Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

31
Mar 14

Nunca fui atropelada, e espero nunca vir a ser. 

 

Mas suponho que o que sinto no corpo todo não deva ser menos doloroso.

 

Assim de repente, dou comigo bastante preocupada com o rumo do meu corpo nas últimas semanas. Sempre tive dores, mais ou menos intensas, mas normalmente vivo bem com isso. De há uns tempos para cá, estam a tornar-se gradualmente mais dolorosas, de dia para dia, se não é nas máos e braços, é nos ombros, nas costas, no peito, no pescoço, nas pernas, nos pés, na barriga.

 

Desconfio dos rins, dos intestinos, na coluna, do peso, do frio...desconfio de tudo, no médico não há certezas de nada.

 

De certeza, de certeza, sei que o anti-inflamatório de desespero desta manhã nada fez ...( bem, se fez, então o caso ainda é mais grave).

 

Sonho com boas razões, receio as piores. Sei o que me alivia durante uns minutos - bem, não pode ser tudo mau, no meio desta treta toda!

 

Amanhã faço mais análises. Veremos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:01

28
Mar 14

O marido regressou, bem tarde, cansado de tantos dias e tantas horas de viagem. Pelo menos, esta noite dormi quentinha, e de madrugada tive mesmo de puxar para o lado o cobertor, estava a morrer de calor.

 

Falta agora aquecer durante o dia, ainda não consegui.

 

No peito, um bloco de gelo chamado filha mais velha: O que é que eu vou fazer contigo garota? como é que te vou conseguir dobrar?

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:24

27
Mar 14

Há uns anos li um livro de Saira Shah," A filha do contador de histórias", que me abriu a porta à literatura histórica ( mesmo que romanceada, sobre essa zona do mundo).

Com " A fúria divina", do José Rodrigues dos Santos" levantei o véu da minha curiosidade sobre o islamismo.

Há uns tempos, li " Mil Sóis resplandescente", "As montanhas ecoaram" e vi o filme "O menino de Cabul" de Khaled Housseini, e a reacção mista de espanto e amargura, dos livros anteriores encheu-me o coração.

 

Agora estou a ler " O último Setembro em Teerão", de Dalia Sofer, e mais uma vez, experimento os mesmos sentimentos.

 

Que são países que estiveram na base da evolução do homem, das civilizações e do conhecimento, eram coisas que vêm da História, no livros, sobre o nome genérico de crescente fértil...das grandes civilizações, das grandes batalhas, das grandes biblioteca s e monumentos, de grandes reis...

 

Não é, porque nunca foi, local de gente pacífica. Mas ver o que tiveram e ver que perderam ainda mais do que aquilo que alguma vez possuiram, deixa-me triste...

 

E a pensar qual a medida de lavagem cerebral será precisa para abrir a cabeça de dirigentes, e gentes que pensam que dirigem, só porque empunham um livro e uma arma, ( tendo previamente que atravessar turbantes, barbas e cabelos) para que aqueles povos possam voltar a ser gente...

 

Ou se isto ainda será mesmo possível

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:49

há mais de uma semana que não consigo deixar de ter frio, independentemente do número de camadas de roupa...

começo a pensar se o frio não vem de dentro para fora, em vez de fora para dentro...

 

não sei se é o frio da rua, pelo que vou somando comisolas e casacos, passei a ligar o ar condicionado do escritório, coisa que raramente faço

 

não sei se é má circulação e retenção de líquidos, por todas as dores que sinto no corpo, como se eu toda fosse uma nódoa negra

 

não sei se é velhice, por todas as dores em ossos e articulações, que fazem "pendant" com o frio

 

não sei se é cansaço e desmoralização

 

não sei se é a filha mais velha a deixar-me o juízo em água

 

talvez sejam só saudades

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:41

26
Mar 14

Srs jornalistas: Guiné Conacri não é Guiné Bissau nem Guiné Equatorial...

Dizer que há ébola na Guiné, é colocá-la em 3 países diferentes, é lançar confusão em países como Portugal, é mau serviço noticioso.

publicado por na primeira pessoa do singular às 07:43

às vezes penso que o melhor era nem tomar banho: poupava na água, no gás do esquentador, no sabonete e champôo, na luz da casa de banho, no detergente para lavar as toalhas,,,no limite poupava o cérebro, e só por si isso já seria lucro!

Hoje estava eu a pensar na notícia de ontem, que os exames médicos passariam a ser feitos nos centros de saúde, logo ali, mal fossem prescritos, com pessoal dos hositais, e resultado online em 24h. E o mesmo para RX.

