Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

30
Set 10

Foi assim que começou o primeiro post

 

E a questão mantém-se.

 

Porque fui admitida no Mestrado em Construção Civil  e agora que me amanhe...começando já pelo pagamento das propinas.

 

E agora, vamos lá a fazer uma declaração em como sou trabalhadora estudante( e única funcionária) na minha própria empresa!

publicado por na primeira pessoa do singular às 05:34

29
Set 10

Diz o conceituado senhor que os direitos adquiridos são incompatíveis com a crise...

 

Devo andar perdida...ou então sou uma cidadã ilegal no meu país, que não tem direito ao que a constituição me "dá"

 

Eu tenho direito à habitação porque a pago, pontualmente ao dia 30 de cada mês. Melhor, não pago, o banco vai lá e retira-me o dinheiro, quer esteja a fazer falta ou não.

 

Eu tenho direito à saúde, e sim até tenho médica de família. Mas quando estou doente fora de horas , o centro de saúde não está aberto. Quando fiquei paralisada fui ao hospital e sem qualquer exame sequer, mandaram-me para casa ao fim de umas horas, porque não havia nada a fazer. O que é certo é que 36horas mais tarde saí a andar de uma clínica privada, após cirurgia. Quando preciso de ir ao oftalmologista, dentista, ginecologista, pediatra, otorrino, endocrinologista, pago. Quando tenho de dar as vacinas da meningite ou da varicela, ou todas as coisas que o pediatra recomenda, pago. E ainda pago seguro de saúde.

 

Eu tenho as minhas filhas a estudar em escola pública, e pago os livros, as refeições ( este ano piores que nunca!) , e CAF. Pago ainda uma contribuição mensal voluntária para que os professores tenham dinheiro para comprar material para as actividades que desenvolvem ao longo do ano. Pago a lista de material que pedem no início do ano. Os pais da escola pagaram os arranjos exteriores. Os pais pintaram a escola. Os pais vão comprar um projector. Os pais vão comprar uma impressora. Os pais compram rifas para angariar dinheiro. Algum desse dinheiro serve para pagar progutos de higiene e limpeza, porque o dinheiro devido por lei não chega, é pouco, e pior que isso, não está a ser entregue à escola. Onde é que fica a parte do gratuito? Pago ainda actividades extra curriculares credíveis, uma vez que as AECs são apenas uma maneira de tapar chouriços. É verdade, paguei ainda os tinteiros da impressora da escola, senão este ano não havia impressões para ninguém.

De bom grado pagaria um bom colégio particular, se houvesse por aqui algum de qualidade comprovada, e se o ordenado chegasse para isso.

 

 

Também diz na constituição dos direitos ao lazer e à família, mas mais uma vez fiquei de fora, porque como dizia o sr da assistência da internet do escritório, que ontem reclamei estar lenta: " mas oh minha senhora, está ligada 11, 12 13h por dia" , e eu abri os olhos e tomei consciencia que é o número de hoas que passo no escritório, normalmente. E o meu marido idem, na fábrica. E as filhas em casa da avó...

Isto e acumular 3 empregos: a minha micro empresa , e aulas em duas escolas superiores. E para quê? ontem veio cá o contabilista e felicitou-me pelos 892€ de lucro que tive o ano passado e du qual pagei cerca de 41€ de imposto.

 

Também me parece que vem lá qualquer coisa sobre a justiça, mas eu tenho um processo há mais de 4 anos contra um parvalhão que me deve mais de 6 meses de salários, paguei taxas de justiça, e nunca mais vou ver esse dinheiro nem essas taxas.

 

O que me parece que não vem na constituição são as mordomias a políticos e gestores públicos, as diferenças de direitos entre funcionários públicos e particulares, distribuição de carros, viagens, ajudas de representação, refeições de luxo, prémios de incompetência, fundações, institutos, comissões, delegações, celebrações da república, exposições, futebois...

 

Mas se os direitos constituicionais são incompatíveis com a crise, pois a mim parece-me que os direitos adquiridos não constitucionais estão perfeitamente cabimentados...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:24

28
Set 10

para fazer metade do que eu preciso.

 

Estou a fazer uma pequena pausa no , e já estou a dever horas à família. Como se isso fosse inédito...

