Tudo bem, de Novembro a Fevereiro as obras estão murchas e há menos trabalho. Mas o que me parece é que entretanto deixa mesmo de haver. O que é que eu faço à minha vida?
Tudo bem, de Novembro a Fevereiro as obras estão murchas e há menos trabalho. Mas o que me parece é que entretanto deixa mesmo de haver. O que é que eu faço à minha vida?
Melhor dizendo, comprei dois pares de botas. Iguais. Umas pretas e outras de um cinzento cor de burro quando foge. Paguei o belo. E depois? Servem-me. Até são bonitas. E SERVEM-ME!!!! não porque o pé seja grande, mas é largo e a perna é gorda. Voltei a ter botas. Com salto! sem ser muito alto , é claro, que eu não me aguento com dores nos pés. Comprei logo dois pares. Vão ter de durar muito tempo! Hush Puppies. Saldos.
Ontem fui buscar papelada ao IST.
Estava a chver e foi uma viagem chata. Planeava deixar o carro na Cidade niversitária e ir de metro, mas estava a chover e até nem havia muito trânsito. Fui ao ´Relógio e segui para o Areeiro. Virei para a Av. de Roma e deixei o carro na Av. do México. Fiz os últimos metros a pé.
Gostei de passar naquelas Avenidas, que tanto contribuiram para que eu estivesse magra( e bem magra!), enquanto durou o curso. A Av de Roma era fantástica, tanta loja, a Fruta Almeidas, o Centro Comercial, A florista, a Livraria, a loja de música, o Cinema e já no fim a Mexicana. Não é que houvesse dinheiro para frequentar, mas os olhos também comem. A Fátima Lopes tinha um cabelo enorme, cortado em zigzag, e não sabendo quem era, ficou-me na cabeça um vestido azul comprido, colado ao corpo, com abertura em tudo quanto era lado.
"The Great Gatsby" veio de lá de um contentor de resíduos de umas obras.
Gostei de voltar ao Técnico, mais de 12 anos depois, e entrar no pavilhão Central e ver que continua novo e actual, ao fim de tantas décadas.
Gostei de olhar para a Alameda e vê-la verde e sossegada.
Soube-me bem! e a parte melhor foi não ter de ficar muito tempo...
para os 4000. Sou mesmo desinteressante. Em média, e descontando as minhas entradas, dá menos de 10 por dia.
Talvez seja muito deprimente lêrem-me, não é?
O que é que eu tenho de fazer para conseguir mais clientes e melhorar a "saúde " da empresa?
O que é preciso fazer para que se façam mais obras e me contratem para trabalhos relacionados?
Enquanto isso, vou-me cultivando, pelo que espero que o primeiro semestre do Mestrado esteja ultrapassado...
Hello! engenheira civil disponível para trabalhos de direcção de obra, orçamentação, fiscalização, medições, peritagens, aqui e mais longe!
A semana passad fiz exame e mais exames. Ainda não tenho todos os resultados, mas coisas mesmo más parecem afastadas.
Mas então porque é que me doi?
Se calhar, pelo mesmo motivo que tenho sono, muito sono. Se calhar, se deixasse de andar com sono também me deixava de doer.
Fui ver os do ano passado, e não é que alguns são idênticos aos de este ano?
Das duas uma, ou são tão bons que demoram tempo para ser conseguidos, ou são tão impossíveis que mais vale esquecer-me deles e pensar noutros.
Lá ganhou o outro parvalhouco que parece que esteve emigrado nos últimos anos e voltou a Portugal para salvar a pátria. Paciência.
Ganhei mais um motivo para reclamar. Mais uma vez não votei nele, e se as coisas correrem mal, sempre posso dizer:eu tinha razão.
é porque tenho medo do que vamos dizer um ao outro, quando nos encontrarmos mais logo...
Todo o meu dia foi tolhido por este medo!
Não temos tido tempo para nós e a consequência está à vista.
E eu não quero perdê-lo. Nem deixá-lo fugir.
Nem quero que os poucos momentos em que estamos juntos continuem a ser de uma guerra sem razão, de merdas e picolhices para mim, de crimes de lesa-majestade, aos olhos dele. Coisas "tão importantes" como um saco de plástico, uma lâmpada acesa, uma camisola comprida.
Conscientemente, sei que esta é metade da tristeza que me faz suspirar há meses.
E que ele é metade da alegria que me faz sorrir há 19 anos.
Era a continuação de há um bocado. E se calhar até me fazia bem.
Um ano mais tarde, e tudo se repete!
