Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

14
Jan 15

Como é que eu volto a ter parágrafos aqui na chafarica?

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:03

http://www.sol.pt/noticia/121729 Quando a R nasceu, não gozei por completo, por motivos de força maior: foi mesmo preciso ir trabalhar. Mas despedi-me do emprego onde estava antes dela nascer, porque o patrão achava que ao fim de 15 dias eu devia voltar ao trabalho. Quando a I, gozei por completo. Mas mal regressei ao trabalho, não consegui gozar o tempo de amamentação, porque estava a trabalhar longe de casa , com um horário sobrecarregado. Com o M, a coisa está a ser diferente: a trabalhar por minha conta, mesmo contando com ajuda, não posso ficar uma série de meses fora do meu trabalho, sob pena de ter de fechar a empresa. Para além de não ter deixado de trabalhar em casa ( já para não falar no hospital...), desde os 20 dias que o jovem tem umas estadias mais ou menos prolongadas em casa da avó, alguns dias por semana, para eu trabalhar. Ainda não tem 2 meses. Fico com remorsos, mas tem mesmo de ser. Contra todas as minhas convicções. No meio disto tudo, a coisa boa é ser eu a gerir o meu tempo, e ter uma avó disponível para o cachopo. De resto, nada de bom. Cansaço, acumulação de tarefas, irritação, desgaste familiar. Mas aí está, tem mesmo que ser. Se pudesse, seria de outra maneira. Por outro lado, acredito que se as mães e pais tivessem mais flexibilidade laboral, se pudessem fazer algumas horas diárias ou semanais, ter um lugar onde deixar os filhos ou poder levá-los para o trabalho, sem descriminações, perseguições, contabilização louca de horas e minutos perdidos ou trabalhados...não só na licença, mas num período alargado ao crescimento dos filhos...tudo poderia ser bem diferente e melhor.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:00

Sobre mães recem paridas a trabalhar: Hoje era dia de eu ficar com o miúdo. Uma emergência de um cliente com tretas de tribunal fez -me marcar uma reunião para hoje de manhã. O M ficou em casa da avó ainda antes de a I ficar na escola, para dar tempo de eu não chegar atrasada. Chegaram 35 minutos depois da hora, estava eu fora do carro, de porta aberta, a apanhar sol. Bom dia engenheira, então hoje chegamos todos à mesma hora! Grande lata!!!

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:56

Ainda sobre mães recem paridas a trabalhar: Nem Gordio desataria o nó que se formou em mim depois de fazer umas contas de merceeiro, baseadas no salário do meu último emprego, do meu actual emprego ( esquecendo as regalias de carro, telemovel, aumentos, etc...assumindo que ainda estivesse a trabalhar onde estava em 2007), e nuns números que pedi à contabilidade. Concluo que devo ser milionária, para me dar ao LUXO de ter perdido em 7 anos 70% do valor que precisaria para a casa que nos está a fazer falta. Em nome de ter mais tempo para a família. hoje é no futuro. Valeu a pena? Mais do que nunca, tenho duvidas

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:55

Um menino lindo começa a dormir noites inteiras ( vá, 6 a 7 horas , de vez em quando...) aos 2 meses e tem como recompensa ser todo furadinho com vacinas... Se ele se vingar, não tenho como reclamar. ( Já me andam a doer no coração há 8 dias, ontem doeram-me na carteira, hoje vai doer-lhe a ele. Coitadito do meu bebé!)

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:53

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