Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

27
Abr 11

Nada me serve. Ponto final.

 

Corri lojas e lojas há procuras de blusas e topos, que me coubessem nas mamas, onde passassem os braços, me disfarçassem a barriga.. Recusei comprar tamanhos demasiado grandes, tamanhos notoriamente pequenos. Fui a lojas caras e baratas. Recusei-me a pagar quase 60 euros por uma blusinha às flores. Recusei tudo o que estava mal feito ou mal acabado. Sujeitei-me a vestir coisas de que gostava  e coisas que não gostas

 

Nada me serve.

 

21,85€= 3 t-shirts básicas na H&M.

Foram as compras.

 

Pior do que isso, o meu mau humor está muito pior do que esta manhã, pensando eu que tal não poderia acontecer.

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:51

Pensei que era desta, mas não.

 

Para além de 6 dias de expectativas, a somar a muitos meses de espera, foram 12€ para o galheiro, desnecessariamente. Ele bem sabia que não era preciso.

 

Assim, 'tou c'a telha, e ninguém se atravesse hoje no meu caminho...

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:48
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18
Abr 11

Imaginem-se compostos por um par de pés, em cima dos quais ( e sobre cada um) equilibrariam 11 garrafões de água. 22 no total.

 

Ou imaginem-se, tal como são, mas com um cinto de chumbos até atingirem 110kg. Depois, ponham-se a caminho, numa caminhada de quase 12 quilómetros. Param aos 5,5km, e depois só voltam a parar no fim.

 

e que tal?

 

fartei-me de ouvir comentários! Aos 8 km, pensei que todos eles seriam a minha força para chegar ao fim. Aos 9km fiquei com falta de ar, que passou ao parar um pouco, mas que me fez decidir parar por ali.

 

para os registos fica que eu não me aguentei, e que mais novos e mais velhos chegaram ao fim.

 

ninguém tem culpa de eu ser gorda. mas ninguém se pôs na minha pele. Ontem, 9km, para mim, foram uma grande vitória.

 

sugiro que os mais entusiasmados na crítica não se importem de levar lastro, na próxima passeata.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:30

Fosse eu a mandar ( e por isso é que ninguém vota em mim, porque não sou simpática!) , já que é para cortar , cortava a ADSE.

 

Parece razoável, que em tempos de corta unhas, o SNS não seja igualmente suficiente para todos?

 E porque é que o comum dos mortais, não satisfeito ou não encontrando resposta útil ou em tempo útil no SNS vá a determinado médico ou clínica, e por determinada consulta pague cerca de 15 a 20 vezes mais por um serviço igual ao prestado a um beneficiário da ADSE? Isto, falando de consultas como pediatria,ginecologia, otorrino, e outras do género, já sem entrar em dentistas, e grandes tratamentos ou operações...

 

Descontam para isso? eu também. Entre mim e a minha empresa, cerca de um terço do meu reduzido ordenado vai para a segurança social. A mesma que, se eu hoje ficasse desempregada não me daria subsídio de desemprego, que não não me dá qualquer subsídio por causa das filhas, mas que me permite usufruir a preços razoáveis do SNS, em alguns( poucos) serviços que me são disponilizados.

 

Dáva-me jeito? OHH, se dava! Provavelmente, a Inês precisará de aparelho nos dentes. A operação à coluna foi um rombo ainda não ultrapassado nas finaças da família. E um tratamento radical à obesidade vinha mesmo a calhar, sem ter que esperar alguns anitos..

 

Concordo com o princípio do utilizador pagador, com óbvia descriminação positiva para quem, definitivamente, não tem meios suficientes. Concordo, é claro, que havendo disponibilidade , o Estado comparticipe, equitativamente, alguns serviços. O estado, que sendo só um, não pode ter uns mais dignos do que outros, quando toca à assistência médica.

 

A título informativo, e só porque sim, o pediatra custa-me 70€ por consulta, a ginecologista 65€. Sim, poderia optar pelas consultas do posto médico, pelo médico de família. Oftalmologia, não vai custando, porque vou à multiópticas, só tenho de pagr os óculos. Mas para a Inês foram 50€ . Dentista a partir dos 40€. Otorrino, de uma só vez, 75€. Endocrinologistas, entre os 50 e os 110€! Cliníca geral no centro de Saúde, ou na Leirivida. Operação da Inês nos HUC ( graças a deus!). Operação à coluna, quase 4000€( quando fiquei meia paralizada, no hospital público disseram que não havia nada a fazer, e mandaram-me para casa talcomo entrei, com duas injecções, sem sequer se dignarem a fazer uma simples radiografia) Sim, gostava de pagar 3,99€, ou qualquer coisa a rondar estes valores. ou não pagar. .

