Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

27
Jan 12

Voltar às obras, é tão bom.

Mesmo com muito frio.

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:52

26
Jan 12
dia 21 nas notícias da SIC, deu uma reportagem sobre "cosleeping".

Coisa muito má, dizem os especialistas, coisa muito boas, diz esta mãe.
Permite que os pais que trabalham horas a mais disfrutem dos seus filhotes, nem que seja só o calorzinho deles no meio da cama.
permite que os filhotes disfrutem dos pais, que estiveram longe todo o dia, nem que seja pela confiança que lhes é transmitida...
Permite às mães amamentarem em conforto, e, por muito mal que se durma, é sempre menos mal que andar a levantar dia e noite ( isto porque esta mãe é radicalmente contra o deixa chorar que logo se há-de calar...)
Permite controlar os filhotes, quando estes estão doentes, sem ansiedades.
Obriga os pais a repensarem e serem criativos nos afectos e intimidades, o que não é mau

 

Há uns anos escrevi para a Pais e Filhos, porque depois de investigar, aprendi que, na maior parte das culturas do mundo, os pais e os filhos dormem juntos nos primeiros anos das crianças, uma grande parte da população mundial. Filhos sozinhos é uma questão de cultura ocidental de países europeu e de influência inglesa e francesa. Há cerca de 200 anos os "nobres" e endinheirados começaram a ter criadas para tratar dos meninos e expulsaram as criancinhas da cama, com fins mais lúdicos do que outra coisa qualquer. Não podiam dormir com os pais, mas com a criada já podia ser. Se formos ver, os nossos pais e avós relatam que dormiam os irmãos todos juntos, ou quando muito, rapazes para um lado raparigas para o outro, e terão sido gerações perdidas, de coitadinhos frágeis e inseguros?



E um dia eles vão-se embora da cama do pai e da mãe, garanto!!! As minhas já foram, mas voltam quando estão doentes, quando estão mimosas, ou só porque sim. E esta semana já houve um porque sim e ninguém morreu...

Ansiosas, perturbadas, dependentes? devem estar a falar de outras filhas...
 
E assim de repente, estou a lembrar-me de mais uma série de criancinhas na mesma situação...e nenhuma me parece assim tão afectada, excepto por uma grande dose de miminhos e amor
 
E de repente, também, consigo lembrar-me de outras, escorraçadas desde o primeiro dia ( quase) da cama dos pais, e que...
 
Não dá para generalizar, excepto numa coisa: o que o nosso coração nos disser que é o melhor para eles, então é isso que lhes devemos transmitir.
publicado por na primeira pessoa do singular às 12:33
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20
Jan 12

As minhas condolências à familia que não poderá governar-se com alguns milhares de euros por mês e com a riqueza que deverá ter acumulado ao longo de uma vida extensa de trabalho e ...trabalho .

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:44

16
Jan 12

Terceira segunda feira do ano, terceira noite de insónias.

 

Enfrentar cada nova semana está a ser um desafio brutal.

 

Esta noite fiquei a saber que há uma saladeira maravilha, um soutiem Ahhh, que há noivas muito vistosas, um marido com 4 mulheres e que vivem felizes , que há mais um programa de bolos, e que existe outro programa interessante: Farm Gourmet...e notícias, muitas notícias. Tudo a partir de perto das 2 da manhã...

 

Estou feita num farrapo

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:53

13
Jan 12

esta noite sonhei que tinha ido à ginecologista e que ela me mostrava o relatório de umas análises a dizerem que eu não tinha mais óvulos viáveis para uma gravidez.

 

 

O que me custa é que, se calhar, não é só um pesadelo numa semana difícil.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:27

alguém que pensa como eu, mas que tem a vantagem de dar consistência ás suas convicções.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:33

12
Jan 12

neste momento, a família saía a ganhar, se eu deixasse de trabalhar.

