Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

31
Out 13

38 anos. Duas filhas que custaram muito dinheiro em tratamentos de fertilidade, em clínicas particulares.

 

4 anos à espera de ser encaminhada para uma consulta num hospital público.

 

Vou à consulta, faço uma catrefada de exames mais o marido, e volto a esperar.

 

Fico a saber que, uma vez que tenho 2 filhas do mesmo pai, não posso fazer tratamento no serviço nacional de saúde. Se fossem de outro pai, podia. Assim diz a lei.

 

E que, se  de facto tiver interesse em engravidar, pois que aparentemente as análises dizem que está tudo bem, e que há muitas clínicas particulares onde poderei ir fazer os tratamentos...

 

Fiquei baralhada. Se arranjar outro pai para a criança, ajudam-me a engravidar, com o homem com quem estou há 22 anos , é que nem pensar...?

 

Tá bem...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:37

28
Out 13

é pá! e vem gente ler o que eu escrevo, e tudo!!

 

Menos o marido, é claro, que é a única pessoa que sabe que o estaminé é meu, mas que tem uma fobia a leituras não técnicas tão grande quanto a agulhas de seringas, e ainda não compreendeu a utilidade de qualquer escrita que não seja científica ou o manual de funcionamento de uma máquina.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:29

25
Out 13

Há anos que acompanho a sogra nas consultas.

 

Há semanas que passo a minha sexta-feira de manhã no hospital para que possa fazer terapia.

 

Mas hoje não pude. Tinha de ser testemunha em tribunal e avisei a cunhada com semanas de antecedência. A cunhada que "não" pode ir por motivos de trabalho.Do qual é chefe.

 

Lembrei-a sucessivamente, para não haver hipótese de se esquecer. 

 

Hoje, há hora em que ela devia estar a sair de casa para ir buscar a mãe, mandou uma mensagem a saber a que horas acabava a terapia...afinal, marcara esteticista às 11

 

A consulta da mãe era às 10:30h, a 30km de distância da esteticista.

 

 

Foi o filho, não tinha aulas de manhã. Ela, que não pode faltar para levar a mãe ao hospital, pode faltar para marcar esteticista.

 

 

Para ir o puto com a avó, tinha dito logo, nem precisava de faltar, a esteticista é do outro lado da estrada do trabalho dela.

 

 

A sogra bem que faz reparos , e pede para ir à cabeleireira e esteticista, e diz que eu devia ir à manicure fazer unhas de gel como as da filha...( concordo, se for ela a pagar).

 

MAS PARECE QUE A BURRA SOU EU, A QUE TEM AS PRIORIDADES INVERTIDAS.

 

Tá bem. Aguardo a próxima chuveirada de gelo. Para continuar a abrir os olhinhos todos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 22:35

ganhei um concurso com isto...

 

Os defeitos da minha mãe.

O meu nome é M, tenho 31 anos e a minha mãe é a M M, e tem 55.

Até aos meus 5 ou 6 anos, não me lembro de a minha mãe ter defeitos.
Entre os 5 e os 10, ela tinha o grande defeitos de, ao fim de semana, quando estavam a dar os filmes de piratas ou cowboys na RTP1, ter sempre de nos mandar tomar banho. Tinhamos mesmo que ir, mas depois, como demorávamos muito, desligava a água, porque estávamos a gastar muito. Bons princípios, heim?

Entre os 10 e os 15, os defeitos aumentaram exponencialmente: fazia nos estudar,e, ao fim de semana, obrigava-nos a arrumar o nosso quarto, e ajudar a descascar batatas para a sopa, e outras coisas assim. Também não me deixava fazer depilação nas pernas, porque dizia que ainda era nova, e que, começando, eles não iam parar de crescer. E não é que tinha razão?

Entre os 15 e os 18, quando eu era jeitosa, aumentaram os defeitos. Para além dos anteriores, e como era ela que me fazia os vestidos, saias, enfim, quase toda a minha roupa (é costureira!),à medida e mesmo em exclusivo, tinha a mania de descer as baínhas mais para baixo do que eu desejava, e mesmo assim o meu pai dizia : " VAIS SAIR COM ESSA ROUPA?". Não é que eu saísse muito, mas como já tinha namorado (único e actual marido..), fazia questão de me pôr horas de entrar, 1ª as 23h e depois as 24H, e teimava em avisar-me sobre sexo, informando-me até mais do que eu queria saber ou ouvir. Onde é que isto já se viu?

