Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

29
Mai 12

Os laços apertam-nos, ainda antes de nascermos e ainda antes de nascerem de nós.

Por isso, os filhos , as mães e ospais conhecem-se e amam-se, desde as primeiras e mais tenras horas de vida, que podem ainda ser apenas de desejo e pensamento, ou a mais básica divisão celular. Pelo menos eu assim o vejo, e sinto.E lamento pelos que não o sentem, e mais ainda pelos que não são enlaçados desde o primeiro segundo do seu ser..

Quando a família cresce, pelos designíos de uma união ou de um casamento, ou pela alegria de uma amizade ( sim, os amigos são minha família, também, e muitas vezes ainda mais próxima), são molinhas de pressão que vamos fechando, " ticas", como continuam as filhotas a dizer, e há mais gente que está unida a nós, que nos faz mais ou menos feliz, mas que partilha a nossa vida.

Quando ganhamos asas, e somos inseridos numa comunidade, é importante que , de novo, criemos um emaranhado de relações, emoções, e nos fixemos a quem nos possa transmitir valores, e a quem os possamos transmitir.

Estou amarrada, entrelaçada, fixada a uma teia dessas.

Só quando o homem deixou de ser tão nómada e se sedentarizou um pouco mais é que foi possível desenvolver comunidades e culturas marcantes. Foi aí que se organizou, e pode começar a responder mais eficazmente às necessidades do seu próximo.

Nos dias de hoje, é nos imposta a flexibilidade, a disponibilidade, a itinerância, como sendo solução para uma série de males que assolam as pessoas.

Pois, para mim, é exactamente no oposto que devemos procurar a solução.

Numa vida comunitária de proximidade, de fortes laços familiares, intergeracionais  e de vizinhança, estamos mais alertas para quem nos rodeia, masi disponíveis para os carenciados, e seguros de um apoio por parte dos outros.

Há quem defenda que mudar de escola, de terra, de país, é uma oportunidade de crescimento, e , de facto, a maioria das pessoas consegue readaptar-se, e possivelmente, crescer.

Mas, para trás, ficaram familiares e amigos, dos quais se vai perdendo a vinculação, até ao limite de  um dia poderem precisar de nós, e nós dizermos que não há nada que possamos fazer, porque estamos longe, porque já não sabemos onde se arruma o açucar em casa da mãe, e nem sequer nos sentirmos responsáveis.

Toda minha infância e juventude foram pautados por uma estranha ( de rara, leia-se), coesão familiar, que pelas razões mais díspares, tem tendância a se ir dissolvendo, com pena minha.

Prezo os laços em que as minhas filhas se suportam, e os que foram criando com a comunidade onde estão inseridas.

E, como uma nuvem negra, começa a pairar sobre nós a eventualidade de termos de descerrar o velcro, e abrir molas.

Ficaremos seguros pelos laços.

publicado por na primeira pessoa do singular às 20:37

28
Mai 12

assim de repente, apetece-me sorrir com todos os dentes, esticar um dedito, e fazer um "toma" bem grande a uma certa senhora, que diz que co-orientadora do mestrado...,

 

É que saíram os resultados dos inquéritos pedagógicos, que valem o que valem, eu sei, mas...

 

- Ver que os alunos me dão notas razoávelmente boas

 

- Ver que os alunos têm a mesma opinião que eu sobre essa senhora, e ajulgar pelo ano passar, ainda pior do efectivamente orientador...

 

Dá-me mais alento para continuar, e vamos lá a ver se daqui a 2 ou 3 semanas já lhes enfiei o ficheiro e a encadernação enrolada pelo dito cujo acima...

 

 

É mau ser-se assim vingativa, mas soube muito bem, foi a sobremesa de um ano lectivo complicado.

Até pode ser que isto não sirva para nada, pois eles é que são os doutores, e eu uma mera licencianda, mestranda, e que para o ano eles continuem convidados a dar aulas, e eu seja esquecida numa prateleira. O que eu sei, é que, para o meu lado, a avaliação correu muito bem!! Parece que valeu a pena o meu esforço! Obrigada, alunozinhos!!!

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:37

24
Mai 12

não sou como ele, e morro de medo de morrer.

 

De dia para dia, à medida que fico mais consciente do que sou, como estou, tenho mais medo dos dias que vêm?

 

Em cima da minha cabeça, paira um sinal luminoso fluorescente, visível a quilómetros de distância: OBESA, a maneira simpática de se referirem à GORDA.

