Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

15
Jan 18

Um ano e tal depois, regresso à base.

 

Tenho andado um pouco perdida de mim, mas hoje, disse: vou ao blog, tem de ser.

Depois da dúvida inicial de se ainda sei como se mexe nisto, entrei e cá estou.

 

Se ainda alguém me lê...de quem me costumava ler, há novidades.

 

Tenho, oficialmente, fibromialgia. Sim, tudo me doi, me doía e continua a doer, agora mais aliviado por um maldito comprimido diário do qual me tornei dependente.

Um maldito comprimido de Duloxetina que me deixa KO, a vomitar, com tonturas, perda de foco na visão, tensão alterada durante 3 dias se não o tomar um dia que seja.

 

Fibromialgia, diz o sr dr reumatologista.

 

Eu não sei. Sei que tenho dores, algumas, por vezes muitas e horríveis.

Mas custava-me menos acreditar se me dissesm que ando deprimida com o rumo da vida e com o caminhar dos dias e que isso me trás dores estúpidas e inusitadas.

 

 

Bem, não interessa.

Cá estou e já adicionei um botãozinha na barra dos favoritos. ATé porque não osso deixar de escrever.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:34

27
Set 16

As coisas vão-se compondo. Uns dias melhores, outras piores. Uns dias ralho com o marido, outros dias ralha ele comigo. Noutros dias fazemos tréguas, noutros acordos de paz.

 

As garotas andam a despachar-se de manhã, sem berros nem gritarias, e isso é muito bom.

O diabinho porta-se mal, mas enche-me o coração.

 

O trabalho vai uma miséria, mas isso também não é estranho.

 

A saúde dos pais preocupa-me. A saúde dos sogros ainda mais.

 

A associação de pais dá-me água pelas barbas, o clube recreativo dá-me pelos cabelos. O voluntariado está quase a afogar-se.

 

E é assim. Siga pra bingo. 

 

O que tem de ser, tem muita força.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:02

10
Ago 16

VIM SÓ GRITAR......................................

ONDE NÃO FAÇA BARULHO PARA NINGUÉM, MAS ONDE O MEU GRITO, E LÁGRIMAS E TRISTEZAS POSSA SER FEITO.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:12

20
Jun 16

Hoje celebra-se o Dia Mundial dos Refugiados, que, mais uma vez nos ciclos da história da humanidade, passam por tempos miseráveis.

Como se todos os problemas do medo da guerra, do deixar para trás uma vida e raízes, da deslocação não programada e desprovida de condições mínimas de subsistência de alimentação, saúde, segurança e habitação, da desconfiança, da detenção,...como se todos estes problemas não bastassem, preocupam-me de sobre maneira as crianças e as jovens família...s.

Todos os cuidados a que crianças pequenas não têm direito, todas as oportunidades de educação e instrução que lhes são negadas, todos os mimos e confortos que não podem ter...
Milhares de crianças e jovens a perderem referências familiares, de hábitos saudáveis, de princípios e atitudes. Milhares de crianças e jovens deslocados sem qulaquer suporte ou figura familiar. Prontos a afeiçoarem-se e seguirem qualquer pessoa que lhes dê atenção...mesmo que sejam lobos disfarçados de cordeiros, mesmo que sejam lobos sem disfarce nenhum.

Não esquecendo todos os outros, homens e mulheres de todas as idades ou condições ou estados de saúde, penso muitas vezes nas jovens famílias, nos pais que se deslocam com crianças pequenas, bebés de colo ou pequenos reguilas, e na tarefa hérculea que será o seu transporte e alimentação, o conforto e reacção nas birras e maus momentos. Não consigo imaginar. Não consigo perceber plenamente onde vão buscar forças, ou como aguentam sem desespero ou sem partir para violências, ou sem deixarem tudo para trás. O simplesmento sentar no chão e dizer: DESISTO, não aguento mais!

Ou então, o mal é mesmo meu e das minhas preocupações primeiromundistas.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:44

27
Mai 16

será que se eu fosse ali à lavandaria, me pusesse na máquina grande de lavar, depois na de secar e se pedisse às meninas para me passarem a ferro, ficava como nova?

ou se fosse ali à esteticista e pedisse uma massagem que partisse o corpo todo e o compusesse de novo?

ou à senhora da fruta pedir-lhe para rolar sobre mim as melancias gigantes que ela tem nas prateleiras?

...

hoje, nem a visita às obras fez milagres...e olhem que costuma ser um excelente remédio!

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:53

Redacção: a feira de Maio.

Hoje fui à feira. A romaria anual, o dia do ano em que como farturas do Nuno, porque um saco cheio é barato, mesmo cheio, não tem fila e as farturas são boas. O dia do ano em que me recuso a andar naquelas máquinas diabólicas, porque me deixam enjoada só de olhar.