 

ainda que não recebesse nada, qualquer salário, qualquer subsídio, era mais barato ao fim do mês eu estar em casa do que sair para um emprego onde não recebo um tostão, mas pago todos os impostos como se recebesse, e ir buscar o dinheiro que falta ao ordenado do marido.~~

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:23

um marido que pressente que estou com insónias e acorda às 4 da matina para me ouvir.

 

e, DEPOIS, AINDA ME DÁ O COMANDO DA TV PARA A MÃO E DIZ QUE NÃO SE IMPORTA QUE EU FIQUE COM A TELEVISÃO LIGADA, A VER A BAREFOOT CONTESSA...

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:21

Estou a ficar "fringeada". Só pode...

 

Eu não acredito em bruxas, nem além, nem mediunismo, nem vidente, nem superstições, nem premonições

 

 

mas nas últimas semanas têm-me acontecido coisas que não consigo explicar.

 

Dou comigo a fazer coisas que já vi, ou já sonhei, ou que tenho a sensação de já ter feito...

 

 

 

Ou então é só isto: tenho pensado demais na vida, e como sempre faço todos os cenários possíveis e imaginários, desde o mais desfavorável ao top dos tops, e algures, no meio desses cenários, devem andar situações pelas quais ando a passar

 

 

Ou isso ou ando com um pé cá, e um pé lado do outro lado das coisas..

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:06

11
Jan 12

 

 

Esta notícia incomoda-me. De 4 maneiras:

 

1) isto dá uma "média" ( eu que não gosto de estatísticas, estou a invocá-las)  de 4872€ por notificação. Quem cometeu erros? os funcionários? o sistema informático? a legislação?7

 

2) isto dá uma "média" ( eu que não gosto de estatísticas, estou a invocá-las)  de 4872€ por notificação. Quem recebeu não reparou que estava a receber a mais? Não reparou porque além lhe disse que era exactamente isso que ia receber e não desconfiou? Não reparou porque estava tão aflito e veio mesmo a calhar? Ou reparou e fingiu que não viu? Ou fez como eu, reparou, foi apresentar-se à segurança social para devolver e não aceitaram e dias mais tarde mandaram uma carta a pedir a devolução como se eu tivesse lá ido roubar alguma coisa, e a exigir que o pagamente fosse feito com cheque com cobertura da caixa geral de depósitos?

 

3)isto dá uma "média" ( eu que não gosto de estatísticas, estou a invocá-las)  de 4872€ por notificação. Vamos pois supor que alguém fez as contas e atribuiu determinados valores a determinadas pessoas, com consciência tranquila de dever cumprido e seguimento rigoroso da lei...E se a lei é ambigua e pouco inteligível? ( deve ser erro meu, porque isti nunca aconteceu...E se a é contornável, e ainda se pagam valores muito maiores aos que as contornam e passam impunes?

 

4) Suponho que a maioria das pessoas não vai pedir apoio social porque lhe apetece. Eu, pelo menos, procedo assim. Apenas estive de baixa meia dúzia de dias, e devidamente justificados com doença, prescindi dos subsídios de nascimento, porque achei que não eram assim tão necessários, há muito que não recebo abono de família, nunca precisei de subsídio de desemprego ( e mesmo que precisasse não ia ter, sou "empresária") e tenho todas as contribuições em dia. Não recebi subsídios de nada. Quem se socorre da segurança Social suponho que o faça por necessidade grave. E há muita gente nessa situação. Vamos supor que um erro no sistema informático, para não dizer humano, atribuiu um valor superior ao devido a um desgraçado que não tem onde cair morto. Suponho que os valores da segurança social não tenham montantes assim tão levados, para o comum dos mortais. Suponha-se que uma família comum, a debater-se com graves carências recebe uma notificação para pagar os tais " 4872€". Penhoram-se as cuecas? penhoram-se os filhos? Rouba-se a pouca dignidade que resta?

 

5) Muito bem, descobriram-se erros. Quem os cometeu? Quem vai ter de responder por eles?

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:42

09
Jan 12

Por alturas do verão queixava-me eu. aí e noutros antes, muito antes e depois.

