Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

29
Fev 12

 

lia eu à bocadinho, qualquer coisa sobre a elevada mortalidade entre idosos e doentes crónicos, nos últimos dias, tão preocupante que até já deu direito a investigação e explicações
e que é a gripe e o frio, e a vacina que talvez não funcione, e o virus que pode mudar, beka beka, beka beka..
na semana passada era que a maior parte dos idosos não tem condições para manter a casa confortável
E desde... alguns meses que os idosos estão cada vez mais sozinhos, e que as reformas não chegam para comer, nem comprar remédios, quanto mais para aquecimento...nem para pagar deslocações a centros de saúde deslocalizados...

ora vamos lá a fazer as contas: será que nesta investigação às causas se vai somar todas estas parcelas?

ou será que isto faz parte do plano de austeridade, com vista a eliminar pensões, cuidados continuados, isenções e comparticipações, e ainda sacar uns tostões com impostos sobre heranças, património, imobiliário, funerárias...? espero que este último parágrafo seja só eu a ser cínica
publicado por na primeira pessoa do singular às 15:09

a pique.

 

mas de pé.

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:01

28
Fev 12

seguiu ontem, por email

 

 

 

Caro. Sr. Bastonário da Ordem dos Engenheiros
Venho por este meio dar conhecimento da tabela de honorários a aplicar na avaliação de imóveis, para as Finanças, e que serão os valores a pagar a Engenheiros e outros técnicos devidamente habilitados.
A Ordem dos Engenheiros, tal como a Ordem dos Arquitectos, foram parceiros na consulta e habilitação de peritos para o serviço, pelo que, presumo, sejam perfeitamente conhecedores do que este trabalho implica, a responsabilidade associada e os custos, em caso de erro.
Assim sendo, ponho a sua consideração a apreciação dos valores da tabela em anexo, e solicito a sua opinião quanto aos mesmo, na perspectiva da dignidade do trabalho executado e da profissão de engenheiro.
A menos que a avaliação de imóveis possa ser feita " de cruz", no conforto da cadeira, sem qualquer verificação, deslocação, ou sequer a leitura das plantas de projecto.
Cumprimentos
M****************************+
Eng Civil, 3*******, OE Sul
 
 
 
Hoje, o mesmo senhor, proclama a indignação nos jornais...
 
 
publicado por na primeira pessoa do singular às 16:06

27
Fev 12

acabei de ler o "GOSTO DE TI ASSIM" de Marta Gauthier, e vieram-me as lágrimas aos olhos. Só não chorei mais porque, há minha volta, outras mães esperavam o fim do treino de patinagem.

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:25

estava a ouvir isto, no carro, e só me contive para chorar mais, porque era de noite, e estava a conduzir

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:23

26
Fev 12

há coisas pelas quais esparamos durante muito tempo, e quando pensamos que vão ser um estrondo, são um fraco peido.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:08

Aqui estou eu, a 3 dias de entregar mais uma parte da dissertação de mestrado.

 

Nunca me passou pela cabeça fazê-lo, é a primeira.

 

Mas com os problemas na construção, as dificuldades na empresa, e a falta de dinheiro, quando surgiu a oportunidade de dar aulas, não pude olhar para trás. E se fazer o mestrado era a contrapartida, pois bem, que se fizesse.

 

E aqui estou eu, irritada, sem vontade de o acabar, preocupada em como pagar as propoinas, sem ter dinheiro para, e tirar do que nos faz falata em casa, para poder pagar o próximo semestre, em que não terei uma única aula. E por já ter pago 3 semestres, com uma disciplina cada, e só ter ido às aulas de uma delas. Cerca de 2200€ para meia dúzia de horas de aulas.

 

Os orientadores, a quem raramente recorri, têm cada um a sua versão, e se um puxa para um lado, outro puxa para o outro, apenas concordam em discordar.

 

Estou farta, até aos cabelos. Estou farta.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:01

23
Fev 12

Estou um bocado saturada.

 

da tese que não tem fim, à conta de mais tempo a formatá-la que a escrevê-la

 

de contar todos os tostões, e fazer contas e recontas para que estique a té ao fim do mês, e ainda falta uma semana.

