Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

26
Jun 14

quando não tenho tempo ( o que nem é o caso), estou desinspirada, ou sou atacada pela preguiça durante o dia, opto por fazer o trabalho de madrugada, e as coisas, por regra, funcionam, e a coisa faz-se.

Quando o cliente " é o que é", e nos faz repetir um trabalho vezes sem conta porque muda de ideia a cada minuto, e todas as semanas pede um mapa igual ao da semana anterior, mas com ligeiras alterações que às vezes não demoram 5 ou 10 minutos a fazer..." dá-se-me " um nó cego na vontade, e não há nada a fazer...

...senão fazer a porcaria do trabalho pela milionésima vez, e sonhar com o dia em que o contrato termine.

FARTA. TÃO FARTA. Do trabalho, do cliente...e ainda assim ter que sorrir, porque se precisa do trabalho.!

Isso, e actas e relatórios...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 05:59

19
Jun 14

Quem me conhece sabe que no top 5 das minhas preferências se encontra a leitura.


Gosto muito, sempre que posso leio, na minha mala, no carro, onde eu estiver há, com certeza, pelo menos um livro, que me alegra os dias e torna menos penosas as horas que passo há espera de alguma coisa, seja de filhas, de uma consulta, de uma reunião, de um novo trabalho...
Um presente "envenenado", que me rouba tempo com quintas e doces, if you know what I mean, não conseguiu, ainda assim, passar à frente desta preferência, e depois de um duro "Quando os lobos uivam" de Aquilino Ribeiro, atiro-me de cabeça ao último de José Rodrigues dos Santos," Um milionário em Lisboa".


Gosto, sobretudo, de romances.Sejam fofinhos, melosos, dramalhões, picantes, escaldantes, escandalosos, policiais, misteriosos. Não me apanham de volta de livros de auto ajuda, testemunhos de "corajosos" que põem as suas experiências como regra para quem já está desesperado e não sabe que tem cérebro apto a pensar, livros muitos filosóficos, muito premiados por críticos mas que eu não sei ler...mas dêem-me romances, e eu leio. Nos últimos anos, desenvolvi o gosto pelo romance histórico.

 

( e aqui estou eu a pensar que adoro a engenharia e as ciências, e que a minha vida é isto, com um som muito alto, para ver se não ouço a minha cabeça a dizer-me que se calhar tinha tido uma agradável experiência se tivesse seguido um curso de letras, línguas, história, ciências sociais...bem alto para não conseguir ouvir...)

 

Isto dos romances históricos leva-me ao que eu, de facto, queria dizer hoje: ATENÇÃO ; ISTO SOU EU A FILOSOFAR E A POLITICAR!

 

O mal disto tudo, o " é o país que temos", o " a culpa é desta sociedade", o " este mundo está roto, chove nele como na rua", é tudo uma questão de falta de História ( depois de uma formação humana conveniente).

 

Ainda ontem à noite me arrepiava com acontecimentos de há 100 anos atrás, com cenários no centro da Europa e médio Oriente, lia nomes como Aleppo, Trebizonda, Mossul, Kirkuk, Bagdad...e entretanto já não sabia se estava a ler sobre guerras entre turcos, arménios, curdos, cristãos, muçulmanos,facções religiosas, sobre deportações, execuções, violações, fugas de população, campos de refugiados, fome, doenças, morte, guerras de poder e petróleo, corrupções e "bakshish", políticos fanáticos ou políticos corruptíveis, ou se estava a ver um notíciário dos dias de hoje.


Porque a sensação que tive é que só os nomes das pessoas mudaram, e já não mandam telegramas, porque hoje haverá sempre um telemóvel, uma objectiva, um satélite para que as coisas se registem e saibam com mais rapidez...ainda que o resultado desse conhecimento seja o mesmo.

Obviamente, quem dirige ou pretende dirigir os percursos dos povos, bem como todos os que, querendo ou não são dirigidos, têm falta de conhecimento histórico. E de discernimento para tirar as conclusões dos resultados do que aconteceu à 100, 200, 300...1000 ou 2000 anos.

 

Porque concluo, outra e outra e outra vez, que nada tem mudado. Sempre os mesmos actores, sempre os mesmos cenários, sempre os mesmos enredos. Versões patéticas de cenas da história do mundo, onde os protagonistas repetem e agravam os erros das versões anteriores.

 

E ainda assim, há sempre alguém que bate palmas no final, há sempre alguém que recebe a medalha, há sempre alguém disposto a levar à cena a mesma História.

Sem as devidas emendas.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:31

18
Jun 14

Quando trabalhar durante o dia se torna exasperante, desesperante e contraproducente ( basicamente, com este calor dos últimos dias, alteração de rotinas com as férias das garotas e saturação de alguns trabalhos que tenho em mãos, não me apetece fazer rigorosamente nada!!!!), nada como umas horitas de madrugada para que o trabalho surja.

 

E garanto-vos que 2 ou 3 horas aplicadas durante uma madrugada fresca podem valer por muitas horas de trabalho forçado durante o dia...

 

YET...o computador continua quentinho, a dar choques...mas ainda não se desligou, hein?!

publicado por na primeira pessoa do singular às 06:41

02
Jun 14

Fui subjugada pelo sono, e não sei como livrar-me disto.

Se eu já tinha sempre sono, se as noites a rebolar na cama não me davam o descanso suficiente, agora então, nem sei o que pensar. Como o pormenor de ficar rabugenta, intratavel, quando me acordam ...

 

Sinto-me "desernegisada", mesmo sabendo que até nem me ando a matar a trabalhar, que tenho tido algum tampo mais livre.

 

E só penso nas miúdas, com a escola, a música, os treinos, a catequese e ainda os nossos horários. Devem andar mortas! (embora não se note, pelo menos na hora de ir para a cama)

 

Eu voto no próximo partido que instituir a sesta ( de preferência de manhã, à tarde e à noitinha, se  faz favor)

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:53

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