Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

31
Mar 10

O dia de hoje foi mais um para esquecer.

Como é que é possível? Passei todo o dia ao telefone , e não consegui pegar em nada de uma ponta a outra. Ralhei, berrei, gritei, mandei emails,porra, estou de rastos. Vão-se.........( Não, vão fazer outra coisa qualquer mais desagradável)

 

Mais ainda, e ainda não percebi como, quando e porquê, uma colaboradora do escritório levanta-se a meio da tarde, deseja Boa Páscoa, felicidades para a empresa e desaparece sem mais explicações, penso eu que para sempre... não consigo sequer perceber o que se passou, mas estou irritada de mais para tentar, e demasiado cansada para pensar.

De qualquer modo, ela vai ter de voltar, deixou cá a carteira e não tem chave...Mas é que me faz falta! Não vou atrás dela, não tenho tempo para garotices, mas faz-me falta. Não havendo discussões, reclamações, falta de pagamento e outros, não estou a ver o que se terá passado.De castigo, amanhã vou para Lisboa, e o escritório vai estar fechado. Quando precisar da carteira, telefone. Fica onde ela a deixou.

 

 

Como é que tanta coisa pode correr mal num só dia? E porque é que têm de chover agora mesmo? e Muito?

 

Só me apetece chorar, cjorar, chorar, ou empanturrar-me, até rebentar, com TWIX, panquecas com Nutella, Chocolate amargo, Chocolate quente, mousse de chocolate, petits gateaux de chocolate, CHOCOLATE,CHOCOLATE, CHOCOLATE...

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:34

30
Mar 10

Eu não sei mais o que fazer.

 

O meu cérebro deu três nós e não há listas que me valham.

Ontem li qualquer coisa sobre um livro de uma nova tendência, de trabalhar só quatro horas por semana (?), para se aproveitar a vida, com dicas de gestão de tempo, e afins.

Digamos que hoje consegui receber o ordenado de Outubro, faltando ainda todos os outros, subsídio de natal e deslocações de Outubro até agora, que pago do meu bolso...Mato-me a trabalhar para conseguir um míseros tostões, tarde e a más horas, menos do que no primeiro emprego, entre 1998 e 2001. Faço economia caseira, poupo em algumas coisas para nos aguentarmos sem problemas, sem as miudas se ressentirem ou pressentirem. O marido, então, nem se fala, não lhe posso apontar sequer extravagâncias ou despesas que não sejam bem calculadas.

 

Será que este é o caminho? Ontem levantei-me às 4:30 para me sentar ao computador. Cheguei das obras às 20:40h. Admito que parei um bocadinho na estação de serviço da autoestrada para comer qualquer coisa, já que o almoço tinha sido dentro do carro, com comiga fabricada de estação de serviço. Foram 16 horas seguidas a trabalhar, e depois voltar para casa, tratar das miudas, dar banho, deitar perto da meia noite, e hoje acordar cedo outra vez.

 

Porra, estou cansada. Tenho sono, não me apetece trabalhar. Aponto o que tenho para fazer e vou riscando, mas a todas as horas surgem mais coisas para fazer, para telefonar, para responder, para perguntar.

Não sei quanto mais tempo vou aguentar!

 

Na próxima semana começo um curso de formação de formadores. Pode ser que surjam novas oportunidades, e não vou querer desperdiçá-las.

omo vou conseguir fazê-lo, é mais uma incógnita, mas não há-de ser nada...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:39

29
Mar 10

Estava no sábado a pensar nisso, e eis que abro um livro cujo primeiro capítulo era mais ou menos sobre este assunto.

 

Sábado à noite, fomos jantar fora, fomos ao Mac Donald's fazer a vontade às filhas. Muitas famílias como a nossa, mães e pais e filhos pequenos agarrados a happy meals.

(Susbtituí as minhas batatas por uma salada.)

 

Noutras mesas, rapariguinhas preparadas para a night, rapazinhos preparados para a night, cotas preparadas para a night ( naquelas figuras?), e as tais famílias , todas iguais, as mães de fato prático, calçado cómodo,sem grandes pinturas ou produções, e pais a condizer.