 

 

de me sentir presa, que não me atrever a olhar para uma montra, não comprar nada mais do que está na lista,

 

de não ter casacos ou camisolas vestíveis, e ainda assim sair de casa com roupas de há 9 ou 10 anos atrás, que por milagre ainda me servem, com um sorriso, como se estivesse linda de morrer

 

 

estourei.

 

dormi toda a noite, 6 horas, talvez.

 

não me levantei para pegar no computador

 

deixo a tese de prazo apertado, para ir trabalhar, a ver se entra algum dinheiro na empresa, que será, somente, para pagar os próximos empréstimos

 

o ordenado do R diminui, parte é paga em senhas para supermercado.

 

temos 40% do rendimento, e as despesas do costume.

 

a partir de Março, não sei como vamos conseguir...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:08

20
Fev 12

Desemprego jovem.

 O tema do dia.

 Parece, dizem os jornais e os noticiários, que mais de 30% dos jovens entre os 15 e os 25 anos estão desempregados. Não percebo o número porque, supostamente,aos 15 não podem ainda trabalhar, até aos 17/18 a escolaridade é obrigatória, e até aos 23-25 também deviam estar a estudar...
Mas vamos admitir que não podem ou não querem seguir com os estudos e precisam de emprego...é triste, que esse número, muito mais reduzido não consiga trabalhar. Mas enquanto forem conseguindo ir aos concertos, às festarolas, mudando de telemóvel e estando na moda, mesmo sem emprego, tudo bem...

 

Mas, pior que o desemprego jovem, dos jovens que ainda estão em casa dos pais, é o dos menos jovens, que já sairam de casa, que constituiram família, têm outras obrigações, e  que se vêem a braços com o desaprecimento do posto de trabalho, e um ou dos dois membros de um casal ( de qualquer espécie), e com encargos para honrar. Digamos, dos menos jovens entre os 25 e os 45 anos...

 

E depois, grave grave é o desemprego dos que não são jovens, nem menos jovens, os velhos, com mais de 45 anos, a quem faltam 20 anos para a reforma, e a quem não será dada qualquer hipótese de voltar a trabalhar, e que, ainda assim, sustentam os jovens, os menos jovens e até, pasme-se, os filhos destes!!!

 

Para que, e sugados até ao tutano, os mais velhos que os velhos, tenham de trabalhar até quase ao fim da sua vida , e assim, se transformaremem reformados zombies, que ao cabode uma vida de trabalho, já perderam a capacidade de aproveitar os dias que lhe restam. caso tenham dinheiro para ter vida que lhes reste.

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:32

17
Fev 12

cobertura acessível em vidro simples de 3mm

 

 

 

na terra deles também acontecem coisas

 

http://economico.sapo.pt/noticias/merkel-suspende-viagem-a-roma-devido-a-crise-presidencial_138483.html

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:31

16
Fev 12

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=41696

 

Quando os troikos virem o pessoal de manga curta, vão mandar vir um imposto sobre o sol

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:13

Culpada

 

já não bastava exigirmo-lhes notas consoante as capacidades delas ( não as melhores de todas, mas o melhor que elas conseguirem), todos os dias os stresses das horas de acordar, de sair, de ir à escola, de chegar, de jantar, de deitar, de patinar de ir à missa e à catequese. Todos os dias o apaga a luz, desliga a torneira, desliga o aquecedor.

 Não podemos comprar, não podemos ir, não podemos fazer, não podes vestir, não podemos ter.Se calhar temos de ir para outro país

 Os stresses dos pais, os trabalhos dos pais, os ordenados que não chegam ou que nem chegam a chegar, ( e moramos onde, e os amigos, e a família, e como falamos, e quem nos vai buscar à escola??)...tudo isto estamos a fazer às filhas. Acho que o melhor de tudo na semana é o domingo de manhã, sem hora de levantar e panquecas ao pequeno almoço...

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:57

Uma semana depois das estatísticas de 5 anos de abortos, e de pagamentos a abortos recorrentes, novas estatísticas: os desnascimentos.

 

Portugal no topo da lista, pelos piores motivos. Mas estamos no pódio, somos a fina flor, os melhores dos piores!

