Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

06
Jun 11

Quer se goste , ou não, hoje começamos uma nova etapa.

 

Quase metade dos portugueses, terão a obrigação de comer e calar, porque não se dignaram a escolher.

Mas quem sabe, se até nem serão os primeiros a atirar pedras...


Para os outros, é esperar para ver.

 

Vale tudo.

 

Só não venham dizer: está pior do que pensávamos! As cartas foram postas na mesa com a devida antecedência.

 

 Alea jacta est , não é aplicável.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:13

29
Nov 10

Ai como doi

 

Não é bom para ser eleito? Óptimo para ser nomeado!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:03

29
Set 10

Diz o conceituado senhor que os direitos adquiridos são incompatíveis com a crise...

 

Devo andar perdida...ou então sou uma cidadã ilegal no meu país, que não tem direito ao que a constituição me "dá"

 

Eu tenho direito à habitação porque a pago, pontualmente ao dia 30 de cada mês. Melhor, não pago, o banco vai lá e retira-me o dinheiro, quer esteja a fazer falta ou não.

 

Eu tenho direito à saúde, e sim até tenho médica de família. Mas quando estou doente fora de horas , o centro de saúde não está aberto. Quando fiquei paralisada fui ao hospital e sem qualquer exame sequer, mandaram-me para casa ao fim de umas horas, porque não havia nada a fazer. O que é certo é que 36horas mais tarde saí a andar de uma clínica privada, após cirurgia. Quando preciso de ir ao oftalmologista, dentista, ginecologista, pediatra, otorrino, endocrinologista, pago. Quando tenho de dar as vacinas da meningite ou da varicela, ou todas as coisas que o pediatra recomenda, pago. E ainda pago seguro de saúde.

 

Eu tenho as minhas filhas a estudar em escola pública, e pago os livros, as refeições ( este ano piores que nunca!) , e CAF. Pago ainda uma contribuição mensal voluntária para que os professores tenham dinheiro para comprar material para as actividades que desenvolvem ao longo do ano. Pago a lista de material que pedem no início do ano. Os pais da escola pagaram os arranjos exteriores. Os pais pintaram a escola. Os pais vão comprar um projector. Os pais vão comprar uma impressora. Os pais compram rifas para angariar dinheiro. Algum desse dinheiro serve para pagar progutos de higiene e limpeza, porque o dinheiro devido por lei não chega, é pouco, e pior que isso, não está a ser entregue à escola. Onde é que fica a parte do gratuito? Pago ainda actividades extra curriculares credíveis, uma vez que as AECs são apenas uma maneira de tapar chouriços. É verdade, paguei ainda os tinteiros da impressora da escola, senão este ano não havia impressões para ninguém.

De bom grado pagaria um bom colégio particular, se houvesse por aqui algum de qualidade comprovada, e se o ordenado chegasse para isso.

 

 

Também diz na constituição dos direitos ao lazer e à família, mas mais uma vez fiquei de fora, porque como dizia o sr da assistência da internet do escritório, que ontem reclamei estar lenta: " mas oh minha senhora, está ligada 11, 12 13h por dia" , e eu abri os olhos e tomei consciencia que é o número de hoas que passo no escritório, normalmente. E o meu marido idem, na fábrica. E as filhas em casa da avó...

Isto e acumular 3 empregos: a minha micro empresa , e aulas em duas escolas superiores. E para quê? ontem veio cá o contabilista e felicitou-me pelos 892€ de lucro que tive o ano passado e du qual pagei cerca de 41€ de imposto.

 

Também me parece que vem lá qualquer coisa sobre a justiça, mas eu tenho um processo há mais de 4 anos contra um parvalhão que me deve mais de 6 meses de salários, paguei taxas de justiça, e nunca mais vou ver esse dinheiro nem essas taxas.

 

O que me parece que não vem na constituição são as mordomias a políticos e gestores públicos, as diferenças de direitos entre funcionários públicos e particulares, distribuição de carros, viagens, ajudas de representação, refeições de luxo, prémios de incompetência, fundações, institutos, comissões, delegações, celebrações da república, exposições, futebois...

 

Mas se os direitos constituicionais são incompatíveis com a crise, pois a mim parece-me que os direitos adquiridos não constitucionais estão perfeitamente cabimentados...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:24

28
Set 10

Eu ainda não percebi muito bem se a crise é mesmo a sério ou se é só nas notícias.

