção invejável!

 

E depois sapatos! O meu pé tem tamanho 38. Se forem chinelas até serve um 37- Mas o peito do pé é largo, bem como a perna. Botas com cano, já desisti. Botas pequenas, eu sei que deve existir alguma coisa que me sirva. Sem 10cm de salto! Ainda outro dia comprei uns, só que até ficava com caimbras. Desisti delas nos primeiros 15 minutos de uso. Anda a minha irmã mais nova montada naquilo. Para tudo o que é fechado, tenho de comprar o 40! Restam-me as sapatilhas, sapatos tipo mocassin e botas de obra. No Verão ainda se arranja qualquer coisa, agora para Inverno, estou, como sempre lixada.

 

Entrei também em perfumarias, lojas de maquilhagem, mas não me atrevi a gastar um tostão. Saudades de outros tempos.

 

Ainda me passou uma coisa má pela cabeça, e tentei imaginar como seria a minha vida, solteira, sem filhas... e agora só tenho que viver com o arrependimento de sequer ter posto essa hipótese.

 

Passei ainda pela decoração, e concluí que a minha casa é tão básica...e no entanto onde é que eu ia pôr mais coisas?

 

Resultado: sai das compras de mãos vazias e com um péssimo, muito mau, mesmo, Humor.

 

Só não entrei na FNAC e na Bertrand: aí tudo me serve, e sou feliz nessas lojas! Livros de todas as medidas!

 

Conclusão: passei no continente e comprei materiais para as prendas de natal que tenho de fazer. Não, não comprei açucar!

Para mim, nada, pelo que tenho de continuar a ouvir a reclamação do marido quanto às minhas camisolas velhas. A solução é perder o amor à carteira e entrar na Daline, e esperar que tenham promoções. Mas não me apetece nada ir para o centro de Leiria! e depois terei de continuar a ouvir o marido por causa da conta que vai aparecer no extrato do banco! Porra, eu não quero nada de luxo! Só roupa simples para o dia a dia, que me sirva, sem ter de parecer que , em vez de engenheira, sou o servente da obra. Eu adoro roupa prática, calças de ganga, sweat shirts, sapatinhas, mas ontem dei comigo a evitar todos os espelhos das lojas. Só de olhar, não mete medo, mete dó!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:16

03
Jul 10

Os grilos andam escondidos, já não há tantos como dantes...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:30

01
Jul 10

É coisa que raramente vejo..Mas ontem fui almoçar tarde, e com a televisão ligada vi uma senhora de idade a falar de coisas da infância.

 

Estava com pressa, não estava com muita atenção, mas parece que a senhora estava a falar de outro mundo!

 

Pois bem, há 30 anos atrás, e eu tenho apenas 35, muitas daquelas coisas eram válidas, e há 15 também, na minha aldeia, e hoje também, em muitas outras aldeias.

 

Este era o raio de acção...a aldeia, o quintal, a ribeira, o pinhal...

 

Também assisti a matanças e também lavei tripas, de pés de molho no ribeiro...( coisa muito feia, hoje em dia, é verdade).

Os dias da matança eram sempre de festa, e o bando de primos ficava fora do páteo enquanto se dava o assassinato, propriamente dito. Depois, abria-se o portão e viamos e ajudávamos a chamuscar e raspar o pêlo queimado. Assistiamos à desmancha, tratavamos das tripas, faziamos morcelas e chouriças. Comiamos nesse dia o fígado, e havia sempre jardineira com a forsura e outras miudezas. Salgava-se parte do porco. Faziam-se torresmos. Dias de festa, mesmo.

 

No campo, pude crescer no meio da agricultura. AJudávamos a semear/plantar, e depois a colher, batatas, milho, tomate, pepino, feijão.

As descamisadas, ou desfolhadas, eram outro dia de festa, onde o milho colhido era desfolhado, com uns pregos grandes que rasgavam as caimisas. Camisas que a vaca iria comer durante uns meses. Faziam-se ainda bigodes com as barbas, ou lindas cabeleiras, para as bonecas com as folhas ou os carolos.