 

Não é preciso ser médica para ir adivinhando. mas não ser médica levou-me a pesquisar, a telefonar, a perguntar, e chegar à conclusão que os médicos não iam dizendo.

 

Ontem a minha cunhada saiu-se com esta: A medicação que ela está a fazer é para o Alzeihmer, não há nada a fazer, é só uma questão de ajustar as doses.

Isto, depois de eu lhe pedir para ela arranjar um tempinho para ir ver a mãe, que anda abatida, desnorteada, em câmara lenta. Porque eu sou só a nora, e nada sei de doenças, éla é a filha e a médica. É preciso vontade. Ou coragem. às vezes mordo a lingua, quando penso que ela precisa de coragem para enfrentar o que aí vem, e não é desprezo ou desleixo.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:23

08
Jan 12

É tão verdade.

 

A falta de expectativas pode dar cabo de nós. A falta de trabalho, de ocupação útil

 

Os últimos meses foram um pesadelo, com a cabeça vazia de mais, a encher-se de tristezas e desânimos.

 

Como no livro de Hemingway, Agora o Sol brilha.

 

Bastou que uma empresa acreditasse no meu projecto ( não remunerado eu sei, mas já a mexer, e com prestpectivas de vir a dar lucro)

 

Bastou um prémio de escrita ( que vale muito mais, ainda que sem qualquer retorno monetário, que os impropérios de uma "desorientadora"de mestrado)

 

Bastou a perspectiva de trabalho ( e guardo o maior entusiasmo para os dias das assinaturas de contrato, porque até ver esse dia, ainda fico um pouco de pé atrás...)

 

 

Foi um ano difícil. Do princípio ao fim, e deixei-me vencer.

 

Enterrei isto, e , de facto, arranjei um caderninho, que a minha irmã me deu no Natal, e passei a anotar as ideias que tenho, e que não são para enterrar, são para lutar por elas e para desenvolvê-las.

E ideias novas, é coisa que não me falta.

 

Fui convidada a participar no blog A viagem dos Argonautas, e ainda que me assuste, pois a fasquia é tão elevada, estou disposta a tentar.

 

Vou lutar pela minha empresa.

 

Vou batalhar pela minha família. Amar mais as filhas, amar mais o marido. ainda mais.

 

Vou voltar aos meus canteiros, e vou ainda dar o passo para o quintal.

 

Vou dedicar-me mais a mim.

 

 

vai ser um ano terível. É a crise, é a política. Duvido que o meu avô sobreviva a 2012, duvido que a saúde dos meus sogros se mantenha, e isto a julgar apenas pelo mais óbvio.

 

Mas recarreguei baterias, e , definitivamente, quer ser aquilo que, ao fim e ao cabo, quem me conhece, já pensava que eu era: a dona da confiança e do optimismo.

 

Se é esta a mensagem que eu passo a toda a gente, pois bem, está na hora de assumir como tal.

 

 

Agora , levanto a cabeça e sigo.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:59

06
Jan 12

Confirma-se. 2º lugar,

 

Adão Cruz, Médico cardiologista, pintor, poeta, escritor, com diversos livros editados

 

Manuela Degerine, Professora licenciada em fililogia românica , com muitos livros editados.

 

A outra?

 

Sou eu.

 

 

 

se somar a isto 16 meses de trabalho garantidos para a empresa, conquistados ontem, o que quer dizer que já não deverei ter de fechar as portas!, só pode ser verdade que o Natal chegou mais tarde.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:35
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05
Jan 12

Algo positivo se passa, e eu nem sei bem o que é...na verdade, e após uns dias de apagão, o meu cérebro parece voltar a funcionar, e estou cheia de ideias outra vez...

 

Ao que parece, ganhei 2 trabalhos: mais coisa menos coisa, sempre dão para ano e meio. Desde que, eu vá conseguindo equilibrar o barco e arranjar mais outros trabalhitos pelo meio

 

Assim sendo, parece que o Pai Natal se enganou na morada, e anda à minha procura em Espanha, para a prenda no dia de Reis.