Nem se a crise é económica ou é de poleiro e ganância.

 

Em minha casa já entrou quase o dobro do dinheiro que agora entra, e eramos apenas metade. Aprendi a gerir melhor, a pensar antes de gastar, e vejam só, ainda dá para poupar qualquer coisinha.

 

Proponho assim aos srs governantes:

 

-Abolirem o motoristas para transportes de funcionários dos mais diversos níveis e categorias profissionais. Não têm carta de condução? Tirem-na, comprem-na, mas poupem-me de pagar a alguém que recebe para passar a maior parte do dia sem fazer nenhum.

- Diminuirem toda a catrefada de administradores, directores, gestores e respectivos vices, subs, sercretários e delegados, de mil e uma instituição, fundação, comissão, delegação, aos estritamente necessários. Imponham-lhes um tecto salarial de 4 ou 5 ordenados mínimos e sem outras regalias, que eles próprios saiem... pelo seu pé.

_ diminuir ao estritamente necessário, útil e gerador de mais valias as ditas entidades (instituição, fundação, comissão, delegação...) porque muitas existem para serviço exclusivo de minorias.

- Aos que ficarem, exijam a permanência efectiva no local de trabalho e apresentação/justificação física do trabalho apresentado ( não o da sua secretária). É que não estando a tempo inteiro, só poderão receber o parcial respectivo, certo?.

- Definir modelos de viaturas e quem tem direito a usá-las, sem excepção.

-Diminuir comitivas em visitas de estado e governo no interior e exterior, bem como os almocinhos, jantarinhos, a quantidade de carros públicos que se desloca a estes eventos, só de motorista e um caramelo no banco de trás...

- Informar os srs funcionários públicos que cá fora, no mundo real, as pessoas trabalham horas extra para entregar as coisas nos prazos,e que quando fazem as pessoas esperar e voltar a esperar nas repartições públicas, é dinheiro mandado fora.

- Punha desempregados a fazerem de cantoneiros, guardas florestais, seguranças,limpezas,reparações, em vez de abrir sucessivamente concursos para empresas deste tipo de serviço.

- Promovia a utilização de terrenos públicos para execução de agricultura ou pecuária de subsitência para abastecimento de entidades públicas em alguns mantimentos, dando conhecimentos práticos a quem lá trabalhasse e garantido abastecimento local a escolas, hospitais, etc...ainda alugando a preço simbólico para utilização de particulares.

- Voltar a serviços mínimos ( salvaguardando a saúde e a educação, prestações sociais em caso de doença, saúde e desemprego)

- Substituir o subsídio de desemprego por um rendimento de subsistência com base no agrgado familiar e não nos salários anteriormente auferidos ( quer para mais, quer para menos).

- Acabar com os subsídios escolares para famílias que não promovam a ida e interesse pela escola, que faça férias caras no estrangeiro e depois se queixem de não ter um tostão para os livros, dar senhas para materiais e refeições em vez de dar dinheiro.

 

Continua.

 

Agora vou almoçar que tenho fome

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:56

15
Set 10

Quando eu ontem comentei as conversas da senhora, ainda não tinha ouvido o belo discurso.

 

Agora, comparem com este. Podem ler aqui, a tradução, é mais rápido e resume bem a intenção.

É das coisas mais bonitas que ouvi de um político. Sou suspeita, porque diria que "SOU FÃ" deste senhor e dos discursos dele. Quando for grande, quero ser assim.

Não me refiro sequer à presença, mas à convicção, o tom de voz, o entusiasmo. A mensagem.

 

Volto a dizer que sou suspeita, porque acredito que  alguém assim , corrijo, teriam de ser muitos assim, que impulsionariam este cantinho à beira mar plantado.

 

Do meu plano de vida, e garanto que tenho muitas intenções, estar activa na política nunca foi uma prioridade, mas ouvir este Homem faz-me querer ser assim.

 

Quando tinha 15 anos, numa consulta de orientação vocacional para a escola, foi-me proposto traçar cenários para horizontes de 5, 10, 15, 20 anos.

