Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

18
Mar 13

Em 3 horas de passagem a ferro, a produção científica está em altas: acabo de descobrir a não aplicabilidade e não universalidade de determinadas leis da matemática, da física e da química. E ainda da termodinâmica e da mecânica dos sólidos e dos fluídos.

Lavoisier estava errado: Numa reacção química que ocorre num sistema fechado, a massa total antes da reacção é igual à massa total após a reacção" ou "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

A massa de roupa aumenta, à medida que se vai passando.

Newton estava errado:
Lei I: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha recta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.
Lei II: A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direcção de linha reta na qual aquela força é imprimida
Lei III: A toda acção há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos,

Por muita força que eu imprima, os vincos mantém-se inalterados. Mas o braço, as costas e as pernas confirmam a força que faço.

E ainda outras teorias de vários e variados cientistas. Constato que um corpo pode estar em dois lados ao mesmo tempo. Que Olhando para o monte da roupa passada ele aumentou. Mas se do mesmo ponto olhar para o da roupa por passar, aumentou também. Em vez de gato, Schrodinger devia ter utilizado um monte de roupa dentro das caixas.

Posto isto, penso que serei candidata a 3 ou 4 Nobel . Votem em mim, o dinheiro faz-me jeito.

E agora vou trabalhar, parece que ainda não fiz nada hoje...

publicado por na primeira pessoa do singular às 13:00

14
Mar 13

Hoje, a modéstia não mora aqui. Hoje é o meu dia de sair do armário. Hoje estou demasiado sorridente para disfarçar.

Começa assim o livro "O jogo do Anjo", de Carlos Ruiz Zafón:

" Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita umas moedas ou um elogio a troco de um história. Nunca esquece a primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um tecto, um prato de comida quente ao fim do dia e aquilo que por mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente lhe sobreviverá. Um escritor está condenado a recordar esse momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem preço"

Comecei a ler o livro há poucos dias, mas no primeiro parágrafo percebi o que me aconteceu em 1997/98 (?). Foi no dia em que apareceu um quadradinho minúsculo na "Visão", que se deu ao trabalho de transcrever a minha opinião sobre o aborto que a minha alma ficou perdida. Recordo-me claramente de ir a descer a Av. de Roma em direcção à Praça de Londres com um sorriso enorme, a ler aquela meia dúzia de palavras, com um M................... a negrito.
Antes, durante e logo após a gravidez, descobri os blogs, e durante uns tempos escrevi pequenas crónicas para a PinkBlue, tendo uma delas sido premiada ( teve direito a letras gordas!!!). Na Pais & Filhos , que lia por essas alturas, ainda saiu uma cartinha de opinião sobre Co-sleeping, e guardei tão bem a revista que não faço ideia onde a tenha...
Experimentei os concursos da rádio. Ganhei duas colecções de vídeos. O meu Blog teve direito a um programa de rádio. O meu blog não tem o meu nome, nem o nome de ninguém, e também não vou dizer qual é, porque é a minha garantia de poder continuar a escrever em plena liberdade e sem constrangimentos
Fiquei em num honroso 2ª lugar num concurso de contos, entre duas sumidades da escrita. Fiquei em 4º lugar noutro, logo atrás de uma blogueira que escreve em não sei quantos sítios. Um micro texto meu foi seleccionado para um livro e recebi um exemplar em casa, e babei-me a olhar para ele. 
Ontem recebi um convite para um lançamento de outro livro. Nesse livro, 2 páginas têm o meu nome no final. 
Estou demasiado vaidosa para me calar. Falei. (Escrevi).

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:24

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