Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

30
Abr 10

Dizem que é a crise...

 

Quando comecei a trabalhar, há quase 12 anos, as coisas eram diferentes.

Sempre me lembro de haver crise lá em casa, mas controlada, hierarquizada, pelo que só faltaram coisas desnecessárias, e nunca as indispensáveis.

 

Se no dia 8 de Novembro de 1998 me tivessem perguntado quanto é que eu estimava que estivesse a ganhar a 30 de Abril de 2010, sem dúvidas nenhumas que indicaria, nessa data, mais de 500 contos por mês.

 

O que seria uma loucura de ordenado! Mais do que os meus pais algum dia trouxeram juntos para casa, mais do que tantas famílias numa série de meses...

 

Estava tudo tão bem encaminhado que, se em 30 de Abril de 2003, me fizessem a mesma pergunta, eu até diria mais, para aí uns 3500 euros por mês!Porque os 500 contos estavam quase quase lá, e com mais outro ordenado em casa, sem filhos, era a reinação total.

 

Hoje, se eu e o meu marido trouxessemos os tais 500 contos, juntos, por mês para casa , era uma festa! Com mais duas garotas em casa.

Felizmente, soubemos poupar no tempo das vacas gordas e não nos pusémos em grandes aventuras.

E sei muito bem que , de 2005 para cá aprendi a poupar em grande escala, e sei bem que ainda consigo fazer melhor, se tiver que ser...

 

Mas onde é que ficou toda a expectativa? Onde ficou o investimento em estudo? Onde ficaram os sonhos?

 

Hoje, a nossa vida está formatada entre casa, escola e trabalho. O nosso apartamento converteu-se em dormitório,apenas. Os grandes planos foram adiados até data incerta. Vivemos com o que temos, e ainda nos podemos dar por felizes por nada nos faltar do essencial. Mas...

 

E amanhã?

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:58

28
Abr 10

Juro que já não sei mais o que fazer!

 

Tirando uma fase boa com R., tudo parece desmoronar-se à minha volta.

 

Acho que estou a atingir o limite do cansaço, físico e psicológico, e isso não me parece nada bom. Se calhar, se fosse outra, já estava em casa com atestado médico, e se calhar não era tão difícli quanto isso.

 

Esgotou-se a vida própria durante a semana, e ao fim de semana é arrancada a ferros. O quarto das miúdas é o espelho de mim. O quarto, com toneladas de tralha encafuada e amontoada, com roupa por tudo quanto é lado ( as meninas não fazem por menos e é tirar roupa das gavetas até acharem uma que pensam que eu vou dixar vestir, no meio das birras de roupa diárias...) Todas as semanas é aspirado, e limpo o pó. A tralha acumula-se a um ritmo bem superior.

 

No meu quarto cresce o monte de roupa para escolher e dobrar, cuecas de quatro rabos, meias de oito pés, o cesto da roupa para passar, o cesto da roupa passada. Há meses que ando a pensar num armário que me possa tirar tudo isso da vista, mas não está fácil. A roupa que vemm passada, rapidamente fica quase como estava antes. Bem dizia a D.A, que achava que eu estava sempre a lavar roupa.

 

Concluo que só posso estar a ficar maluca.

O Blog faz-me falta para desabafar, mas não posso estar aqui todos os minutos. É verdade, sim senhor, tenho de trabalhar, e a net tanto tem de bom como de mau.

 

 

Ando a manipular o adiamento de uma reunião má, há dias, mas hoje tem mesmo que ser. Talvez tudo me pareça pior por isso, mas a verdade é que tenho medo de deitar tudo a perder, de cabeça quente com a vida e o calor que teima em não ficar só lá fora.

 

Para melhorar a coisa, doiem-me as pernas, de edemas que não vejo mas sinto... com muita força, aliás. Ontem ainda usei meias de descanso, que lavei à noitinha para voltar a usar hoje. Ficaram penduradinhas onde as deixei, perto da uma da manhã, e saí de pé descaço, numas sandálias vermelhas, que pecam pela falta de um salto ligeiro, apenas.

