Hoje, um anjo agarrou-me os braços com força e protegeu-me de mim própria.
Agarrou-me com força, arrastou-me para a cozinha e afastou-me da minha filha mais velha, que esteve a uma distância muito pequena de levar a sova da vida dela, ainda antes de ir para a escola.
Eu não vi o anjo, mas ele deve ter lá estado, porque no último segundo, uma força maior do que eu e que a raiva que eu estava a sentir, afastou-me dela e deixou-me no chão a hiperventilar, com uma dor no peito, num estado de nervos tal que nunca me lembro de isto ter acontecido, mas poupei-a de uma tareia que seria desproporcionada, bem sei, apesar de aquela pirralha insolente estar mesmo a pedi-las.
Só estou para saber se foi o anjo da guarda dela ou o meu...