Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

31
Ago 11

Esta tarde, fiz quilómetros e quilómetros, à procura de obras. ( Maceira, Pataias, Martingança, Marinha Grande, Barosa, Parceiros), por estradas principais, estradas secundárias, becos que eu nunca imaginei existirem, sequer.

A condução foi penosa, a olhar para aqui e para ali, para um lado e para o outro, à procura de gruas ( picotas, chama-lhes um cliente) , andaimes, um sinal de trabalho.

Quase nada. Quase NADA, literalmente.

O que é que eu vi?

- dezenas e dezenas de placas a dizer vende-se, em casas, em fábricas, em terrenos

- dezenas e dezenas de edifícios industriais abandonados, destruídos, um perigo para a segurança e saúde pública. Quem são os donos? provavelmente o estado, ou os bancos. Se eram tão importantes para estas entidades, que fizeram questão de os retirar aos devedores que lá trabalhavam e davam trabalho, porque os deixam ficar assim? E porque é que as Câmaras não obrigam a obras coercivas, devido ao estado de insegurança e insalubridade?

- dezenas de obras paradas. Abandonadas, com alguns equipamentos a enferrujarem e a apodrecerem, vedações escancaradas, um perigo, muitas delas. Algo que os srs da ACT achariam um figo, e daria direito a um multa milionária, se entrassem numa obra dessas

- os centros de Leiria e da Marinha Grande são cidades fantasma, onde a maioria das montras acumula pó, e o chão está cheio de folhetos, que mesmo vendo abandonada, os distribuidores insistem em deixar

Tirei meia dúzia de contactos, telefonei, uns não atendem, outros não querem saber.

Fiquei impressionada. Uma visão desoladora.

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:42

Não compreendo: ter ido a 5 lojas de materiais de construção, em 3 concelhos diferentes, e estarem todas fechadas para férias. Fui às grandes superfícies ( AKI).
Uma 6ª estava aberta, mas não encontrei nem um estacionamento na periferia.

 

Temos pena

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:39

Num edifício público leiriense, na secretaria:

- se faz favor! Se faz favor!

As 2 funcionárias falavam alto e a bom som, diziam mal do serviço e dos chefes, ali mesmo do outro lado do balcão.

-se faz favor!!!!!

A mais velha lá se levantou e contiuou a falar com a outra

-se faz favor!! eu vinha entregar isto ao Sr. C. mas ele não está, posso deixar aqui?

-Ah, ele está aí

- Não está, já fui ver...

E virou-me as costas, continuando com o " eu estou aqui para ver quem entra e quem sai, não tenho que dizer nada a ninguém. Nem pense que me vai por a tratar de papéis, não mexo nem uma palha, e se eu fosse a ti fazia o mesmo, afinal és tão funcionária quanto eu...

Telefonei ao Sr.C, que disse para deixar os documentos na secretaria

- Se faz favor! Se faz favor!, o Sr. C disse que já vinha buscar.

Agarrou nos papéis, e foi-se sentar-se ao lado da outra, para continuar a paleana...

E eu a pagar estacionamento, para aturar gente desta!!!

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:21

Se até ontem eu pensava que ainda me faltam 30 anos de trabalho para me poder reformar, hoje pergunto, onde é que eu vou trabalhar mais 30 anos.

Bem sei, já lá vão 13. Também sei que tenho 36. E que daqui a 4 ou 5 anos estarei velha para conseguir emprego num sítio qualquer, sítio esse que não sei se durará os 30 anos necessários.

Como tal:

( assinalar com cruz, a caneta preta, a opção correcta, sff):

1) faço esta empresa prosperar e ser viável, gero emprego e valor, e gozo uma velhice como avó realizada e presente

1) procuro o emprego de sonho para o resto da minha vida ( ainda existem contratos sem termo?),

2) aceito o emprego de pesadelo para o resto da minha vida ( presa, por falta de alternativas, sujeito-me ao que houver , até cair para o lado, velha e caquética

3) dedico-me à política

4) dedico-me à agricultura de subsistência

só a 1 me interessa, só a 2 me alicia, só a 3 me parece víavel, só a 4 me parece uma saída, só a 5 me parece real...

Mas a sério, ainda não tinha posto a questão ao contrário! Pode ser assustador, para quem se aproxima dos 40/50 anos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:14

30
Ago 11

Desde que comecei a trabalhar, os meus dias converteram-se na loucura total.

 

Loucura entusiasta de 1998 a 2001

Loucura saudável até 2002

Loucura até 2006

Insanidade em 2006 e 2007

 

em Janeiro de 2008 cometi o acto mais tresloucado de todos, começar a trabalhar por conta própria.