Os primeiros 20 foram rigoramente cumpridos, tanto que aos 25 anos tinha o curso tirado e casava-me com o meu primeiro namorado, que conheci aos 16. Tanto que aos 30 anos tinha duas filhas ( 2001, 2003 e 2005 transformaram-se e, 2003, 2005 e sabe-se lá quando) dos três que imaginara. Tinha emprego na área escolhida, e até 2005 a vida corria de vento em popa!

 

Continuo a ter planos para o futuro, mais insertos, é lógico. Às vezes acho que a culpa da psicóloga foi não ter posto o desafio a 30, 40, 50 e 60 anos, porque talvez eu tivesse interiorizado tudo e hoje fosse uma engenheira rica, com estilo de vida de "direita" mas de comportamento social de "esquerda".

 

Portanto, desde já informo que, dentro de alguns anos, se tiver alguma disponíbilidade, começarei por uma Junta de Freguesia . Depois passarei à Câmara.  Ou talvez não... Mas hão-de ouvir falar de mim.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:38
tags:

01
Jun 10

Já perdi a conta, literalmente, a quanto é que a minimicro empresa já pagou este ano em impostos, mas a verdade é que já ultrapassou o que recebi de clientes.

 

Como é que se gere uma situação destas?

Como é que eu sobrevivo , a trabalhar todos os dias, sem receber ordenado?

Como é que eu sobrevivo se deixar de pagar a fornecedores e colaboradores?

Como é que eu sobrevivo se deixar de pagar IVA,IRS,IRC,TSU, PEC, seguros, água, luz, papel, tonners, licenças de software, combustível, etc...?

 

Aceitam-se ideias.

 

Passo a pubicidade, mas sou boa ( pelo menos razoável) engenheira civil, e agora vou ter CAP de formadora.

 

 

 

Preciso de clientes novos , que me paguem!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:05

A empresa A trabalha para as empresas B e C.

A empresa A tem encargos e compromissos com D, E, F

B e C não pagam a A. A tem de pagar aos seus funcionários e fornecedores D,E,F. Na falta de recebimento vindo de Be C, não cumpre com D,E,F.

O caso vai para tribunal e o tribunal decreta que B e C paguem ao tribunal para pagar a D , E, F.

 

A continua sem receber, B e C descartam-se, e dizem que a culpa não é deles, pagam ao tribunal o que é pedido e dão um chuto no cú de A, ficando com o resto que este tem a haver.

 

Como A não é um banco ou entidade do estado, não consegue processar em tempo útil B e C, para obter o pagamento devido

 

De um modo ou de outro A está sempre f*d*d*.

 

Hipóteses:1) A dá um tiro a B e C e mata-se de seguida.

                  2)A dá um tiro a B e C e vai para a cadeia, comer de borla, isento de custos de alojamento, electricidade, água, gas, tarifas de ligação de infraestruras, taxas de lixo e saneamento, e outras

                   3) A aprende a lição, vai à falêbcia e abre a empresa A' e aplica as técnicas de B,D,E.F a outras empresas sem qualquer escrúpulo ou dor de consciência

                   4) outras

 

 

Resposta certa? Aceitam-se sugestões e comentários.

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:47

25
Mai 10

Duração : leve o tempo que quizer

Com consulta - Não sei se mesmo assim vai encontrar a resposta

 

Questão 1:

G é filha de M e J e tem 3 irmãos. A família é de classe média baixa. Os pais têm uma micro empresa de uma actividade especializada, que se debate com difilcudades permanentes de tesouraria. M trabalha na micro empresa, toma conta dos filhos e ainda trabalha em part-time. Com esforço todos os filhos foram mandados estudar e detêm licenciatura em Universidades Públicas de renome.

Relacione este facto, com os sacríficios que esta família teve de suportar, admitindo que todos os filhos se encontraram a estudar deslocados do meio familia, e só a mais velha consegui redução de proprinas, num valor mensar que rondava os 25 Euros.

 

Questão2:

Descreva as implicações dos facto de os irmãos nunca terem tido acesso a motos ou carros, consolas de jogos , viagens de finalistas, mesadas ou semanadas, na crise do mercado de consumo-

 

Questão3.

G concluiu a licenciatura no prazo previsto, conseguiu emprego em poucos dias e veio a casar com R, também licenciado,dois anos depois, tendo contratado um pequeno empréstimo. Compare esta situação,  que remonta a 1998-2000 , com o que provavelmente ocorreria em 2010.