 

Tens mais alguma prendinha para mim?

assim começada por A, de Alexandre, ou B, de bebé, ou C de comprarem o nosso terreno ou de casa?

 

Desculpa. Por agora, o trabalho é uma prenda bem boa, não vou avbusar e pedir tudo de repente...

 


 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:35

02
Jan 12

A vida da família está a dar uma volta muito grande.

 

Nunca fui rica. Mas fiz o curso nos 5 anos previstos, numa grande universidade, e comecei logo a trabalhar, o que me deu alguma independência económica.


Quando criei a empresa, faz hoje, exactamente 4 anos, tinha grandes sonhos. E ,  durante 3 anos. foi difícil, porque perdi poder económico, gastei poupanças da família, mas também pude tirar partido de alguma liberdade de horários e pude, finalmente, dedicar-me às filhas.
O ano de 2011 foi penoso, e a empresa, muito provavelmente, fecharei este mês, porque não há trabalho no ramo da construção.


No fim de fevereiro acabará o meu contrato no Politécnico onde vou dando umas aulas, por menos de um salário mínimo. Estarei desempregada, e sem direitos, porque como "empresária", não haverá subsídio de desemprego.

 

Já vi depressões muito perto de mim, uma delas com o pior dos finais, e reconheço os sinais. Recuso-me, no entanto a deixar-me consumir por essa força estranha.

É verdade que o ânimo tem fugido de mim, e ~, às vezes, baixo mesmo os braços.

 

Sou desenrascada, mas sei bem que não sou muito boa em alguma coisa, o que me deixa um pouco limitada. Não posso partir para nenhuma negociação com o "está no papo". Embora admita que tenho algumas vantagens e capacidade persuasiva.

Não me posso valer da figura: está fora de questão, por todos os motivos, a começar pelo óbvio: é que nem uma Popota sexy sou.

Não posso fazer apostas altas, não tenho dinheiro para as cobrir.

Sou branda com os devedores, e exigente comigo. Está muito mal.

 

O ano começou com dores de barriga, e afastado o cenário de problema alimentar, pois dos 13 para jantar, só a maior e mais volumosa se queixou, a culpa volta a cair nos ataques de ansiedade. Esta noite, tudo regressou, sem as dores de barriga, mas com o coração acelerado e as insónias. Eu sei que, em cima do frigorífico, está a caixa dos comprimidos, mas sinto que tenho de ser eu a manter o controlo, abri-a, fechei-a, e deixei tudo lá dentro.

Não sei se aguentarei muito tempo, se este padrão de noites se mantiver.

 

Para já, tenho de ir comprar uma agenda, e regressar às minhas listas de a fazer.

O primeiro passo tem de ser recuperar o ânimo, e fcar-me no que tenho e preciso de fazer.

 

Entregar uns projectos, marcar uma reunião, reinstalar um software para testes. dar um esticão na tese de mestrado, ir a uma conferência, e tentar mexer-me um pouco mais. Tudo isto, sem falta, esta semana. Ressuscitar a minha varanda

 

E não desistir nunca. Isso não é coisa para mim. Embora me apeteça.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:17

01
Jan 12

e então foi assim:

 

durante horas cozinhei com amor, porque pouco mais tinha para dar.

 

Desossei as codornizes, recheei-as, e cozinhei-as a pensar neles todos.

Fiz doces, preparei o risoto. os mexilhões.

 

Eles também trouxeram coisas e a mesa ficou farta.

 

Não sei se gastei 3€ por pessoa.

 

A filhota grande ficou com febre, a mais nova e as sobrinhas brincaram toda a noite.

Uma noite sossegada, em família.

 

Sobrou louça para lavar, apartamento para arrumar.

 

E durante a madrugada, a casa de banho foi o lugar de eleição. Provavelmente, por causa do stress, uma vez que mais ninguém pareceu afectado.

 

A ansiedade para este ano novo está a dar cabo de mim.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:32

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