Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

11
Fev 16

O que eu lamento é que nem todas as crianças tenham país, avós ou outros familiares disponíveis para as receber em casa logo que acabe a escola.

Crianças na escola quase 12h por dia? Tudo bem.

Se a escola, ao fim de 5 ou 6 horas se transformar num local de conforto, descanso, brincadeira, local de aprendizagens sociais.

Aquela história de que para educar uma criança é preciso uma aldeia, parece-me de todo verdadeira. São precisos os pais, os irmãos, a família mais ou menos próxima, que até pode ser uma família de amigos ou vizinhos, para transmitir valores e conhecimentos de vários espectros, de âmbitos variados.

Se 12 horas por dia as crianças estiverem rodeados pelas mesmas pessoas e influências, como pode desenvolver um pensamento crítico? Se as outras 12h do dia forem passarás a dormir, comer, tratar da higiene, a levar sermões de pais cansados, de que vale a pais e filhos?

 

Se a escola servir para manter activos, seguros e abrir novos horizontes a crianças que de outro modo ficariam sós ou mal acompanhadas...Sim.

 

Para lá ficarem depositadas e sem supervisão...não.

 

Para ficarem lá de castigo em horas intermináveis de mais aulas e estudos ( que não os necessários e autónomos para consolidar conhecimentos)... Não

 

Se conseguirem integrar pessoas de fora da escola, idosos, crianças de idades diferentes, animadores sociais, terapeutas diversos, pessoas que se distingam pelas suas aptidões, capacidades e conquistas...sim

 

Mas isto sou eu, a falar de barriga cheia.

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:57

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