O que me resta? Esperar e olhar. E pensar na vida. Dos outros.

...

Devia ser proibida a actividade a crianças e jovens. Acho muito mal ver miúdos demasiado pequenos em demasiada autogestão, eu!!, a defensora da autogestão das crianças. Com escola aqui e acolá, (quando vão), sem raízes e sem mais ambição possível que ser alguém de aspecto altamente chungoso que saltita entre carroceis a apertar seguranças, a vender bilhetes em cubículos ou a apregoar as viagens em voz fanhosa e em alguma língua que finge ser o português.

Devia haver um dress code para se trabalhar lá ( e para lá ir). É demasiada densidade de figuras que parecem uma mistura de Ana Malhoa com personagens do game of thrones ou dos Vikings. Acho que até vi o Greyjoy que foi torturado e tudo...

Vi demasiadas calças com fundilhos pelos joelhos, caps, barbichas, alargadores e piercings, tattoos manhosas e cabelos rapados com uma poupa no cocuruto da cabeça, com ou sem madeixas, com ou sem elasticozinho
Vi maquilhagens carregadissimas em garotas, muitas miúdas clonadas em roupa, calçado e penteado.

Concluí que as modas mais ridículas dos 80's rivalizam fortemente com as actuais. Ainda bem que não sou uma teenager à procura de namorado, a escolha ia ser penosa.

Concluí também que sou muito crítica comigo: a julgar pelo que vi, nada me impede de usar leggings, calças justas, tops abusados, vale tudo, vale tudo. Ou talvez haja um espelho que me alerta para o bom senso e presença. E vergonha alheia.

Olhando para as pessoas, parece-me que o pessoal de leste está genuinamente feliz, com uma presença discreta e pacata, com os seus filhotes. Se calhar é para não darem nas vistas, andava por lá um agente secreto do kgb...
As Sul americanas ousam no traje e na maquilhagem.
As da médio oriente riem, tiram fotografias.

Ainda bem que não sou, nem estou recrutadora de recursos humanos. Não teria dúvidas em reprovar 90% das pessoas que me passaram pela frente.

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:52

24
Mai 16

para quem possa ter dúvidas sobre as escolas que perdem algumas turmas de contrato.

http://cdn.impresa.pt/…/aviso-de-abertura-de-procedimento-p…

Nesta lista há turmas da nossa região.

Antes de dizerem cobras e lagartos sobre o assunto, vejam claramente o seguinte:

Não se mexe nos ciclos a decorrer. Quem passa para o 6º ano e tinha contrato, continua a ter, quem passa para o 8º e 9º também, e assim sucessivamente

Diminui o número de turmas financiado em cada início de turma.

Mas:

Já viram quantas turmas é que existiam anteriormente?
podem ler no anexo: só financiam 3 do 5º ano e 2 do 7º. AI Jesus, e agora? depois pesquisam no site da escola, e concluem que afinal só perderam 1 turma...ou mais, caso a caso.

Bem, e então quais são os alunos de pública e de privada? não me parece que uma escola que queira ter privilégios de pública possa escolher, seja por notas, estatuto social, proximidade, irmãos...talvez uma mistura de factores.

Mas se calhar pode juntar os pais e dizer: pois bem, perdemos x% de financiamento. esse valor corresponde a uma propina de y€ por aluno, numa média geral. Continuam interessados?

Se a escola é assim tão boa, e tem muito alunos, então não será difícil convencer que todos terão de pagar um pouco.

Espera aí...todos?! Ai o meu filho vai para o 6º ano, não tenho de pagar pelos filhos dos outros!!!!
Senhor papá, senhora mamã: nem eu!!!
Se a escola é boa, se os pais acreditam no seu projecto educativo, lutem por ele, façam o que for preciso.

Mas agora pensem nos vossos argumentos: temos condições, temos professores, temos segurança, temos actividades extra. Se ninguém paga ( excepto alguns extras...), de onde vem esse dinheiro: do erário público.
Se uma escola pública tem condições, tem professores, mas não tem alunos, também não recebe dinheiro por eles. Aí começa a espiral em que não há dinheiro, não há condições, não há, não há, não há...

Direcções de escola pública: peçam mais autonomia e aprendam a fazer como os privados que, imagine-se, até conseguem ter lucro com as suas escolas.

Professores do público e privado, sejam justos nas reclamações que fazem: a escola não é para os professores, é para os alunos. Os professores são a riqueza que a escola tem para dar. Num ou noutro regime, dêem o vosso melhor, e o esforço valerá a pena. Pode não parecer, mas os alunos reconhecem, agradecem e acarinham um bom professor, não necessariamente o professor bonzinho. Os que são espezinhados pela entidade patronal, queixem-se a quem de direito. Os que são sistematicamente prejudicados na sua carreira, queixem-se a quem de direito. Os que estão bem, apoiem a luta dos colegas. Os que se estão pouco ralando, deixem o lugar vago para quem quer trabalhar. Não é um pai ouvir coisas como " ninguém me paga para eu fazer mais que isto"...

