Ano Novo, a vida do costume.
Cansada, cansada, cansada, cheia de sono, dorida, velha.
Os dias têm sido duros. Não porque sejam penosos de trabalho, mais pela ausência dele, e pelo desgaste que isso traz.
Passar horas e horas sozinha não é o meu forte. Adoro todas as horas que passo nas obras, abomino as que passo no escritório. Escritório onde as tarefas burocráticas me maçam, me cansam, mas do que se andasse a cavar. O sono acumulado de tantos anos vem ao de cima. A tarefa mais simples revela-se um fardo penoso só de pensar em começar...e no entanto, dêem-me um desafio, e eu avanço sem olhar para trás, sem imites, sem cansaços!