 

Observei os homens, e concluí que, como o meu, parecem bons homens. Tirando o meu, que para mim, é lindo ( e para a mãe dele, e para a minha...) os outros não eram vistosos. Como o meu, possuiam uma barriga sobre o cinto das calças de ganga, camisa aos quadrados sob polo de malha de algodão e um blusão azul escuro. Sapatos ou sapatilhas simples, sem mariquices. Sem brincos, pulseiras ou colares.

 

Só homens com ar pacato, mais ou menos carecas, e com ar de PAI.

 

Muito melhores de qualquer "gajo bom". E que conseguem o que esses tais Gajos bons não conseguem, ou parecem não estar interessados em obter.

 

Não precisam de gajas boas, só mulheres normais, e são felizes.Acho eu...

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:29
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24
Mar 10

 

 

Lera assim na Wikipédia:

 

O '''Sonho Americano''' foi inventado pelo histórico James Tuslow Adams em 1931. Apesar de o significado da frase ter evoluído ao longo da história, para algumas pessoas, o sonho americano é a oportunidade de alcançar uma maior prosperidade material que não foi possível, no antigo país, ou no país de origem; para outros, é a oportunidade para os seus filhos se desenvolverem a receberem uma educação e oportunidades de emprego; para outros, é a oportunidade de fazer as escolhas individuais, sem os constrangimentos da classe, de geração, religião,raça, orientação sexual, ou grupo étnico.”

 

Concluiu que era de uns e de outros, neste mapa rectangular, mas que tinha de ser mais que isso. Tinha de ser outro o conceito...

Não almejava a maior das prosperidades, apenas um pouco mais que o suficientes, nunca tivera problemas de emprego, não se arrumava em classes, não era nem rica nem pobre, a raça, religião, escolha sexual, tudo do mais típico e insuspeito.

De facto, e pensando melhor, não sofria de “sonho americano”.

Era mais uma vontade de “back in time”, (mas com internet e todos os modernos apetrechos de cozinha).

Voltar a quando as senhoras eram donas de casa ( mas agora por opção, e sem marido a mandar e desmandar), e morar no campo ( rodeada de acessos à cidade).

Fazia a lida da casa, levava os meninos à escola, às actividades no fim do dia, cozinhava e às seis da tarde a família reunia-se à mesa a jantar. Fazia ginástica.

Trabalhava em part-time, na sua empresa bem sucedida, ( de pequena dimensão, amiga do ambiente e modelo de responsabilidade social) e o ordenado nem era o mais importante, porque o quintal era frutuoso e o marido garantia o resto que faltava. Ainda dava tempo para benfeitorias...

Seria a chefe exemplar, e os funcionários da lucrativa e bem gerida empresa seriam mais um elemento da família, já de si numerosa, trabalhando com afinco, em horário flexível, altamente motivados para o sucesso de um projecto comum.

Os dias eram formatados e sem grandes sobressaltos, e passavam assim...

A criancinhas, em escadinha,não faziam birras, arrumavam os quartos e estudavam um bocadinho ao fim do dia. Brincavam na rua com os vizinhos, subiam às árvores e andavam de balouço, num jardim meticulosamente aparado, por um jardineiro reformado, que apanhava as frutas, apanhava os ovos, matava as galinhas e os coelhos.

Tomavam banho e jantavam de tudo, de todos os vegetais do quintal, tudo comidinha caseira ( apesar de os peixes e algumas carnes puderem ser de “aviário”).

As visitas dos amigos eram constantes.

Ao pôr do sol, as criancinhas iam para a cama e dava tempo para ficar a ler na varanda ( sem mosquitos, sem frio), ou a ver televisão – sem adormecer .

Se fosse Verão, quem sabe um banho nocturno na piscina morna, um marido meigo por companhia!

Todos as noites, os lençóis seriam de linho, lisos e perfumados, e o sono seria profundo e relaxante,

 

Os Domingos seriam de roupa nova e toalha branca na mesa, e um belo assado no forno, sobremesa especial.

