Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

27
Dez 10

O Natal ainda não se foi, porque ainda tenho presentes para fazer e para oferecer.

 

Os cavalinhos ficaram bonitos, as bonecas também. As compotas, deliciosas, e os licores  já foram testados pelos amigos do marido.

 

Ainda faltam mais três cavalinhos e mais três bonecas e mais três que ainda não sei bem o que fazer, talvez cavalinhos, porque são fáceis de fazer e resultam muito bem. Resta-me saber se para menina, se para menino, coisa que os próprios pais desconhecem.

 

As festas e as comezainas estão em stand by até á passagem de ano. Não cozinhei muito a 24 e 25, mas ontem fiz sopa, assados no forno, de borrego e de peru, saladas, fiz um delicioso tronco de natal, mousse de avelã, tarte de alfarroba, pudim de leite condensado e pús a mesa para 16.

 

Cozinhei para a família do marido, com toda a alegria e dedicação. É coisa que faço, quando cozinho, gosto do que estou a fazer.

 

Voltar a trabalhar, depois de um fim de semana grande, não é a melhor opção. Sonho com os dias de férias até ao fim do ano, a partir de quarta feire. E espero que o sonho não se transforme num pesadelo, devido ao estado de saúde do meu avô, como aconteceu numas férias há 8 anos, quando faleceu a avó T.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:23

20
Dez 10

É assim a minha sala, por estes dias : o caos.

 

Em cima da mesa, a máquina de costura, linhas , tecidos, moldes.

 

Estamos a fazer bonecas e cavalinhos em tecido, para oferecer às filhas, sobrinhas/sobrinhos, afilhada e filhotes de amigos.

Ando entusiasmada, e depois de uma conversa com o marido, lá estava o homem a cortar todos os tecidos por moldes que eum fzi, cortando tudo rigorosamente e pondo tudo a jeito para se coser.

E as minúsculas vão enchendo e recheando os corpos dos bonecos. Quando chegar sexta feira, irei sorrir ao oferecer as nossas obras de arte.

 

Esta noite, continuarei nas costuras: vou acabar de coser os corpos e começar nas roupas.

Ele irá engarrafar os licores, que entretanto consegui fazer, e fazer etiquetas para os identificar.

As tangerinas serão descascadas, descaroçadas, e ficaram de molho, para a compota que farei amanhã, quando chegar da obra o Alentejo.

Isto faz-me feliz!

 

 

Por isso, ou muito me engano, ou a minha vida ainda vai dar uma volta muito grande.

 

Great expectations.

Na forja, grandes planos, e se tudo correr bem, serão já para o próximo ano.

 

Não me saiem da cabeça ideias para um novo negócio!

 

Isto tudo me serve de desculpa para ainda não ter compluído um trabalho do Mestrado qe devia ter entregue no sábado. É esta tarde, prometo-me!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:30

17
Dez 10

Campismo no SW Alentejano, a tenda, aventuras de geocaching, tomilho, Sol e mar.

 

Anda tudo descrito por aí, nos "rescaldos" de Julho

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:46

Ontem estava KO e fui fazer o que se fiz que dá felicidade às mulheres: Compras. Assim como assim, o trabalho não estava a render, e já que tinha que ir à ESTG, aproveitei

 

Aterrei no Leiriashopping e corri aquelas lojas todas. Fuck! Tanta coisa e nada me serve! Isto, tendo em conta que estou farta de um guarda roupa Canda da C&A. Estava decidida a escolher algo, mesmo que fosse um pouco mais caro, e como tal, atrevi-me a entrar em lojas a que nunca tinha ido, daquelas em que me caiem os olhos só de ver os preços nas montras.

 

As modas deste ano agradam-me, mas parece que todas as gordas do mundo chegaram às lojas primeiro do que eu e não sobrou nada mais do que XS, S e M. Ou então, e a triste realidade deve ser mesmo essa, as gordas não têm direito a ter roupa. E tem tudo que ser roxo , e castanho?

 

Em temos de lingerie, lá terei que ter mais um básico da Triumph, e pagar o belo por um confortável soutien  branco/preto/creme em vez de um bonito conjunto . Lá vão os tempos em que tinha uma coecção invejável!

 

E depois sapatos! O meu pé tem tamanho 38. Se forem chinelas até serve um 37- Mas o peito do pé é largo, bem como a perna. Botas com cano, já desisti. Botas pequenas, eu sei que deve existir alguma coisa que me sirva. Sem 10cm de salto! Ainda outro dia comprei uns, só que até ficava com caimbras. Desisti delas nos primeiros 15 minutos de uso. Anda a minha irmã mais nova montada naquilo. Para tudo o que é fechado, tenho de comprar o 40! Restam-me as sapatilhas, sapatos tipo mocassin e botas de obra. No Verão ainda se arranja qualquer coisa, agora para Inverno, estou, como sempre lixada.

