Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

28
Fev 14

Inspiro, sobe-me o peito e os ombros,  expiro, volta tudo a estar como antes...

 

Suspirar não resolve a coisa.

 

Ter comido um bolo cheio de creme, açucar e massa folhada também não. Mas soube bem. Durante aqueles minutos.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:45

24
Fev 14

Na minha mesa de trabalho há meia dúzia de CDs

 

One woman-The ultimate colection, da Diana Ross, para os dias em que tenho de pehgar num trabalho logo pela manhã sem sequer levantar os olhos até o terminar

 

Twenty five do George Michael, com passagem mais assídua do cd For the loyal, para uma tarde descansada

 

Reserva especial, do Luís Represas, por todas as músicas que até nem são dele

 

Lustro, dos Clã, para doses extra de energia  

 

The very best do Elton John, só porque sim

 

the very best of Cat Stevens, porque é uma paixão musical da adolescência

 

uma colectânea brasileira chamada Tanto Amar, para dias carentes

 

O mundo, de Rodrigo Leão, para dias sofisticados

 

The best of Sting, porque sim, também. 

 

Tudo coisas velhas, mas que me sabem tocar nos pontos certos para me por a trabalhar, ou descontrair, ou apenas curtir o mau feitio.

 

 

Tudo o que vá para baladas rock dos anos 80 e 90, podiam estar aqui. Os anos 80 cabiam aqui quase todos. E todos os "crooners" anglófonos e brasileiros também. E os souls, os big bands, os anos 50 e 60 americanos.

 

Mas o que me arrepia, ainda, ao fim de tantos anos , é a o fretless bass ( seja lá que baixo é este) do Take my breath away. E pronto, é só isso

 

 

É que aqui comigo, é muito simples: gosto do que gosto, podem dizer que é piroso, e eu continuo a gostar. Pode estar no top dos tops, não me entra no ouvido e no coração...temos pena, passa por mim como um cão numa vinha vindimada...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:03

A primeira coisa que tenho a dizer sobre isto, é que eu gosto muito de cozinhar, e sei fazer muita coisa. Além disso, consigo inventar muita coisa, com os ingredientes que tiver à mão. Raramente fico enrascada. Quando a coisa está a ficar mal, não desespero, e invento qualquer coisa para remediar. Quando na família alguém quer uma coisa estranha, é comigo que vêm ter. Quando eu como uma coisa de que gosto, mesmo não tendo receita, tento replicar, com relativo sucesso.

 

O meu problema é seguir receitas. Custa-me, é mais forte do que eu.

 

Então vamos lá:

 

Sopas: normalmente ficam águadas, ou com sabor estranho, por excesso de vegetais e falta de batatas. É nisto que dá ter preguiça de as descascar, e tentar seguir a nutricionista.  O marido começou a trazer sopas para casa do continente ou do pingo doce...telefona-me à noitinha: Olha, estou a sair, vou passar no supermercado e levo sopa...

 

Massa: na semana passada, voltei a tentar fazer massa caseira. Já tinha tentado uma vez, sem sucesso, uns farfale que ficaram enormes, grossos, impossíveis de comer. Desta vez, tentei fazer taglatiele, uma receita do Jamie Oliver ( as receitas dele são ideais para mim, não têm muito a seguir), e fazendo tudo como está no livro e no vídeo, correu mal. Meti tudo na máquina e fiz placas para lasanha. Ficaram grossas, mas sabiam bem.

 

Coisas de soja: para esquecer.

 

Coisas vegetarianas: é melhor nem falar, excepto saladas. 

 

Eclairs: Ficam sempre achatados. Mas sabem bem.

 

Gelatina: Ficam sempre mal, mesmo as de pacote. No Natal do 2012 fiz um fabuloso aspic de legumes, tudo arrumadinho, bonitinho, colorido, até parecia como nos livros. Até ao minuto de desenformar. Fico-me por aqui, é triste descrever o passo seguinte.

 

Massa de amêndoa, massa americana, pasta de açucar: Sai sempre mal. Uma vez pedi a bimby à vizinha e moí amendoas às 6 da manhã. Devo ter acordado o prédio todo. A massa ficou seca, a partir-se. Ainda assim, fiz o bolo dos sonhos da filha mais velha.

 

Risoto de trufas: Não voltar a fazer. Não pelo sabor, ou pelo risoto, mas sim pelo cheiro que ficou em casa durante quase uma semana.

 

Coisas esturradas: normalmente significa que eu estava na net, e perdi a noção do tempo.

 

Arroz soltinho: não sei fazer. Nem tenho qualquer interesse em saber. Lá em casa, gostamos do arroz empapado.