Quando se saísse da missa, enquanto os miúdos brincavam e corriam, os vizinhos poriam a conversa em dia.

Os sábados de brincadeira, limpezas e jardinagens.

Os outros dias, bom, seria dias sempre bons...

 

Oh, man!, já passou o corte, vou ter de ir à outra portagem e voltar para trás! Mais quarenta e sete cêntimos e mais dezoito minutos que não tenho!.

É sempre a mesma treta. Isto de vir em piloto automático...

Chega prá lá, pá, eu já ia nesta faixa!

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:48

 

 

O homem é gordicho, e de uma cor castanha reluzente. Careca, de cara redonda, bigodinho e com óculos redondo,os dentes amarelos num sorriso de boca carnuda.

Veste um improvável casaco de fazenda grossa, com xadrez verde, castanho e amarelo, camisa esverdeada, calça castanha, e usa bengala. Anda como o Charlot.

Tem um ar satisfeito, de quem tem as pazes feitas com a vida.

Não vai sozinho!

De braço dado, uma senhora, negra, também, mas cujas feições não consigo recordar, se era baixa ou alta, gorda ou magra, de comum que era, junto de figura tão espampanante.

Ainda mais dois miúdos com cara de netos, de bicicleta com rodinhas,

Os quatro ocupam a estrada, que não tem passeio, e seguem tranquilos, sem pressa , e tenho de me chegar para o lado quando passo por eles.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:46
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mas não foi a minha casa

 

mais um balde de água fria ( como se não bastasse a chuva):

 

há 3 anos tivemos 12 dias de férias

há dois anos tivemos 7+7

o ano passado, tivemos 7+4+2

 

fins de semana incluídos, é claro...

 

daqui a quinze dias , supostamente, teriamos 4 dias de férias, uma promoção fixe, que por todos os quatro ficariam em 250€ + alimentação.

 

Já não vamos ter.Tem ir para a China.

 

F----se....

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:36
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19
Mar 10

Já é sexta feira, e o dia rendeu, dentro do possível.

 

Mesmo assim, faltam-me 2 dias desta semana, e amanhã devia ser quinta, e não sábado.

 

Esta semana já vou com cerca de 53horas de trabalho, e para mais perdi um bocado de 3ª feira, quando fui ao médico.

 

Ontem , faltaram-me 3,5h  para fazer directa, entre reuniões , viagens, associação de pais ( desisti perto da meia noite e meia, já estava acordada desde as 4h do dia anterior!)

 

O caos está instalado na minha vida profissional, com atrasos sobre atrasos nos trabalhos, compensados com horas sobre horas, e concluo que talvez esteja a exigir demais, ou a culpar-me demais de as coisas não estarem a 100%. 100%, não, não sou pessoa de trabalhos a 100%, mas vamos, 90%.

 

Os meus olhos pesam, a pele está um misto de seca/gordurosa, repuxada, irritada, a descamar, tpico do meu stress. Sinto a necessitar de um banho. O cabelo está a ficar oleoso de tanto o puxar , e as escamas da seborreia fazem comichão.

 

Passei da validade, e sinto-me a cair de podre.

 

Está um mês jeitoso, está.

 

E o bebé não nascerá em Novembro, no aniversário do pai. Nem noutro dia qualquer, pelo andar da carruagem....

 

 

Não gosto de preto, nem roxo nem castanho, nem verde tropa.

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:00
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17
Mar 10

-mais um dia daqueles.

 

-que ainda não terminou.

 

-amanhã não se avizinha melhor.

 

-parto para a guerra com a moral em baixo e as tropas desfalcadas. E no entanto, só aceito a vitória.

 

-Eu sou forte ( pelo menos serei a mais gorda da reunião!), a mais forte ( fortemente ele(g)fante)).

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:45
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16
Mar 10

Era uma consulta parea ver o que é que eu tenho na tiróide. Tenho de fazer mais exames.

No fim, a "sou doutora", muito simpática, ainda dissse: espero que consigamos fazer alguma coisa por si...

 

Não é que eu esteja a morrer ( que eu saiba!) , mas porque tudo resultou inconclusivo.