 

 

 

O malhar do feijão também era bom de ver, não de fazer, porque o malho era grande e a habilidade era pouca. Mas depois peneirávamos, ou joeirávamos, como dizia o meu avô, a favor do vento e era ver a s folhas secas a voar...

 

Nas vindimas, os netos sabiam as carreiras das uvas mais saborosas, e essas era apanhadas primeiro, para comer. Durante toda a manhã, era subir e descer com baldes e cestos carregados, a despejar no lagar, e , à tarde, saltavamos todos lá para dentro e era ver as pernas a ficarem vermelhas, e os pés doridos de pisar o engaço. Depois o sumo começava a sair para um cântaro de folha de chapa, o meu avô fazia umas afinações com uns pozinhos estranhos e media o grau com um termómetro que boiava.Os engaços eram postos numa prensa com emormes peças de madeira, e apertados com uma alavanca , a um ritmo certinho, tac, tac, tac tac.

Tudo isto durava uns dias. Depois tudo era mudado para pipos e tonéis, que tinham sido lavados dias antes, e onde o meu avô punha ( ou tirava?) uma papa branca malcheirosa e uma coisa amarela.

 

Na adega ficavam também uvas a secar, e maçãs e pêras, deixando essa cave com um cheiro mágico e divinal. É o cheiro que hoje identifico com maçã, e não gosto de comer outras que não tenham esse cheiro. É cheiro do perfume Magnetic da Gabriela Sabatini, que me deram há 18 anos, que usei quando comecei a namorar, que usei no dia do casamento, e do qual resta uma parte infima, bem guardado no meu quarto.

 

Ao pinhal, ia-se à lenha, à caruma e à pinhocas, tojos para currais,  e ainda à carqueija, ao rosmaninho, ao tomilho,( cheiros que eu adoro e uso para cozinhar quase diariamente) para as fogueiras dos santos populares. No Verão, junto à praia, camarinhas. No Inverno, musgo para o presépio.

 

As azeitonas, das quais não sou apreciadora, EXCEPTO as do restaurante Pontuel, eram sacudidas à vara e caíam para grandes panos estendidos em baixo. Umas iam para o lagar, e enchiam-se talhas de azeite para todo o ano, outras eram retalhadas e postas a curar, com água, sal, laranja e as ervas do pintal.

 

A rega era feita por grandes mangueiras , que traziam a água do poço para carreiros na terra, que encaminhavam a água, e que eram abertos e fechados, com a enchada, regado apenas e quanto necessário. Coisa que ainda hoje se faz, no quintal inclinado, onde cresce feijão, couve, corgete, abóbora, alface, tomate, pepini, beterraba.

 

Se a isso somarmos a vaca, o burro, os porcos, galinhas, patos peús e coelhos, ovelha e cabras, então isto foi o sítio onde cresci, e de que as minhas filhas hoje usufruem, se bem que com menos animais, já sem vaca e sem burro, cabras e ovelhas e porcos só de vez em quando.

 

 

 

Sei que fui privilegiada, e quero que elas tenham esta oportunidade. Por isso brincam na terra, por isso mexem em bichos,por isso foram iniciadas à caça do grilo, (com palhinha na toca, ou esguicho de água em último recurso), dos pirilampos, escaravelhos, e em breve saberão como se desmancha um buraco de toupeira,  por isso vão à feira da Agricultura, por isso passeiam no campo e no pinhal. Têm muito tempo para serem cosmopolitas mais tarde...

 

Por isso comprámos 5000m2 de terreno para um dia, quem sabe, lhe podermos dar nós estas condições...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:11

23
Jun 10

O Nuno Markl tem uma caderneta de cromos igual à minha, só que a dele é mais completa, maior e  a mim faltam mais cromos. E falta-me o Facebook, que estou a resistir a ter.

Ora vejamos:

 

Petazetas: Comi Qb , e agora descubro que as minhas filhas não gostam. Existem uns gelados tipo Corneto ( ainda faz esta semana um ano comi no Algarve) que têm petazetas em cima.

 

Colecção de latas: Está no sotão da minha mãe ( se ela não tiver mandado tudo para o lixo!!!!!) Há dois anos foram ao infantário para um concurso de jogos populares, onde estavam empilhadas e era suposto acertar com um novelo de trapos. Eram 142, portuguesas, espanholas , francesas e alemãs.