 

Não interessa se a minha  tensão é baixa, se a glicémia é baixa, se o colestrol e os triglicrideos também não estão assim tão altos.

 

Sou gorda, e  no letreiro vai rodando, como no letreiro do cinema: AVC, ATAQUE CARDÍACO, DIABETES, EDEMAS, VARIZES, INSUFICIÊNCIA CARDIACA, RESPIRATÓRIA E RENAL, CIRROSE NÃO ALCOÓLICA, OBESIDADE MÓRBIDA...

 

E por este sinal estar acoplado a mim, não preciso que me lembrem a todos os minutos

 

Até porque todos os dias me vejo ao espelho, e nota-se a papada no pescoço, o abdomem dilatado, o pneu, limitado pela cicatriz das cesarianas, as coxas grossas, os tornozelos inchados, e braços enormes.

 

Até por sinto o cansaço, a respiração ofegante, as dores nos pés, o aperto no peito. Porque dou comigo a ressonar, e acordo com as mãos dormentes, dores nas costas, e ainda mais cansada do que antes de ter acordado.

 

Até porque fica difícil estar dobrada, acocorada, ajoelhada. Até porque sexo muito bom podia ser óptimo, sem uma barriga grande, sem uma pernas gordas. para mim, e, decerto, para ele.

 

Até porque tenho SOP, o do ovários poliquísticos, que, como pescadinha de rabo na boca, me baralha o sistema, e me leva a engordar, a sentir fome , por ser insulinoresistente, a que as minhas hormonas estejam malucas, e o perído variae de ausência prolongada a enxurradas monumentais, que não ovule como deve de ser, que às vezes tenha quistos do tamanho de laranjas, e que tr~es anos para engravidadr seja um tempo curto, porque isto não vai lá sem tratamentos, injecções, comprimidos, dores e ansiedades...

 

Até porque comprar roupa é um martírio, comprar sapatos são dois. Mas não sofrerei por causa do top ou do biquini, nem da sandalinha de salto alto...pois sei que não vou comprar. Não me serve. Não vou usar. Tenho vergonha do corpo, e tenho orgulho.

 

 

E gosto de comer, sim senhora, e sei cozinhar, e cozinho coisas boas.

Mas cozinho com pouca gordura, não faço nem como bolos todos os dias,  não bebo nem compro refrigerantes com frequência. Como pão de mistura. ADoro, mas não vou frequentemente a restaurantes de fast-food. Não gosto de alface, mas como. Não gosto de leite branco, nem de couves verdes escuras. Nem de caras de bacalhau, nem de peixe cozido. por isso bebo leito com chocolate, couves lombardas, grelos e bróculos, e peixe grelhado.

 

Já fiz dietas medicamente assistidas para todos os gostos, massagens, injecções., ginástica. Tudo funciona no in´cio, depois de umas semanas o efeito cessa, e ao fim de uns meses eu desisto. É assim desde 1999, quando eu pesava menos 50 quilos.

 

Todos os dias olho para mim e digo-me, ordeno-me que acredite que eu sou mais do que este corpo. E cumpro a minha ordem. Mexo-me, sou activa, falo, motivo, escrevo. Mexo-me menos do que devia do pescoço para baixo.

 

Mas a cada dor, a cada nova doença, a qualquer picadela que eu suspeite ser parecida com um qualquer sintoma de tudo o que passa no rodapé do placard, vou-me abaixo, porque tenho duas filhas e um marido. Eles precisam de mim, e eu quero vê-las crescer, e envelhecer ao lado dele.

 

Sim tenho muito medo de morrer, todos os dias, e hoje foi mais um deles, após cansaço inexplicável, tonturas, aliadas aos belos efeitos da metformina. Dor de cabeça, tensão baixa, açucar baixo, foi o que se veio a concluir. Hoje. Amnahã, não sei

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:17

Até começar a trabalhar,  sempre ouvi os meus pais a queixarem-se do custo de vida. Depois, continuei e continuo a ouvir.

Mas para mim, até há 2 ou 3 anos, isso não se aplicava completamente. pelo que nunca constituiu dúvida se devia ir ou não ou médico, ou fazer este ou aquele tratamento. Era preciso, fazía-se.