 

Estou gorda, eu sei. E sei porquê. E sei que neste momento não estou com fortaleza para mais uma milionésima dieta.

 

Também sei que quero ter mais um bebé. Sei que tenho 35 anos e que nunca consegui engravidar sem tratamentos.

 

Sei ainda que, nenhum médico, no seu juízo perfeito, me vai receitar indutores de ovulação e so one...

 

Se eu emagrecer ( tentar) existem duas hipoteses: não conseguir ou se demasiado velha quando tiver conseguido.Se não conseguir estamos na mesma. Se estiver velha, na mesma estamos.

 

Se estiver magra e velha, talvez consiga engravidar sem medicamentos, mas se, por um meio ou outro conseguir, aumenta o risco de um filho deficiente, para além de ser certo um filho com pais quase quarentões, e sem toda a energia que um filho merece dos pais.

 

Se tiver um filho deficiente, aí o mais certo é haver uma crise familiar, do tipo " I told You so..." e sei lá onde é que isso iria conduzir o meu casamento, sendo certo que o filho estaria na minha lista de prioridade.

 

A minha mãe diz que eu devia contentar-me com 2.( isto de quem só se contentou com 4).

A ginecologista diz para eu aproveitar o pouco tempo que tenho com duas e não pensar no terceiro, porque a vida já é tão complicada... A cunhada diz para eu esquecer um Alexandre e ir fazer uma banda gástrica.

O marido, nem que sim, nem que não. ( Adoptar então, nem quer pensar, tem medo de um dia deixar de gostar ou deixar de suportar o que aceita vindo das miúdas....eu cá acho que iamos conseguir)

 

E eu, não conto? Toda a gente tem opinião menos eu? Eu queria mais um, fosse Alexandre ou Lara...

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:04
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12
Mar 10

Estava a precisar de ouvir os acordes

 

---~...- ---~...-

tã tã tã TÃ ta-ta-ta tã  

tã tã tã TÃ tá-ta-ta tã

 

Há uns 8 ou 9 anos ofereceram-me o CD do Luis Represas, "Reserva Especial", e tem uma versão muito boa.( pertence ao meu stock permanente de Cds da bolsa do computador, e são só meia dúzia)

 

Só recentemente ouvi o Original do Sérgio Godinho, e volta e meia os acordes martelam-me na cabeça, e afinal é uma música  3 anos mais velha do que eu

 

 

 

Estou tão cansada, doi-me tanto a cadeça, e a barriga inchada parece um tambor. Já lá vão 11 horas desde que entrei no escritório e mais 3 ou 4 horas eram poucas. Estou estourada.

Hoje é sexta e amanhã estarei de volta. Esta noite, pois vai ser mais uma a trabalhar, quer-me parecer.

 

Um destes dias rebento.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:54

11
Mar 10

Tenho sempre ideias, embora às vezes não tenha tempo de as concretizar.

 

Ofereci-me para começar uma coisa, um projecto novo, e quero levá-lo até ao fim.

É de borla, mas quem sabe, poderá trazer grandes frutos num futuro próximo. Estou confiante e entusiasmada.

 

Vamos lá a ver se dou conta do recado.

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:21
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Saí de casa a correr, como de costume, e por muito que desde ontem me lembrasse: tenho de pôr o saco da ginástica nocarro, tenho de pôr o saco da ginástica no carro... o certo é que ficou em casa.

Fui deixar as garotas na escola e reparei.Antes tinha dito à minha mãe, olha que hoje só chego às 20h... Mas segui para as obras, 140km em piloto automático, a atender o telefone. Teria de sair de lá às 14:30 para outra reunião por aqui, e pensei, depois passo por casa e levo....

As reuniões demoraram-se mais 1hora do que o previsto, mais isto, mais aquilo, e acabei por telefonar a dizer que ia chegar tarde. Pús o turbo e fiz o caminho de volta. Passei em casa, pelo caminho, fui ao wc, vi o folheto do Lidl, fui buscar um bloco de folhas, meti-me no carro e fui para a outra reunião....dava um filme, mas agora não interessa.