Entre os 18 e os 23 estive a estudar em Lisboa. Ela insistia nas horas de voltar para casa ao fim de semana, embora tivesse passado das 24H para as 3h (regime que durou até ao meu casamento..) e insistia em mandar coisinhas boas para Lisboa para que eu não passasse fome. Eu, que fazia tudo para estar na linha. E ela sempre a dizer que eu já estava magra demais, e que estava com os ossos à vista, que era muito difícil fazer roupa para mim, e coisas assim. Pode dizer-se que, analizando as fotografias dessa altura, se calhar, estava mesmo um bocadinho magra..

Entre os 23 e os 25, voltei para casa dos papás, onde tinha roupa, cama e mesa, enquanto trabalhava dia e noite. E não é que ela mantinha a ideia fixa de ao fim de semana ter que ajudar em casa, e de não chegar tarde, e de ter juízo com o namoro, enquanto me fazia o enxoval de casamento?

Casei aos 25 anos, fui para a minha casa, e ela manteve o defeito de se preocupar. E adquiriu o de estar sempre a defender o meu marido... Coitadinho, não bastava a mãe dele a defendê-lo, agora tem duas..

Aos 28 anos tive a minha primeira filha, aos 30 a segunda, que ficam com a avó todos os dia enquanto eu estou a trabalhar. Já não bastava criticar-me por não cumprir religiosamento os horários de comer e dormir das meninas, de não ter todos os mil e um cuidados que ela tem com as netas, e ainda vem dizer-me que tenho de passar esta ou aquela peça de roupa do avesso, ou com um pano por cima, ou que aquela nódoa só sai se eu fizer assim ou assado.

Com estes defeitos,como é que se pode conviver com uma mãe assim? Não vejo outra opção senão dizer-lhe "OBRIGADO! QUANDO FOR GRANDE QUERO SER COMO TU..."

Bem, já não me falta tudo: já sou tão gordinha como ela, temos uma cara parecida, umas mãos iguais, um cabelo tonto idêntico, já tenho metade dos filhos (2/4)e já sei cozinhar a +/- 45% do nível dela. Já só me falta saber poupar e gerir uma casa como ela, costurar , bordar, tratar das contas do escritório, tratar da casa, da roupa , tratar do pai, tratar do marido, das netas, tratar dos filhos, tudo em simultâneo, é claro...

 

 

 

 

 

 

 

 

e há 7 anos, era tudo tão mais fácil....eu é que não sabia

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:00

23
Out 13

Aproveito o solzinho que entra pela janela. Não sei quanto tempo vai durar, porque as nuvens  pretas já aí vem a galope.

 

de Miguel Torga:

 

Depois da Chuva

Abre a janela, e olha! 
Tudo o que vires é teu. 
A seiva que lutou em cada folha, 
E a fé que teve medo e se perdeu.

Abre a janela, e colhe! 
É o que quiser a tua mão atenta: 
Água barrenta, 
Água que molhe, 
Água que mate a sede...

Abre a janela, quanto mais não seja 
Para que haja um sorriso na parede!

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:45

22
Out 13

adOnde é que tá o pobrema de linguagem do socras na interview...

 

Deu-me para sorrir e pensar... dá-lhe, car$%#%$%!

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:48

Só por si, tem ser um dia bom.

 

Porque todos os 22 se comemoram com um beijo, um amasso, uns parabéns.

 

Porque é dia de reuniões de obra! e eu adoro reuniões de obra.

 

Porque a M faz aninhos e logo vai haver bolo.

 

Porque ainda acordámos com a nossa casa, o nosso emprego, a nossa família com saúde e unida.

 

 

Mesmo que chova e que tenha de fazer quase uma centena de quilómetros de automóvel, e que tenha dormido mal, e que me tenha atrasado pela manhã, e que ainda tenha de ir levar um livro esquecido à escola da mais velha, e comprar uma prenda à sobrinha, edar atenção à sogra durante a hora do almoço...

 

Mesmo que já se tenha pago a segurança social e irs e ainda falte o PEC e o IUC,  as contas do telefone, da internet, da electricidade, mais um depósito de gasóleo para as voltas do resto da semana.

 

Mesmo que me doa a barriga, o pescoço, as costas, a cabeça, e me pesem as pernas e a barriga e as pálpebras.

 

Porque amanhã há mais. Assim espero

 

PS. Sol, brilha um bocadinho, sff. Funciono a paineis solares.

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:40

21
Out 13

Uma amiga desempregada, com quem já trabalhei, mas com coisitas para fazer, perguntou-me se podia vir para o meu escritório fazê-las, para não estar em casa sozinha, a desmotivar.