 

Há umas semanas comecei com problemas nos ouvidos. Há mais de um ano que sei que estou a ficar um bocado surda. Mas deixei andar. Tentei entretanto uma consulta no centro de saúde, mas só a marcavam para o final do mês que vem. Fui a uma clínica, da qual sou associada, e fiz a mesma consulta, sem esperar, e sem qualquer custo, para além das cotas de associada. Comprei os medicamentos e saí de lá com a indicação de ir a um otorrino, se a coisa não melhorasse.

 

Ontem fui ao otorrino. Foram 51€, depois dos descontos de sócia. Mais medicamentos. E uns exames para a surdez, que serão cerca de 100€. No final da semana, terei pago cerca de 200€ por causa de uma impressão chata nos ouvidos. Não doi, mas incomoda. Incomoda, mas não me impede de trabalhar. Eu, neste momento, não tenho muitas condições de gastar este dinheiro, ou melhor, não tenho nenhumas, e nem sei se isto vai ficar por aqui.

 

Além de parecer que ando debaixo de água, o ouvido está congestionado, talvez devido a complicações anteriores, e tenho de tomar anti-inflamatórios, anti-histamínicos, anti-bioóticos e mais não sei o quê. Para não pôr em risco a audição e o equilíbrio.

 

E quantos não podem mesmo, de maneira nenhuma?

 

Quantos iriam, talvez, ao centro de saúde, daqui a mais de um mês, e, se tivessem a minha sorte, tivessem de voltar passado mais uma série de semanas, e apanhando o médico de bom humor este os encaminharia para uma consulta de hospital daí a vários meses. E na consulta encaminhariam para os exames, que se teriam de ir pedir ao posto médico daí a umas semanas, e só seriam vistos por um otorrino passados meses...

Quantos nem chegariam a tentar, enquanto as consequências não fossem óbvias?

Quantos desistiriam pelo caminho?

 

Se o intuito é libertarem o sistema nacional de saúde das pessoas, pois o caminho é por aqui.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:13

21
Mai 12

Voltei a tomart esta porcaria. Tem de ser, antes que eu dê em diabética, e que o meu SOP dê comigo em maluca, de tanto esperar...sem o fruto que tanto desejo.

 

Da outra vez, aguentei-me uns meses. Desta vez, ainda não passou uma semana e já quero desistir.

 

Para me motivar imagino que todas estas dores, cólicas, e corridas aflitas para o trono são todas as gordura que existem dentro de mim, a derreterem, a desfazerem-se, 8 ou 9 vezes ao dia.

Acho que nem a minha melhor imaginação me levará ao sucesso...

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:15

15
Mai 12

Há pais que não podem, não conseguem, não suportam economicamente, ou não têm ao seu dispôr, uma escola melhor.
Destes, há pais que dão o seu melhor para que a escola dos seus filhos e dos filhos dos outros possa ser melhor, pela dedicação e trabalho, pela iniciativa.

Depois há ministérios que dão cabo disso. E câmaras que, a coberto dos tais ministérios, tratam de acabar com isso. E vereadores, que nem que tivessem 10 olhos e 10 ouvidos, (e o mesmo acontecendo aos seus acessores) que, defendidos debaixo do que chamam regras e leis ( que eles proprios fizeram e aprovaram), enterram mais um bocado esse esforço.

Isto é o que a Câmara de Leiria está a fazer às CAFs, em especial às dos pequenos centros urbanos. Digo-o com todas as letras, e sem qualquer medo de represálias. A diminuição de verbas, que atinge os 70% inviabiliza o seu funcionamento, pelo que os pais terão de mudar os filhos de escola, ou sujeitá-los a transportes entre diversas localidades, para efeitos de prolongamento de horário e serviço de refeições. Há já meninos que começam a "sair" para almoçar às 11 e pouco da manhã...para dar tempode transportar todos em carrinhas de 9 lugares, muitas vezes sem licença. Se é que se pode chamar almoço àquilo que é servido à crianças.

Depois de muitas reclamações da qualidade e quantidade do que é servido, a Câmara optou por fazer ajuste directo à mesma empresa que durante este ano lectivo prestou um péssimo serviço, alvo de reclamações, no Agrupamento de Escolas de Maceira.

 


Se o interesse é fechar escolas, e afastar os "custos" dos alunos para as escolas dos concelhos vizinhos, força, estão no bom caminho!

As minhas filhas, e outras filhas e filhos, poderão estar muito bem na eminência de deixar a escola na Maceira, e mudar para a outras escolas dos municípios da Batalha, Marinha Grande ou Porto de Mós.

Quem não luta por nós, também não merece o esforço de lutarmos por eles. Com muita pena minha. Esta semana, tudo se decidirá...