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:27

15
Abr 11

Leonardo da Vinci faz hoje anos. Acordei a pensar nele, na sua pessoa, e fui surpreendida por este facto ao ir pesquisar na net.

 Talvez seja ele a mandar-me boas vibrações do além ( se eu acreditasse que isso existe...).

E porque é que eu pensei nele? O homem foi o mairo génio de todos os tempos! Hoje, porém, se nascesse um outro como ele, estaria lixado. A saber:

 

 -sendo filho ilegítimo, a mãe andaria às voltas com o tribunal para o pai o reconhecer e passar a contribuir para a sua educação. Nunca acontecendo isso, leonardo desenvolveria uma revolta interior, que podia ser condicionante para o seu desenvolvimento pessoal, e seria um potencial criminoso, ou só um desajustado do mundo.

 

-uma vez que as crianças e jovens não podem mexer uma palha, nenhum vizinho lhe teria pedido para pintar uma placa para sua casa, pelo que não teria nascido a sua primeira obra de arte. Tão pouco poderia vendê-la, não viesse aí a ASAE..

 

- como o ensino técnico profissional é desprezado, jamais teria tido oportunidade de aprender as artes de desenho, carpintaria, metalurgia,cortumes, desenho,escultura, modelagem, química e humanidades. Tão pouco o artista que o ensinou o podia ter feito, pois não era professor, nem sequer CAP de formador tinha. Um currículum escolar não homologado pelo ministério da educação também não ajudava nada.

 

 -aos vinte anos não seria mestre de nenhuma escola, porque ainda estaria a completar a escolaridade obrigatória. Tão pouco poderia ser versado em artes, engenharia e medicina, em simultâneo, porque o cérebro poderia não aguentar, e nenhuma escola iria querer traumatizar o menino, com um plano de estudos tão abrangente.

 

 -depois, havia outro pormenor, o moço era gay...para o bem ou para o mal

 

-como pintor, provavelmente nunca teria sido valorizado em vida -nunca foi à tropa, no entanto foi contratado como arquitecto e engenheiro militar, criando o plano de defesa da sua cidade. Se a protecção civil nem sequer tem planos de emergência para todas as cidades...

 

- logo aí, outra incompatibilidade: arquitecto e engenheiro? nem pensar, são duas raças incompatíveis, nos dias que correm, degladiando-se em guerras de importância. mais, que curso e universidade? inscrito nas respectivas Ordens ou não? Não? então nada sabe e não pode exercer...

 

-protectava e construía belos edifícios, cúpulas. Mas era empreiteiro? tinha alvará? fazia a comunicação prévia da abertura do estaleiro? tinha os seguros e as contribuições em dia? Cumpria as normas de segurança? os andaimes eram homogados, tinham guarda, rodapé e roda cabeça, escadas interiores e alçapão, bem como os topos protegidos? -anatomia, botânica, geologia: pois meu amigo, se trabalhasses no duro, não tinhas tempo para tanto passatempo..

 

-tanques de guerra, submarinos, helicópteros: mas pensas que o país pode gastar mais dinheiro? Onde estão os testes, as certificações, as acreditações e certificados de tais equipamentos?Já agora, engenheiro mecânico, electrotécnico, e austronauta, não?

 

-bobinas eléctricas, paineis solares, já agora, registaste a patente?

 

_Anatomia: onde tirou o curso de medicina, onde aprendeu a desenhar com tanto pormenor e rigor todas as partes do corpo?( se calhar também inventou o raio-X, os TACs e as ressonâncias!) Andas a exercer medicina como os dentistas brasileiros?

 

Pois bem, Leonardo, hoje não terias hipótese nenhuma! às tantas, até estarias a pagar imposto por pensar...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:20

14
Abr 11

Isto é o que teria dito à pipoca, se tivesse conseguido comentar ( tentei, mas se calhor sou burra, ou rendida ao impossível, ou só não me apeteceu criar uma conta google)

 

Lamento que uma opinion maker se fique pelos lugares comuns e piadas do costumes. Aqui na aldeia costuma dizer-se que "o bom julgador por si se julga". Eu, que sou uma acérrima anti-FP, jamais me poria com estes comentários, sabendo da abrangência de um blog como "A pipoca mais doce". Lamento mesmo, que em vez desta ironia, que aceito que represente alguns dos portugueses, funcionários públicos ou não!,não tenha pegado exactamente no melhor do que por cá se faz, e mostrasse aos de cá e aos de fora que este país é mais do que uma caricatura. Para estas críticas, uso o livro de reclamações das instituições, porque se sabe destes casos e os pode nomear , directamente, e não os denuncia, é farinha do mesmo saco. E agora, pode apagar o comentário. Para mim, é igual ao litro...