 

Sim, claro que disse que sim. Sabe tão bem ter alguém com quer trocar uns dedos de conversa.

 

Ela ficou feliz, eu fiquei feliz. De vez em quando, vamos ser colegas outra vez!

 

Nem foi preciso maisd nada!

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:19

19
Out 13



Cá em casa somos democratas. Mas só às vezes. Existe uma maioria ( os pais) e uma minoria (as filhas), conseguida apenas pelo poder de voto, porque na realidade é 2+2.
Há coisas que a maioria propõe, há coisas que a maioria impõe, e há coisas que a minoria conquista, pelo seu direito a opinião e argumentação. A minoria, preferencialmente sugere, não impõe. 
Depois temos as amigas, o pessoal da escola, ou do desporto : os lobbies, os sindicatos. A minoria costuma andada agarrada a isto. Curiosamente, a maior parte das vezes, a maioria não concorda. É nestes dias que, tristemente, é preciso impor-se, sem qualquer discussão possível.
Por vezes, a minoria conclui que os seus aliados não são assim tão amiguinhos como seria de supor. às vezes, a minoria desabafa sobre as traições, as injustiças, as mentiras.
Por vezes, a maioria também vai atrás de grupos de pressão, a família, o status, os sonhos ( ou o que nos resta deles).

As manifestações também acontecem, os debates, os conselhos de ministros. 

Se calhar a diferença entre a nossa política e a política real, é que as nossas decisões costumam ser a favor do bem comum e da felicidade do conjunto da família, sem desrespeito por quem nos rodeia, e na esperança de que a minoria cresça e se torne numa maioria sã, lutadora e prolífera. E que não nos fuja.


E este é um um dos momentos em que a maioria impõe: vamos à catequese e depois à missa. A minoria opõe-se. Hoje, não pode. Daqui a 7 ou 8 anos, façam como entenderem.

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:41

Quem não está do lado da solução, está do lado do problema.

 

É só por dizer que, por muito respeito que tenha por quem se sente lesado e hoje se manifesta, enquanto eu vir isso apenas como um " venha a nós", fico em casa.

Enquanto o que se pedir for não prejudicar ou favorecer grupos, em deterimento da globalidade, prefiro ficar em casa. Ou a trabalhar (enquanto houver).

 

E onde não há dinheiro para passes, compras básicas, educação, encontra-se dinheiro para alugueres de autocarros, deslocações, portagens...tá bem. Estão a defender direitos. Com certeza. Be my guest, estejam à vontadinha.

 

e que o 25 de abril, e não sei o quê...que o 25 de abril foi para todos, até para os que ainda não tinham nascido, como eu

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:01

18
Out 13

Faço voluntariado com séniores, um Clube de Leitura e Escrita que este ano anda bem animado.

 

E no entanto, o desafio está a ser enorme.

 

1-Um senhor, com bom coração e poucos conhecimentos. O único senhor. Um militar do 25 de Abril emocionado.

2-Uma ex chefe de repartição pública, licenciada em linguas, de mau feitio, de esquerda até nem sei onde. Difícil, irreverente

3,4,5,-Uma psicologa brasileira reformada, uma ex cozinheira e uma senhora que não sei o que fazia. Três doçuras.

6- Uma mulher sacrificada pela violência doméstica, convertida à bíblia, a quem deve ter chegado a loucura.Difícil. Louca. Carente.

 

Todas Maria qualquer coisa, retirei-lhes a todas o Maria.

 

Tudo aquilo que abordamos, que falamos, que lemos, que escrevemos acaba conduzido para a condição feminina e para a política, por onde quer que eu pegue, para onde quer que eu puxe, por muito que eu fuja. a 2 e a 5 rivalizam-se, consomem-me o tempo e o cérebro, a pensar como moderá-las e fazer com que todos tenham o seu momento de leitura e escrita, e de partilha e reflexão

 

E de repente, saiem de lá sorridentes, aliviadas, às vezes ressentidas com uma ou outra. Quase curadas, até à próxima contrariedade. P'rá semana há mais.

 

O ano passado a directora da chafarica, psicóloga perguntava-me porque é que só se ouvia rir e conversar nas minhas aulas...e no fim contou-me que as velhotas se sentiam numa terapia. Mas o ano passado era fácil...

 

 Por enquanto temos rido muito menos.E não posso ignorar o estado de espírto e a história de vida de todas...

 

Este ano, se conseguir que me venham dizer o mesmo, ficarei muito feliz.

