Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

16
Dez 13

hoje, não estou para ninguém. Mas antes de entrar na minha 5ª hora de trabalho do dia, (2:30 da manhã é tão bom para levantar...)deixo dois recadinhos de mau feitio

1- ontem foi a festa da escola e da caf. Tivessem os pais que pagar a escola, e tudo teria sido diferente. Cada dia que passa, vejo mais desinteresse por parte da maioria das famílias, apesar de cada vez mais de falar, reclamar, barafustar, exigir. Suponho que estejam a gastar o fôlego e o esforço na causa errada. Aos que estiveram presentes, espero que tenham gostado, aos poucos que colaboraram, muito muito obrigado. A quem não esteve, por motivos que não sejam trabalho, família ou doença: também não foi preciso virem.

2- antes de ontem, num lançamento de um livro, a que assisti, a certa altura a conversa começou a pender para uma esquerda muito à esquerda, e calhou bem, que era mesmo a minha hora de ir embora. Não disse, para não estragar a festa, que nem era minha, mas gostava de ter dito, por alturas de uma acalorada conversa sobre direitos dos trabalhadores. Avançando para o pelotão de fuzilamento, cá vai: na minha opinião, os trabalhadores por conta de outrém, de qualquer empresa, instituição ou organismo, têm direito a: trabalhar e ser atempada e justamente remunerados, dentro do contratado e aceite entre o empregador e o empregado, incluindo contribuições e descontos, no que a lei determinar; ser respeitado no seu trabalho, na mesma medida em que respeita os colegas, a empresa e o trabalho; usufruir de todas as condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como cumprir todas as regras definidas nesse campo; gozar os períodos de descanso prevsitos, contribuir com soluções de melhoria que possam reduzir custos, aumentar a produção e qualidade, dentro da dignidade, lei e segurança. E pronto, penso que não me esqueci de nada. Além disto, não me parecem direitos. Frescuras.

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:22

10
Dez 13

desafiam-me a concorrer a um projecto de curta duração na guiné.

 

Investigo. Não há nada. Tudo por fazer ( o sítio ideal para se poder fazer tudo!). O fim do mundo. Tudo a horas de distância. Alojamento caro, de condições duvidosas ( não faz mal, se estiver limpo e houver água, afinal, sou adepta do campismo...Pouca assistência médica, sem net, sem estradas, eventual transporte em canoa. Sem materiais, sem ferramentas. Sem saber quase nada sobre o trabalho. Com doenças. Com instabilidade política. com insegurança.

 

Eu. Sem ninguém que conheça. Uma semana. Borradinha de medo. Vou concorrer, ainda assim.

 

logo se vê.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:25

02
Dez 13

Quando comprámos este apartamento, era para 5 anos. Em Dezembro de 1999.
Cá estamos, agradecendo ao céu e a todos os santinhos que continue quase sem manutenção e a não nos falhar em dias difíceis.
Quando a empresa que fez os móveis que temos desapareceu, comprámos mais alguns, a muito bom preço, a contar com a TAL casa que ainda hoje não temos.
Têm estado na garagem da minha mãe. Hoje fomos buscar as estantes para os livros, uma vez que já tinha ultrapassado a lotação do móvel que tem servido de biblioteca, o que constitui a primeira mudança na nossa sala, desde que foi decorada a primeira vez.

E que feliz que eu fiquei!! Arrumei os livros, coloquei "bibelots", e posso dizer que, neste momento, não tenho nenhum livro estacionado em segunda ou terceira fila.
Ganhámos um cantinho simpático para os livros e para os jogos, que estavam guardados à espera que as garotas crescessem. (E cresceram).

Espero que este ano que se aproxima possa ser um ano de reaproximação aos amigos, para voltar a encher a sala de gente. Sentimos falta. De pessoas. De tempo.

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:50

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