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:53

09
Abr 11

Ontem à noite saímos os dois. Há sei lá quantos meses isto não acontecia.

Não sei porquê, fomos convidados para o lançamento do ford focus ( bonitinho, por sinal, mas acho que não há carro novo nos próximos 10 anos...)

Pelo caminho abri o coração, e há maridos assim: muito bons.

Pela primeira vez, disse coisas que penso e escrevo, mas que nunca me tinham saído da boca.

Não ficámos por lá muito tempo, fomos buscar as meninas, voltámos para casa, e fomos adormecer agarradinhos.

 

para outro dia, ficará pedir-lhe desculpa. Porque me acho a única culpada da situação em que estamos.

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:50

08
Abr 11

a questão é simples:

 

- se não engravidar nos próximos 2 meses, talvez venha a engravidar noutra altura qualquer.

 

devia ser suficiente, mas não é.

 

SOP, três letrinhas que mudaram a minha vida, há 15 anos atrás. Que me deram tristezas atrás de tristezas, que ajudaram a que o meu tamanho seja o XXXXLLLL, que ajudaram a tanto dias de choro.

 

Se não emagrecer, dificilmente engravidarei,

Se não emagrecer, as minhas hormonas não estabilizarão

Se não emagrecer, tensão alta será o primeiro das próximas etapas.

Se não emagrecer, vai chegar o dia em que não seremos mais dois em um

Se não emagrecer, não sei se estarei cá para as minhas filhas.

 

 

Desisto ? Mato o meu coração, ou deixo-me morrer devagarinho?

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:36

01
Abr 11

Toda a gente já disse alguma coisa sobre os Censos, mas eu também quero meter o bedelho. A primeira opinião que ouvi de um senhor já entradote foi: já nem uma pessoa pode dar um p...que eles têm de saber! E eu, toda simpática: olhe que não, é isto aquilo, aqueloutro, não, não tem de dizer quanto é a reforma...e depois até lhe preenchi os papeis. Depois, preenchi os lá de casa, e agora pergunto eu: o que é que eu respondi que não se saiba já? se tinha visitas no dia 21 à noite?

 A casa está registada, tem caderneta predial, até tenho 128€ de IMI para pagar, e no IRS está escarrapachado quanto pago ao banco. Dúvidas?

 A família está toda declarada, sabem-no bem na segurança social, que tratou de cortar o subsídio. Além disso, define quanto pago nos almoços da escola. Onde trabalho? Finanças e segurança social. Está lá tudo.

Também sabem se tenho carro. Pronto, não sabem quanto tempo demoro a chegar ao trabalho. E também deviam saber que a oferta de transportes públicos aqui para os meus lados também é diminuta.

Não vou entrar pela informação deficiente, que mede a familia pela quantidade de pessoas que vive em casa de cada um, ou se trabalha a s sério ou de faz de conta, com os recibos verdes e afins. Se era para saber o que se perguntou, escusavam de gastar tanto dinheiro em impressos que vão para o lixo, em casa de respondeu na net, em rapazinhos que olham para a casa e não conseguem perceber o seu tipo de construção, em tanta informação e estatística se as pessoas estão a ser roubadas e burladas.

 

Se queriam saber coisas a sério, tinham era de as perguntar, por exemplo sobre os gastos das famílias, as dificuldades de acesso a serviços, se têm filhos a estudar longe e pagam outros alojamentos, se têm dinheiro para os sustentar, hábitos de vida e dificuldades sentidas pelos pais e mães desta terra, pelos velhos, novos, sozinhos ou acompanhados ou não, e depois coisas polémicas como segundas, terceiras e outras moradias, bens de luxo e brincadeirinhas...

 

Isto sim, digo eu, traria informação nova, e já agora útil, para resolver os problemas de quem por aqui anda a ver passar os outros, e continua de dedo estendido a pedir boleia, e com um cartãozinho escrito a dizer ÓROPA. .

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:47

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