 

Maravilha! pensei eu, isso vinha mesmo a calhar, ia-se ao médico e resolvia-se a coisa logo ali! Mas depois continuei a pensar e estraguei tudo:

 

- e as pessoas que não têm médico que lhes prescreva os exames? ( quantas pessoas sem médico de família precisam de fazer exames e estes não lhe são passados porque o "colega" desconhece o processo?)

- e as pessoas que nem sequer têm médico? ( quantas pessoas ainda não têm médico de família ou acesso aos cuidados médicos)

-e as pessoas que esperam meses por consultas? ( nem precisa de comentário)

- e os exames que precisam de reparação ou colheitas prévia? ( ou passa a ser obrigatório jejum, e copinho com líquidos ou sólidos cada vez que se vai ao médico, pelo sim, pelo não?)

-e os exames cujo resultado demora dias a sair? ( isto existe)
. e os resultados online são analisados por quem? ( se às vezes as pessoas só arranjam médico para os ver semanas depois de os fazer, quem vai olhar para eles de repente? um computador dá o diagnóstico e manda o resultado pelo correio? os utentes voltam no dia seguinte e têm a situação resolvida automaticamente?)

- então e os funcionários dos hospitais chegam para isso? (vão por um conjunto de plantão em cada centro médico durante todas as horas de funcionamento? há assim tamnta gente parada nos hospitais?)

- e laboratórios de processamento? ( tudo bem, não põe um em cada centro de saúde, mas há capacidade para processamento em laboratórios hospitalares? então e os hospitais que entregam o processamento a privados?)

- e espaço físico para exames e colheitas? ( se há centros médicos a abarrotar, velhos, em instalações partilhadas com outros serviços... e há máquinas de Rx para por em todos os lados?)

- e os resultados servem para alguma coisa? outro dia fui a uma consulta nos HUC e levava exames e ecografias da semana anterior. Nem olharam para eles. Mandaram repetir os mesmos exames, e para tal fiz S.Jorge -Coimbra e vice versa, 5 vezes, uma para a primeira consulta, 3 para exames que foram marcados em 3 dias diferentes e a 1 para dizer que está tudo bem, pode ir para casa, 3 semanas depois...dizia a senhora das análises que os doutores só confiam nos exames de lá, e que vir de leiria é canja, porque também há gente a ter de vir do Algarve...( Obrigadinha pela consideração pelas pessoas e o seu bolso)

- então e as análises e exames esquisitos? se eu fosse dona de um laboratório de análises/exames, juntava uns amigos e subia os preços que era um mimo...

Mais valia nem ter aberto a água quente...

publicado por na primeira pessoa do singular às 07:29

24
Mar 14

se as outras constumam ser más, esta foi péssima.

 

Até fomos para a cama cedo: estar tudo deitado às 23h é uma coisa rara...

 

As miúdas adormeceram rapidamente, e eu também, suponho. Primeiro colocar as "luvas de boxe" com os ferros com que durmo ultimamente, para tentar corrigir e aliviar o sindroma do tunel cárpico. Não são ultra desconfortáveis, mas não me deixam por os braços ou as mãos como costumava. Depois aninhar-me na cama, meio atravessada, sozinha, com um monte de almofadas e não encontrar posição. Deixar o despertador preparado para acordar mais cedo, para a revisão de madrugada que a filha tanto gosta de fazer, em dias de teste ( e que tenho eu a ver com isso? tudo...). Quando o despertador toca, eu acordo, eu sei que acordo, acordo sempre, mas prepará-lo para uma hora diferente dá-me automaticamente cabo da noite. Deixar o telemóvel mesmo ali ao lado, e desejar que ele toque, a qualquer hora da noite, sinal de que ele aterrou bem, sinal que já fez mais de uma hora de condução e que já chegou ao hotel no outro lado do mundo. E a partir daí começar a acordar sistematicamente, de meia em meia hora, de hora a hora, e a certa altura nem saber se estou a sonhar , ou acordada...

 

foi assim esta noite...e às 6 e pouco da manhã fartar-me, ligar-lhe, e ouvi-lo dizer que vai numa autoestrada da california com montes de faixas, e ser hora de ponta a um domingo quase à meia noite...

 

Levantei-me. Fui chamar a garota, estudei poesia com ela, um pouco de gramática, fui ver as notícias loucas da europa e desta treta de país...

 

Despachei-as, deixei-as nas escolas, vim trabalhar.