Há por cá 2 ou 3 raças estranhas de FP, que usam e abusam da sua posição:
Professores, magistrados e médicos, todos detém poder e conhecimento, e por isso sentem-se com a faca e o queijo na mão.
Dos primeiros, aos que se sentem coitadinhos, só tenho uma coisa a dizer: demitam-se e procurem um emprego melhor, já que estão tão infelizes a viverem como vivem, a receberem o que recebem.
Os segundos, sofrem de falta de "sensibilidade e bom senso", e também lhes digo o mesmo: demitam-se e procurem um emprego melhor, já que estão tão infelizes a viverem como vivem, a receberem o que recebem.
Aos terceiros, digo que tenho inveja, e que se vão safar sempre com uma pinta do caraças, porque no seu low -profile, já sabem que se quizerem demitir-se e procurar um emprego melhor, têm o dia ganho...
E fui eu para reles engenheira...
Acordo e percebo que me esqueci de muitas coisas.
A concentração desfaz-se e vai com o nevoeiro matinal ( para onde? não sei.)
O meu cérebro fundiu?
Caro Sr. Futuro Presidente
Dirijo-me a si, esperando que não seja o Sr. Anibal ou Sr.José Manuel. Se assim for, considere este apelo um engano e ignore. É que nesse caso, também eu terei sido enganada, mais uma vez.
Ora bem, Sr. Presidente
"I used to think " que este devia ser o melhor país do mundo para se viver. Em 35 anos de vida, foi sempre este o meu pensamento. Clima moderado, sismos esporádicos (mas com boa regulamentação para a construção anti sísmica), mar, serra, sol. Pequena dimensão, chega-se de uma ponta à outra num instante. Boa comida ( dispenso a boa bebida e o bom azeite), paraíso para estrangeiros reformados e turistas endinheirados.
Alguma visão( histórica!), e espírito desenrascado e criativo.
Sem guerra aberta com nenhum pais. Pais aconhedor e hospitaleiro, generoso para com os desfavorecidos. Com sistema de educação, saúde e segurança social abrangente e tendencialmente gratuito ( sim, que mal há de pagar em função das possibilidades, pergunto eu?).
Pensava eu...
De famílias modestas, consegui tirar um curso superior em escola pública, mas longe de ser proporcional aos rendimentos..
Descobri que as bolsas de estudo gostavam de truques dos quais não dispunha, e como tal os 5.100$00 da altura não davam sequer para a cantina. Mas pronto. Fez-se, e não passei fome.
Consegui logo emprego, mas em 1998, "era outra louça"...um bom curso era garantia de emprego, afinal!
Descobri rapidamente que os empregos também têm outro lado, e que horas extras não implicam remuneração extra, que há patrões capazes de tudo, que há trabalhadores tão vulneráveis que se sujeitam a tudo. Mas isto pensava eu nessa altura, e dizia para mim própria, "tens 23 anos, és inexperente e ingénua!". Mas de noite não dormia e pensava "tens 23 anos e não podes admitir isto, nem a ti, nem aos outros!". E daí criei o hábito de discutir, debater, criticar, sugerir, tentar propor soluções para melhorar, não ser ovelha. Aprendi a admirar a minha perseverânça e a minha opinião. Aprendi que sou única, e que esta singularidade se obtem a aceitar as minhas opiniões, ideias, gostos e opções, sem me sentir inibida pelo que os outros possam pensar. Ainda que o preço a pagar seja caro!
E aí fui eu, passo a passo, caminhando, levando nas orelhas, mas sendo fiel a mim, aos meus princípios e origens, e mesmo quando a vida me deu para trás, levantei a cabeça e recomecei.
Diria que sou uma cidadã respeitável, modesta mas remediada, com um percurso certinho, escolar, profissional, familiar, tudo como mandam os livros. Marido, filhos, trabalho, religião. Tudo tudo como vem nas instruções.
mas de há uns tempos para cá, quero fugir daqui.
Quero ir para um país onde tudo seja mais simples, onde o telefone toque menos, se ande mais devagar, onde haja menos auto estradas. Onde esteja tudo por fazer, mas que não seja preciso negar a vida para trabalhar. Onde o trabalho seja feito por gosto, nas horas próprias, e ainda sobre trabalho para amanhã, e o tempo para familia não seja um luxo.
Quero ir para um pais onde possa usar colheres de pau, e não sejam precisas mil formalidades para abrir um negócio, onde não se viva com medo de um nódoa ou de um micróbio, onde se possa começar do zero, sem nada e ser feliz.