 

Este ano está mal, muito mal, pior do que os anteriores, que foram pura sobrevivência. Este ano, nem a isso chega.

 

Há uns meses, mudei a abordagem comercial da empresa, e quando parecia que tudo iria correr bem, piorou como nunca.

 

Depois de ver isto, convenço-me que a minha abordagem estava correcta, pelo que voltarei à carga.

 

Dou-me 4 meses para que a empresa funcione. Depois disso, se não funcionar, fecho a porta. E espero conseguir emprego, porque fundo de desemprego já sei que não terei...

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:13

29
Ago 11

Quando eua andava no infantário, era igual às outras e outros que lá andavam, mas achava-me mesmo mais espertinha e desenrascada ( ou fazia por isso). E foi aí que se moldou a minha competitividade e concorrência por uns minutos de atenção e brilho.

 

Quando fui para a primária, continuava tão igual aos outros. No entanto, tinha vantagens de ter quem me soubesse ajudar nos TPCs, roupa melhorada, sapatos sem buracos, e uma senhora que ajudava lá em casa e em casa da tia, e quem me mostrasse ao vivo e a cores o Rio Tejo, a serra do Gerês, a linha do Oeste, o Castelo de Leiria ou o Planetário.

 

Quando fui para o colégio, era um bichinho do campo, menos chique, menos na moda, mas com mais facilidades em português, matemática, ciências e tantas outras disciplinas novas. Tinha um bom comportamento entranhado, que nunca me deixou pisar o risco, sair da linha, experimentar. Quando fui para o colégio, descobri a história, os gregos, e o amor platónico. E o significado da fidelidade a um só amor. Mas nunca perdi o sentido de mim.

 

Quando fui para a escola secundária, era tudo menos igual às outras. Intocável, inacessível, logo, bicho raro: ainda que tentadora, era para olhar à distância, e admirar as qualidades de atleta e de estudante, mas sem tocar. A mesma que não pisava o risco, nem saía da linha ( excepto na privacidade de um novo amor, bem real, que comemora por estes dias os 20 anos). O ar de quem não parte um prato. A opinião de que homens e mulheres têm um papel definido e imiscível. Mas sabendo que só os burros mantém a opinião perante evidências do contrário...

 

Quando fui para a universidade, era a menina da aldeia na grande cidade, que não me deslumbrou. A mesma nos princípios, na fidelidade e no amor. Esforçada, sonhadora. Intocável.

 

Quando comecei a trabalhar, apercebi da vantagem de ser diferente, para melhor. usei e abusei do pedestal de "Prima Donna" em que fui colocada, talvez não tanto por mérito meu, mas demérito dos outros.

 

Hoje, não sei bem quem sou, onde me situo. Desconheço as minhas vantagens e desvantagens.

 

Genericamente, sou feliz. Há 5 anos era mais materialmente feliz, Há 10 anos, mais ainda.

Ganhei, acumulei guardei horas de cansaço e esforços, muitos dos quais inúteis.

 

Dentro de 3,5 anos terei 40. Duas filhas, quem sabe seo o terceiro virá, ou não. O mesmo marido, espero eu.

 

de mim, pouco mais sei, por estes dias

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:16

26
Ago 11

obrigado, sapinho, porque és meu amigo

obrigado , sapinho, porque gostas de mim...

 

ups, não foi sapinho que ensinaram na catequese...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:13

4ª feira de manhã

 

quem tem de privar comigo diariamente, sabe que ando sempre à procura de umas chaves, uma pen, um cartão...que obviamente não perdi, mas se encontra em lugar incerto.

posso saber que determinado papel está no monte da esquerda , 23 folhas a contar de baixo, mas saber onde está a chave do carro, está quieto...

hoje, é um medicamento que tenho que tomar entretanto. Tive o cuidado de escrever na caixa qual o dia em que tinha de o tomar, e de o deixar bem à vista, em cima do frigorífico, para não o perder. Não está lá, não o encontro.

Tenho a perfeita noção que ando sempre acelerada, e que ponho o cartão multibanco misturado com papéis, largo a chave aqui ou acolá, e que o mais provável é estar tudo no fundo da carteira ou da mala do computador.

Falta de método, diz o marido, põe sempre tudo no mesmo lugar.

O que me dana a sério é eu olhar para o objecto e pensar: vou por-te aqui, que é para não te perder! e depois acontece sempre.

F**K.

e agora, para perder mais qualquer coisa: perder tempo a descobrir onde digitalizar folhas A0 aqui por estes lados, perder tempo enquanto espero que o façam a 10 folhas e perder dinheiro a pagar a digitalização, que ninguém vai querer pagar.