 

Bota Botilde: Tive uma, roxa, que ficou sem sola.

 

Automan: Via, porque até éra o único canal de "havia", com sinal na televisão dos meus avós. A preto e branco.

 

Quitoso: várias doses, vários anos, e cabelo cortado à escovinha

 

Barco dos piratas: Não tinha.Eramos só meninas.

 

Pantógrafo: O meu pai tinha um a ´serio

 

Dedo: Não comiamos, era só daqueles de laranja ou ananás que o meu avô comprava

 

Tolan: Nunca liguei muito às noticias...

 

Pastilhas pirata: Só havia super gorila no café da aldeia

 

Nova geração dos Cinco: Eu, fã incondicional da escritora , afirmo: Não é a mesma coisa. 5,7, Aventura, Mistério,Colégio de Santa Clara, entra tudo na categoria de Favoritos.

 

Blandibub: sempre me meteu nojo, não conseguia mexer.

 

Sabichão: Eu era a Sabichona, no 5 e 6ª ano do Colégio.

 

Chuckie Eggs: uma falha grave na minha formação. Só joguei há poucas semanas

 

Piratarias: Só mesmo de piratas. Em especial Errol Flinn. Mas existiam os meios, e a partir dos anos 90 generalizou-se. Muitas cassetes tenho eu...

 

Cubo mágico: sim, Desmontável. Era mais fácil. Dica útil: retiraqr os autocolantes das cores e colar no sítio certo.

 

mealheiro: tinha uma casa fabulosa, que penso que ainda se encontra um armário do meu quarto em casa dos meus pais. Vou procurá-la.

 

Bravo: a minha mãe não nos dava dinheiro para ela, viamos as das amigas.

 

O homem da Atlântida: era um Patrick Duffy jeitoso

 

Match day: não conheço, só match box

 

Bichos da seda: mantém-se a saga

 

Carrinhos de rolamentos: sim, tive. Na aldeia tinha-se...

 

24h: não conheço

 

Pastilhas Gorila: Grandes, duros, boas, com puzzles de macacos e aviões

 

Jogo dos espeta: para nós era o jogo do mundo. A minha irmã espetou um pé. Usavamos chaves de fendas, canivetes,facas de cozinha, pregos. Como era possível na escola?Sempre à distância de um pé.

 

relógio digital: tinha um preto, metálica, que me fazia sentir quase"Kit, amigão, vem mi bucarr"

 

Máquinas de calcular. Tabletes cásio. cábulas. Mais não digo

 

Revista Gina: as meninas não liam, mas sabiam que existia

 

Micado: temos

 

Zarabatanas: isso e elásticos

 

Pogoball: não me lembro

 

Green Sands: Sou abstémia, mas a minha tia bebia. O anúncio era giro.

 

Feira popular, só fui em 1993

 

Mastermind: viciada. Eu e o meu primo jogávamos em papel, quando não tinhamos o jogo

 

Bolachas: sim, sim

 

Boneca Tuxa: Como chamamos à minha irmã a seguir a mim, como é?

 

Corredor da morte e máquina de lavar: eh...

 

Fantasias de Natal, a minha agenda e Bombocas: Sem isso não havia Natal

 

José Cid: O meu irão mais novo tem um poster gigante

 

Tarzam Boy: oooooooo, ooooooo

 

Fá: Não gostava. Usava Printil, Marlene, e uns verdes com uns flamingos, O que eu gostava desses verdes, a sério, cheiravam tão bem

 

Orgãos cásio: sim, da minha irmã mais nova

 

Comer cola: denunciei na semana passada as coleguinhas da 1ª classe da minha filha. Lá por eu ter feito, elas não podem fazer...

 

Fizz: devo ser a única que não gostava...

 

Summer Holliday: we are going on a Summer Holliday

 

Botas colibri: desconheço

 

canetas com senhoras nuas: e copos também.

 

Candy Candy: Caderneta completa. Fã, muito muito fã. As minhas filhas AINDA não mostram onteresse, mas com a minha insistência, lá chegarão.

