Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

28
Ago 14

Estamos mais ou menos de férias. 

Ao marido, só faltam gozar 25,5 dias + 92h... vamos ficar por uns 7 diazinhos, que é bem bom, e o que pode ser.

Pela primeira vez desde que tiramos férias, não sabemos bem o que fazer, onde ir. Chegaram uns dias mais cedo do que o previsto, por conveniência do trabalho dele, e uma série de circunstâncias trocou-nos as voltas e as oportunidades.

Pesquisamos preços, locais, e para o dinheiro que temos, e só locais manhosos nas beiras interiores, onde por certo até haverá interesses para 1 dia ou 2, mas não para uma semana, estão ao nosso alcance.

Podíamos ir acampar outra vez, ( afinal, não é o que costumamos fazer?), mas como não vamos todo o tempo, montar e desmontar todo o nosso complicado sistema de logística é moroso e não compensa para menos de uma semana estacionados no mesmo sítio. E campismo mais ou menos selvagem, sem as condições de electricidade, frigorífico, possibilidade de cozinha...não estão nos meus planos...porque íamos poupar no alojamento e gastar em restaurantes o dinheiro que não temos, e sempre condicionados a horários. Aligar uma caravana ou uma carrinha ainda sai mais caro. Curiosamente, na Madeira e em Marrocos há preços em conta. O pior é chegar lá!

 

Falando com clientes e fornecedores, todos me dizem que o Algarve está em conta! Mas que conta!!!

Outra coisa interessante é ver a pouca oferta para famílias, em hoteis, dois filhos são uma extravagância, quando tivermos três, suponho que ficará mais fácil decidir: Não vamos e pronto!

 

Começámos bem as férias, o sogro precisa de ajuda no quintal, hoje estamos de serviço. O nosso sotão e garagem precisam de uma reviravolta, talvez fique para amanhã. Precisamos de começar a arranjar espaço para o bebé ( onde senhores? onde? se o apartamento não cresce ao mesmo ritmo da família? por enquanto, no nosso quarto, onde já desocupei gavetas e prateleiras para as coisas dele, ficando agora por saber onde ponho as minhas roupas de inverno...felizmente, tenho pouca coisa minha, hei-de arranjar um canto para as camisolas...) E há roupa do marido para escolher e dar, que a minha e a das garotas já levou essa volta, pode ser que sobre mais algum espacinho!

 

Já era perto da uma da manhã, quando lhe disse " olha, não temos de ir de férias para lado nenhum, desde que possamos passar tempo juntos já é bom", ao que ele resondeu apertando-me a mão " estava mesmo a pensar dizer-te isso"!

 

E é verdade. Juntos já é bom. Muito, muito bom.

 

Vamos ver e esperar. Afinal, costumavamos ser peritos em escapadelas económicas de última hora...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:03

25
Ago 14

isto era em 2006 .

 

isto era em 2012.

 

Isto é hoje, ontem , antes de ontesm, todos os dias antes de antes de ontem dos últimos tempos: 

 

Não tenho feitio para ver as coisas a acontecerem à minha frente e ficar calada. Não consigo ver a minha mãe a afundar-se ( e a levar-me arrastada), e ver que o pai e minhas irmãs e irmão vêem e ficam calados, sem reacção. Porque não é vinagre que se apanham moscas, dizem-me...pois não, eu até sou a favor de matamoscas, insecticidas e electrodmésticos que as fritam!!

Oiço as suas ladaínhas de queixumes constantes, e respondo-lhe na hora. Brutamente. E depois sou a má da fita. Mas a que está lá todos os dias para a ouvir. Se não sou por ela, sou contra ela. A Dona crítica fácil que não suporta uma crítica ela própria. A que quer que estejamos sempre lá, passemos o dia lá, quer ficar com as netas, com o neto que há-de vir, que oferece a casa para as festas, a sempre disponível...mas que depois cobra por tudo isso, por todo o cansaço, por toda a desarrumação. A que tem uma bofetada com solução para tudo. A que diz que estrago as miúdas com comidinhas especiais ( eu faço comida igual para todos lá de casa, um prato sem distinção!), mas que faz "arrozinho", "ovinho", "carninha", tudo "desfiadinho", "bananinha esmagadinha"... para garotas dos 5 aos 11 anos, porque as meninas não podem comer isto ou aquilo, porque as meninas não gostam, porque as meninas não conseguem... A que tenta controlar tudo e todos, com as suas urgências para coisas que tanto podem ser feito agora como daqui a uma hora, hoje ou amanhão, esta semana ou no fim do mês. A que julga, mas muito se engana. A que imagina ( E SABE, obviamente), o que toda a gente diz e pensa sobre o que ela ou nós dizemos ou pensamos, ainda que não esteja ainda dito ou pensado. A que tem dores disto, daquilo, daqueloutro, mas que usa a falta de dinheiro e falta de médico de família para não se tratar, como se fosse argumentos válidos...

 

Estou a ficar demasiado afectada por isto. E SE , POR UM LADO, TENHO A AGRADECER TUDO O QUE FAZ POR MIM, POR NÓS TODOS , AFINAL, estou a pagar um preço demasiado alto, que me está a tornar ainda mais, amarga, azeda...e receio que me contagie com o seu estado, e eu me venha a tornar assim, numa mulher envelhecida, preconceituosa, rancorosa, colérica, amarga, conflituosa, COITADINHA, vítima do mundo. ( é tão bom ser  coitadinha e vítima, não é? por-se a jeito, e depois sofrer as consequências... e sofrer é bom, é meio caminho para ganhar um lugarzinho no céu, certo?)

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:31

20
Ago 14
Desde que me disseram que era insulinorresistente que eu fiquei a saber que, mais dia menos dia, podia dar em diabética, ainda para mais com os meus antecedentes familiares.

E pronto, entrei em fase de observação continuada, por possível diabetes gestacional. Assustei-me, mas não me bateu como eu imaginava que podia ser. Compreendi que o dia tinha chegado, agora é lidar com a coisa tentando adaptar as regras aos meus dias, pensando mais vezes antes de comer.

Sem me martirizar, que eu não tenho feitio para isso, e já tenho muita coisa que me chateie o neurótico.
publicado por na primeira pessoa do singular às 09:34

04
Ago 14

1- Ir buscar o marido ao aeroporto, ainda que a aus~encia tenha sido breve. O nervoso da espera, a alegria das filhas, e ele a resmungar comigo mal me viu. Isto é o amor dele a falar. Acho que o que mais "lhe bate" nas ausências é a falta da mulher para reclamar. E eu quase de lágrima no olho, a olhar para a porta das chegadas.

 

2-Festas de aniversário- em Julho abre a época das festas. rever familiares e amigos, parecer tudo bem, e no entanto, constatar que tanto mudou para pior. Salve-se a boa comidinha e a amena cavaqueira

 

3- a filhota piriri doente, com toda a sua prostração, quietude, o não ser ela. A aflição e o medo de algo de grave se tratar, mesmo que seja uma simples febre e dor de garganta. 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:20

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