Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

30
Jun 12

vou ter de ter um conversinha com a Calzedónia: viram-me de biquini, tiraram uma foto, fizeram um photoshop e agora dizem que a modelo se chama Sara Sampaio... ;)

 

assim como assim, aproveito o belo bikini , do meu tamanho, que só encontrei nessa marca, e caminho para o bronze mais integral dos últimos 10 ou 12 anos...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:38

13
Jun 12

 

Gosto muito de ver um Satisfaz Muito Bem nos testes das minhas filhas. Gosto que os testes tenham problemas, mais do que efectuações directas. Quem peçam opinião, e não só a cópia da resposta que vem no texto. Gosto que tenham tempo contado.

Mas não gosto nada que textos de 10 linhas sejam considerados longos. Que não se tenha de saber a tabuada ( só é preciso percebê-la e saber fazê-la, nem que ...demoro 5 minutos a fazer a tabuada do 8, para se chegar aos 8x7, em vez de gastar um segundo a chegar aos 56...e depois não se consegue chegar aos fins dos testes).

Não gosto de ver os livros das disciplinas desmultiplicados em n livros de exercícios ( que depois não há tempo de completar, e que se repetem, repetem, repetem...)

Não gosto das desculpas de falta de tempo para se cumprir o programa, quando há de sobra para outras coisas.

Não gosto que os trabalhos da escola e o estudo exclusivo dos livros seja considerado factor decisivo para o sucesso escolar.

Não gosto que não se promova o debate, o projecto, a iniciativa, a retórica, o discurso, as apresentações, sob a desculpa de falta de tempo.

Não gosto que a cultura, a vida em comunidade, as vivências fora da escola não possam servir de ponto de partida para complemento dos ensinamentos que vêm nos livros.

Antes, a escola primária era o melhor que a maioria dos portugueses poderia almejar de cultura e conhecimento, pelo que se aprendi muito de cada coisa.
Agora, e porque se supõe que todos estudarão quase eternamente, os conhecimentos são "aprofundados" em pequenas doses, para que sejam bem percebidos e interiorizados.

Mas então porque não são????

Não gosto da escola primária dos dias de hoje, nos moldes em que me é apresentada. Ponto final.
publicado por na primeira pessoa do singular às 10:50

11
Jun 12

A minha filhota arrecadou o 3º lugar na sua primeira competição. Aos 8 anos, mostrou-se graciosa, maravilhosa, e não fosse um juri mais teimoso, que deu uma nota muito mais baixa que os colegas, a prata estaria garantida.

 

não, não era 3, eram 42 crianças de 8 e 9 anos, a darem o seu melhor sobre patins.

 

Tive de rever as gravações. As lágrimas não me deixaram ver bem a prova

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:29

06
Jun 12

Declaração prévia: não sou filiada nem simpatizante de nenhum partido, tenho aproximações à centro esquerda, mas as minhas ideias percorrem aleatóriamente todos os braços políticos, desda ponta do dedo "pai de todos", da mão direita à mão esquerda. É uma coisa só minha.

 

A Deco afirma que há muitas famílias com graves dificuldades em assumir os pagamentos de bens como água. electricidade, gás, essenciais a uma vida condigna. E não acontece só com os sobrendividados por gastos desnecessários: acontece grandemente a quem tem parcos meios de sobrevivência.

 

Daí eu ter pensado uma ideia, que seria interessante se alguém entendido na matéria pudesse analisar e fazer umas continhas. Continhas essas que eu não sei fazer.

 

Suponha-se que é feito um cálculo com o vector ( tipologia familiar, tipologia de habitação, zona geográfica, estação do ano, rendimento per capita do agregado) que permitisse estabelecer e atribuir  personalizadamente, a cada cliente de água, electricidade, gás, um um consumo admissível, suficiente para a sobrevivência condigna. Seria um valor diário, acumulável, transitável de mês para mês, e periodicamente revisível.

 

Suponha-se que o estado era o proprietário e gestor dos recursos energéticos.

 

E que esse consumo era gratuito. Ao que acresceria uma pequena taxa para manutenção, construção e inovação nas redes. Tudo o que excedêsse era bem pago, a valores pré determinados.

 

Acredito que o que as famílias poupassem nesta fatia seria canalizado para consumo. Para melhoria das condições energéticas das habitações e equipamentos, racionalização de consumo, quebra de desperdícios. Com claras vantagens para o particular, para as empresas e para o estado

 

Para consumo empresarial, teria de ser estabelecido uma regra própria.

 

 

Mas será que é uma ideia assim tão descabida? é que os portugueses são muito bons a sujeitar-se e a tentar, cada vez que o assunto inclui a palavras "BORLA"

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:13

A inocência é uma coisa muito boa. Pensava eu que tinha tido uma infância protegida e pacata, e venho, aos 37 anos, aperceber-me de factos incríveis.

Encontrei 2 fotografias com quase 30 anos, nas quais me encontro, na minha aldeia. As fotografias são de 2 anos consecutivos. Numa estão 17 e noutra 18 pessoas. Entre as duas fotografias variam apenas 3 pessoas.
Tendo em conta o que Portugal era há... 30 anos, de serem pessoas de uma aldeia sossegada, quem algum dia poderia adivinhar tais probabilidades?

em ambas as fotografias é possível ver, extrapolado para os dias de hoje:

- 5 a 6 pessoas que seguiram e mantém um percurso de vida dito "normal".
- 3 pessoas com estudos superiores
- 14/15 pessoas qcom menos do 9º ano.
- 2 homossexuais ( M)
- 3 pessoas que já tiveram estadias mais ou menos prolongadas/regulares na prisão
- 4 pessoas com problemas associados às drogas/álcool
- 1 chulo ( proxeneta)
- 2 moças com vida alternativa/da/deira
- 2 moços com vida alternativa/da/deira
- 2 mães solteiras
- 1 sobrevivente ao cancro
- 7 actualmente desempregados
- 8 com idades actualmente comprendidas entre os 35 e 45 anos, sem filhos
- 2 emigrantes
- 2 ladrões
- 1 falsificador
- 1 burlão

alguns acumulam funções.

estou de boca aberta, só de pensar...
publicado por na primeira pessoa do singular às 10:12

02
Jun 12

Qualquer clube de futebol, mesmo que jogue no cú do mundo, sabe que, num dia feliz, poderá ter um olheiro a assistir, mesmo que jogue com calhaus, num campo de brita.