 

São 10:46 e pago, no corpo e na cabeça, esta noite. Estou cansada, partida, gelada. A última reunião começa às 19h. faltam só pouco mais de 8h. Pelo meio hei-de ir buscar à escola e levar a mais nova ao dentista. E depois ir buscar a mais velha. Pelo meio, e em menos de 10 minutos, fazer compras rápidas. Devolver a mais nova à escola, depois de almoçar-mos ( isto tudo processar-se á em cerca de 1h30, incluido cerca de 30km de carro). trarei a mais velha para o trabalho, e fica comigo até ao fim do dia; vou levá-las a casa da avó, vou à última reunião, volto para as ir buscar, jantaremos as 3, e serão 22h e tal, espero estar a pôr roupa a lavar e a ralhar para que se lavem e vão para a cama.

 

Com um cocado de sorte, daqui a 12h estou deitada outra vez. Vou viver o meu dia de hoje em função disso.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:37

deixa-me furiosa.

 

Eu preciso de luz do sol. Eu preciso de calor! ( com os sócio ausente quase duas semanas, não tenho em quem me enroscar!)

 

 

 

e é que não para de chover!

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:34

22
Mar 14

Não posso negar: tenho um desejo enorme de conhecer a América, toda, de uma ponta à outra, como ela é, para o bem e para o mal.

 

O marido, volta e meia, passa lá uns dias em trabalho...e eu dou comigo a procurar no google todos os sítios onde ele vai, a procurar coisas interessantes que ele possa visitar...

 

A pedir-lhe que seja os meus olhos e me conte tudo. 

 

mas os olhos dele não vêm o que eu gostava de ver

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:50

20
Mar 14

levar ao extremo a frescura na alimentação é....

 

abrir o frigorífico, regulado no mínimo, e após uma reparação de 3 dígitos à esquerda do € e ter:

- ovos congelados ( e rebentados)
- 2 kg de morangos congelados
-iogurtes congelados
-queijo fresco congelado, fiambre congelado, manteiga congelada
- leite congelado, sumos congelados
- molhos diversos congelados
- salada congelada
-sopa congelada

 

de facto, lá em casa , é tudo do mais fresco...

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:31

19
Mar 14

e como tal não vou dar os parabéns a duas pessoas que fazem ( faziam?) parte da minha vida.

 

Roi-me a consciência. E no entanto, não será mais que a aplicação frontal de " O amor com amor se paga", em vez do " dar a outra face" do costume. Tenho dado a cara vezes de mais...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:16

17
Mar 14

- não bastava as coisas serem como são, no trabalho...

 

- não bastava o sogro fazer cirurgia simples que num idoso de coração debilitado se torna em tudo menos simples...( bem, pelo menos já temos o problema da sogra resolvido, a senhora L fica com ela -tem sido uma cuidadora fabulosa!)...

 

- não bastava ter o marido fora, com tudo o que eu detesto em tê-lo do outro lado do mundo, tudo o que as miúdas detestam, o medo que sinto das horas de avião... com todas as rotinas e tarefas alteradas..

 

- não bastava a saúde da mãe andar debilitada...

 

e tenho a filha a pedir-me um bebé...como se fosse preciso pedir, como se eu não esperásse por ele há perto de 5 anos...

 

 

 

Felizmente está sol. Se não, nem sei se não estava para aqui a desfazer-me em lágrimas.  semaninha f)&//%$...

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:06

16
Mar 14

o problema de desemprego vai aumentar e as exportações vão diminuir. Até agora, alguns ainda se safavam emigrando para os países nórdicos e outros.

Mas em muitos desses países é transmitido o festival da canção. Depois do que irão ouvir vindo de Portugal, penso que as fronteiras ficarão fechadas a tudo o que possa ter origem deste nosso país.

A semana passada, vi um resumo de passagem, e acabei a rir. Pensei que esta semana eram outras músicas, e que no fim a coisa até se ia compor e que a semana passada eram só as músicas péssimas, e que esta semana eram as menos más.

Num zapping tardio, quando nos fomos deitar, assistimos ao fazer render o peixe, um programa muito infeliz...as 3 melhores eram más, a melhor conseguiu ser a pior de todas as que tinha ouvido.

Assim de repente, a sala ficou vazia, a a mulher barregou no final para meia dúzia de gatos pingados.

Assim de repente, achei quem escolheu errou. Isto leva-me a concluir que, se os votantes são "o povo", pois bem, temos o que merecemos. ( acho que há gente "indrominada" com tanta pimbalhada nas tardes de fim de semana e manhãs dos outros dias todos...)

Mas depois ocorreu-me que o mais grave é estas coisas terem sido admitidas a concurso. E se quem faz os critérios e a selecção acha que sim...quem sou eu para discordar?

publicado por na primeira pessoa do singular às 07:43

04
Mar 14

Acordei com beijos e panquecas. 

 

Algo me diz que sou feliz

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:49

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