Pais das criancinhas: a escola pública não está a dar a resposta mais adequada? então porquê?
- ai, não fazem nada, não têm isto ou aquilo...ouçam lá, mas eu costumo ver-vos por lá nas reuniões, nas assembleias, nas associações de pais, no conselho escolar? ! que eu ando a caminhar para lá sistematicamente ´desde 2006 e raramente vejo mais que a meia dúzia de caras do costume!!!
- ai, a segurança, e mais não sei o quê, os miúdos saiem da escola, ninguém está a ver...Esperem aí, não percebo! então o vosso filho ( especificamente aqui na escola das minhas, não sei se todas as escolas têm, se não têm deviam!), o vosso filho não tem um cartão para controlo de entradas e saídas? as minhas só podem sair às horas de as irem buscar, curioso. Uma opção minha. Que a maioria dos pais não escolheu, mais uma vez, um facto curioso!
- ai, o professor A, B, C...não presta, não sabe ensinar, não sei quê, não sei que mais...Ja se juntou com um grupo de pais que partilham exactamente dessa opinião e a apresentou, evidenciada, à direcção da escola?
- ai, o ambiente, a educação dos miúdos, .... comece por dar educação ao seu. Se cada um fizer a sua parte, fica bem mais fácil que na escola tudos sejam mais educados...
- ai, as actividades extra...sabe que actividades é que a escola pública propõe, o desporto, as artes, os clubes? já se informou? já foi perguntar o que se passa?
- ai o apoio, a ajuda aos alunos...tem a certeza que na escola publica não há?
- ai que a escola está velha...pois olhem, que uma escola velha sem alunos, de certeza que não vai ser melhorada...

e por aí adiante...

agora, se faz favor, pais com filhos nas escolas afectadas: apontem-me os erros deste meu paleio. Posso estar enganada, e se me apontarem os erros, quem sabe se não posso ter uma ideia mais esclarecida sobre o assunto.

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:59

olhem, se a Austria se safou, pode ser que nos EUA as coisas se componham e se opte pelo mal menor...

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:59

5 why´s
há uns anos, foi-me apresentada esta teorias. Se formos questionando sucessivamente o "why" da questão, encontraremos a resposta ao nosso problema, e na maior parte das vezes, cinco repetições servirão para encontar o culpado-

why?
sintoma...
Why?
desculpa
Why?
culpado
Why?
causa
Why?
raíz do problema

Já resolvi muitos problemas assim. Muitos deles conduziam sempre aos suspeitos do costume ( o computador, a impressora...)
Já obtive respostas que implicavam os óculos, os sapatos...e com toda a razão

na calha, um milhão de why´s que não tenho sequer coragem de perguntar. Não quero saber que o problema está em mim.

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:58

18
Mai 16


Andei a pensar nisto, mas durante uns dias não me quiz meter no assunto. Mas depois perguntaram com todas as letras , e aqui vai o que me vai passando pela cabeça sobre os contratos de associação com escolas particulares.


 


Comecemos pelos factos que conheço:


 


- só sei que nada sei, na medida em que as minhas filhas frequentam a escola pública. à qual, teoricamente é atribuída uma verba por aluno. E têm de se virar com isso e com o mais que consigam arranjar.



- em CENTENAS de escolas e colégios particulares que existem em Portugal , apenas 79 estão abrangidas por esse tipo de contrato.



- dessas 79, à partida, 40 mantém essa situação porque são mesmo necessárias, não há alternativa, ou transporte ou oferta educativa suficiente na zona. Por todos os motivos e mais alguns que tenham sido definidos.



- as restantes 39 continuam a funcionar, ainda que eventualmente sujeitas a alterações.



- os colégios paticulares que cobram valores, digamos ELEVADOS, de propina, ou o que lhe queiram chamar, são legais, existem e estão-se a marimbar, mais concretamente a cagar, para tais contratos de associação. São frequentados por quem quer e está disposto a pagar e é admitido. Todos sabem a regra do jogo. Por algum motivo, seja a qualidade, a fama, a localização, o ambiente, o elitismo, o factor c...seja o que for, se há pais que os preferem e pagam, tudo vai continuar na mesma.



- há zonas do pais onde as escolas públicas não chegam para as encomendas. E como tal, havendo escolas particulares nas redondezas, foram feitos contratos para assegurar que todos tinham acesso ao ensino. E quem já lá estava e deixou de pagar não se manifestou na altura a dizer: ai que eu gosto tanto de pagar e agora já não posso.