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:51

14
Mai 12

Há anos que ando a adiar a vida.

 

Devia ter uns 14 anos quando fiz testes psicotécnicos, e vinte e tal anos de distância, começo a ter a sensação que foi como se me tivessem lido a sina.

E que eu tentei desafiar essa sina, ou que fiz qualquer coisa errada pelo meio. Isto, digo eu, que não acredito em sinas, mas que acredito em "efeito  borboleta". Suponho que sim, sou mais uma prova da teoria do caos.

 

Aos 14 anos nem namorado tinha, mas por me ter sido perguntado, estruturei a minha via: curso universitário, casar aos 25, 3 filhos...

E quando aquilo disse que eu podia ir para tudo, menos silvicultura, pescas e música, eu devia ter achado estranho.

 

Fiz o curso na área de engenharia, como sugerido, e fiquei feliz. Não fui brilhante, mas fui bem sucedida, como acredito que teria sido num curso de letras, de história, ou num de medicina. Arranjei facilmente emprego, onde fui bem sucedida durante vários anos.

 

Casei-me aos 25, e não me arrependo, com o primeiro namorado que tive.

 

Não tive os 3 filhos.

A "leitura da sina" não me avisou de ovários poliquistícos, de insulinoresistência ou de infertilidade. Nem que eu iria engordar para o dobro do peso que tinha nessa altura. E que isso tudo junto ia condicionar os filhos, as injecções, comprimidos e milhares de euros para a primeira, repetição dos comprimidos para a segunda, e muitos meses de espera. Não previu que escolhendo a engenharia civil, a minha vida ia mudar, os horários, a velocidade, a alimentação, a falta de exercício, o cansaço, se iriam conjugar com os ovários e com o pâncreas para dar cabo da vida estruturada por perguntas, cruzes e bolinhas.

 

Comecei a engordar há quase 14 anos. Quando comecei a trabalhar. Dupliquei.

 

Dietas iô- iô, fizeram com que eu deixasse de ser um I e passásse a O. Com mais frustração. Mais confort-food. Mais frustação. Mais confort-food...mais meses à espera do terceiro filho. Mais frustação. Mais confort-food. Mais gorda. Mais frustada. Mais dieta. Mais frustada.Mais confort-food. Mais gorda. Mais meses. Mais Frustrada. Mais confort-food. Mais gorda.

Estou dentro desta espiral há anos.

 

Todos os dias penso, ao deitar, vai ser amanhã. E quando começa o dia, e acordo cansada, moida, dorida, penso: logo. E quando entretanto chega o logo, e chego cansada, moida, dorida, volto a pensar: amanhã.

 

Vou emagrecer e ter o meu bebé, penso. Depois, nem emagreço, nem tenho o bebé. Engordo.

Vou emagrecer, por mim e pelo R, ele merece, tem sido o melhor dos maridos, e merece uma mulher melhor. E vai ser ainda melhor, quando estivermos juntos. Porque seu eu estiver saudável, serei melhor. Depois, não emagreço. Engordo.

Vou emagrecer, pelas meninas, porque precisam de um exemplo de mãe, e eu quer ser mais activa, com elas, para que , mesmo que esteja nos genes, mesmo que esteja na sina, elas não fiquem como eu. E porque precisam de mãe.Depois não emagreço. Engordo.

 

Estas são as melhores razões e motivações que eu poderia ter, e não me estou a deixar motivar.

 

E como se isto não bastasse,  cada vez que marco uma consulta, inicio tratamentos, todos os médicos e especialistas olham para mim como se eu fosse maluca por querem mais um filho.E fica sempre a ideia, que já meti na cabeça, já que sou doida e quero o filho,  primeiro devia ter o filho, e só depois submeter-me aos tratamentos mais radicais.

 

E por quere tanto esse filho, vivo a vida em metades de mês. Não tomo medicamentos que me podiam aliviar as dores, ou tirar a fome, ou esquecer a frustração, e espero pelo filho, que não chega. E no mês seguinte, volto a esperar, e no outro, e no outro...e não emagreço, nem engravido, nem filho melhor.

 

E desta vez, já lá vão 3 anos. E eu aqui, a continuar a adiar.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:18

10
Mai 12

Uma paixão platónica do tempo da adolescência, que nunca deu pela minha existência durante os anos em que partilhámos a sala de aula " amigou-se-me" no FB.