 

Questão 4:

J trabalha há mais de 40 anos, com descontos para a segurança social, mas ainda não atingiu os 65 anos. Nessa altura, terá trabalhado 48 anos e servido durante 3 anos no Exército, combatendo nas ex colónias. Relacione este facto com a necessidade de reforma, por motivos de saúde e cansaço, e não o poder fazer, sob pena de o valor da reforma ser diminuto, com todas as penalizações.

Confornte esta situação com a lista de espera para uma operação , já com vários meses, num hospital público, espera essa que tem deteriorado as condições de saúde que estão a afectar a capacidade de trabalho.

 

Questão 5:

G e R têm 2 filhas que estão a estudar no ensino público. A qualidade dos professores varia de muito mau a muito bom, mas apenas na avaliação directa que os pais podem fazer por observação de comportamentos e reacções. Relacione o facto de a qualidade de vida e condições económicas da familia terem caído brutalmente a partir de 2004 e o facto de G e R não possuirem orçamento para colocar as filhas numa boa escola particular. Tome em consideração que não existem gastos adicionais com créditos de consumo, troca regular de viaturas, férias em resorts em Portugal ou no estrangeiro, nem gastos desnecessários em vícios, como tabaco ou café,.

 

Questão 6:

G e R criaram uma pequena empresa de serviços P, potenciada pela publicação de legislação que criava novos nichos de mercado.Explique porque é que , tendo recorrido a diversas entidades e organismos, não foi possível obter qualquer apoio ou financiamento.

 

Questão 7:

A microempresa P debate-se com graves problemas de tesouraria, uma vez que os clientes não se sentem obrigados a pagar. Explique a pertinência da utilização das poupanças da família para pagar e cumprir as obrigações fiscais da micro empresa, em particular para o pagamento de IVA sobre facturas não recebidas e PEC sobre lucro que talvez nunca venha a existir. ´

 

Questão 8:

empresa X é cliente da P e de outra empresa T. X deve uma soma avultada a T, que por sua vez não pode cumprir os seus compromissos, e como tal debate-se  com uma situação de penhora e insolvência anúnciada. X assiste impávida e serena a esta situação e não se sente culpada, tentando até obter vantagem desta situação. Calcule a probabilidade de P vir a sofrer o mesmo problema, uma vez que existem facturas vencidas há mais de 60 dias sem previsão de pagamento.

 

Questão 9:

Numa composição de 20 linhas, explique a G onde é que está a fazer tudo errado

 

Questão 10:

das pessoas individuais e colectivas apresentadas, ordene, por ordem decrescente, a responsabilidade na crise, e sulinhe os que vão lecar por tabela com as mudanças que se avizinham

 

Bom trabalho

 

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:41

Domingo, estava eu a ver um Jamie's American Road Trip e eis que era na terra dos Cowboys.

 

Sou suspeita, porque sou uma fã incondicional dos(TODOS) programas do homem, mas acho a série execelente,  mais do que pelos meus prazeres culinários, mas também pelo caracter sociologico, antropológico e histórico desta série.

 

E estava eu a ver aquilo e a pensar, em que é que aquela gente é responsável pela crise mundial?

Atravessei a América e o Atlântico cá para este lado, e pensei ainda mais: o que é que eu e a maioria das pessoas que me rodeia, e as que não me rodeiam mas vivem por este Portugal, de um modo pacato, trabalhadores que dão o litro todos os dias, em que é que somos responsáveis pela crise?

 

Porque tenho um empréstimo suado, que pago religiosamente, sobre um pequeno apartamento na provincia? Porque pago paulatinamente os impostos que me são devidos? Porque trabalho dia e noite para tentar, num futuro próximo, tentar voltar a correr atrás de sonhos?

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:29

14
Mai 10

O pessoal ainda anda meio adormecido com as missas e ainda não olhou bem para o que lhe está a acontecer!

 

O timing para o lançamento da bomba foi perfeito! Benfica, Papa, e um pacote de medidas anti crise.

 

Como é que se mede a realidade da crise sem ser em pareceres e rankings feitos por teóricos? Quem é que me esclarece porque é que os relatório do fulano A, B ou C faz isto tudo dar uma reviravolta?