 

Perdi o rumo. Deixei que o trabalho ocupasse o lugar da areia, que rodeia as pedras do meu frasco, e o pior é que entrou bem molhada, compactou e secou, dificultando a entrada de mais o que quer que seja.

 

Tenho de ir, vou tentar pôr em prática a comunicação assertiva...

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:51
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27
Abr 10

e eu caí e chorei....

Chorei muito e depois limpei as lágrimas, peguei no telemóvel e no computador e recomecei.

 

Um estúpido decreto-lei, empurrado pelas eternas guerras entre engenheiros e arquitectos, proibe-me de fazer o que mais gosto: direcção de obra.

 

Só o poderei fazer integrada nos quadros técnicos de uma empresa de construção.

 

Como se um médico não pudesse ser médico sem ser director técnico de um hospital ou clínica...

 

Basicamente, estou a cometer ilegalidades atrás de ilegalidades desde Novembro, mas nem eu sabia, nem a maior parte dps envolvidos na questão.

 

Quer dizer que 80% da facturação da micro empresa está em risco, quer dizer que tenho de mudar de vida. Ontem...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:54

22
Abr 10

O curso de formação de formadores está a ser engraçado.

Não é que esteja a ser propriamente fácil, mas nas poucas aulas presenciais, mais do que matéria aprendem-se vivências. Muitas pessoas de percursos diferentes, muitas senhoras, 50% das pessoas estão caladas , as outra 50% falam pelos cotovelos (eu estou nesta metade).

Espero adquirir boas ferramentas de comunicação  e ter oportunidade de dar umas aulitas, para folgar um pouco das obras, e aproveitar para tentar equilibrar o orçamento.

E já agora, melhorar a minha comunicação com cliente e empreiteiros, pode ser que as coisas meljorem para o meu lado...

 

Eu gosto das obras, a sério que gosto, mas porra, estou a sufocar.

 

A vida está a deixar de ter sentido, a vivê-la como estou a viver.

 

E eu não quero deixar de gostar das  obras!

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:08
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O cartão de crédito serve para ser usado em situações muito importantes, como por exemplo, comprar um bilhete absurdamente caro, para sair de Xanghai rumo a Paris.

Parece que é desta.

Cá te esperamos, daqui a 25 ou 26 horas.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:06
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O sono, mais propriamente, a falta dele estão a dar cabo de mim. Estou que nem posso.

Com tantas coisas para fazer, e uma moleza impressionante.

 

Pela primeira vez, em vários meses, hoje é quinta feira e não fui às obras. No escritório não está a render.

 

mais valia estar a dormir a sesta em qualquer lado...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:04
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20
Abr 10

"Consegui voo para 6 de Maio, mas não te preocupes que vou tentar ir mais cedo"

ahn?

 

Mas isso é só daqui a 16 dias! Está tudo maluco ou quê?

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:03

19
Abr 10

When I was young, it seemed that life was so wonderful,
a miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well they'd be singing so happily,
oh joyfully, oh playfully watching me.
But then they sent me away to teach me how to be sensible,
logical, oh responsible, practical.
And then they showed me a world where I could be so dependable,
oh clinical, oh intellectual, cynical.

Dizem assim os Supertramp, na sua Logical Song.

 

E era assim, há quase 30 anos atrás, quando entrei para a Escola Primária

 

O mesmo edifício onde as minhas filhotas vão à escola, um pouco mais moderno.

O mesmo recreio, mas sem terra e sem árvores.

As mesmas salas, mas sem o estrado para o quadro, a salamandra,a cana da índia, a régua na secretária da professora.

 

Com água, com sanitas, mas sem as idas à fonte, todos os dias de manhã. Com senhora da limpeza, pelo que se tornaram desnecessárias as equipas de 3, que todos os dias iam à água, distribuiam o material, e no fim do dia, recolhiam tudo e faziam a limpeza da sala e dos wc.