 

Há coisas nesta vida....

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:17

Deitei-me com o teste por fazer, e tudo me doía.

 

Sonhei, quer dizer, tive pesadelos...raspei o carro numa estrada estreita, andei perdia em ruazinhas estranhas, caiu o telhado da casa de banho, e dei por mim a fazer um teste de cores junto aos morangos selvagens do quintal da minha avó, aonde não vou há quase 20 anos. E depois o teste dava que era um bebé que estava a morrer.

 

Rebolei na cama ente as 3 e as 4 e meia da manhã, e lá me decidi a levantar. Fiz o teste, deu negativo, como de costume, voltei a deitar-me e adormeci na concha do marido.

 

Voltei a sonhar, com obras num deserto, pontes e estradas, ( sonhar com obras, para mim, é bom!) e eu conseguia sentir a areia, grossa. E de repente, junto aos pilares da obra saiem meninos negros a cantar, sobre como era bom aprender, e conhecer linguas, e dirigiam-se para uma escola tribal.

 

Depois surgiu um rio, com águas claríssimas, e começaram a nascer peixes, e o deserto começou a verdejar. E eu a fazer grandes planos de organizar a comunidade, de modo a permitir a prosperidade, sem danificar os recursos naturais...

 

 

O meu cérebro faz-me coisas destas.

Ainda assim, não consegui compensar toda a tristeza, com esta visão do paraíso

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:58

09
Mai 12

Já esperei mais do que eu qualquer outra das vezes.

Já fiz o teste dezenas de vezes na vida.

Mas cada vez me assusta mais voltar a ver um Não.

 

Mas antes de pintar o cabelo, preciso de saber, não é?

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:01

07
Mai 12

Não sou de grandes afectos, não sou de agarrar, mexer , abraçar, mas sou fiel até ao fim.

 

Ainda que tenha sido sempre acarinhada, em criança, e ser a mais velha de 4 filhos, nunca precisámos de beijos e abraços para saber que estavamos unidos para sempre.

 

Quando conheci o namorado/marido, foi um castigo para começar a deixá-lo passar-me a mão pelo pêlo. E ele é o o único que o faz/fez. E fez e faz muito bem, adoro que o faça e espero que continue a fazê-lo todos os dias, durante longos anos. Diria que é um expert...

As minhas filhas e  marido, são os únicos com que eu contacto, pele a pele. Muita pele.

 

As sobrinhas também têm mimos que chegue, banhos e fraldas, mas muito menos pele.

 

As irmãs/irmão não precisam de pele.

Os pais sentem-me a pele de um beijo.

 

Nas obras, nas reuniões, a pele é a dura, a da palma da mão, num apertar forte, quase "à homem".

 

E agora, de repente, vejo-me quase forçada a tocar em alguém, para cuidar, tratar, mimar: a sogra.

Está a ser mais complicado do que eu pensava. O meu desconforto deve estar escrito na testa. Tenho de o apagar.

 

Imediatamente.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 22:30

02
Mai 12

Hoje, nos jornais, fala-se de dumping, escândalo, massas e pingo doce.
1) lamento não ter ido, porque ia fazer diferença na carteira, mas não tenho paciência para bichas, não gosto de comprar pressionada, e neste caso seria pressionada por todos os lados, até porque sou uma moça espaçosa...
2) compreendo quem foi, pois a tentação é muito grande.
3) posso tentar compreender a estratégia da empresa
4) posso ainda tentar não me rir das teorias da conspiração que dizem que foi uma maneira de se fugir à manifestação e defesa do dia do trabalhador, porque teria sido uma estratégia de mestre, e espero que faço isto outravez nas próximas greves, pode ser que eu aproveite.
5) a ASAE já está a ver se há dumping...mas aí eu digo: 'pera lá... então nas obras não há dumping?', nas compras públicas não há dumping? até se pintam para comprar abaixo de custo, e agora ficam preocupados com o pingo doce? nos serviços de engenharia não há dumping? ou o dumping é só para a compra e venda de produtos materiais? e se formos ver as lojas de desconto e de chineses, e e os produtos que importamos, e vendemos mais barato que os que se produzem cá, não será dumping? e se virmos todos os produtos que exportamos,( se os outros compram, é porque há-de ser melhor ou mais barato que na terra deles), isto não será dumping?

e o que têm feito as empresas públicas, que dizem que temos de pagar impostos para pagar o rejuizo que tiveram a vender serviços abaixo de custo?

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:50

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