 

Dias Felizes: uma das primeiras séries de que me lembro. Como eu adorava as roupas e penteados.

 

Falcor: não me lembro

 

Samantha Fox: tinha um biquini preto descarado, que eu tentava imitar com trapos e toalhas.

 

Picapaus no espaço: continuamos a ver, e às vezes a ouvir.Temos o disco

 

Pirolito Bilas: não

 

Sport Billy: não perdia! ainda digo hoje que a minha mala é a mala do sport billy.

 

Tragabolas: as miudas já têm

 

Aulas de educação física: Eu gostava, e depois?

 

K7s: tenho muitas, coincidentemente com grandes semelhanças o programa Oceano Pacífico, incluindo jingles

 

Tulicreme: continuamos a preferir o de avelã. O meu primo, com 33 anos, continua a devorar tulicreme com um pouco de pão, diariamente.Várias caixas por mês,

 

Ondachoc/ Ministars: cantávamos ambos, e ainda queijinhos frescos

 

Tele-escola: via todos os dias. Gostava das aulas de francês,

 

TV a cores: chegou tarde e era minúscula.

 

Jogos sem fronteiras: até fui ver uns ao vivo

 

Termotebe: tinhamos. Ficavam a cheirar muito a suor

 

Canetas de feltro: era até o bico ir para dentro. Activavamos com um pouco de alcool

 

Kim Wild: o que é que a moça era assim de tão especial? até tinha uma voz fanhosa...

 

Brindes de detergentes: copos, taças, réguas mágicas, carapuças para os lápis, tudo era bem vindo

 

Abelha Maia: Tamb+em tinhamos o disco, e ainda sei cantar quase tudo

 

Sandokan: Tinha também uma caderneta de Kalkitos e um livro para decalcar

 

Brindes do sumo de laranja: não comprávamos, era só águinha dp poço e da fonte

 

Exorcista: ainda não tive coragem de ver

 

Jackie e o urso de Talack: comprei uns dvds para as miúdas, para elas verem bons desenhos animados. A minha vizinha tem o disco

 

Vicks vaporrub: dizem que é proibido. De grande utilidade. Em uso

 

Cigarrinhos de chocolate: a senhora do café ofereciamos às escondidas

 

Life is Life: narân na narân. Passa na M80

 

Iôs ios: toda a gente teve, e tem

 

Calquitos: um sonho, tinha muitos dos Strumfs

 

Pintarolas: continua um must

 

Fim da emissão: várias vezes ao dia

 

Dartacão: continuo a adorar e a cantar

 

Agora escolha: verão azul, por favor

 

Bola Nívea: ainda há praias que tinham, ou pelo menos a Nazaré costumava ter

 

sequim de oura: a não perder. a minha mãe copiava vestidos para depois costurar para nós.

 

iogurteira: ainda existe, na cozinha da minha mãe. Depois começamos na flor de iogurte ( keifir)

 

comanchero: bela dança tribal

 

topogigio: fofinho....tinhamos bonecos e livros de colorir

 

A Anita: já comecei a colecção para as minhas filhotas. Livros lindos.

 

Modern Talking: iomá ar, iomá sol

 

Follow me: uma bela pronúncia, um programa fabuloso

 

Adam Curry: era um apresentador bonzão, não era? Foi

 

Lionel Richie: continuo a ouvir os "slows". Gosto, e depois?

 

Tom Saywer: um heroi. Ainda agora a mais velha aprendeu a ler e já tem o livro ( e alguns dvds). Música fabulosa

 

Pipi das meias altas: o primeiro filme que vi no cinema. Pipi meias altas, pipilotas para os meninos sou...

 

Karate kid: faz parte de uma educação completa.mas o do Ralph Machio

 

Bate o pé: tinha vergonha e não jogava.

 

Verdade ou consequência: tinha medo e não jogava. Assistia...

 

Quarto escuro:era totó e não jogava

 

Miami vice: às vezes revejo na TV cabo

 

Suchard express: ainda sabe ao mesmo.às vezes ainda compro.

 

Slows: o sonho de qualquer miúda era que chegasse essa hora, nas festas...