 

Na pequena aldeia, pouco mudou. As mentalidades desses miúdos de então, é a mesma dos respectivos filhos, raras honrosas excepções, pelo que é triste...

 

Na altura, a professora Dila, ruim como as cobras, ensinou-nos muito mais do que eles hoje podem aprender, e a vantagem que levei quando entrei para o "ciclo" foi de todo o empurrão que me fez falta para estudar e ser alguém.

Mas a régua estava lá. O respeitinho também, e sem tecnologias aprendi , e bem!

 

Muito embora me encante o infantário, que me parece uma versão melhorada do que eu tive, (embora em ambiente muito diferente), desilude-me a escola primária de agora, os professores que não conseguem fazer nada sem tudo, e as mentalidades, das criancinhas, que jogam muito bem playstation, vão aos bailes e ao café, mas são burras, calhaus, de horizontes fechados, como os pais o eram há 3 décadas atrás. Falam de "sexy", e de "gays", mas nunca foram a um concerto, a um museu. Lêem os livros da escola e as revistas do SuperHomen ou das Winx, mas não conhecem o gozo de escolher um livro de aventuras, e vivê-lo!

 

Jogam às fadas , ao wrestling, mas não sabem nada de jogos de berlindes, de piões, de cordas e elásticos e ninguém lhes ensina. Antes não havia as auxiliares que coçam o cú na parede em vez de os orientar. As professoras não lancham com os meninos porque têm de ir beber chá e café.

O aprender com o grupo está transformado em seguimento de chico-espertices de garotos e garotas muito à frente, que lideram pela sua linguagem porca, interesses fúteis e conversas de intriga.

 

Tenho pena, que a mais vez esteja a perder dias felizes, numa escola sem pares...

Não ela que ela, não aprenda, até estou bastante satisfeita com os níveis académicos que está a atingir, mas fora da sala de aula... é melhor esquecer.

 

Ponho a culpa nas professoras.( é delas o reino, o domínio, a capelinha, e fazem bem questão de o lembrar). E logo a seguir nos pais.

 

Em casa, fazemos o que podemos, para inverter tudo isto, mas é difícil bater aquelas amigas da onça!

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:16
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18
Abr 10

O vulcão é responsável pelo atraso dos aviões que vêm da China, logo, durante mais uns dias, vamos estar por nossa conta, sem Papi.

O vulcão pode ser um abre-olhos, porque nem só de avião se anda neste mundo.

O vulcão estragou os meus planos de estrear uma lingerie nova.

 

O vulcão é longe, mas faz estragos na minha vida.Tenho saudades.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:13

17
Abr 10

Esta noite emocionei-me.

 

Expliquei às filhotas que o que a senhora estava a dizer , tinha sido a mãe a escrever.

 

- Oh mãe, tu escreves "optimíssimo".!

 

E pronto, cresci um palmos, a barriga desapareceu, e levou os cabelos esbranquiçados. É aproveitar, uma vez que deve ser a crítica literária mais favorável que um dia irei obter!

 

 

A minha vida, narrada por outra pessoa, pareceu-me muito mais brilhante.

E isso é capaz de ser um bom sinal,para eu erguer a cabeça e continuar, porque secalhar nem tudo é tão mau quanto parece, e bem sei que há quem esteja muito pior que eu.

 

Resisti a contar à família e amigos que isto ia acontecer, contei mesmo só a ele, que, do outro lado do mundo, há-de ouvir, quando estiver já a meio de um domingo a trabalhar.

 

Gostei da escolha , Gostei da música, Obrigada, Rádio Comercial!

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:06

14
Abr 10

É a quarta vez que ele lá vai, em trabalho, mas acho que nunca foi como desta vez. Diz que cheira a fritos de uma maneira insuportável, e as fábricas estão sujas, e quando faz calor, a humidade é nojenta. O trânsito é um bocado mau. Nas fábricas, não nota que se trabalhe mais ou melhor, ou pelo menos que renda, uma vez que conseguem ter vários funcionários para fazer uma coisita da treta.