Ando a sonhar com África!
E depois penso, filhas, educação, saúde...elas merecem melhor do que África
E penso de novo, filhas, família, esperança, sustentabilidade, elas merecem melhor do que Portugal
E penso de novo...
E volto a pensar...
Ajude-me a tomar uma decisão...dê-me uma boa razão para eu não querer fugir. Ou muitas!
Nivelamento de ordenados para níveis Europeus. Estamos na Europa, certo!
E nivelamento, quer dizer nivelamento, atenuação da curva de disparidades. Para podermos pagar como Europeus.
Incentivos às empresas do sector primário e secundário. Menos importação. Igualdade de oportunidades no acesso à produção de energia de fontes renováveis. Facilidade na auto geração.
Limitação da especulação económica. Colapso da bolsa de desvalores. Desvalorização das "acções". Valorização do trabalho produzido.
Chicote nos bancos e nos gestores públicos. Sim a remuneração justa. Fim de regalias. TODAS. E quem não gostar, tente arranjar melhor no privado.
Moralização do sector de produção, para que os pequenos empresários que tentar sobreviver aos dias de hoje não sintam que trabalham apenas para os impostos ( OH! se eu sei do que estou a falar!!!). Para que os funcionários não públicos acreditem que, no fim do mês, o ordenado chegue. ( Chegue e entre na conta do banco e chegue até ao fim do mês).
Reformular a função pública, para que não simplique serviço aos funcionários público mas sim ao público em geral. Cortar em todos aqueles cus que nada fazem excepto dizer que o "sistema" não deixa, ou que está em baixo, e que não têm capacidade de analisar um problema e resolvê-lo, para além do "sistema". Cortar no número de chefes de chefes dos chefes dos chefes, que nunca podem decidir porque há sempre alguém acima.
Cortar nos cursecos da treta e investir em cursos gerais e úteis, dos quais se parta para especializações. Reintroduzir e reforçar a educação tecnológica. Voltar aos "trabalhos manuais", com carpintaria, serralharia, olaria,agricultura, costura, tecelagem, puericultura, economia doméstica, já que o português e matemática não são garantia de competência.
Investir no ensino geral. Contratar mais e melhores professores. Reformular as escolas, mas POR FAVOR! cortar nas barbaridade de dinheiro que se tem utilizado em fazer escolas " a la architecte", com materiais facilmente perecíveis, soluções arquitectónicas caríssimas, altamente dependentes de energia, de alto custo de manutenção.
Deixe lá as "merdices" dos RCCVs e CNOs, só para a estatística e crie um sistema credível de formação, independente do canudo que se leva para casa...
Ensine-se para o empreendedorismo. Para a liberdade de pensamento! Para a grandeza do coração e da alma!
Trocar quantidade por qualidade na política. Limitar a produção avulsa de legislação, sem integração com as anteriores leis e apagar todo o lixo que entretanto se produziu e que constitui e é sempre motivo de excepção. Produzir leis que qualquer pessoa possa lêr e perceber, sem ambiguidades nem buracos. Ter em atenção as Directivas Europeias e não ser cego a transpor tudo e mais alguma coisa. Transformar as prisões em fábricas. Acelerar a justiça, punindo, efectivamente, que comete crimes contra pessoas, bem e estado. Que vão produzir para a cadeia. Produzir a sua alimentação, os seus serviços, e exportar para fora dos muros, ao serviço da população carenciada.
E outras coisas...Dê.me boas notícias. Quanto ao gasóleo, por exemplo...
preciso de mais trabalho.preciso de trabalhar menos. basicamente, preciso de conseguir trabalhar mais caro. basicamente, preciso de mais trabalho. é isso
Desabafei com a água quente tudo o que me apetecia dizer, que não suporto, que estou saturada de coisas pequenas que fazem grandes estragos em mim. Foi tudo pelo cano abaixo. Melhor assim, porque se não fosse com a água, uma porta teria batido e alguém ficaria de fora. Sem data de regresso.
Bem se vê que é meio de Janeiro.
Bem se vê como os ciclos da vida são.
A minha fortaleza já foi derrubada há muito tempo, mas dentro das muralhas, ainda há alguém que não dorme e todas as noites repõe as pedras que teimam em cair durante o dia.
Vantagens de ser de pedra e madeira: a construção é sustentável e todas as vezes que cai, podemos usar as mesmas peças para fazer igual, nas boas soluções, ou melhorar o que acharmos necessário.
Se fosse apenas de betão, duro, inflexível, não passaria de um monte de escombros.