- a verba atribuída a essas escolas está estipulada. O que fazem com ela não sei. Mas há notícias de grandes negócios lucrativos, tal como há notícas de escolas que os aproveitam tão bem que, de facto, conseguem ter um ambiente e rendimento escolar acima da média, com actividades e ofertas que cativam pais e alunos. Outros nem por isso.



- de igual modo, nas escolas públicas, ambém há resultados extraordinários com grandes verbas, com pequnas verbas e vice versa.



- há professores a serem esfolados vivos em algumas escolas, outros esfolados vivos por falta de escola. há professores a dar o litro, e professores a beberem o litro que os outros dão. Há professores a trabalhar muitas horas, poucas horas e apenas as horas estritamente necessárias para parecer que vão lá fazer alguma coisa. Há professores que não têm nada garantido, e há professores a gozar do estado " tássebem".


 


Outras coisas que eu conheço:


 


- há 35 anos ou mais, andei num infantário a pagar. Não havia sequer opções. Tenho fabulosas recordações e a ideia que o trabalho desenvolvido era extraordinário, no final dos anos 70. A irmã nº2 também andou lá, a nº3 nunca pôs os pés num infantário e o nº 4 andou num público. "tudo o que é preciso na vida, aprende-se no infantário", já dizia o sr Robert Fulghum. E eu concordo. Mas também é possível aprender isso em casa e na escola pública. Se não , confiram o que diz o senhor: "



Grande parte das coisas que preciso de saber sobre a vida, sobre o que fazer e como ser, aprendi no jardim de infância...


 


A sabedoria, afinal, não estava no topo de uma montanha chamada Universidade mas sim na caixa de areia da minha escola.


 


Eis as coisas que aprendi:



A compartilhar... a não fazer batota... a não magoar os outros... a arrumar o que desarrumei... e a limpar o que sujei.



A não tirar o que não me pertence, a pedir desculpa quando magoo alguém.



A lavar as mãos antes de comer. A puxar o autoclismo.



Aprendi que o leite faz bem à saúde. Aprendi a aprender, a pensar e também que desenhar, pintar, cantar e dançar era bom... a dormir a sesta... a ter cuidado com o trânsito... a dar a mão, a ser solidário.



Vi a semente a crescer no copo de plástico; as raízes descem e a planta, sobe embora não saiba porquê, gosta-se.



Os peixes dourados, os hamsters, os ratinhos brancos... (e mesmo a planta no copo de plástico) morrem. Nós também.



E lembro-me dos primeiros livros, da primeira palavra que aprendi: vê! É isso que tenho feito sempre.



Se todos - em todo o mundo - tivessem tomado um copo de leite às quatro da tarde, depois de terem dormido a sesta, o mundo estaria bem melhor.



Ou se houvesse uma política de base no nosso país - e em todos os outros - de devolver o que não é nosso e de limpar o que sujamos.



E também sei que é verdade, que ainda é verdade, que no mundo o melhor é dar as mãos... e ficarmos juntos.


 


ROBERT FULGHUM - "Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no Jardim-de-Infância"



Ideias incomuns sobre coisas banais, Editora Best Seller, 3ª Edição, 1986, 1988 "


 


- Depois andei numa primária pública, onde a professora Dila fez uma trabalho fabuloso em termos de ensino e motivação ( bem, o factor motivação através da régua não era tão fabuloso assim, mas funcionava muito bem, quase tão bem como os cromos e figurinhas com que premiava os nossos bons resultados. A nº 2 e nº 3 fizeram a primária na pública, o nº 4 passou para uma escola particular ao fim de um tempo, a pagar, porque ele não teve uma professora Dila, ou Amélia...



- Do 5º ao 9º ano andei num colégio, a pagar. Foram dias muito bons, dos quais guardo gratas memórias e alguns amigos para a vida. Tinha regras. Tinha sala Miguel Angelo para estudarmos quando algum professor faltava. Tinha professores a substituir professores, tinha árvores, tinha terra, tinha jogo do berlindo, do mndo, matraquilhos. Tinha o padre. Tinha bons professores. Tinha oficinas, laboratório, anfiteatro, biblioteca, ginásio. Uns balneários rafeiros.Tinha a senhora que alternava entre bar, cantina e papelaria.. Não eram precisas 3 senhoras. Tinha 1 faz tudo/guarda assustador. Tinha 2 funcionárias administrativas. Tinha 1 contínuo bacana. Tinha 1 senhora da limpeza. E garotada do Infantário ao 9ºano. E festas, actividades, excursões..Hoje, essa escola já não existe. No mesmo espaço funciona um colégio particular, a pagar,com alguma reputação.A nº2 andou lá, a nº 3 e o nº 4 andaram noutro, com contrato de associação, bem maior, onde o padre era substituído por freiras, mas onde me parece que a nº 3 e nº 4 foram felizes e tiveram uma boa educação escolar e cívica.