E é sabido que, do nada, surgem grandes talentos futebolísticos que se veem a revelar grandes mais valias económicas para quem os descobriu.

 

Acreditando que existe algum fundo de verdade nos filmes americanos, todos sabemos que vale a pena apresentar um bom desempenho no projecto de ciências, no desposto, no grupo musical ou teatral, no concurso de palavras ou em qualquer actividade, mesmo no clube dos totós, pois daí pode vir reconhecimento, uma recomendação, uma bolsa de estudo, a descoberta por parte do mundo empresarial ou do entretenimento.

 

A nível empresarial, existe espionagem, existem as feiras, as revistas científicas, onde se vai à procura do melhor que se pensa e produz, para aplicação em proveito próprio.

 

No desporto, um atleta de alta de competição, por seu mérito e esforço, sabe que poderá ter condições de acesso à universidade, e eu acho muito bem que assim possa ser.

 

Ora tudo isto é aplicável à escola, desde os níveis mais básicos.

 

Quando ouço um director escolar a queixar-se que os colégios podem seleccionar os melhores alunos, e que a escola pública tem que aceitar tudo, fico furiosa. É claro que tem de aceitar tudo. Tudo são pessoas. Tudo são quem quer e quem não quer estudar. Tem de aceitar tudo, mas pode estabelecer a diferença, para valorização dos que se distinguem pelo seu trabalho. E isto não se faz só com um diploma afixado uma vitrina.

Desde o infantário que existem crianças que se evidenciam, pelos mais diversos factores.

 

Tal como os que são sinalizados e acompanhados por apresentarem maiores graus de incapacidade, também os que se revelam mais trabalhadores e talentosos, qualquer que seja a área, devem ser sinalizados, e acompanhados no seu crescimento.

 

E uma escola pública pode tentar, igualmente, recrutar os melhores que estão no nível de ensino imediatamente abaixo. Ou que se encontram a estudar no concelho ao lado. Oferecendo as condições para desenvolvimento dos talentos.

 

E as universidades e politécnicos deveriam também conhecer o que existe de melhor nas faixas etárias prévias, e não ficarem à espera do enchimento das vagas por aqueles que simplesmente não conseguiram entrar numa escola melhor. E oferecer condições especiais de ingresso a quem se diferencia pelo melhor. Não por quotas , mas por qualidade. Não abrindo 3 vagas para quem for o melhor, mas recebendo de braços abertos todos os melhores, na sua área.

 

Ora isto é um sistema absolutamente equitativo, que não favorece nem é influenciado pela riqueza do paizinho. O dinheiro do papá pode ajudar a pagar explicadores para melhoria de notas, pode ajudar a comprar algum equipamento especial, mas não compra habilidade, desempenho físico, criatividade, serviço social, eloquência, assertividade, atitude de liderança.

 

 

E por isto, estou absolutamente convencida de que isto poderia ser uma mais valia para os alunos, conscientes de que, ainda que lhes falte a oportunidade "monetária", podem ter as portas abertas por mérito. E ainda porque os mesmos aprenderiam mais cedo que as melhores oportunidades devem ser guardadas para quem se esforça. E para valorizar os que se esforçam, aumentando a auto-estima e vontade de trabalho. Seria ainda uma excelente oportunidade de virar o "bullying" contra o "Bully", por é também verdade que ser bom, ou melhor, não é, por estes dias, a coisa mais agradável que pode acontecer a um jovem adolescente numa qualquer escola de Portugal.

 

Para os pais que não têm posses, mas que têm determinação e fazem por transmití-la aos filhos. E aos outros.

 

Para as escolas, que concorreriam por alunos de excelência ( quem não têm de ter 20 a tudo, mas que são bons e reralmente se distinguem numa área!!).

 

Para as empresas, que em época de desemprego, podiam recorrer a esta base de conhecimento, não para recrutarem os que apresentam o CV mais impecável, mas o que já deram provas de força, resistência e trabalho.

 

Se gostaram da ideia, partilhem. Pode ser que dê azo a algum início de discussão sobre este assunto

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:49

01
Jun 12

pelo que o meu corpo tem sido regido por uma alietoriedade de intensidades.

 

Sinto uma fraqueza generalizada em todo o corpo, várias vezes ao dia, que parece diminuir se me mexer  mais, ou se me deitar.

 

Assusta-me, e pedi desculpa ao marido por também o assustar. Porque isto de ser dada a fraquezas e chiliques, pois, não sou eu.

 

Mas as senhoras do posto médico, marcaram a consulta, e dizem para telefonar de véspera, a ver se vai haver mesmo. Para Julho. Daqui a mais de um mês.

 

Pela cabeça, correm-me ideias, que vão desde reacção aos medicamentos que otorrino receitou contra as alergias e congestões, passando por uma anemia inofensiva, e ainda variando por diversas ramificações de cancro, esclerose ou fibromilagia.

 

 

Estou quase médica....

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:27

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