Porque é que no minuto depois de dizerem que no último trimestre Portugal cresceu mais do que os outros, tudo dá uma cambalhota? Porque é que a maiorida dos portugueses, que não é tida nem achada nas decisões ( só o dia da eleição é que é democrático, não me venham, lá com histórias, porque depois mais ninguém tem voto na matéria, quer berre quer esperneie...) é que tem de pagar as favas?

 

Acho que entretanto, mais valia criar um cartão de categoria de português, e em vez de cartão multibanco tinhamos um cartãozinho colorido em que era debitado um ordenado tipo em função do estatuto que. vá se lá saber quem, nos atribuiria...tipo um sistema de triagem de Manchester...

 

E uns poderiam comprar mais comida, roupa, calçado, quem sabe , aceder à educação, e outros continuariam bem, ou talvez melhor.

(Não percebi ontem o Sócrates, com umas Histórias do pão, da Coca-cola e pepsi cola...)

 

Oh Pá! Esta guerra toda não tem grande base nos bancos? Era nesses, carago!

 

Vêm para aí as notícias a dizer que o banco tal, ou a empresa tal baixou os lucros para "apenas" não sei quantos milhões.. Mas estão a gozar comigo? Coincidentemente, são bancos e empresas das quais tenho de ser cliente, e que amavelmente me mandam uma carta a dizer que a partir do dia tal o preço vai subir! E de outras que simplesmente sobem, e que acabamos de constatar depois.

Se eu fizesse isso a um cliente, estava lixada! se já tenho poucos, depois não tinha nenhum.

 

A gente come e cala! Quem é que andou para aí a gastar milhões? Quem é que gere os recursos humanos do estado?

 

Quem paga sei eu, que na próxima semana, consigo juntar segurança social, iva e irs, água , electricidade e telefones... e pagamentos de clientes...nicles!

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:57

07
Mai 10

O"xou pesidente" da república acabou de passar, aqui na estradinha em frente ao escritório. Estradinha que foi arranjada, apenas e somente na faixa onde se deslocou a viatura, de ontem para hoje. Seguia com batedores de mota e carro, da polícia, havia ainda outro carro de segurança. Compreendo perfeitamente.Só não percebi bem foi o para quê de cerca de dezena e meia de belos carros, com um ou dois gatos pingados lá dentro, motorista incluído.

Não percebi. Tive dúvidas. Mandei um email para a presidência da república.

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:31

30
Abr 10

Dizem que é a crise...

 

Quando comecei a trabalhar, há quase 12 anos, as coisas eram diferentes.

Sempre me lembro de haver crise lá em casa, mas controlada, hierarquizada, pelo que só faltaram coisas desnecessárias, e nunca as indispensáveis.

 

Se no dia 8 de Novembro de 1998 me tivessem perguntado quanto é que eu estimava que estivesse a ganhar a 30 de Abril de 2010, sem dúvidas nenhumas que indicaria, nessa data, mais de 500 contos por mês.

 

O que seria uma loucura de ordenado! Mais do que os meus pais algum dia trouxeram juntos para casa, mais do que tantas famílias numa série de meses...

 

Estava tudo tão bem encaminhado que, se em 30 de Abril de 2003, me fizessem a mesma pergunta, eu até diria mais, para aí uns 3500 euros por mês!Porque os 500 contos estavam quase quase lá, e com mais outro ordenado em casa, sem filhos, era a reinação total.

 

Hoje, se eu e o meu marido trouxessemos os tais 500 contos, juntos, por mês para casa , era uma festa! Com mais duas garotas em casa.

Felizmente, soubemos poupar no tempo das vacas gordas e não nos pusémos em grandes aventuras.

E sei muito bem que , de 2005 para cá aprendi a poupar em grande escala, e sei bem que ainda consigo fazer melhor, se tiver que ser...

 

Mas onde é que ficou toda a expectativa? Onde ficou o investimento em estudo? Onde ficaram os sonhos?

 

Hoje, a nossa vida está formatada entre casa, escola e trabalho. O nosso apartamento converteu-se em dormitório,apenas. Os grandes planos foram adiados até data incerta. Vivemos com o que temos, e ainda nos podemos dar por felizes por nada nos faltar do essencial. Mas...

 

E amanhã?

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:58

Selo concurso
limetree
mais sobre mim
Janeiro 2018
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
11
12
13

14
16
17
18
19
20

21
22
23
24
25
26
27

28
29
30
31


Selo concurso
limetree
blogs SAPO