 

Entrei também em perfumarias, lojas de maquilhagem, mas não me atrevi a gastar um tostão. Saudades de outros tempos.

 

Ainda me passou uma coisa má pela cabeça, e tentei imaginar como seria a minha vida, solteira, sem filhas... e agora só tenho que viver com o arrependimento de sequer ter posto essa hipótese.

 

Passei ainda pela decoração, e concluí que a minha casa é tão básica...e no entanto onde é que eu ia pôr mais coisas?

 

Resultado: sai das compras de mãos vazias e com um péssimo, muito mau, mesmo, Humor.

 

Só não entrei na FNAC e na Bertrand: aí tudo me serve, e sou feliz nessas lojas! Livros de todas as medidas!

 

Conclusão: passei no continente e comprei materiais para as prendas de natal que tenho de fazer. Não, não comprei açucar!

Para mim, nada, pelo que tenho de continuar a ouvir a reclamação do marido quanto às minhas camisolas velhas. A solução é perder o amor à carteira e entrar na Daline, e esperar que tenham promoções. Mas não me apetece nada ir para o centro de Leiria! e depois terei de continuar a ouvir o marido por causa da conta que vai aparecer no extrato do banco! Porra, eu não quero nada de luxo! Só roupa simples para o dia a dia, que me sirva, sem ter de parecer que , em vez de engenheira, sou o servente da obra. Eu adoro roupa prática, calças de ganga, sweat shirts, sapatinhas, mas ontem dei comigo a evitar todos os espelhos das lojas. Só de olhar, não mete medo, mete dó!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:16

16
Dez 10

Ando tão cansada de tudo!

 

desmotivada, não me apetece trabalhar. OK, agora até nem enho muito trabalho previsto até ao fim do ano, mas há muita coisita que devia estar a fazer e nem sequer lhe pego.

 

Ando a dormir pouco, sim, continua a saga, ou por coisas de trabalho, ou por coisas das miúdas, agora por coisas do Natal...e o corpo ressente-se.

Hoje, depois de 12h30m seguidas, ontem, no ESTG, em aulas e apresentações, mais quase 4 horas de volta do teatro da escola, estou com uma moca de sono que só visto. De vespera, tinha repetido a noitada. Hoje, vai pelo mesmo caminho

 

Doi-me a barriga. Tenho azia. Não estou grávida. Não tenho um único presente de Natal comprado ou feito. Tenho o trabalho para o mestrado para fazer. Organizar as contas da empresa e arquivar papelada.Fazer facturas e recibos. Dar uma volta geral ao quarto das garotas. Fazer doces para a festa de amanhã. fazer presentes para o Natal. Decidir onde vai ser o Natal sem levantar ondas...

 

Acredito, seriamente que este foi um dos piores anos da minha vida. A sensação que tenho é que passei deprimida a maioria dos seus dias.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:19
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Alucinações, só pode ser.

 

è como se já o sentisse dentro de mim! Como asas de borboleta!

E saber que é tão improvável...e no entanto penso logo no meu menino...que ainda não tenho

 

 

Uma vez o R teve uma cadela que morreu de gravidez imaginária! às tantas dá-me uma coisinha dessas

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:05

12
Dez 10

Pior era se faltasse água e luz!

 

Nem me dei ao trabalho de levantar o cú da cadeira!

Oh gente totó!

Tudo desesperado, quando se sabe que é só a desculpa para se aumentarem as vendas e os preços.

Se vier aí o racionamento a sério, quer-me parecer que 3/4 do país vão morrer à fome, enquanto o outro 1/4 vai comprar arcas para gardar a cmida. Depois falha a luz e estraga-se tudo. e no fim ficam uns a rir-se dos outros, e acaba tudo em pancada.

depois começa do zero.

 

sIGA

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:30

A lojinha onde comprava coisas para trabalhos manuais fechou esta semana, sem aviso prévio. Naquele edificio todos se conhecem e todos falam com todos, não fossemos quase todas mulheres, que lançaram um negócio e todos os dias dão a cara: engenheira, advogada, psicóloga, esteticistas, cabeleireiras, as senhoras da florista e retrosaria, a senhora da loja de roupa, as senhoras do café, a da casa de cópias, e afinal , também o médico e o? da loja dos computadores.

