Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

28
Set 10

para fazer metade do que eu preciso.

 

Estou a fazer uma pequena pausa no , e já estou a dever horas à família. Como se isso fosse inédito...

 

Tenho uma aula de 4 horas toda para preparar e fazer manual de curso para 5ª feira, e ainda agora comecei.

Tenho sete horas de aulas para preparar para amanhã, e ainda só fiz um bocado no domingo.

Tenho uma reunião amanhã de manhã, e aulas toda a tarde até às 10 da noite.

Tenho algumas dezenas de facturas para conferir até 2ª feira.

Tenho as aulas manual da semana que vem para fazer.

Tenho um trabalho novo para entregar na próxima semana.

Tenho autos de medição para fazer para as obras e subempreiteiros.

Tenho um relatório de acta e pedidos de orçamento para fazer.

Estou à espera de um cliente com mais trabalho.

 

Tenho a D.São amanhã, logo devia arrumar a casa, mudar as roupas das camas, preparar a roupa para passar.

Tenho as roupas das miúdas num caos

Tenho de ir aos correios, tenho de ir tratar de seguros.

Tenho de estender roupa e pôr mais a lavar

Tenho de deixar a máquina do pão a trabalhar esta noite.

Tenho o sótão e a garagem há 8 anos à espera de limpeza.

tenho a casa à espera de pintura e limpeza geral

Tenho os escritórios em estado de sítio

Tenho de ir tratar da papelada do mestrado

Tenho de arranjar roupa para o batizado da sobrinha mais nova,

Tenho de ir comprar prendas para os aniversários da mãe e 3 sobrinhos

Tenho de ir comprar roupa e sapatos para as garotas

 

Tenho de tratar de mim

Tenho de fazer a ecografia que devia estar feita há um mês

Tenho de encontrar a receita da vacina da I

Tenho de ir pintar o cabelo

Tenho de tirar um tempo só para mim e para o R

 

Tenho de pensar que dentro de uns dias farmos 10 anos de casados e vamos passar esse dia a trabalhar, esquecidos de nós, com tantas urgências, menos para o mais importante: as nossas filhas e nós.

 

 

 

 Não há horas esta semana, nem nas próximas, nem sei quando haverá.

 

 Estou exausta, vencida pelo cansaço ( QUASE).

 

Sinceramente, não sei quanto mais tempo vou aguentar. Já ando a choramingar sozinha, no carro, por tudo e por nada...acho que já vi este filme..

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:16

Eu ainda não percebi muito bem se a crise é mesmo a sério ou se é só nas notícias.

Nem se a crise é económica ou é de poleiro e ganância.

 

Em minha casa já entrou quase o dobro do dinheiro que agora entra, e eramos apenas metade. Aprendi a gerir melhor, a pensar antes de gastar, e vejam só, ainda dá para poupar qualquer coisinha.

 

Proponho assim aos srs governantes:

 

-Abolirem o motoristas para transportes de funcionários dos mais diversos níveis e categorias profissionais. Não têm carta de condução? Tirem-na, comprem-na, mas poupem-me de pagar a alguém que recebe para passar a maior parte do dia sem fazer nenhum.

- Diminuirem toda a catrefada de administradores, directores, gestores e respectivos vices, subs, sercretários e delegados, de mil e uma instituição, fundação, comissão, delegação, aos estritamente necessários. Imponham-lhes um tecto salarial de 4 ou 5 ordenados mínimos e sem outras regalias, que eles próprios saiem... pelo seu pé.

_ diminuir ao estritamente necessário, útil e gerador de mais valias as ditas entidades (instituição, fundação, comissão, delegação...) porque muitas existem para serviço exclusivo de minorias.

- Aos que ficarem, exijam a permanência efectiva no local de trabalho e apresentação/justificação física do trabalho apresentado ( não o da sua secretária). É que não estando a tempo inteiro, só poderão receber o parcial respectivo, certo?.

- Definir modelos de viaturas e quem tem direito a usá-las, sem excepção.

-Diminuir comitivas em visitas de estado e governo no interior e exterior, bem como os almocinhos, jantarinhos, a quantidade de carros públicos que se desloca a estes eventos, só de motorista e um caramelo no banco de trás...

- Informar os srs funcionários públicos que cá fora, no mundo real, as pessoas trabalham horas extra para entregar as coisas nos prazos,e que quando fazem as pessoas esperar e voltar a esperar nas repartições públicas, é dinheiro mandado fora.

- Punha desempregados a fazerem de cantoneiros, guardas florestais, seguranças,limpezas,reparações, em vez de abrir sucessivamente concursos para empresas deste tipo de serviço.

- Promovia a utilização de terrenos públicos para execução de agricultura ou pecuária de subsitência para abastecimento de entidades públicas em alguns mantimentos, dando conhecimentos práticos a quem lá trabalhasse e garantido abastecimento local a escolas, hospitais, etc...ainda alugando a preço simbólico para utilização de particulares.

- Voltar a serviços mínimos ( salvaguardando a saúde e a educação, prestações sociais em caso de doença, saúde e desemprego)

- Substituir o subsídio de desemprego por um rendimento de subsistência com base no agrgado familiar e não nos salários anteriormente auferidos ( quer para mais, quer para menos).

- Acabar com os subsídios escolares para famílias que não promovam a ida e interesse pela escola, que faça férias caras no estrangeiro e depois se queixem de não ter um tostão para os livros, dar senhas para materiais e refeições em vez de dar dinheiro.

 

Continua.

 

Agora vou almoçar que tenho fome

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:56

Porque é que eu pago tantas taxas de lixo, e reciclagem, se na realidade:

 

- Sou eu que tenho o trabalho de separar tudo bem separadinho

- Sou eu quem leva para os ecopontos, que até nem são ali na esquina

- Os custos da taxa do lixo do escritório são muito superiores aos de casa, apesar de nem sequer haver ecopontos nas redondezas e eu levar os papeis e plásticos para perto de minha casa...

- Se, na prática, a maior parte do que eu separo não é reutilizado?

 

Isto não explicam eles...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:01

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