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:34

Esta semana tem sido anormal. Tenho tido mais oportunidades de falar com amigos, coisa que me deixa muito contente.

 

Hoje estive com uma amiga de longa data, minha colaboradora quando ando enrascada, que se debate com desemprego.

 

As nossas conversas foram parar à economia doméstica, depois de passagem pelos filhotes, pela escola, pelas manualidades, pelos livros que há muito deixámos de comprar...

 

 

e abrir o coração sobre preocupações comuns, acho que nos fez muito bem.

 

Na hora da despedida, e porque cada uma partia para uma escola diferente buscar as crias mais velhas, concluíamos de lágrimas nos olhos que ainda assim, o tempo para os nossos filhos era a nossa felicidade e conquista.

 

A vida não nos corre a gosto, mas acho que corre no caminho certo

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:23

17
Out 13

 

 

Vi isto hoje, no Diário da Pikitin

Uma coisa interessante, e que tendo em conta os valores, põe o orçamento cá de casa num país do 3ª mundo...e no entanto, os nossos custos semanais serão qualquer coisa parecido com isto:

- não compramos quase nenhuns snack, batatas, molhos, uma embalagem pode durar semanas.
- fazemos o nosso pão , 4€
- manteiga, queijo, fiambre, cerca de 3€
- iogurtes, leite, leitinhos para os lanches : 15€
- frutas, legumes ( às vezes temos do quintal) :20€
- arroz, massas : 2€
-águas, sumos, 5€
- carnes ( às vezes temos coelho caseiro) 35 a 45€
- peixes 15 a 25€
- ovos 2 a 3e ( muitas vezes temos caseiros)

mais coisa menos coisa, com 150€ é possível preparar 14 refeições, 7 pequenos almoços, e uns 35 lanches normais, pelo menos.

na prática, e porque fazemos algumas refeições em casa dos pais, sai mais barato.
na prática, pago cerca de 80€ /mês pelos almoços na escola das miúdas

mas nas semanas em que estamos todos juntos, por exemplo de férias só nós, é esta a nossa base de custos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:27

16
Out 13

Hoje é o dia da alimentação, e agradeço por tudo o que não nos tem faltado à mesa.

Nos últimos anos fizemos algumas adaptações nos ingredientes, em quantidades, em marcas. Todos os dias cozinho condicionada à esquisitice das filhas, e tenho de pensar em maneira de ir colocando mais legumes em cada coisas.

Cozinho com azeite caseiro ( bela prenda de Natal), embora eu não consiga comer nada com azeite "cru". Os temperos cá de casa são à base de ervas, um pouco de sal iodado, tomate, e está tudo pronto a comer. 

Confesso: DETESTO azeite cru, caras de bacalhau, dobrada, mão de vaca e leite branco. Como por obrigação salada. Evito peixe cozido, mas sempre que possível, começos grelhado ou assado. Tudo o resto, marcha, sem grandes problemas. Sou alérgica a camarão, ou assim parece...Não gosto de frutos silvestres ( mas adoro compotas de framboesas), nem de kiwi, nem de maracujá, anona, lichias, umas bolinhas amarelas, carambolas.

mas hoje venho falar-vos de pão. Adoro pão. Nem tanto de pão alentejano, pelo sabor fermentado, nem de pães do norte com muita cevada. Gosto de pão caseiro feito no forno de lenha, de pão com sementes de sésano e girassol, com farelo, com aveia, com alfarroba, de leite, papossecos brancos, bolinhas caseiras...

Adoro fazer pão, mas não tenho forno de lenha. Faço no forno do fogão e na minha preciosa máquina.

De 2ª a 6ª feira, faço um pão na máquina, que me acorda com o cheiro delicioso pouco antes das 7 da manhã. É o pão que o marido fatia, e comemos os 4 ao pequeno almoço, e todos levamos para os lanches do dia. Se sobra, congela-se, e comemos em torradas ao sábado. Ao domingo, temos panquecas, religiosamente.
Diariamente, seria o equivalente a 8 a 10 pãezinhos, para nós os 4.
Pãezinhos que , por aqui, custam entre 012€ a 0.18e por unidade. Fazendo uma média, seriam cerca de 1,5€*20 dias= 30€/mês, mais coisa, menos coisa.

