Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

20
Out 10

Mas era no meu 1º emprego, há 9 anos, mas era  burra e não sabia.

 

Hoje podia ser uma engenheira rica, pelos salários que lá se vão praticando, mas não, escolhi ter personalidade, ser teimosa, não admitir faltas de respeito e hoje estou nisto:

Patroa de uma microempresa, a dar aulas em parte time num politécnico e numa escola superior.

 

No politécnico, descobri a frustação dos cursos EFA. Eu já não ia à bola com as novas oportunidades, agora sai-me isto na rifa e constato, ao vivo e a cores, que as minhas teorias estavam correctas. Apenas me serve de consolo, nada mais.

 

Na Escola Superior, estou a gostar, mas têm sido horas e horas de preparação para que não falhe em nada, para me voltarem a contratar no próximo semestre. Noto, no entanto, que estão a abusar e eu a ver...

 

Na empresa, o trabalho continua atafulhado e os nós parecem não desatar. As aulas têm contribuido para isso.

 

 

Hoje, pago bem caras as opções que fiz na vida , de não me deixar vender nem comprar.

 

por isso, tornei-me escrava o trabalho, e as correntes estão curtas, os grilhões apertados e a bola de chumbo que arrasto ainda é mais pesada do que eu.

 

 

 

Só um orgulho desmedido, e uma vergonha de ter falhado os meus objectivos me impede de desistir. Ainda não estou preparada para esta palavra, mas cada dia que passa me parece a opção mais óbvia. E depois, o que é que eu vou fazer? Pedir para a porta da igreja?

Desfazer-me de tudo e voltar para casa dos pais?

 

 

Mudar de vida?

 

Eu sei lá...

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:44

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