 


-do 9 ano em diante, até completar a universidade, frequentámos todos escolas públicas e universidades públicas. Com óptimos professores, bons professores, maus professores e nulidades de professores. E cá estamos todos. Ainda não fomos presos, acho que somos razoavelmente boas pessoas, e não foi preciso nem cunhas nem favores para as notas que tivemos e trabalhos que exercemos.


 


Coisas que entretanto sucederam:


 


- tive filhos. Em 2006, 2009 (e eventualmente 2017), o JI público, a EB1 pública, a EB2 pública foram a solução óbvia. Não temos orçamento para escolas particulares. Não conhecemos outras que sejam assim tão melhores que compense pagar, aqui nas redondezas. E porque confiámos no projecto educativo. MAS a partir de 2006, o meu dia a dia compreende um acompanhamento activo e rigoroso a tudo o que se passa. Há um esforço para colaborar, ajudar, dar opinião, apontar soluções para coisas que funcionam menos bem. Angariar fundos para tapar buracos.



- nestas fases todas encontrei profissionais muito bons, bons, médios e assim-assim, para não dizer outra coisa. Não deixei de manifestar agradecimento ou desagrado aos próprios, conforme a situação, nem nos orgãos escolares próprios. ( dou a cara, o corpo, e tenho as costas largas...não tenho medo do confronto, se ele for verdadeiro).



- quando achei que a escola pública era pouco, ropús actividades, pouco onerosas em recursos físicos, mas que requeriam algum esforço e bom vontade de recursos humanos. Da reunião que tivemos, guardo duas respostas no meu coração:


 


1- PROF : Isso é tudo muito bom, eu concordo, dá muito trabalho, e para ter isso eu tenho a minha filha numa escola a pagar.



2.MÃE : se tu queres dar cultura geral aos teus filhos, isso é contigo, eu acho que não tenho de dar ao meu.


 


- posto isto, continuo na minha, apostada em contribuir activamente para a qualidade da escola pública, tal como uma série de pais activamente empenhados em que isso possa acontecer.


 


- acresce ainda que eu não vejo como factor fundamental para o sucesso uma escola super equipada e artilhada de condições físicas. Já super artilhada de pessoas humanas, profissionais, competentes e empenhadas, é, para mim, a condição preponderante.



- não sonho com uma escola de elites, cheios de meninos de famílias de "bem". Mas acredito que tanto "os meninos bem", como os "filhos da ralé", devem ter acesso igual a todas as oportunidades possíveis. Todos podem ser bons ou melhores, independente da sua origem, estado, situação económica, desde que sujeitos a um apoio justo, que pode querer dizer que preciso de mais outros de menos apoio para se obterem resultados igualmente bons.


 


Coisas que eu não sei bem, nem tenho a certeza:



- não sei bem ao certo quanto ganham uns professores e outros, incluindo os que dão o litro como os que estão à sombra da bananeira.



- não sei bem quanto custa um aluno na escola pública ou na privada ou no regime de associação.



- não sei bem como o dinheiro e gasto, e se sobra a alguns, como é que falta a outros.


 


Assim:



- continuo a preferir a escola pública, desde que empenhada nos melhores resultados em formar cidadãos úteis, independente da nota ou lugar no rankng



- continuo a achar que mega-escolas não são a solução, e que a dimensão das escolas deve ser proporcional à idade e desenvolvimento das crianças



- concordo que se mantenha o apoio às escolas que tenham ofertas de ensino necessárias e complementares às do sistema público existente.



- concordo que se retirem apoios a escolas com valências redundantes.



- desejo que a escola possa ser um local de bom acolhimento de todas as realidades, e mantenha uma estreita parceria com os pais e entidades locais.



- que os profissionais possam ser distinguidos ou penalizados em função do trabalho desenvolvido



- acho que se um pai fizer mesmo muita questão de manter o filho numa escola que deixou de ter apoios, deve ver o que é preciso fazer para o manter lá, e isso passará eventualmente para o manter num projecto educativo que considera melhor, com mais valias e pelo qual está disposto a pagar.



- concordo que se verifique, de facto, quais os montantes necessários para manter a escola pública e dar-lhe condições de melhoria, ou de manter e garantir o funcionamento das escolas com contrato efectivamente necessárias.


 


Bravo!!! chegaram ao fim!


publicado por na primeira pessoa do singular às 11:55

10
Mai 16

https://www.facebook.com/sabermaiseumafesta/

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:14

04
Mai 16

Há anos que pensava nisto e agora vai concretizar-se.

