Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

28
Abr 10

Juro que já não sei mais o que fazer!

 

Tirando uma fase boa com R., tudo parece desmoronar-se à minha volta.

 

Acho que estou a atingir o limite do cansaço, físico e psicológico, e isso não me parece nada bom. Se calhar, se fosse outra, já estava em casa com atestado médico, e se calhar não era tão difícli quanto isso.

 

Esgotou-se a vida própria durante a semana, e ao fim de semana é arrancada a ferros. O quarto das miúdas é o espelho de mim. O quarto, com toneladas de tralha encafuada e amontoada, com roupa por tudo quanto é lado ( as meninas não fazem por menos e é tirar roupa das gavetas até acharem uma que pensam que eu vou dixar vestir, no meio das birras de roupa diárias...) Todas as semanas é aspirado, e limpo o pó. A tralha acumula-se a um ritmo bem superior.

 

No meu quarto cresce o monte de roupa para escolher e dobrar, cuecas de quatro rabos, meias de oito pés, o cesto da roupa para passar, o cesto da roupa passada. Há meses que ando a pensar num armário que me possa tirar tudo isso da vista, mas não está fácil. A roupa que vemm passada, rapidamente fica quase como estava antes. Bem dizia a D.A, que achava que eu estava sempre a lavar roupa.

 

Concluo que só posso estar a ficar maluca.

O Blog faz-me falta para desabafar, mas não posso estar aqui todos os minutos. É verdade, sim senhor, tenho de trabalhar, e a net tanto tem de bom como de mau.

 

 

Ando a manipular o adiamento de uma reunião má, há dias, mas hoje tem mesmo que ser. Talvez tudo me pareça pior por isso, mas a verdade é que tenho medo de deitar tudo a perder, de cabeça quente com a vida e o calor que teima em não ficar só lá fora.

 

Para melhorar a coisa, doiem-me as pernas, de edemas que não vejo mas sinto... com muita força, aliás. Ontem ainda usei meias de descanso, que lavei à noitinha para voltar a usar hoje. Ficaram penduradinhas onde as deixei, perto da uma da manhã, e saí de pé descaço, numas sandálias vermelhas, que pecam pela falta de um salto ligeiro, apenas.

 

Perdi o rumo. Deixei que o trabalho ocupasse o lugar da areia, que rodeia as pedras do meu frasco, e o pior é que entrou bem molhada, compactou e secou, dificultando a entrada de mais o que quer que seja.

 

Tenho de ir, vou tentar pôr em prática a comunicação assertiva...

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:51
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