Nesta fabrica ninguém fala inglês, e ele acha toda a gente de uma má educação que não lembra a ninguém.

Costuma ficar sempre em bons hoteis, e , aparentemente, este é mais um deles.

No entanto, acabou o papel higiénico, ele pede mais para a recepção, e ninguém sabe o que ele quer!Porque não falam inglês!NO restaurante, 9 pessoas a servirem-se das mesmas travessas, semtalheres para servir, toda a gente picava com o seu garfo ( ou pauzinho!)

Diz ele que nos corredores do hotel é um berreiro, discussões e choros, de dia ou de noite.

E para completar o ramalhete, já lá foi uma senhora oferecer os seus serviços, em chinês( uma destrambelhada, referiu ele, teve que a pôr na rua)...nas outras vezes, os hoteis tinham um papelinho tipo " Não estou interessado", para por do lado de fora, como se fosse, um não incomode, ou não precisa de limpar o quarto.

 

Acho que só o vi tão contrariado quando foi a Israel, onde o levavam em carrinhas podres e a cair, pessoas que ele não sabia quem eram, para sítios que ele não sabia onde eram, e nas fábricas havia trabalhadores armados, com pistolas no bolso das calças...E do hotel que devia ter sido um must há algumas décadas, só mesmo a localização, junto a uma praia cheia de algas e alforrecas. Para arranjar água era um castigo. A internet era um milagre quando dava. Numa altura em que era época de orações, não o atendiam na recepção, e comer, viste-o?!, só depois das horas que eles entendiam, e de tudo rezado...

 

Pelos vistos, os polacos, os turcos, franceses, "estónios?", luxemburgueses, alemães, holandeses, escoceses, espanhóis, servem bem melhor o pessoal que lá vai.

Aguardo, no entanto, para ver que prendinhas é que trás.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:06
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Ontem cheguei tão tarde para ir buscar as meninas, que já estavam a dormir.

Isto significa carregar dois trambolhos desde a cave até ao primeiro andar, e chegar com os bofes à boca. E voltar à cave para buscar o resto das coisas.

 

Quando o pai está fora, dormimos juntas. Melhor, dormem elas, e eu passo a noite a tapar, destapar, tirar pernas e braços de cima de uma da outra, de cima de mim.

Devia ter feito madrugada, mas ainda tive de esperar pela 1 da manhã para telefonar ao marido, que tomava o pequeno almoço, descansadinho, na China.

Acordei muitas vezes , fui desligando o despertador desde as 4 da manhã, mas às 6:50 a televisão não perdoa e liga-se, com notícias.

Terramoto muito violento na china, patati...patata...

Salto para pegar no telefone, demora a chamar mas ele lá atende. Não sabe de nada, não sentiu nada, ninguém lhe disse nada...até porque ele está numa fábrica onde nem umazinha pessoa fala inglês. Bonito serviço!

A máquina que ele ia montar ainda não chegou, e não sabe muito bem como e a quem explicará a montagem e o funcionamento, quando chegar, se chegar... uma vez que ainda está no aeroporto, e saiu de cá há algumas semanas....

 

E pronto, acorda uma pessoa assim!

 

Entretanto, e chegada ao escritório, assumi a posição hierárquica mais baixa que possuo na empresa, e lavei a casa de banho, aspirei e lavei chão . Neste momento, usufruo outra vez , e de modo muito temporário, a posição de Gerente, que se dá ao desfrute no horário de trabalho, e dentro de poucos minutos serei outra vez a engenheira explorada pela sua patroa. Ainda hoje serei Tesoureira e Directora financeira. Espero não ser outra vez saco de pancada, que é uma coisa que algum director de produção de um certo clientes, e alguns funcionários públicos mal formados pensam que eu sou, mas enganam-se, não faz parte do meu contrato.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:23

13
Abr 10

Vem a tempestada outra vez!