Posso por um visto no meu caderninho de ideias.

Não sei se vai correr bem, ou mal, ou muito mal.

 

Entreguei-me, talvez de mais.

 

Vou esperar para ver.

 

Saber + é uma Festa.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:13

02
Mai 16

...senão chorar.

 

Se não deito lágrimas, estou a chorar por dentro.

Quando rio, estou a chorar.

Quando estou a preparar tudo para o grande desafio a que me propús, no próximo fim de semana, estou a chorar.

Quando estou no voluntariado, estou a chorar

Quando abraço o bebé estou a chorar.

 

Problemas de primeiro mundo, bem sei, mas são os meus. E nunca vi as coisas tão mal paradas. Ou então já me esqueci.

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:36

21
Mar 16

Ouvi as noticias no manifesto contra a espanholização da banca. E ouvi nomes. Não sei se é por morar em cima do campi da batalha, mas quer parecer que certo indivíduo, de pois de achar que é dono de tudo e todos na aldeia onde vou jantar e dormir, quer ver se faz a 2a edição da Batalha de Aljubarrota...

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:27

16
Mar 16

suponho que, para o meu cansaço, dores e sono, não seria suficiente:

  • ser mãe de 3 filhos e esposa
  • ter casa e roupa para tratar
  • ter uma empresa para gerir e fazer funcionar
  • ajudar as filhas nos estudos e trabalhos
  • ser voluntária na direcção do ATL e organização dos respectivos eventos ( sem filhos a frequentar)
  • ser voluntária nos projectos do JI da terrinha ( sem filhos a frequentar)
  • ser voluntária a dar uma aula na niversidade sénior
  • pertencer à associação de pais
  • dividir-me entre música, catequese, patinagem e atletismo, respectivos treinos e eventos, com as filhas

(Acho que era tudo)

 

portanto, aceitei o desafio de participar na revitalização do clube da aldeia, que está morto e enterrado há uma série de anos...

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:47

Assim de repente, começo a pensar que talvez a besta Trump seja apenas um engodo: arrasa os outros conservadores, e no fim, os americanos dão maioria absoluta à concorrência, e depois ele tira a máscara e diz que a campanha foi apenas mais um reality show para testar os americanos e que afinal até fez tudo para a Clinton ganhar

Depois os americanos acordam, vêem a burrice que fizeram em andar a votar num palhaço, e passam a ter juízo desse dia em diante. Mas antes de ganharem... juízo, há um que se passa e aplica—lhe definitivamente um pouco do veneno que ele tem andado a espalhar. Ele prova, cai para o lado e o mundo bate palmas.

Por fim, todos os produtores de reality shows concirdam que é melhor acabar com esses programas, só pelo sim, pelo não...

Amém

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:23

10
Mar 16

Depois da irmã desmiolada e sem estudos de um desmiolado toxocodependente, é a vez de uma irmã desmiolada e sem estudos de um desmiolado toxicodependente, e cadastrado fugitivo.

 

Montaditas num belo carrão.

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:34

01
Mar 16

Fico passada.

As coisas não ficam bem feitas? às vezes não.

 

Umas porque sou aldrabona, outras porque não gosto do que estou a fazer.

 

Outras, tantas outras...

 

porque os óculos me escorregam pelo nariz, porque se embaciam, porque estão salpicados pela água, e isso é desconfortável.

 

porque o soutien tem a alça a escorregar,  ou porque as cuecas estão esquesitas, ou as calças escorregam pela barriga, e isso é desconfortável.

 

porque me doiem os pés, ou as pernas ou as costas, ou os braços, os polegares e a sua base, ou o peito, ou tudo junto, ou combinações loucas de duas ou três dores.

 

porque já me esqueci do que ia fazer, porque me chamaram cinco vezes pelo meio, porque os filhos não me largaram, porque já estou a pensar no que vou fazer a seguir.

 

porque tenho sono. Porque ontem me deitei tarde, porque acordei cem vezes durante a noite porque o bebé acorda e não pára quieto, por barulhos que incluem cães de vizinhos, carros na estrada, o ressonar, a porta do prédio que bate, porque o nariz está seco e custa-me respirar, porque fico com os braços dormentes, porque me doiem as costas, porque fui a primeira a acordar.

 

porque estou cansada, porque dou tudo de mim pela manhã, em casa, no carro, no trabalho, mesmo que, durante o dia, alguns dias, pareça ter pouco que fazer. Porque exactamente nesses dias tenho mais em que pensar, muito por causa do pouco para fazer, pouco para facturar, pouco para receber, muito para pagar, pouco ou nada para trazer para casa.

 

porque estou a pensar no dia em que tenho de ir ao médico com filhos ou pais, que pagar a conta  A ou B, reunir com pais, com professores, com clientes, com os alunos do voluntariado.