 

Tenho uma aula de 4 horas toda para preparar e fazer manual de curso para 5ª feira, e ainda agora comecei.

Tenho sete horas de aulas para preparar para amanhã, e ainda só fiz um bocado no domingo.

Tenho uma reunião amanhã de manhã, e aulas toda a tarde até às 10 da noite.

Tenho algumas dezenas de facturas para conferir até 2ª feira.

Tenho as aulas manual da semana que vem para fazer.

Tenho um trabalho novo para entregar na próxima semana.

Tenho autos de medição para fazer para as obras e subempreiteiros.

Tenho um relatório de acta e pedidos de orçamento para fazer.

Estou à espera de um cliente com mais trabalho.

 

Tenho a D.São amanhã, logo devia arrumar a casa, mudar as roupas das camas, preparar a roupa para passar.

Tenho as roupas das miúdas num caos

Tenho de ir aos correios, tenho de ir tratar de seguros.

Tenho de estender roupa e pôr mais a lavar

Tenho de deixar a máquina do pão a trabalhar esta noite.

Tenho o sótão e a garagem há 8 anos à espera de limpeza.

tenho a casa à espera de pintura e limpeza geral

Tenho os escritórios em estado de sítio

Tenho de ir tratar da papelada do mestrado

Tenho de arranjar roupa para o batizado da sobrinha mais nova,

Tenho de ir comprar prendas para os aniversários da mãe e 3 sobrinhos

Tenho de ir comprar roupa e sapatos para as garotas

 

Tenho de tratar de mim

Tenho de fazer a ecografia que devia estar feita há um mês

Tenho de encontrar a receita da vacina da I

Tenho de ir pintar o cabelo

Tenho de tirar um tempo só para mim e para o R

 

Tenho de pensar que dentro de uns dias farmos 10 anos de casados e vamos passar esse dia a trabalhar, esquecidos de nós, com tantas urgências, menos para o mais importante: as nossas filhas e nós.

 

 

 

 Não há horas esta semana, nem nas próximas, nem sei quando haverá.

 

 Estou exausta, vencida pelo cansaço ( QUASE).

 

Sinceramente, não sei quanto mais tempo vou aguentar. Já ando a choramingar sozinha, no carro, por tudo e por nada...acho que já vi este filme..

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:16

Eu ainda não percebi muito bem se a crise é mesmo a sério ou se é só nas notícias.

Nem se a crise é económica ou é de poleiro e ganância.

 

Em minha casa já entrou quase o dobro do dinheiro que agora entra, e eramos apenas metade. Aprendi a gerir melhor, a pensar antes de gastar, e vejam só, ainda dá para poupar qualquer coisinha.

 

Proponho assim aos srs governantes:

 

-Abolirem o motoristas para transportes de funcionários dos mais diversos níveis e categorias profissionais. Não têm carta de condução? Tirem-na, comprem-na, mas poupem-me de pagar a alguém que recebe para passar a maior parte do dia sem fazer nenhum.

- Diminuirem toda a catrefada de administradores, directores, gestores e respectivos vices, subs, sercretários e delegados, de mil e uma instituição, fundação, comissão, delegação, aos estritamente necessários. Imponham-lhes um tecto salarial de 4 ou 5 ordenados mínimos e sem outras regalias, que eles próprios saiem... pelo seu pé.

_ diminuir ao estritamente necessário, útil e gerador de mais valias as ditas entidades (instituição, fundação, comissão, delegação...) porque muitas existem para serviço exclusivo de minorias.

- Aos que ficarem, exijam a permanência efectiva no local de trabalho e apresentação/justificação física do trabalho apresentado ( não o da sua secretária). É que não estando a tempo inteiro, só poderão receber o parcial respectivo, certo?.

- Definir modelos de viaturas e quem tem direito a usá-las, sem excepção.

-Diminuir comitivas em visitas de estado e governo no interior e exterior, bem como os almocinhos, jantarinhos, a quantidade de carros públicos que se desloca a estes eventos, só de motorista e um caramelo no banco de trás...

- Informar os srs funcionários públicos que cá fora, no mundo real, as pessoas trabalham horas extra para entregar as coisas nos prazos,e que quando fazem as pessoas esperar e voltar a esperar nas repartições públicas, é dinheiro mandado fora.