 

E essas estatísticas, que falam dos desinvestimentos na natalidade, uns por comodismo, outros por desespero, outros por medo, colocam-me ainda na lista das velhas, que estão entre a espada e a parede, do é Agora ou Nunca. Velha, aos 36, quase 37 anos.

Desesperada, sem dinheiro para novos tratamentos. Sem um tostão furado. Sem ordenado há meses. Mas com o sonho de ter mais um filho. Suponho que os dados me mandem avançar para a casa do Nunca.

 

 

Ocorreu-me uma ideia, em tempos de exaltação das exportações, em tempos em que preparamos as filhas para a possibilidade de termos de emigrar:

 

E se saísse uma lei que obrigasse a ter filhos?Obrigados, assim como se paga um imposto. E esses filhos eram nacionalizados e cotados na bolsa de valores, mercadorias e futuros. Atingindo uma cotação alta, o estado privatizava. De duas maneiras possíveis: vendia a grandes grupos nacionais, que exportariam, ou vendia aos alemães, como exportação!!!

 

Assim como assim, os portugueses voltaram a saír do país. E de borla!!!As homens e mulheres que cá ficam, ou são velhos , ou são novos ou não têm dinheiro para a procriaçãopor autorecriação. Os com idade correcta vão para fora, e incrementam a natalidade dos outros.

Era 2 em 1: Aumentavam a natalidade e as exportações, de maneira a renderem para o estado.

 E cada país que quizesse ter portugueses, era como se tivesse que dar um dote ao estado. Eventualmente com IVA a taxa de luxo e tudo!

O estatuto desses portugueses? pois isso pouco interessa: trabalhadores, escravos, mercadoria, nacionais dos outros países...isso não faz diferença para o caso.

 

Podia ser uma maneira de salvar um Portugal na-talência.

 

Ou não.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:28

12
Fev 12

 

comentário da Sra do balcão da Segurança Social:

"Oh minha senhora, isto é assim todos os dias, não imagina a quantidade de pessoas que aqui chega todos os dias a dizer que o patrão não paga, que o patrão não aumenta, que o patrão vai despedir...mas sabe o que é que eu vejo aqui todos os dias também? que os patrões estão bem pior que os empregados, e estão a perder tudo para manter as empresas a ...trabalhar, estão a entregar as casas, a entregar tudo para não falhar aos empregados, é uma tristeza".

Portugal é um pais de microempresas, e esta é a triste realidade. O que se vê são as grandes empresas. as grandes fortunasvs grandes dívidas, mas quem está na base são os pequenos. E entre os pequenos, por cada corrupto e abusador, se calhar há 10 que não o são, mas que fazem parte do mesmo saco.
E estas pequenas empresas não têm capacidade de grande investimento, se não estiverem ligadas a polos, clusters e universidades. Não têm acesso ao crédito. Mas não quer dizer que não saibam produzir. fazem até milagres.
mas longe do capote dos mecenas, não podem pôr o produto à venda a custo justo e real, nem conseguem promovê-lo sustentávelmente. E é a estas empresas que as grandes devem. E a quem nem o estado nem a banca perdoam ou favorecem.
E que têm de cumprir exactamente as mesmas regras de qualidade, segurança, higiene, tantas vezes desproporcionadas à dimensão, à realidade e à necessidade efectiva de assim ser.

Quem já não suporta ser empregado explorado( e nem sequer duvido que o sejam, lembrem-se que eu já estive desse lado!!!), faça um favor a si mesmo: demita-se e vá para patrão.
E no dia seguinte, verá tudo com outros olhos. Igualmente tristes e deseperados. mas sem garantias. Sem direitos. Sem subsídios. Sem dinheiro. Sem recebimentos. Sem trabalho.

É que isto no mundo das empresas pequenas não é como o supermercado, onde vammos, compramos e pagamos. Os supermercados têm as portas abertas, as pessoas entram, servem-se e pagam antes de sair, mesmo que contrariados.
Nas empresas pequenas, todos os dias temos de ir atrás de clientes. E inventar mais clientes. E depois de os encontrar, desdobrarmo-nos em vénias, em promoções e descontos. Em prazos pequenos de execução, em prazos alargados de pagamento. E, se muitas tentativas falhadas depois, lá convencêmos um, há-de reclamar, exigir mais e ainda mais, muito além do contratado. E depois de reclamar sobre o que está mal e sobre o que está bem, ainda teremos de esperar que pague, ou que venha a ter prespectivas de pagar, ou ainda que venha a ter intenção de o fazer.