 

Coma com pão: nunca comi, era mais planta com açucar

 

Chuva na areia: viamos sempre

 

TV rural: idem

 

Tou´s: mais nos anos 90. Agora há outra vez

 

Estrunfs: Tinha bonequinhos e cadernetas de calquitos. Tenho uns dvds

 

Top Gun: ainda ontem postei sobre isto. A melhor BSO de sempre. Um actor lindo ( o quarto da minha irmã era forrado integralmente  a Tom cruise. Um dia o meu pai arrancou os posters, e ela tentou atira-se da janela - do R/C para o jardim.). Já vi dezenas de vezes, e volto a ver as que forem precisas

 

Bana e Flappy: tenho cromos colados nos desenhos que fazia no infantário, há 30 anos atrás. As miudas têm DVDs

 

Flash dance: vi algumas vezes

 

rambo: nunca apreciei

 

jogo da glória: ainda deve estar no sotão

 

trabalhos manuais: adorava ver e fazer. Deviam passar outra vez

 

Jovens herois de shaolin: ainda há pouco tempo ganhei uma colecção completa, que ofereci ao meu ex-cunhado, que era super fã

 

1979:entrei no infantário.

 

Clube amigos disney: era membro

 

Jogo do elástico: nunca fui muito jeitosa a jogar, mas era quase obrigatório

 

Walkman: prenda os 11 anos, azul cinza e preto, da sony, com gravador. de 1986 a 1998. Está guardado na minha escrivaminha, com muita fitacola

 

Kispos: do tempo kisposo, é óbvio

 

Naranjito: em época de futebol

 

No pais dos rodinhas: sempre

 

Pen friends: lembro-me de escrever muito, mas raramente recebia respostas

 

Super mulher: gostava da fatiota

 

Espaço 1999: ao sábado

 

Lambada: o que eu gostava de dançar aquilo...

 

Jogo da cama de gato: ainda sei jogar

 

pudins: é boca doce, ainda

 

botas ortopédicas: a minha prima usava..

 

heidi: temos dvds

 

perneiras? caneleiras, cor de rosa, de malha grossa

 

dallas:era obrigatório

 

sabonetes: mantenho colecção no meu quarto

 

monstro da lagoa negra: sem óculos não tinha piada

 

pesadelo em Elm street: continuo sem ver. Tenho miufa

~

sugus: aos sábados, a minúscula pede-me sempre dois, depois da patinagem

 

O justiceiro: sempre

 

Macgyver: sem falhar

 

aula 100: com festa, bolos e sumo

 

visitas de estudo: aqui a totó nunca tinha lugar no banco de trás, logo, afastada da acção...

 

he.man: preferia a She-ra

 

Bonanza: era muito pequena, mas lembro-me de ver alguns episódios

 

Verão azul: o sonho de férias , grandes lições. O xavi era tão lindo, e o pancho também...

 

Nikita: fã de Elton John, tudo dito

 

Bollycao: continua a comprar

 

As doce: o que as primas cantavam...

 

Fame: adorava

 

Dirty dancing: logo abaixo do top gun

 

Milo: o melhor chocolate para o leite, apenas quase alcançado pelo Ovomaltine. Óptimos para comer à colher. simples ou com pouco leite. Macio.

 

Cola cao: nunca achei piada

 

Ucal: morno, com palhinha

 

love boat: um dia destes também vou

 

Nestum mel: presença constante ao pequeno almoço

 

Buck rogers: isso e a galaxia

 

ET : tinha um boneco de plástico castanho

 

Animação de leste: nunca atingi a grandiosidade e atristicidade, mas via sempre. Que remédio, dava antes dos outros

 

 

Era uma vez: já tenho todos, para as minhas filhotas se cultivarem.

 

 

 

Faltaria referir Uma casa na pradaria, Anne Marie, Greem Gables, As histórias do João, Velhos contos do Japão, Contos Hungaros, Fantasie Island,Shaka Zulu, As árvores de fogo de tila,  Colecção Patrícia, Ana, Daniela, Meg, os livros de venda porta a porta , incluindo enciclopédias e umas colecções de BD muito boas. Uma série que eu via sempre, de uns miudos que moravam na floresta, vestidos compleles de coelho e tocavam flauta. E outros...