 

Quando a sexta feira passada chegou ao fim, pensei que podia respirar de alívio. Mas enganei-me, porque mesmo à noitinha, vieram mais desvarios no trabalho.

Sábado, esse foi passado de manhã à noite, literalmente, no Curso de formação de formadores, que ainda agora começou. Pelo meio, telefonemas de obra, coisitas que fui resolvendo, e à hora do jantar fomos buscar uma Telepizza, ( fui enganada, já não sabem ao que sabiam há alguns anos atrás!) e deitámo-nos todos cedo. Dormi, como não dormia há umas boas noites.

Domingo de manhã fizemos o raio do IRS, e depois de almoçar partimos à aventura. Corremos 6 sítios de geocahing nas matas de S.Pedro de Moel, e foi uma bela tarde.

Foi, de facto uma daquelas tardes maravilhosas, com solzinho e calor, a passear pelas matas , a encher os pés de terra e areia, um contacto muito agradável com a natureza. Tudo mesmo muito bom. Para acabar em beleza, uma paragem estratégica do Mc Donald's e ainda mais uma exploração, a nossa primeira "nocturna", à luz das estrelas e da lanterna do telemóvel.

Quando chegámos a casa, com as miúdas a dormir, estouradas de tanta aventura e brincadeira, foi começar a acordar para a rebaldaria outra vez!

 

Escolher roupa para deixar a lavar durante a noite, preparar a mala dele para a partida para a China. A mais velha a iniciar uma infecção urínária, e entretanto eram 2 da manhã e nós acordadinhos.

 

Ontem recomeçou a saga das obras, do almoço não almoçado, guerras, guerrinhas, telefonemas desagradáveis...

 

Parece que é um castigo!

Parece que não posso ter umas horinhas boa na minha vida, para tudo me voltar a cair em cima...

 

Esta tarde, nova batalha. Já nem dormi em condições, e estarei meia morta antes de começar. O stress destas batalhas dá cabo de mim, mas ninguém pode saber.

 

Porque esta, é apenas mais uma que eu quero ganhar, dê por onde der.

Hoje, ou vai , ou racha. Assim é que as coisas não podem ficar. Nem mais um dia.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:59

09
Abr 10

Esta manhã queixe-me ao marido que tinha muito trabalho e poucas horas.

Pela madrugada feita, e pelo andamento da manhã, quer-me parecer que logo à noite vou dizer que já trabalhei tantas horas, e tão pouco trabalho acabado.

A próxima semana não se afigura melhor, antes pelo contrário...

 

 

 

Parabéns à S, ao N, ao D, e em especial  à C, uma vez que acaba de nascer o baby G, mais cedo do que devia!

publicado por na primeira pessoa do singular às 13:03
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07
Abr 10

Detesto esta frase, porque me parece que é a desculpa ideal para não se fazer nada contra. Mas, hoje, também sou assim!

 

Existe um personagem no meu mundo do trabalho, que debaixo de uma capa de importância e seriedade, é um filho da mãe tremendo.

Não gosto dele desde o primeiro dia em que o ouvi , só pelo telefone, sem lhe ter posto ainda a vista em cima.

Não larga durante meses, é um pica-miolos malcriado durante meses, complica-me a vida a torto e a direito, e no fim ainda vai levar uma belo maço de notas à sucapa, e comigo a ver?

 

Estão a gozar comigo, não? E ainda queriam que eu colaborasse...

 

É claro que, de hoje em diante, se eu já tinha pouca consideração pela peça, perco-a pelo completo, e o respeito devido, pela educação que me deram, vai logo atrás.

 

Quando é que eu abro os olhos, alguém me diz?

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:09
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O dia não tem horas, as horas não têm minutos, nem os minutos segundos em quantidade suficiente para o que tenho de fazer.

Pior, para quem está habituada a trabalhar sob pressão, não me estou a conseguir organizar, e a despachar coisas.

Agrava ainda o facto de , várias vezes à hora me estarem a pedir mais, mais, mais... e não tenho como dizer não a muitas delas.