Esta é a semana do IRS, da TSU, do IVA. Entre outra siglas.
Ninguém nos pergunta se temos dinheiro para o pagar. Pede-se aumento de salários. Também eu pediria. Também eu gostaria muito.
publicado por na primeira pessoa do singular às 11:01

Aqui estou eu, outra vez no pelotão de fuzilamento...

Ontem, houve uma grande manifestação.

 

E até acho muito bem...mas continuarei sem ir, enquanto o que se pede não é para todos, mas para alguns.

Enquanto for convocada, e não for expontânea.

 

Nesse dia irei irei.
publicado por na primeira pessoa do singular às 11:00

Ontem andei a apanhar lenha, coisa que não fazia há bem mais de 20 anos.

 

Lembro-me de irmos com o avô Zé, na carroça da burra. Ontem, fomos mais chiques, de atrelado no carro...

As míudas, de botins e luvas, lá andaram de volta das pinhas, do galhos mais pequenos, o marido e o sogro de motoseera e machado, e eu de volta do carro de mão e ocopada no lançamento do tronco.

 

Hoje, os homens voltaram ao pinhal, as miudas estão na minha cama a pseudofazer os TPCs e a ver televisão, e eu vou por as mãos no quintal.

Da varanda.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:08

09
Fev 12

sempre lá vai dizendo que ganha mal, mas Não é piegas, logo, não se queixa

 

 

olha, quando eu for grande quero ser como tu. E também não me vou queixar.

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:01

08
Fev 12

destratei um potencial cliente. Soube-me bem.

Vão-se lixar: ligue hoje, ligue amanhã, ligue de manhã, ligue a seguir ao almoço, ligue daqui a uma hora, ligue à tardinha. Agora não está, agora está ocupado, agora não pode, ainda não chegou, já saiu, hoje não vem, não consigo encontrar, aguarde....

perdi a paciência. E a vontade de trabalhar com quem não tem tomates para dizer: não quero, não estou interessado, não ligue mais.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:48

Redacção: Os correios.

Os correios da minha terra são um balcão da Junta.
Na minha terra, os correios têm um horário esquisito, e nas terras ao lado também.
Quando o carteiro chega a minha casa, eu nunca estou lá, e por isso, se a minha vizinha da frente não se oferecer para guardar a carta, ele deixa um aviso para eu ir levantar ao balcão.
Para levantar correio no balcão, temos de levar bilhete de identidade, mas se o carteiro deixar na vizinha não é preciso nada. Se for para levantar algo para a empresa, tenho de levar carimbo e senha da certidão online. Se for a vizinha, mais uma vez não é preciso nada. Ou seja, a vizinha pode receber o meu correio sem se identificar, mas eu tenho de me identificar, registar e admitir ser consultada pelo estado, para o que quizer.
Os balcões de correio que me rodeiam não têm multibanco, pelo que temos de levar sempre dinheiro ou cheque.
Hoje tive de ir ao balcão dos correios. No aviso dizia que tinha de ir a Porto de Mós, num horário reduzido. Como fiz Siga tarde, já não estava disponível.
Como achei aquilo estranho, decidir antes ao balcão da Calvaria. Diria que poupei quase uma hora, porque era mesmo lá que a carta estava. Poupei o ir, o vir, as filas do costume. Só não percebo porque é que era suposto ir lá.

mas de uma empresa que deixa avisos a dizer que não está ninguém com preguiça de subir as escadas, de uma empresa em que os carteiros, mesmo vendo o nome da empresa por cima da caixa, devolvem a carta dizendo que se mudou e não deixou morada...tudo é válido

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:09

opções:

a) tem amor próprio, não estende a mão e morre à fome
b) tem amor próprio, não estende a mão: rouba
c) tem amor próprio, pede delicadamente, chega a um compromisso e cumpre
d) tem amor próprio, engole-o acompanhado de um sapo azul ...e vermelho e de uma sapa preta, amarela e vermelha ( nunca ninguém te disse que animais de cores vistosas são perigosos?), e baixa a calcinha

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=40545
publicado por na primeira pessoa do singular às 12:47

Costuma dizer-se " quem não te conhecer, que te compre".
Não conhecia, não votei nele. Mas tenho de o(s) aturar.
E de me aguentar à bronca, sem pieguices.

