hoje, não estou para ninguém. Mas antes de entrar na minha 5ª hora de trabalho do dia, (2:30 da manhã é tão bom para levantar...)deixo dois recadinhos de mau feitio
1- ontem foi a festa da escola e da caf. Tivessem os pais que pagar a escola, e tudo teria sido diferente. Cada dia que passa, vejo mais desinteresse por parte da maioria das famílias, apesar de cada vez mais de falar, reclamar, barafustar, exigir. Suponho que estejam a gastar o fôlego e o esforço na causa errada. Aos que estiveram presentes, espero que tenham gostado, aos poucos que colaboraram, muito muito obrigado. A quem não esteve, por motivos que não sejam trabalho, família ou doença: também não foi preciso virem.
2- antes de ontem, num lançamento de um livro, a que assisti, a certa altura a conversa começou a pender para uma esquerda muito à esquerda, e calhou bem, que era mesmo a minha hora de ir embora. Não disse, para não estragar a festa, que nem era minha, mas gostava de ter dito, por alturas de uma acalorada conversa sobre direitos dos trabalhadores. Avançando para o pelotão de fuzilamento, cá vai: na minha opinião, os trabalhadores por conta de outrém, de qualquer empresa, instituição ou organismo, têm direito a: trabalhar e ser atempada e justamente remunerados, dentro do contratado e aceite entre o empregador e o empregado, incluindo contribuições e descontos, no que a lei determinar; ser respeitado no seu trabalho, na mesma medida em que respeita os colegas, a empresa e o trabalho; usufruir de todas as condições de higiene, segurança e saúde no trabalho, bem como cumprir todas as regras definidas nesse campo; gozar os períodos de descanso prevsitos, contribuir com soluções de melhoria que possam reduzir custos, aumentar a produção e qualidade, dentro da dignidade, lei e segurança. E pronto, penso que não me esqueci de nada. Além disto, não me parecem direitos. Frescuras.