Quando saí de lá, olhei para o relógio e disse, sim, vou ao ginásio. Telefonei ao marido e disse, olha vou ao ginásio. Boa! e tal...

Cheguei ao ginásio e procurei o saco do equipamento.

 

Não fui ao ginásio.

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:13
sinto-me: velha e esquecida
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10
Mar 10

Este mês estou sem Dona São. Não é que uma manhã por semana seja muito, mas é sempre melhor que nada.

O cotão acumula-se nos cantos, porque está quase a fazer uma semana que não aspiro a casa. E ontem e hoje o sol entrou pelas janelas, e via-se o pó a pairar e tufos de cotão em cantos estratégicos....

Ora esta noite, já tenho que fazer: mudar roupas das camas, aspirar e limpar o pó dos quartos. dar uma lavadela rápida à casa de banho e depois aspirar de corrida o corredor sala e cozinha, que o esposo mantém impecável.

A roupa irá a sucessivamente para a máquina, esta noite, amanhã de manhã, ao ritmo que couber no estendal, e os lençois e as toalhas terão direito a máquina de secar.

Entretanto, no porta bagagens, um cesto de roupa para passar aguarda por mim, porque me esqueci de a ir levar à Alzira, que em 3 ou 4 horas a passa mais ou menos, o suficiente, melhor do que ter de ser eu a fazê-lo. A urgência é maior, porque estou sem caças para levar amanhã para as obras....

No quarto das miudas a operação terá de ser mais delicada, pois não sei quantas horas me vai levar a pôr aquilo em ordem. O caos está instalado desde 5ª feira passada.

Dava-me jeito um dia inteiro. Terei, quem sabe, 2 horas ..

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:18

09
Mar 10

Ontem foi o dia da mulher, com letra pequena, ou seja das mulherzinhas...

 

Todos os dias são o dia da Mulher do meu marido, da Mulher do meu pai, do meu sogro dos meus cunhadas, e de outras que não são mulheres de ninguém, apenas Mulheres.

 

Ontem levantei-me às 4 da manhã para acabar um trabalho, com apenas 3 horas de sono, para que nada faltasse ao cliente. E dpois disso arranjei as filhas, levei-as à escola, fui entregar o trabalho, fiz 140km à chuva, fui a 3 reuniões de obras, e à noite, voltei a fazer os 140km de volta, com ainda mais chuva, e ainda fui responder a correspondência, reformular uma proposta e outras coisas, antes de ir para casa.

 

E ainda deu para fazer uma porcaria de jantar, que fez as delícias das filhas, que vieram da escolinha com um discurso triste sobre ser o dia dos homens trabalharem e as mulheres descansarem, e com vontade de fazer uma festa: hamburguers grelhados e pão com chouriço de microondas, com um resto de massa ...exactamente.

 

Tomamos banho as três, e fomos para a cama, no intervalo da 2ªtelenovela.

 

Não querias um abraço e um miminho? perguntou ele , então. E ficamos juntinhos a jogar uma coisa com bolas no seu novo telemóvel. Não me lembro de mais nada.

 

Não recebi rosas, nem folgas, nem fui jantar com as senhoras do ginásio. Aliás, mais uma vez nem tempo tive de ir ao ginásio, cuja mensalidade já foi descontada há 9 dias atrás.

 

Mas todos os dias sou o que consigo ser, uns dias melhor do que outros. Todos os Dias Mulher, embora às vezes precise de mais tomates que um Homem.

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:02

05
Mar 10

No dia em que fiz 35 anos, voltei a ter um ataque de ansiedade. Mais propriamente, na noite ( normalmente ocorrem de noite), depois de uma troca de palavras e de acções escusadas de parte a parte.

Já é o segundo em menos de 2 meses, e mais do que a diarreia, nauseas e vómitos, perturba-me o frio que me ataca e me deixa a tremer descontroladamente e as insónias, que me deixam de olhos bem abertos e coração apertada até altas horas da madrugada.

E quando, finalmente, adormeço, toca o despertador.

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:55
sinto-me: mali mali

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