 

4ª feira à tarde

 

a parte boa é que achei o rato.

a parte má é que detesto ser enganada. procurei um sítio para digitalizar os desenho A0, "mas é só a preto e branco, minha senhora". Tá bem, lá se vão as anotações coloridas. Demora muito? não, é na hora. Lá voltei eu para trás, para perto de casa. Chego lá, e afinal "vai demorar cerca de meia hora".

Então vou às compras, pensei eu, escuso de ir logo à noite. Fui ao Pingo Doce lá perto de casa. Não gosto de PD, prefiro continente, mas é grande, fica ao fundo da rua, e como tal, tem sido o eleito. E uma das coisas piores que tem, além de falta de algumas marcas da minha preferência, são as promoções e preços enganosos.

Iogurtes Danone de morango, de beber : promoção 6+2 , um preço. Promoção7+1, outo preço. Compro 2 conjuntos de 4, sem promoção, mas mais baratos. Detergentes ( queria oxi action): ultra oxi, a marca PD, 4 vezes mais cara que a verdadeira Oxi action. Há dúvidas? a diferença está no frasco. Chouriço PD, com preço reduzido. Ao lado Nobre, bem mais caro. Comparação: o PD é à unidade, o nobre é ao kilo, feitas as contas, compra-se nobre.

São situações umas atrás das outras.

Para completar a felicidade: o cliente das digitalizações queria alterações. Isto na hora de ir buscar o trabalho. Temos pena. Telefonei antes a perguntar, e ninguém me disse nada. E agora? perde tempo a alterar os ficheiros digitalizados.

Mais ainda: o detergente estava mal fechado, e entornou-se em cima das compras, no porta bagagens, na mala do computador.

Sim, hoje é um dia muito bom.

 

 

4ª feira à noite

 

dia de cão, f******

estou a entrar em "modo cair para o lado"

agora perdi os sacos do lixo e a caneta

 

5ªfeira de manhã

 

os sacos do lixo estavam no microondas

a caneta, no hall de entrada

 

5ª feira à tarde

 

recebo no telemóvel: tenho saudades tuas, tenho saudades de "ralhar" com alguém

 

e pouco depois

 

"  chego às 22h, para jantar com vocês"

 

5ª feira à noite

 

os comprimidos aparecem, por baixo do frigorífico

 

Fazias-me tanta falta, R. 4 dias sem ti, é o fim do mundo dentro de mim

Amo-te muito

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:22
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quando fiz a formação para CAP de formadora, um dos colegas apresentou umas teorias de gestão que me fascinaram, e passei a estar interessada em "lean management" e em "6 sigma " ( leia-se : curiosa acerca do assunto).

Uma das teorias é que, se perguntarmos até 5 vezes porquê, iremos certamente ao fundo da questão. Como os miúdos, quando querem saber mais. Passei a aplicar isto em muitas situações, e concluo que nos mentimos muitas vezes, acerca de coisas simples, só para não termos trabalho, mas que esse facto resulta ainda em mais complicação.

Já andava há uns tempos para fazer isto, e não o ter feito, tem-me feito perder tempo, tem-me irritado vezes sem conta. Hoje, libertei-me de parte do meu stress de há alguns meses para cá: a culpa é do raio da impressora multifunções - assistência técnica com ela.

O router e o portátil que me aguardem...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:21

21
Ago 11

Eu sou forte. Tenho um tamanho aumentado, por inércia, dores, e pratos de comida bem atestados.

Dantes, eu era magra. Em algumas alturas da vida, demasiado magra, até. Um dia comecei a trabalhar. Deixei de ter horas livres, descanso e boa vida. E passei a ter fome, devoradora, fome de tudo o que me soubesse bem. Nunca mais nenhuma dieta fez de mim o que era, antes pelo contrário. Hoje, e desde há vários meses, que não subo à balança. Já nem quero ver. E depois choro, quando penso a sério no que me estou a transformar todos os dias.

 

Eu sou forte. Decidida, de ideia fixas. Consigo dizer-me que tenho de acordar às 2, 4 6 da manhã para acabar um trabalho, cozinhar um banquete para a família. Quando isto se repete várias vezes numa semana, fica difícil, mas sei o que tenho de fazer, e faço-o. Dantes, seria capaz de o fazer por uma boa corrida, um passeio a pé ou de bicicleta. Há cerca de um mês, fi-lo, para ir pescar de madrugada com o R., e podermos disfrutar do prazer ao nascer do sol numa praia deserta e inacessível. E no entanto, ainda não o fiz para subir para a bicicleta que estáali, a 60cm da minha cama.

 

Eu sou forte. Mas estou a deixar de o ser.