 

A minha mãe e irmã a seguir a mim, são virtuosas das manualidades, desde a costura, bordados e decorações. A seguinte, de criações artisticas em convites, cartões.

Eu desenrasco-me. faço de tudo um pouco, sou pouco perfeita em tudo, mas mesmo que só fizesse uma coisa ou outra o resultado é o mesmo. tenho qualquer coisa atravessada que me impede de ser perfeita no que faço. Mas é que nem me esforço, tenho qualquer coisa contra as perfeições.

Mas o resultado daquilo em que me aplico acaba por ser razoavelmente satisfatório, mesmo que muitas vezes as coisas se transformem em algo que não era bem o previsto..

Improviso. Não me atrapalho. Desenrasco. Safo-me bem.

 

 Todos os Natais surpreendo a família com as minhas artisticidades. Já fiz "decoupage" em sacos recicláveis( ainda a moda não tinha pegado nas idas às compras), aventais e pegas da cozinha, em sabonetes e caixinhas de madeira, colagens de tecido em copos de lápis e caixas de costura, pintura das garrafas onde ofereci os meus locores, bolsinhas de feltro, madeiras escurecidas a betume judaico, caixas para café pintadas e forradas a papel de veludo.

 

Agora fiquei sem a minha fonte de matéria prima, mesmo ali à mão. Estou passada, porque não me apetece fazer quilómetros para ter acesso ao mesmo, e ter de procurar estacinamento no centro da cidade!

 

Este ano talvez me dedique a encadernações. Agendas, alguns, isto para tanta tia, prima e amiga. Sobra-me o dilema dos primos e tios e afins.

Lá sairão mas licores, e as compotas do costume.

Ando fisgada para fazer bonecas de pano, tenho os tecidos comprados há algum tempo e tudo. mas precisava de férias, sem garotas em casa. Só que estando de férias, não tenho coragem de sobrecarregar a minha mãe com a presença diária delas. Pensando bem, ficava com uma série de prendas resolvidas...

 

Sim, agora que a loja fechou e que as minhas encomendas feitas lá se esfumaram no ar! oh Pá, eram as únicas prendas que já estavam certas!

 

e estamos a falar de família e amigos a rondar as 70 pessoas... que têm tido sempre solução, entre prendas maiores e mais pequenas, abaixo dos 500h e acima de muitas horas de dedicação...

 

Eu, que raramente gasto 5 minutos a passar creme hidratante no corpo e a pôr uma maquilhagem...

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:58

10
Dez 10

A uma menina de um país de CPLP foi diagnosticado um problema cardíaco que requeria operação especializada. Num protocolo de tratamento que há com Portugal, enviaram a menina e a sua mãe para Lisboa, a 26 de Julho. Ficou alojada numa pensão, que paga, tendo uma comparticipação da Embaixada do país de origem. Sobrariam cerca de 100€ por mês para comer, medicamentos,vestir, etc..as duas!

Ao fim de 2 meses, teve finalmente uma consulta. Marcaram-lhe exames para um mês mais tarde. Teve nova consulta no final de Novembro. Foi operada na 2ª semana de Dezembro. Terá alta dentro de 2 dias.

Até poderem voltar para casa, onde deixaram outra criança, ao cuidado dos avós, terão passado quase 6 meses. 6 meses durante os quais se pagou alimentação, pensão, e até tiveram de comprar roupa e os tachos para cozinharem. 6 meses em que a embaixada pagou.

 

O cirugião, ao ouvir a história deitou as mãos à cabeça. Como é que foi possível que uma criança de 4 anos, diagnosticada, precisasse de estar 6 meses deslocada de casa para uma operação de 3 horas e recuperação de 5 dias?

 

Foi na cama ao lado da da minha filha, durante esta semana, nos HUC. Eu estava lá e ouvi a indignação do Sr. Prof. Dr. dos melhores que há no mundo.

 

A senhora chorou de alegria, ao saber que ia voltar para casa em poucos dias. O médico deu ordem para ligarem para a embaixada, para lhe reservarem, imediatamente, viagem de volta.

 

Porquê este tempo todo? Porque um senhor funcionário qualquer, que pode ter sido um médico, ou um administrativo, não olhou com os olhos da razão nem com os do coração e não soube julgar nem decidir. Se calhar, carregou no botão do computador, que marcou uma data num ficheiro qualquer. Deve haver a habitual desculpa, do "sistema ", que talvez não permita qualquer coisinha. Mas há um chefe para se pedir autorização, não há?

Até tinha saído mais barato ir e vir para cada consulta, se calhar!