Para o meu pão, gasto cerca de 0.47€ de farinha 65 de marca branca, mais algumas gramas de integrais, mais sal, fermento e água. Na prática, são cerca de 0.60€ de ingredientes, por dia.
Depois há o custo energético da máquina. Um ciclo de 3 horas, 0.450kwh, com o kwh a custar 0.169€. Fica, portanto a cerca de 0.23€ por dia. Pais ingredientes temos 0.85€ por dia em pão. Quase metade do preço do que se fosse comprá-lo.E ainda tenho extra para o sábado!
Não, não é a mesma coisa. Mas fechadinho na lancheira, aguenta-se fofinho todo o dia, e já cheguei a comer no dia seguinte.

Só precisamos de colocar tudo na máquina antes de dormir e informá-la que espero ter pão quente às 7 da manhã...

Vistas as coisas assim, a máquina está paga ao fim de 4 meses de uso.

Amanhã, se a máquina não avariar, teremos pãozinho fresco e quentinho para o pequeno almoço. Eu e a mais velha comeremos com manteiga, o marido com queijo e fiambre, e a mais nova com philadelphia. Na refeição mais sossegada do dia, sentadinhos à mesa, como mandam as regras, e sem ouvir um Não gosto disto, Não gosto daquilo...

E com um aroma que conforta a alma, logo pela manhã.


Querem fotografias? Procurem no blog, elas andam por aí  {#emotions_dlg.drool}

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:43

Era tudo igual, para funcionários públicos ou particulares. Tabelas de salários com meia dúzia de escalões, taxas, contribuições iguial para todos.

Fim da adse, quem quer sns quer, quem não quer faça um seguro.

Reformas em condições iguais, subsidios, os estritamente necessários.

 

Acabava com as festinhas, o croquete, a medalha comemorativa, , as recepções, os motoristas, as não sei quantas secretárias e assistentes e todo o staff que faz os que pouco fazem. Entregava o catering da assembleia da répública à empresa que serve na escola da mais velha. punha relógio de ponta, fazia estatística diárias da duranção, pertinência e resultado das intervenções dos deputados. Cortava nos edifícios de estado, standartizava, reaproveitava edifícios e equpamento.

 

Abria um serviço na net onde era exposto todo o percurso de políticos, gestores públicos e afins.

 

Ia ser buédamá

 

por isso nunca serei ecolhida para nada.

publicado por na primeira pessoa do singular às 13:15

10
Out 13

 

 

Na sequência de uma consulta num hospital a 90km de casa, para onde fui encaminhada, tive de fazer exames e análises. Lá.

Noutro dia que não o da consulta. Noutros, aliás, porque nos dias das análise não se faziam os exames necessários.

 

Ou seja, depois da consulta já fiz 360 km para ir tirar sangue e fazer uma ecografia.

 

Gasóleo : 35€;  portagens: 18€; horas de viagens :4. Horas de espera: 5 ( uma manhã e uma tarde para deslocações e exames em que não trabalhei).

 

da última vez que fiz estas análises, foram cerca de 4,5€, num laboratório perto de casa. A ecografia é comparticipada, não pago nada.

 

Daqui a 15 dias, lá irei outra vez, saber os resultados.

 

Perguntei nas análises, se isto era normal. Sim disse a senhora. Há transpalntados a fazerem 800km para ir tirar sangue, e depois mais 800km não sei quantos dias depois para saberem os resultados e terem a consulta. Porque os médicos do hospital não confiam nos resultados de outros lados.

 

Por outro lado, o meu avô andou por lá em consultas, nos últimos meses antes de morrer. Não devia deslocar-se, mas volta e meia tinha de lá ir fazer os exames. Chegava mais morto que vivo, às vezes desmaiava na sala de espera, e de repente lá estava ele nas urgências e a dizerem que ele estava muito frágil para aquilo. Mas no mês seguinte era a mesma coisa. no centro de saúde a directiva era que não tinha direito a ambulância nem credenciais para exames ao domicilio. iSTO SE TIVESSE CONSULTA , É LÓGICO, PORQUE DETERMINADA CARTA ESTEVE 3 MESES  á espera de consulta para ser lida por um médico, que no minuto seguinte telefonou directamente para os bombeiros para levarem o homem de emergência. Emergência, portanto, com 3 meses de atraso.

 

 

Onde é que o estado está a fazer boa gerência nisto? Onde é que poupa?

 

É que alqguém deve poupar dinheiro, ou ganhar dinheiro com isto. Eu é que não sou, de certeza...

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:21

08
Out 13

obrigadinhas, pá! era mesmo isto!!!

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:14

06
Out 13

Hoje sou uma bomba relógio.

 

Estou farta de coitadinhos que esperam que a sorte os bafeje, só porque sim.

 

Porque têm direito. Ou ainda mais do que isso.

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:08

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