- Punha desempregados a fazerem de cantoneiros, guardas florestais, seguranças,limpezas,reparações, em vez de abrir sucessivamente concursos para empresas deste tipo de serviço.

- Promovia a utilização de terrenos públicos para execução de agricultura ou pecuária de subsitência para abastecimento de entidades públicas em alguns mantimentos, dando conhecimentos práticos a quem lá trabalhasse e garantido abastecimento local a escolas, hospitais, etc...ainda alugando a preço simbólico para utilização de particulares.

- Voltar a serviços mínimos ( salvaguardando a saúde e a educação, prestações sociais em caso de doença, saúde e desemprego)

- Substituir o subsídio de desemprego por um rendimento de subsistência com base no agrgado familiar e não nos salários anteriormente auferidos ( quer para mais, quer para menos).

- Acabar com os subsídios escolares para famílias que não promovam a ida e interesse pela escola, que faça férias caras no estrangeiro e depois se queixem de não ter um tostão para os livros, dar senhas para materiais e refeições em vez de dar dinheiro.

 

Continua.

 

Agora vou almoçar que tenho fome

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:56

Porque é que eu pago tantas taxas de lixo, e reciclagem, se na realidade:

 

- Sou eu que tenho o trabalho de separar tudo bem separadinho

- Sou eu quem leva para os ecopontos, que até nem são ali na esquina

- Os custos da taxa do lixo do escritório são muito superiores aos de casa, apesar de nem sequer haver ecopontos nas redondezas e eu levar os papeis e plásticos para perto de minha casa...

- Se, na prática, a maior parte do que eu separo não é reutilizado?

 

Isto não explicam eles...

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:01

25
Set 10

Eu gosto de ouvir e ler o Pedro Ribeiro da Comercial e de Os dias úteis.

 

Senti como se fosse minha.

 

Admirei a sensatez das atitudes seguintes. Espero não passar por tal, mas se isso acontecer gostava de ter a mesma lucidez e presença de espírito.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:19

24
Set 10

Mais um dias destes.

Estou atulhada de trabalho até à ponta do cabelo, mas o que é que eu fui fazer? Depilação.

 

E o que me fez vir lágrimas aos olhos? para além dos puxões da cera?

 

Descobrir páginas e páginas na net sobre a Colecção Patrícia  ( Trixie Belden) e recordar os meus livros favoritos. Sim! mais que Nicholas Sparks, e que Enid Blyton, e que Agatha Christie.

A minha "adolescentude" foi passada a lêr e reler esta colecção, e no fundo eu era a Patrícia , à espera que um jovem atlético que foi a minha paixão platónica entre os 11 e os 15 anos fosse Jim. Bem, eramos 4 filhos, mas ao contrário, moravamos no campo e tinhamos macieiras e galinheiro. Até tinhamos uma station wagon. Mas nunca andei por aí à aventura de cavalo, de bicicleta, de roulote, nem fui visitar parentes longínquos com os amigos, nem tive um clube, nem nunca fui a bailes da escola. Sardas e caracóis, já tinha. Só me faltava ser loura.

 

E não é que a Patrícia tem idade para ser minha avó? A intemporalidade dos livros surpreende-me. Estão alinhadinhos no meu quarto, em casa dos meus pais, e as miúdas só lhes poderão pôr a mão em cima quando demonstrarem juízo.

 

 

com tudo isto, está na hora de elaborar uma longa lista de trabalho a fazer no fim de semana.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:33

23
Set 10

Não bastava no país, como ainda por cima na minha vida.

 

Comecemos pela nossa casa: as limpezas da 4ª de manhã da D. São fazem maravilhas, mas a verdade é que a roupa se amontoa, as coisas amontoam-se, existem divisões intocadas durante semanas, livros, papéis, roupa tralha que estão estáticos há semanas em sítios onde não deviam estar. Num pequeno T3 onde moram 4 pessoas e alguns amigos de vez em quando não sei se é suposto isto acontecer. preciso urgentemente de fazer uma limpeza geral, porque a última já foi há dois anos...

 

As roupas são lavadas regularmente, e à quarta feira levo-as à Alzira, que passa e dobra, para levarmos de volta à noite.