 

 

Outro caso:

 

O meu avô está velhote, mas está vivo, e como tal, merece todo o respeito e tratamentos que lhe melhorem a qualidade de vida, nos seus últimos anos.

Volta e meia, vai parar ao Hospital: diabetes, rins, pulmões, uma colecção de coisas. Como sempre, e porque as consultas no posto médico não são eficazes nem servem urgências, chega às urgências, na triagem não deixam a família falar, não perguntam antecedentes, não lêem cartas anteriores, e lá fica 2 ou 3 dias o velho deitado numa maca, no corredor, até que um dia, um médico iluminado lá decide antender aos pedidos de informações e diz que não pode ir para casa, porque tem qualquer coisa nos pulmões, que têm de ir ver...e ao ser informado que é uma situação crónica, detectada há vários anos, sem evolução, que não aquece nem arrefece, exclama "Ah! Já podiam ter dito, então pode ir para casa!"Não há registos dos doentes nos hospitais?Não se pode ouvir a família?É assim, 2 ou 3 vezes por ano, de há 12 anos para cá!

O mesmo velhote, que um dia destes, teve alta no meio de uma pneumonia, e foi mandado para casa de ambulância,nú, debaixo de um cobertor, nem com as roupas com que foi levado para o hospital, em pelo Inverno, num dia de chuva torrencial.

 Entretanto, as filhas esperavam no hospital, para levarem o pai para casa, após telefonema a pedir para o irem buscar. Quando os bombeiros chegaram a casa, não havia ninguém para o receber. Tiveram de esperar que as filhas voltassem a casa...Dois dias depois regressava ao hospital após as filhas terem chamado um pneumologista a casa, que recambiou o velho para o hospital, onde passou quase 15 dias a pensarem que ia desta para melhor...até finalmente estar curado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:29

04
Dez 10

que a Saúde está moribunda, eu olho para o lado e penso que, definitivamente, em algum lado, algo está errado, mas talvez sejam apenas princípios

 

Primeiro, considero importante a qualidade do serviço, que muitas vezes pode ser perfeitamente dissociada da qualidade das instalações.

Segundo, tenho a sorte de alguém da familia ser a médica de familia, numa zona pouco complicada

Terceiro: No Hospital de Leiria, onde nasceram as minhas finhas, fui sempre bem atendida na Obtetrícia/Maternidade. Nota: comida muito, mas mesmo muito má.Já não se pode dizer o mesmo das urgências. E a Pediatria, oscila, depende de quem lá está à frente...

Quarto: No mesmo Hospital, que o meu avô frequenta várias vezes ao ano, o atendimento é muito variável, mas há uma constante: nunca vão ver os registos anteriores e depois, cada vez que o velhote lá vai, começam do zero, e só depois de muita insistência e teimosia encarreiram...

Quinto: Utlizimanos muitas vezes os serviços de médicos particulares e de uma clínica. Os serviços são bons, mas a uns custo muito elevado.

Sexto: Fui operada de urgência por um médico particular, de urgência, com métodos modernos, pouco tempo de recuperação, mas a um preço milionário. O meu pai fez uma idêntica, por métodos tradicionais, quase de borla, num hospitalal público.Esperou, esperou, mas conseguiu.

Sétimo: A minha filhota, seguida por um pediatra particular, Hospital Pediátrico e HUC está a ser lindamente assistida, e foi operada qcom menos de 20 dias de espera

Oitavo:No Posto Médico a que pertencem os meus pais, a rebaldaria é total!

Nono: Outro dia, nos Covões, nem sabia o que pensar, de tanta confusão junta. E de ver uma maca a ser empurrada por 4 senhoras, que esperaram pacientemente que o sr fizesse um exame qualquer, vendo o Goucha na televisão. Depois, para levar outro ebora, fartaram-se de chamar, e não havia ninguém.

 

Será que tenho muita sorte? Será que pago aos profissionais certos?Será que há sítios bem orientados e outros nem por isso? Há sítios e médicos intocáveis, que têm tudo, e outros que a nada têm direito?

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:07

03
Dez 10

Coimbra tem mais enquanto, quando, de manhã cedo, o nevoiro cobria o Mondego.

 

Hoje vi a cidade com outros olhos.

Completamente disperta, desde a 4 da manhã, aguardei a hora de poder ir para os HUC ver o meu bebé piriri

 

Na minha I, corajosa e linda I, foi esta manhã operada ao coração. Foi a primeira noite que passou sozinha, sem pais, avós ou tios por perto.

 

Amor pequenino, o teu coração ficou bom e estamos aqui à tua espera

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:42

01
Dez 10

porque 6ª feira vão abrir o coração da filha

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:57

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