 

oh tiazinhas do meu coração, que tanto me tentaram vender o homem, têm alguma coisa a dizer?

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:45

 Algarve teve o pior janeiro em 17 anos. E suponho que terá o pior fevereiro, março, abril, maio, junho,julho, agosto, setembro...pelo que, suponho que a queda do governo começará com uma invasão de mouros, outra vez...

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:43

Hoje, o meu pensamento é uma "evolução".
Começou ontem, no trono, e hoje continuo com uma ideia que julgo não ser de "m****".

 

Ora bem, os gregos estão desgraçados e não aguentam mais, tca a baixar ordenados, e a despedir, a espremer..
Os espanhóis têm o desemprego em alta, e ainda vai aumentar mais.
Os piegas cá do canto, queixam-se, são entalados,e dizem os outros que é a bem da competitividade e do cumprimento.

 

Está visto que se gastou dinheiro mal gasto. Já dou de barato isso, e sempre vou achando que se se materializou em trabalhos e serviços de alguma utilidade, vá ainda se pode esquecer...já gastar em bens materiais e imateriais de alguns, anda-me atravessado.

 

 

antes de continuar, uma tomada de posição: não estou descentrada, à esquerda.

adiante.

 

 

competitividade! que linda palavra.

 

diz assim na wikipédia:

 

A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada.
 A competitividade é frequentemente vista no contexto da economia de mercado. Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtenção de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado. Se a rentabilidade de uma empresa, numa economia aberta, é inferior à dos seus rivais, embora tenha com que pagar aos seus trabalhadores, fornecedores e accionistas, a médio ou longo prazo estará debilitada até chegar a zero e tornar-se negativa.
A competitividade internacional de um determinado país é a capacidade desse país para produzir e vender mais barato que os outros países, seus concorrentes.
 Um país com maior competitividade é um país que consegue com maior facilidade, colocar os bens e serviços que produz, nos mercados externos, aumentando por isso as suas exportações.
A competitividade internacional é geralmente medida pela taxa de câmbio real.

 

 

eu, que não sou nada de gestão e economia leio isto assim:

 

Portugal tem de aumentar as exportações. Tudo bem, e vende a quem?


Aos países subdesenvolvidos, que nada têm, esmifrando-os quanto pode, mas num grupo socioeconómico elevado. Porque os coitados que nada têm, continuam sem poder comprar nem beneficiar.
Aos países desenvolvidos, competido com o que chinas, indias, tailândias e afins têm para oferecer... Parece-me serviço de burro...

 

Ora esses países desenvolvidos também têm de ser competitivos, não? Então não era suposto conseguirem produzir mais baixo que nós? ou estão só a fazer tal e qual o que nós fazemos aos outros?


Ora aí está, a Alemanha compra a Portugal a preço da chuva, para vir vender a Portugal a preço de ouro, tal como Portugal investe em mão de obra barata africana, para lhes vender ao preço da Alemanha.

 

E agora pergunto eu: essa competitividade é apenas garantida pelo emagamento da fundação? porque é que os Alemães não esmagam os seus trabalhadores, de modo a eliminarem qualquer dependência de países rascas como o nosso, e espanha e grécia e afins? diminuia a importação e continuava a exportar, não era? ui, isso é que era ser competitivo, hem?

 

Mas é muito giro virem os "ricos " a Portugal, Sun Good, Food Good, People Nice, Algarve, Algarve, Houses Cheap, Hotel Clean, very good, very good, cheap, cheap...

 

Não seria justo almejar, pela via do trabalho e remuneração justa, chegar à terra deles e dizer o mesmo?

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:29

06
Fev 12

Hoje terei o que penso ser o último exame do mestrado.

