Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

20
Jun 16

Hoje celebra-se o Dia Mundial dos Refugiados, que, mais uma vez nos ciclos da história da humanidade, passam por tempos miseráveis.

Como se todos os problemas do medo da guerra, do deixar para trás uma vida e raízes, da deslocação não programada e desprovida de condições mínimas de subsistência de alimentação, saúde, segurança e habitação, da desconfiança, da detenção,...como se todos estes problemas não bastassem, preocupam-me de sobre maneira as crianças e as jovens família...s.

Todos os cuidados a que crianças pequenas não têm direito, todas as oportunidades de educação e instrução que lhes são negadas, todos os mimos e confortos que não podem ter...
Milhares de crianças e jovens a perderem referências familiares, de hábitos saudáveis, de princípios e atitudes. Milhares de crianças e jovens deslocados sem qulaquer suporte ou figura familiar. Prontos a afeiçoarem-se e seguirem qualquer pessoa que lhes dê atenção...mesmo que sejam lobos disfarçados de cordeiros, mesmo que sejam lobos sem disfarce nenhum.

Não esquecendo todos os outros, homens e mulheres de todas as idades ou condições ou estados de saúde, penso muitas vezes nas jovens famílias, nos pais que se deslocam com crianças pequenas, bebés de colo ou pequenos reguilas, e na tarefa hérculea que será o seu transporte e alimentação, o conforto e reacção nas birras e maus momentos. Não consigo imaginar. Não consigo perceber plenamente onde vão buscar forças, ou como aguentam sem desespero ou sem partir para violências, ou sem deixarem tudo para trás. O simplesmento sentar no chão e dizer: DESISTO, não aguento mais!

Ou então, o mal é mesmo meu e das minhas preocupações primeiromundistas.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:44

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