 

 

e pronto, acho que é isto. Pode não querer dizer nada e podes achar que são desculpas. mas é tudo o que tenho para dizer. Isto.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:27

o rapaz soma e segue, com coisas maravilhosas, ou exactamente o seu oposto.

Se domingo inventou uma máquina que faz "vrum" para espremer laranjas, ontem partiu um prato.
Se domina tudo o que é botão, interruptor, fechos, portas, fechaduras, degraus improvisados, ainda não sabe medir o risco e as consequências do que faz.
Se é um comunidador simpático, com uma linguagem corpporar e um código gestual fabuloso, é um preguiçoso a falar....
Se é um miúdo mimoso, que dá beijos e abracinhos, faz miminhos como ninguém, é também o mesmo rapaz que tem birras violentas quando contrariado.

E de tão especial que é, vai deixando assinalado o seu percurso: depois de uma marca no queixo, de uma marca num dedo, temos hoje uma marca numa pálpebra, tudo medalhas de bom comportamento.

Ser mãe de meninas, tem muito que se lhe diga. Ser mãe de um menino destes, às vezes deixa-me sem palavras!

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:24

26
Fev 16

acho que fiquei com otite só de ouvir o homem do banco. E com cataratas, ao ver os números. E com uma especie de Asma, antes de conseguir reagir.
No fim, parece-me que o meu estômago parou, não estou a conseguir digerir a informação...

Nunca pensei que uma mera simulação me deixasse tão doente!

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:55

23
Fev 16

A inveja é uma coisa muito feia, e eu não quero ficar ainda mais do que o que sou.

permitam-me, no entanto, ficar de boca aberta, de queixo caído e olhos vesgos, perante certos sinais exteriores de gente oca ( obviamente, não posso dizer BURRA; porque aqui a BURRA SOU EU!).

Devo andar a desperdiçar todos os meus recursos em cultura. E como isso nem tem item que se veja no orçamento...

 

Não é que aquela oxigenada ignorante, que se chora por todos os cantos das desgraças da vida, e que acha que eu me preocupo de mais em "coltivar" os meus filhos, que nem o nome todo deve saber escrever, que se acha a rainha do Sabá, a dondoca exibicionista, que se gaba do que tem, do que faz, onde vai, sem o menor pudor ou tento na língua que devia ser lavada com sabão e lixívia, que requere subsídio de acção escolar para as suas criancinhas, se atravessa hoje à minha frente numa bomba descapotável?

 

Não é pelo carro. Pode ter vinte. E para mais, eu sou mais fã de familiares robustos, em vez de carros rasteiros de nariz comprido...Mas é pela atitude.

 

E por ser mais uma machadada naquilo em que eu quero acreditar e fazer acreditar: que pelo conhecimento e pelas boas acções chegaremos " LÁ", onde quer que seja esse lugar de sonho, onde atingimos os nossos sucessos mais intimos e desejados.

 

Eu, concerteza, vou no caminho inverso.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:59

22
Fev 16

se eu fosse daqueles que acreditam em coisas...diria que tenho tido sonhos premonitórios, sobre organização de eventos, participação em actividades, visitas famiiares...

e devia estar bem quietinha! muito quietinha! para não me arrepender.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:43

19
Fev 16

A minha mãe diz que as estrago com mimos, que havia de ser ela a ver se elas eram assim.

 

Continuo a minha batalha para por a do meio a estudar. E só estou a conseguir que ela se revolte contra mim.

Amor "duro", cara de má. Siga.

 

Ai a minha vida que eu não nasci para andar a massacrar ninguém!

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:21

18
Fev 16

Foi o que me disseram do meu cachopo. O que quer que isso seja. Vou partir do princípio que é uma coisa bem boa! como só ele é.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:45

17
Fev 16

mete impessibel...como dizem as velhas cá da parvónia!

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:46

12
Fev 16

Sr. Primeiro

 

Hoje subiram os combustíveis. Diz que é para se deixar o transporte individual, e usar o público.

 

Quero então pedir-lhe uma coisa, que me fará, obviamente, cumprir essa indicação.Ora então é assim:

- o meu carro tem 7 lugares, porque cá em casa somos 5, e a respectiva tralha do dia a dia, e ainda sogros sempre que é preciso, e sobrinhos sempre que é preciso, e vizinhos, sempre que é preciso, e amigos, sempre que é preciso.

- o meu carro circula muitas vezes com mais lotação do que alguns autocarros aqui da terrinha

- o meu carro transporta filhos à escola, às actividades extra curriculares, ao médico. Transporta-os de volta. E alguns dias por semana, na voltinha. leva e trás as primas, e as amigas, num esquema de horários combinados com 3 mães. Porque não há autocarro que circule entre a escola e a nossa casa. E o autocarro que faz o circuito das escolas, está disponível em horários não compatíveis com aulas que começam a meio da manhã ou que acabam a meio da tarde.