 

Não me apetece estudar. Por outro lado, estou empenhada n uma boa nota.

 

Sei daquilo que se falará no exame aos potes, às carradas, às paletes, uma vez que já trabalho naquela área desde 1998, pelo que tenho obrigação de saber algumas coisitas. Por outro lado, faltam-me alguns formalismos e outras paneleirices que nada interssam na vida real, mas que fazem toda a diferença num exame.

 

Se eu não ler nem mais uma folha, sei que vou ser aprovada. Mas não terei o 19 a que me propús, talvez um 15, e, desta vez 15 não me chega. ( a mim, a quem um 10 chegava, em disciplinas de cálculo, um 15 não chega para disciplinas de coisas práticas de obra, e ponto final)

 

Pior que isso é a dor de corno. Não sou a mais velha do curso, mas quase. Tenho 37. Ao meu lado, putos de 22 e 23 que se preparam para ser mestres, sem algum dia terem posto um pé numa obra. Putos que têm boas notas num exame, mas que não sabem dar soluções a um problema real. Putos que recitam decretos e tabelas, mas que não sabem discutir a validade de um sistema de construção.

 

E isso deixa-me....lixada, com ph.

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:30

Tantos anos a estudar para acabar "acordada"

Ou empresária da treta, mal paga

E nem receber uma gorjeta a que chano ordenado

Eu não tirei o Curso Superior de Otário

… não é falta de empenho

Querem que aperte o cinto mas nem calças tenho

Ainda o mês vai a meio já eu ‘tou aflito

Oh mãe casava-me com um rico em vez de bonito

É segunda feira

Não dormi a noite inteira

Na conta não há um tostão

Alguém me arranje clientes

Boms Boms Boms Boms

Já Já Já Já

Eles não pagam os trabalhose a burra aguenta

Mas qualquer dia a bolha rebenta

De boca em boca nas redes sociais

Ouvem-se verdades que não vêm nos jornais

Pagar impostos é impossível

peço dinheiro à famíla para que chegue para o IVa

Pago tudo e a todos, não posso ter uma dívida

Preciso de mais trabalho, alguém que me ajude

É segunda feira

Não dormi a noite inteira

Na conta não há um tostão

Alguém me arranje clientes

Boms Boms Boms Boms

Já Já Já Já

É segunda feira

Não dormi a noite inteira

Na conta não há um tostão

Alguém me arranje clientes

Boms Boms Boms Boms

Já Já Já Já

Basta ser honesto e eu aceito propostas

O marido já não tem paciencia para isto

Onde vou arranjar dinheiro para uma renda?

Não tenho condições nem para alugar uma tenda

E os bancos só emprestam a quem não precisa

A mim nem me emprestam pa mudar de camisa

Vou jogar Euromilhões a ver se acaba o enguiço

Hoje é segunda feira vou já tratar disso

É segunda feira

Não dormi a noite inteira

Na conta não há um tostão

Alguém me arranje clientes

Boms Boms Boms Boms

Já Já Já Já

É segunda feira

Não dormi a noite inteira

Na conta não há um tostão

Alguém me arranje clientes

Boms Boms Boms Boms

Já Já Já Já

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:57

03
Fev 12

diria que me sinto vaidosa ( convencida, mesmo), porque encontrei o meu blog numa lista de preferências , ao lado de Nuno Markl, A pipoca mais doce ou A um metro do chão. Eu???

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:41

Há coisas assim.

 

Não os conheço, nunca os vi mais gordos, mas estranho a ausência , e isso preocupa-me.

 

Quando descobri o mundo dos blogs, quase por acaso, comecei a ser leitora regular. Não sou seguidora de nada, mas há meia dúzia deles que vou espreitando com regularidade. E gosto sempre de ir vendo o que se vai escrevendo por aí...

 

A verdade é que, de repente e sem avisar, alguns desaparecem, deixam de ser actualizados, ou passam a privados ( e se passam a privados, quem sou eu para ir pedinchar ser aceite??).

 

O pior é que dou comigo a pensar o que lhes terá acontecido, se estarão bem, se terão morrido, e devia ser possível os blogs terem lá uma cruzinha, só para perguntar se está tudo bem. Nada mais.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:30

ó mulher, cala-te!!!!