às vezes penso que, se a vida fosse só minha ( e não o é, tenho os meus 3 amores!), seria capaz de tudo. Todos os dias me levantaria cedo e faria a ginástica, a caminhada, a dieta. Todos os dias iria trabalhar para uma empresa que me pagaria bem, e trabalharia tudo, daria o litro, e voltaria livre de outras preocupações para casa. E seria magra. Mentira! Porque não sei ser só eu, nem seria feliz sem eles, e quando estou só eu, a preguiça também não me larga.

às vezes penso que largaria tudo e passaria a uma vida frugal, algures no fim do mundo, a pôr ao serviço dos Homens os meus conhecimentos e as minhas mãos. E que emagreceria por via da frugalidade e de tudo o que simplesmente não existiria a mais nessa vida simples. E seria magra. Mentira! porque tdos os dias tenho a oportunidade de simplificar e de estar ao serviço, e muitas vezes não o faço.

 

Hoje estou assim. No remorso de um fim de semana de banquete de reis , para as pessoas que eu mais gosto na vida,que me atestou de calorias, gastos ( e no entanto, felicidade, ironia do destino!).

Com coisas para fazer, a pensar fazê-las, e sem mexer um dedinho, a não ser para teclar frustações num blog.

 

Eu sou Forte.

E quero que amanhã seja o primeiro dia de um novo eu. Ou no dia seguinte. Ou no outro. Ou outro qualquer.

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:19

09
Ago 11

Um mau humor, uma má vontade, uma soneira, que nem se pode aturar...

 

Mas lonas. Quase falida ( a empresa). Este ano, tudo o que trabalhei foi para pagar impostos, despesas básicas de funcionamento ( água, luz, telefone, internet, publicidade, consumíveis, seguros, algum combustível).

O último ordenado que vi foi o de Outubro de ano passado, aos bochechos, há 3 ou 4 meses atrás.

 

As férias foram um engano e não serviram para nada. O trabalho antes deas férias muito menos.

 

Os intestinos estão tão irritáveis quanto eu. Doi-me o peito. Gastei 60€ numa consulta ontem, que nem 6€ merecia, e agora tenho de ir gastar paciência para conseguir receitas para os exames, que da última vez, sem receita, me custaram cento e tal €.

Eu nem sei o que diga, se do outro lado do telefone me mandarem esperar 2 ou 3 meses...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:04

03
Ago 11

Ficar parada, especada, imóvel, atrás de outra pessoa, durante tempo sem fim, até que alguém me diga," porque é que não se senta?"

Não ter nada para fazer, por não se ter nada começado (????, e que tal começar?)

Não saber onde pôr, o que fazer, onde arrumar, sem antes ter de perguntar

Demorar 45 minutos no duche e sair da casa de banho ainda por vestir, arranjar, e sem saber o que fazer

Encher a carteira de tralha só porque sim, e arrastar quilos, sem qualquer sentido, só porque sim, porque sempre arrumou ali as coisas...

Não ter a cabeça aberta para novas situações, tão simples como comer sardinhas assadas ao jantar ( sardinhas são às 18h!!!), e ainda por cima ter sopa a acompanhar ( Não se come sopa com sardinhas!!!?), ou saldas com pratos quentes ( onde é que diz que não se pode?)

Ou dar as respostas e desculpas mais esfarrapadas da história para justificar o injustificável

Ou achar que arrumar a cozinha e limpar e arrumar a loiça é mais importante que sair para a praia, num dia de férias

E que à sexta feira é obrigatório mudar os lençois, ainda que no sábado seja a última noite que vamos usar a camar.

 

nem quero arrastar os pés, ficar cegueta e marreca, com um hálito medonho a desprender-se da placa

 

 

Mas também não quero que me deixem só

 

Como eu não a deixo, ainda que me faça perder a pouca paciência que tenho. Ainda que seja a sogra.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:23

era quase meia noite, e eu passava a ferro. No corredor, vestígiods das férias, que tinham de ser arrumados, porque hoje é dia de D.São.

Eu ouvia-o andar para trás e para a frente, e a certa altura fartei-me e perguntei: mas o que é que andas a fazer?

- Estou a arrumar a tralha do corredor...

 

Portanto, colocou os sacos- cama no armário, e limpou escrupulosamente os vestígios de areia dos frascos de protector solar. E fechou uma porta que eu deixei aberta.

 

Eu, acabei de passar o lençol, pús roupa suja para lavar, arrumei sapatos, sapatilhas, sandálias , tudo o que foi para férias, produtos de higiene, mala de primeiros socorros, arrumei os sacos e mochilas vazias. E esqueci-me de uma porta do roupeiro aberta, pelos vistos.

 

Mas ele estava a arrumar.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:16
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