 

Queijo: Uma vez fiz uma recita de queijo da Ina Garten. A meio da receita, algo parecia não funcionar. Não ficou o que era previsto, mas com um bocadinho de alho, ervas, sal e pimenta, ficou um óptimo queijo de barrar. Parecia Bousin! Outra vez fiz um queijo de iogurte grego. Fartei-me de gastar iogurte, no fim deu uma colher de queijo. A parte boa é que sabia a Philadelphia. Pelo preço, mais valia ter comprado um pacote .

 

Molho de ovos que a sogra faz para o pudim cor de rosa: Já tentei mil vezes, não consigo. Fica sempre algo enqueijado, que eu converto noutra treta qualquer doce.

 

Molotof: só o primeiro de todos correu bem. Nunca mais consegui fazer nada de jeito. Suspiros: não ficam rijos. Pavlovas: ficam todas esparrameiradas. Merengues: ficam tipo pastilha. Ainda assim, come-se tudo.

 

peixes pastilha: polvo, lulas, chocos, potas e afins, sempre rijos, qualquer que seja a técnica

 

donuts e bolas de berlim, pretzels:  ficam duros

 

coisas com açucar de dieta: outro dia fiz um bolo de cenoura com açucar light que foi directamente para o lixo. O sabor era indescritivelmente mau.

 

 

Ainda assim, há coisas que correm bem: 

 

- pão na máquina ou à mão, bastante razoável.

- grelhados de carne ou peixe

- assados no forno, incluindo lasanhas e pizzas.

- coisas potentes, tipo cozido e feijoada, saladas de feijão ou grão

- massas e arroz em branco

- massas e arroz com carnes guisadas

- massas e arroz com aproveitamentos

- omeletes enroladinhas, com ou sem queijo e fiambre, salsichas...

- crepes e panquecas

- doces e compotas

- maionese caseira e alguns molhos para grelhados

- a generalidade dos licor que já experimentei fazer

- aperitivos de massa filo

- souflé, embora as filhas não gostem

- bolos e sobremesas, mesmo quando não ficam como o previsto

- bolos de "festa" ou "ferradura", típicos aqui da zona

 

 

Como vêm, não estou perdida na cozinha...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:39

10
Fev 14

do ridículo:

Adeptos de futebol vão para o estádio, escoltados, polícia, polícia de choque, cruz vermelha, um aparato caríssimo para uns milhares de trogloditas que não se coíbem de demonstrar ao vivo, perante a imprensa, e com satisfação, a sua má educação e conduta, em gestos, gritos, berros. De uma cor e da outra.

A polícia, preocupada com a ideia de se arrancarem pedras da calçada para fins de arremesso, coisa que se verifica, alí há frente das câmaras

Por mim, era à bordoada, do início ao fim, registo da tromba dos animais, e apresentação de contas de alocação de meios humanos e reparação de estragos. E um chip atrás da orelha, para que fossem identificados, como os cães.

Porque todos os dias se houve falar de assaltos, de violência doméstica, mulheres assassinadas porque não houve polícia que as protegesse de maridos/namorados violentos. Mas para este comportamento animal há.

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:22

04
Fev 14

há 4 horas sentada ao computador ( desde as 2.30h, quando tocou o despertador, embora já viesse a acordar de preocupação de não ouvir tocar)

Teria sido tão simples pegar neste trabalho a qualquer hora de qualquer dia, excepto esta madrugada, mas não...devo gostar mesmo de sofrer, e de entregar o trabalho no limite, de ter de passar o dia em reuniões e logo à noite fazer o mesmo para outro trabalho para amanhã, e outro para 5ª e outro para 6º...

Teria sido tão simples, tendo em conta que nem me lembrava como já estava adiantado...e ainda assim, tão atrasado tendo em conta as horas que me faltam para entregar...

Teria sido tão simples assumir que, pouca ou nenhuma vontade tendo de o fazer, o prazo limite haveria de chegar ( tem piada, porque sou eu quem faz esses prazos!! e se não os fizesse, não imagino o descalabro!!!)

Teria sido mesmo tão simples, se não tivesse ainda outras coisas para fazer e escrever ( quando? o prazo era ontem!!!)

Agora, é viver com as consequências até ao fim de semana, e rezar para que as poucas horas de sono sejam suficientes...

Mas depois, depois...acho que vou sentir um alívio tão grande que o resto do mês vai parecer que são férias

publicado por na primeira pessoa do singular às 06:54

Selo concurso
limetree
mais sobre mim
Fevereiro 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
11
12
13
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
25
26
27


Selo concurso
limetree
blogs SAPO