 

queres trocar, é?

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:04

01
Fev 12

E agora que acabei um trabalhinho que estava a fazer, vamos falar de coisas sérias.

 

Os dias que aí vêm...

 

os meus, não são fáceis, eu sei, e dou voltas á cabeça para conseguir mais trabalho, mais rendimento, o que quer que seja, mas não é isso.

 

 

 

O meu avô está acamado, e as filhas desdobram-se em cuidados e tratamentos, atenções, dieta correcta, medicamentos a tempo e horas, cremes, massagens, colchões e almofadas, para que nada lhe falte. E não é nada fácil e até dispendioso. E para isso tem servido a sua reforma, que, não sendo grande, sempre é maior que a média.

Ter filhos com disponíbilidade, não está a ser coisa fácil, porque tanto a minha mãe como a minha tia ainda não têm idade para reforma, pelo que, se não trabalhassem a partir de casa, não seria possível tratar dele. Tal como não haveria dinheiro para o pôr num lar razoável. Tal como ele não teria acesso a um lar social, porque a reforma já é um bocadinho maior que a dos outros. E se as filhas morassem longe, pior seria.

Se ( repito, SE) eu precisásse de tratar dos meus pais ou sogros, teria de desistir do trabalho. Teria ainda de desistir da minha casa, pois não haveria espaço para todos lá em casa, em permanência, nem seria fácil tratar de doentes e acamados num piso elevado de um prédio sem elevador. Mas ainda daria para mudar para casa de um deles, com as malas e as filhas atrás, porque não vivendo perto, também não vivemos longe. Porque, mais uma vez, não seria económicamente viável colocar num lar , nem é a sua vontade.
Contratar uma empresa de serviços, também seria um rombo financeiro elevado. Contratar uma senhora a tempo inteiro, interna, poderia ser uma boa solução. Mas, mais uma vez, e extrapolando para o panorama nacional, a maior parte das pessoas não tem poder económico para tal.
mas vamos pôr as coisas nestes termos, supôem-se que, entre os vários filhos, e dentro das possíbilidades de cada um, todos dispenderiam de tempo e de determinada quantia, de modo a que, de uma maneira ou outra, lhes pudéssemos prestar os cuidados devidos, sabe-se lá por quantos anos.

Isto tendo em conta que tanto pais como sogros têm mais de 1 filho,

Nos dias que correm, ter mais de 1 filho começa a ser a excepção. E conseguir tirar algum dinheiro do pouco que possa sobrar, também.
Se todos os motivos são válidos para despedimentos e perca de rendimentos, mais difícil fica a um filho único poder faltar ao trabalho e desdobrar-se em consultas e apoios. E ter filhos perto dos pais começa a ser ainda mais excepcional ( isto se não se confirmar a tendência de que os filhos perdem as casas e têm mesmo de voltar para casa dos pais)

Ter apenas 1 ou 2 filhos, e ainda por cima vê-los emigrar, ou viverem numa mobilidade constante, e com baixos rendimentos, deveria hoje ser uma preocupação maior do que o vou ter ou não ter reforma. É que a reforma, mesmo que venha, não cobre os encargos, nem paga amor , ainda que possa contribuir para cuidados e suprimento de necessidades básicas.

Mas se o dinheiro é pouco para o básico de um casal, e as prespectivas não parecem melhor, é compreensível a desistência e a recusa de em ter filhos, ou ter mais filhos. Como pensar nisso, se a cabeça já roda a mil? Digo sempre que, para ter filhos não é preciso ter dinheiro, é preciso amor, mas cada dia me convenço mais que ando enganada e a enganar os outros.


Hoje, os problemas são grandes, mas continuamos a ouvir dizer que os nossos pais e avós já passaram pior, e é verdade. mas quer-me parecer que nós e os nossos filhos bateremos esse record. Talvez menos violentamente, porque hoje as sensibilidades são outras, mas com maiores repercussões, porque somos uma geração que não aprendeu as técnicas de sobrevivência, e nunca soubémos o que é recomeçar do zero após uma guerra. Mas vamos ter de aprender.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:55

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