 

 

E assim passei uma manhã sem fazer nada de útil. Obrigadinhos, xou Nuno Markl

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:34

22
Jun 10

A muitos quilómetros de distância, numa viagem de trabalho contra vontade, dizia-me ele ontem à noite, que o quarto de hotel era a 30metros do mar, límpido, transparente e calmo.

Esta madrugada levantou-se e foi mergulhar, nas águas que descreveu com o quentinhas, antes de ir trabalhar.

Há países com tudo, e que não sabem ter nada...

 

Na fábrica, tudo mal, obrigada. Pensa ele que aterrou no ferro velho.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:20
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20
Abr 10

"Consegui voo para 6 de Maio, mas não te preocupes que vou tentar ir mais cedo"

ahn?

 

Mas isso é só daqui a 16 dias! Está tudo maluco ou quê?

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:03

19
Abr 10

When I was young, it seemed that life was so wonderful,
a miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well they'd be singing so happily,
oh joyfully, oh playfully watching me.
But then they sent me away to teach me how to be sensible,
logical, oh responsible, practical.
And then they showed me a world where I could be so dependable,
oh clinical, oh intellectual, cynical.

Dizem assim os Supertramp, na sua Logical Song.

 

E era assim, há quase 30 anos atrás, quando entrei para a Escola Primária

 

O mesmo edifício onde as minhas filhotas vão à escola, um pouco mais moderno.

O mesmo recreio, mas sem terra e sem árvores.

As mesmas salas, mas sem o estrado para o quadro, a salamandra,a cana da índia, a régua na secretária da professora.

 

Com água, com sanitas, mas sem as idas à fonte, todos os dias de manhã. Com senhora da limpeza, pelo que se tornaram desnecessárias as equipas de 3, que todos os dias iam à água, distribuiam o material, e no fim do dia, recolhiam tudo e faziam a limpeza da sala e dos wc.

 

Na pequena aldeia, pouco mudou. As mentalidades desses miúdos de então, é a mesma dos respectivos filhos, raras honrosas excepções, pelo que é triste...

 

Na altura, a professora Dila, ruim como as cobras, ensinou-nos muito mais do que eles hoje podem aprender, e a vantagem que levei quando entrei para o "ciclo" foi de todo o empurrão que me fez falta para estudar e ser alguém.

Mas a régua estava lá. O respeitinho também, e sem tecnologias aprendi , e bem!

 

Muito embora me encante o infantário, que me parece uma versão melhorada do que eu tive, (embora em ambiente muito diferente), desilude-me a escola primária de agora, os professores que não conseguem fazer nada sem tudo, e as mentalidades, das criancinhas, que jogam muito bem playstation, vão aos bailes e ao café, mas são burras, calhaus, de horizontes fechados, como os pais o eram há 3 décadas atrás. Falam de "sexy", e de "gays", mas nunca foram a um concerto, a um museu. Lêem os livros da escola e as revistas do SuperHomen ou das Winx, mas não conhecem o gozo de escolher um livro de aventuras, e vivê-lo!

 

Jogam às fadas , ao wrestling, mas não sabem nada de jogos de berlindes, de piões, de cordas e elásticos e ninguém lhes ensina. Antes não havia as auxiliares que coçam o cú na parede em vez de os orientar. As professoras não lancham com os meninos porque têm de ir beber chá e café.

O aprender com o grupo está transformado em seguimento de chico-espertices de garotos e garotas muito à frente, que lideram pela sua linguagem porca, interesses fúteis e conversas de intriga.

 

Tenho pena, que a mais vez esteja a perder dias felizes, numa escola sem pares...

Não ela que ela, não aprenda, até estou bastante satisfeita com os níveis académicos que está a atingir, mas fora da sala de aula... é melhor esquecer.

 

Ponho a culpa nas professoras.( é delas o reino, o domínio, a capelinha, e fazem bem questão de o lembrar). E logo a seguir nos pais.

 

Em casa, fazemos o que podemos, para inverter tudo isto, mas é difícil bater aquelas amigas da onça!

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:16
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