E não sei se este estudo já foi feito...mas se calhar há mais quem pense como eu!
É que eu estou farta de notícias de estudos que prevêm tudo e mais alguma coisa e que , antes de as coisas terem acontecido, já são dadas como certas.
Tanto estudo económicos prevê taxas, juros, suvbidas, descidas, doenças, epidemias, e depois, das duas uma: ou vem a acontecer e ninguém fez nada, porque não era um estudo credível, ou não acontece nada, mas toda a gente já entrou em pânico ...
Outro dia era um vulcão que tinha entrado em erupção nos Açores , que depois já era uma probabilidade de acontecer, e que depois se verificou que era um acontecimento estudado, expectável e quase irrelevante, mas entretanto era como se o arquipélago se tivesse afundado e tivesse dado 3 combalhotas com um terramoto maremoto e tsunami 3 em 1.
Todos os dias agências que estão longe, não nos conhecem nem vivem por cá, lançam números que mudam políticas, afogam empresas e famílias, e sobre as quais nunca recai qualquer responsabilidade sobre prejuízos causados pelas especulações.
Écomo os litros de vinho que bebo todos os anos, sendo completamente abstémia... só em minha casa devemos ter lá uma adega cheia de pipas, de todo o vinho que supostamente bebemos,( dois adultos e duas crianças a não beberem durante tantos anos)... se calhar vou deixar envelhecer mais um tempo e depois vendo com lucro... Vintage
Não vou falar desse livro fantástico, não, por muito quer aprecie o Sr Eça.
A semana passada tive que ir á vila da Batalha, sítio onde sempre imaginei que gostaria de viver. Uma vila pequena, com tudo ali à mão e para onde se pode ir a qualquer a pé. Fomos à farmácia, ao banco, a uma lojinha, sempre a pé, e lembro de achar muito agradável e que se morasse ali, poderia fazer caminhadas assim mais vezes, com uma filhota de cada lado. Mas não moro, e até poderia morar, não fosse a Batalha ser um sítio muito caro. Mas que gosto do sítio, gosto sim senhora.
Dois dias depois, uma colega dizia que queria vender a sua moradia nos arredores de Aveiro e comprar uma casa velha para remodelar na cidade. Queria deixar de andar de carro, e passar a andar a pé, era um dos argumentos. Voltei a pensar nisso.
Todos os dias há "chicos espertos a cagar postas de pescada" sobre transportes públicos, e que não quem não usa é snob, e armado em fino....quando trasnportes públicos são um luxo para uma minoria de portugueses.
Quando fui a Paris, não precisei de carro. Quando morava em Lisboa, não tinha sequer carro.
Eu quero ir viver para o campo. O campo onde eu espero poder morar nos próximos anos não tem transportes. Ainda que os tivesse, não me permitiria. Mas se calhar o que eu quero mesmo é deixar os dias agitados, e gozar a reforma...mas não me parece viável, aos 35 anos.
Depois vi fotos do meu tio em Angola, e lembrei-me do Quénia, e tive vontade de ir para um país onde tudo está por reinventar. mas sou egoista e acho que ainda não o posso fazer em segurança para mim e para as filhotas e que estaria a priva-las de oportunidades que merecem ter, cá por estes lados. Enquanto as privo de outras oportunidades que teriam por lá.
E dou por mim a pensarem em e se.. e se... a pôr em dúvida tudo o que quero ou não quero...
Como dizia o outro, "estou bem, aonde não estou, porque só quero ir aonde não vou..."
Soulção ideal: ir morar para o campo perto da Batalha? Quem sabe ali na Quinta do Fidalgo? Ou no Moinho de Vento? ou ir curar-me para o hospital das Brancas?
Não são resoluções de ano novo, são resoluções de vida. Se não forem feitas este ano, continuam em lista de espera.
Notas:
1 implica 3.
1, se e só se 3
8 se e só se 4
4, 5 ,6,7, implica 2
2 quer também dizer férias.
Como tal tenho de ter sucesso em todas
A não esquecer. A não desistir. A não baixar os braços.
A não ter pena de quem não tem pena de mim.
Sem medo, sem dores de barriga.
Com mais sorrisos
Atrás disto, virá muito mais
Este espaço fez um ano na pasada quarta feira. Não é muito popular. Também não sei se quero que seja...
Com uma leitura enviesada, concluo que tive um ano muito cansativo, com dias muito maus e demasiados choros.
No entanto, são esses os dias em que o meu cérebro funciona melhor, e entro em 2011 cheia de ideias fabulásticas que estou decidida a concretizar.