- o meu carro transporta-me para o meu local de trabalho. Que é um escritório que não tem ligação de transportes públicos a casa. Nem às diversas obras para onde me desloco, nem clientes.No outro carro da família, circula o marido, que também se desloca para o trabalho, noutra cidade de outro concelho, e que partilha também funções de transporte escolar e de transporte para actividades.

- o meu carro transporta familiares que, pela idade e estado de saúde, já não o podem fazer autonomamente.

- o meu carro transporta filhos a actividades e competições desportivas. Os pequenos clubes que fazem pelos jovens do nosso país coisas que o estado não pode ou não quer fazer, que inicia a garotada em altos voos e glórias desportivas, não têm orçamento para andar por aí a circular em carrinhas ou autocarros , que consomem combustíveis cujo o preço aaba de aumentar.

- o meu carro, dentro dos possíveis, é económico, comparado pelo menos com os que tive antes. Comparado com carros de competições, carros de alta cilindrada de figuras de estado ( e outras). Foi o que se pode arranjar, dentro do orçamento disponível para um carro com as características que necessitávamos. ( vamos esquecer que disse isto, pensando na conta de oficina de há 4 meses ...)

 

 

 

Deste modo, peço que, das duas uma:

  1. declare o meu automóvel um transporte público - e isso não seria mentira nenhuma
  2. coloque um transporte público à minha disposição, que me permita fazer os circuitos diários, cumprindo horários, locais.

NOTA: tem de ser uma solução que não faça greve, tá bem?

 

Obrigadinhas.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:32

11
Fev 16

O que eu lamento é que nem todas as crianças tenham país, avós ou outros familiares disponíveis para as receber em casa logo que acabe a escola.

Crianças na escola quase 12h por dia? Tudo bem.

Se a escola, ao fim de 5 ou 6 horas se transformar num local de conforto, descanso, brincadeira, local de aprendizagens sociais.

Aquela história de que para educar uma criança é preciso uma aldeia, parece-me de todo verdadeira. São precisos os pais, os irmãos, a família mais ou menos próxima, que até pode ser uma família de amigos ou vizinhos, para transmitir valores e conhecimentos de vários espectros, de âmbitos variados.

Se 12 horas por dia as crianças estiverem rodeados pelas mesmas pessoas e influências, como pode desenvolver um pensamento crítico? Se as outras 12h do dia forem passarás a dormir, comer, tratar da higiene, a levar sermões de pais cansados, de que vale a pais e filhos?

 

Se a escola servir para manter activos, seguros e abrir novos horizontes a crianças que de outro modo ficariam sós ou mal acompanhadas...Sim.

 

Para lá ficarem depositadas e sem supervisão...não.

 

Para ficarem lá de castigo em horas intermináveis de mais aulas e estudos ( que não os necessários e autónomos para consolidar conhecimentos)... Não

 

Se conseguirem integrar pessoas de fora da escola, idosos, crianças de idades diferentes, animadores sociais, terapeutas diversos, pessoas que se distingam pelas suas aptidões, capacidades e conquistas...sim

 

Mas isto sou eu, a falar de barriga cheia.

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:57

ler todos os comentários dos sites de reservas e dos hoteis ...

 

ler muito muito muito bem...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:33

05
Fev 16

Olho para os meus filhos, e são tão lindos, tão saudáveis, tão maravilhosos.

Olho outra vez e vejo uma perfeccionista irritante, uma preguiçosa desafiadora, um garoto " enxertado em corno de cabra", como se diz por aqui.

 

Volto a olhar, e vejo uma artista estudiosa e bem sucedida, uma miúda divertida e meiga, o mimoso mais fofo da sua mamã.

 

e é isto, em loop...

 

Olho para o pai dels todos e vejo um HOMEM bonito, PAI exemplar.

Mas quando olho de novo, vejo um pica-miolos stressadinho, pouco tolerante, quase compulsivo.

 

E mesmo sem olhar, posso sentir os pés dele a tocarem nos meus, suavemente, falando quando não queremos nem olhar nem falar um com o outro. O homem que sabe tudo sobre mim. Que nos atura aos quatro. Que põe  a comida na mesa, que vai às compras, que se apaga tantas vezes por nós.

 

Se calhar o amor é este agridoce...

 

E nós gostamos de agridoce! pelo menos nos assados de carne e no restaurante chinês!

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:54

02
Fev 16

Eu era a rainha da procrastinação. 

Fui destronada pela filha do meio.

 

ando passada com aquela garota e a sua atitude perante o estudo!

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 22:22

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