Faz-me falta a CB, mas tenho de a deixar em paz, para que se concentre no seu bebézito que está para sair a qualquer minuto!

Faz-me falta a S, para me deixar os arquivos em ordem, mas está a trabalhar, e já não tem horas livres para mim.

 

Faz-me falta dinheiro, para contratar alguém a tempo inteiro, é o que é!

 

 

" Ó qui carago..."

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:02
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06
Abr 10

Ao meu marido:

 

Amo-te tanto, mais que muito!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:04
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05
Abr 10

Podemos ter muitos defeitos a trabalhar juntos, mas quando é preciso organizar um evento à pressa, devemos ser os melhores!

Por isso, sexta feira bem cedinho acordei o marido e decidimos , mesmo ali, entre lençois, tirar umas mini férias, pelo que reservámos de imediato um Hotel, inscrevemo-nos no site do geocaching, fizémos as malas, acordamos as garotas, banhos, roupa e ala que se faz tarde.

Pelo que, a meio da tarde, e com a tralha no hotel Belsol de Belmonte, partimos à procura dos primeiros tesouros da equipa R.

No sábado tomámos o pequeno almoço bem cedinho, para chegarmos logo à Serra, mas em Manteigas fomos surpreendidos pela estrada fechada, devido à neve. Demos a volta pelo outro lado, mas desistimos na Lagoa Comprida, devido ao temporal de neve. Brincámos e congelámos por ali mesmo, esperámos pelo limpa neve e descemos de novo, a tempo de almoçar e passar mais uma bela tarde de aventura. Terminámos o dia em Sortelha, essa bela localidade, com 7 tesouros na mão, e com um travel bug para mudar de sítio.

Ontem voltámos para casa,( e um céu limpído adivinhava um belo dia na neve...) ainda de manhã, e no meio das voltinhas de folares e aniversários, fomos caçar mais um tesouro e deixar a "Joaninha".

Belo fim de semana.

Soube a pouco.

Tudo por menos de 300,00€, refeições, combustível e recuerdos incluídos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:20

01
Abr 10

Daqui a pouco vou para casa e hei-de fazer folares, daqueles com ovo por cima, para a afilhada, sobrinhas e mais uma carrada de gente.

Hei-de agarrar-me à cozinha, e amassar com gana, para desanuviar, e há-de fazer-me bem.

 

O trabalho irá atrás de mim, e hei-de descobrir horas na noite para o fazer.

 

Irei encaixar-me no R. e ele encaixar-se-á em mim, se chegarmos ao fim de cada um dos próximos dias sem discutir muito, e será muito bom.

 

Se calhar, iremos a uma cerimónia de Páscoa, agora que assumimos o compromisso da catequese com a catita maior, e faremos visitas, e talvez sejamos visitados.

 

Planearei um passeio, porque decidi que os fins de semana têm de ser mais aproveitados, e talvez consigamos ir.

 

Segunda feira voltarei a trabalhar, com mais força, mais afinco, mais vontade, espero eu.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:28

Eu queria ir de férias, e por dois motivos, trabalho e trabalho, não vou.

Queria, ao menos, ter uns dias mais descansados, mas também não vou ter.

 

E ontem fui atazanada todo o dia por uns "fdp" que esta tarde já não puseram o cú no trabalho porque foram de férias, com dias de trabalho pagos, que eu e outros tansos pagamos a trabalhar. Só para ficarem despachadinhos...Ou vejam lá se às 12:30h ainda estava algum na obra?!

 

Acho mal. Se querem férias, gastem dos seus dias de férias, como os demais. Também eu gostava de ter mais dias, eles têm-nos, por direito, por idade, por antiguidade, por sabe-se lá mais o quê, mas mesmo assim ainda têm as tolerâncias de ponto.

 

As pontes, que outros como eu tentam fazer, pois bem, é menos um dia na férias do Verão, ou do Natal...nos anos em que as há...

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:04

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