Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

27
Dez 14

Porque é que eu não consigo por parágrafos nisto?

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:49

As últimas folhas da minha agenda ( ainda não me converti a agendas electrónicas, virtuais, digitais ou o raio...) estão cheias de notas, datas, reuniões, consultas, datas escolares...para o ano que vem. É urgente começar a preencher uma nova. M R, a coleccionar agendas preenchidas desde que se lembra...( e sem faltar, e devidamente à mão de semear, desde 1998, ano em que comecei a trabalhar, sendo possível saber onde fui, o que fiz, as viagens, reuniões, férias, folgas, consultas e tudo e tudo e tudo). Não sei orientar-me sem elas. E sem listas ao lado do computador, feitas em papel de rascunho, com coisas mesmo que insignificantes: riscar essas pequenas coisas dá-me a ideia de ter alcançado muitos objectivos. Falhou-me este ano o canalizador que me costumava oferecê-las. Compreendo-o. A vida custa a todos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:45

26
Dez 14

Quando a mais velha diz: mãe, andamos a dar prendas muito boas. Vê o que deste, o dinheiro que gastaste, e vê o que nos deram...

 

Compete-me passar o sermão da praxe, sobre egoísmo, Natal e o valor relativo das coisas...

 

E enquanto isso, vou registando mentalmente o quanto a garota tem razão, em particular com o caso que despoletou o comentário, a pessoa que mais está à vontade €€€€€ de toda a família.

 

Entretanto, colecciono toalhas de turco para bidé , a quinta nos últimos anos. Tendo em conta que já recebi da mesma pessoa um sabonete palmolive, devo depreender que ando a cheirar mal dos pés ou partes baixas?

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:26

25
Dez 14

Ficou tudo tratado, todos tratados, de barriga cheia. Não faltaram prendas, agasalhos, calor. Não faltou gente, nem alegria. E no entanto...não me chegou. É que ainda não chegou a todos, seja aqui ao lado, seja no outro lado do mundo.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:33

20
Dez 14

Algo de errado se passa com a passagem do tempo. Acho que o espaço de tempo que designamos por " 3 em 3 horas" tem minutos a menos para mim e minutos a mais para o M. E por falar em M, o bichinho ruim aprendeu a mamar, ao fim de um mês. E mesmo não tendo muito leite, valeu a pena ter insistido e resistido ao berreiro infernal de quem parecia estar a ser espancado. Agora mama, não sei se muito ou pouco, alguma coisa será, e depois tem o seu biberão do costume. Nada sobra e ele ainda se queixa que quer mais.

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:50

14
Dez 14

Vou ali para debaixo do chuveiro, ver se lavo o coração, seja com água quente e sabão, seja com lágrimas amargas.

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:43

13
Dez 14

Tudo começou mal na amamentação, tudo correu mal, e parece-me que perdi as hipóteses de passar a correr bem. Aliás, parece que dou por terminado o capítulo do leito materno. Fica uma sensação de tristeza e impotência, e o medo de haver uma emergência, uma situação extrema e eu não ter com que alimentar o meu filho, ainda que seja uma questão de horas e eu saiba que ele não vai ficar mal por isso. Mas nunca mais vou ouvir o som delicioso que um bebé faz a mamar, nem ver a sua cara esborrachada contra a mama, sôfrego, a apertar com mãos pequeninas. E depois de ter perdido a hipótese de voltar a engravidar, perco agora a amamentação de um bebé. E se ser gorda, estar cheia de cabelos brancos, não ter roupas que me favoreçam muito são coisas que me abanam, mas não me deitam abaixo ( eu sei que sou mais do que aquilo que me vêem), estas duas perdas deixam-me diminuída, incompleta, levam-me partida alma. E eu não estou nada resiliente para passar por isto sem mossa. Não hoje, não esta semana ou este mês. Não depois de uma troca azeda de palavras com o marido, ou de saber da morte de um conhecido por um cancro rápido e fatal. Não agora.

publicado por na primeira pessoa do singular às 20:39

12
Dez 14

Como se educa uma mãe...ou como quem não tem nada a perder já está a ganhar. Todos os finais de dia o jovem faz birra e berra desalmadamente ( a minha teoria é que é fome). Como tal, alguns dias leva dose reforçada antes de se deitar. Ontem adormeceu perto da 1h, eu tomei um duche e esperei dormir até por volta das 4. Pouco depois dessa hora acordou a chorar como se não comesse há dias, o pai perguntou se fazia dose normal ou aumentada e eu caí na burrice de dizer que era só a dose certa. Depois de mamar, voltou a chorar, e demonstrava vontade de comer mais. Resisti a dar-lhe mais. Chorou. Abanei, cantei, falei, embrulhei, fiz tudo o suposto para o sossegar, e acabei por ir para a sala, para não acordar o pai, as filhas e os vizinhos. Durante mais de uma hora, manteve-se a situação, e eu a cantar, a abanar, cheia de frio e sono, e ele a chorar... Perto das 5:30, passei do resistir ao desistir. Fui fazer mais uma dose de leite, dei-lhe, ele bebeu, arrotou, riu-se ( OLHA MÃE, EU AMANHÃ POSSO DORMIR TODO O TEMPO QUE QUISER, JÁ TU TENS DE IR À TUA OBRA "MENOS PREFERIDA", E TENS HORA PARA TE LEVANTARES, QUEM TEM A PERDER TUDO NESTA GUERRA ÉS TU, NÃO EU!) e adormeceu imediatamente! Até perto das 8:30 da manhã, hora em que voltou a comer, como o previsto. Penso que aprendi a lição.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:19

04
Dez 14

O CASTIGO. Estava eu a passar a ferro e a divagar... Comecei a pensar em presentes de Natal, para oferecer. Visualizei a lista, este ano com mais dois ou três nomes. Pensei quais iria riscar da lista, quais iria manter, os que tinha que acrescentar. Se vou fazer ( há quem não concorde), se vou comprar, onde, quando, o quê? Desliguei, quero consultar o sócio antes de tomar decisões. ( Que má ideia, M. M., não vás por aí...dizem-me todas as vozes interiores, mas vou contrariá-las, desta vez!) Desviei então os pensamentos, o marido precisa de roupa, as filhas precisam de roupa e calçado e eu preciso de roupa...quando vou comprar os sapatos para as garotas? onde? será que compro botas ou sapatos? será que há vestidos bonitos nas lojas low cost do costume ( uma pesquisa breve na net diz-me que não), e lá as vejo de calças de ganga, camisola e sapatilhas, como de costume, em vez de vestidinhos bonitinhos , colants e sapatinhos como as suas primas fabulosas...vou àquela loja manhosa onde tenho ido? vou ao shopping, vou ao mercado?... Divaguei mais além, pensei nas lojas de lingerie que saíram foram do meu circuito, as livrarias, pensei na yammi, pensei nas prendas para as filhos ( agora o plural já é masculino!!!) e para o marido, que nem prendas de anos de jeito têm tido...pensei, desejei, imaginei... E tanto esforço fiz, tanto $ e € passou pela minha cabeça que deve ter feito um curto circuito...O FERRO DA ROUPA MORREU-ME nas mãos, a meio de uma camisa. E pronto, já sei o que vou TER de comprar. Suponho que vai ser esta a prenda ... rica prenda...

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:05

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