Chegada a casa, e não é só desleixo, vai ficando no cesto até à próxima quarta, vai ficando em cima de cadeiras, na cama de bebé sem ocupante, porque as gavetas estão cheias de roupa que já não serve ou precisa de ser escolhida. Bem, a de Inverno já está toda arrumadinha, resta-me a desordem que sobrou de um Verão em que as garotas cresceram desalmadamente.

As meias e cuecas ocupam desorganizadamente e sem grandes hipóteses de se encontar um par em menos de meia hora uma grande divisão do nosso roupeiro do IKEA, e vão entrando e saindo desse espaço desde quando o comprámos.e já antes estavam numa caixa. Cuecas de 4 rabos, meias de oito pés, todos os dias...E não bastando a confusão, a falta de pares é uma coisa que me transcende!

 

No trabalho, as obras mais simples dos últimos tempos têm sido uma dor de cabeça. Não tenho grandes prespectivas de outros trabalhos grandes, mas neste momento, com as aulas do ISLA e da ESTG e o Alentejo quinzenal, o meu horário está a abarrotar, e voltaram as madrugada e as noitadas, que me estão a deixar miseravelmente de rastos. Não bastando isso, o R está para o mesmo e somam-se as 16, 17 e 18h de trabalho diário, várias vezes por semana. E um humor de cão que eu tenho de aturar e respeitar, porque se eu ando estourada, ele não me fica atrás.Os ordenado dele mantém-se, mas na madrugada de ontem o patrão dele informou que ia pagar as horas extras de Agosto e Setembro, em vez de irem para o banco de horas. Esse banco deve ser o BPN das horas, uma vez que ele já tem horas mais que suficientes para não trabalhar até ao fim do ano. Quanto a mim, bem, sou uma patroa muito má, e continuo a dever-me meses e meses de salários e despesas, porque os clientes não pagam, o ISLA há-de pagar no fim do curso em Novembro, e na ESTG não sei nada, porque ainda não tenho contrato. E hoje , por exemplo, já vou dar 6 horas extra de aulas, até à meia noite, para substituir um colega...

 

Isto remete para o horário inacreditável da nossa familia, e explica porque a casa está num caos, a roupa se acumula, as miudas andam cansadas e birrentas, e eu o R deitamonos na cama e é mesmo para tentar dormir. Só. Não há energia nem desejo de mais. Quer dizer, desejo até há, mas se no minuto anterior discutimos por uma coisa da treta, não há ambiente,  ou se um tem de esperar dois minutos pelo outro, quando o último chega à cama já o outro está a dormir.

 

Entretanto, acho que nem é preciso referir que a semana de férias que não tirámos em Setembro deixou de ter qualquer previsão de ser gozada, e por este andar nem a do Natal. Arriscamos a melhorar a marca dos últimos anos 18, 14, 12 e este ano, quem sabe os fabulosos 11 dias , com trabalho pelo meio do querido mês de Julho...

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:17

21
Set 10

Foi à primeira vista: olhei para o engravatadinho que vai dividir comigo as aulas teorico práticas e vi logo o que ali vinha...

 

As enrabadelas começaram logo ali, falta de tempo, distância, datas, não sei o quê..Fui simpática. usando a mesma técnica que aplico com os fiscais, fiz a papinha toda.

 

Ontem, outros colegas de outra cadeira deixaram-me a tarefa de apresentar a UC aos alunos da noite, à frente de todos os professores do primeiro ano, coordenadora de curso e coordenador de departamento. Nenhum pôs lá os pezinhos.Não bastava ser a minha primeira vez a dar aulas numa escola superior, como sobrou logo isto...safei-me, digo eu!

 

Preparava-me para as minhas aulas de amanhã, e afinal telefona-me o meu "chefinho" simpático, prestável mas inexperiente em obras, a avisar que o engravatado não podia vir, e se eu dava as aulas dele na 5ª feira. Sim,! o que é que eu podia ter dito?

 

Primeira semana de aulas. Sim senhores...

 

O que eu não faço para conquistar o meu lugar ao sol naquele morro....

publicado por na primeira pessoa do singular às 18:24
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19
Set 10

E as manhãs de domingo podem ser deliciosas.

 

Como as últimas semanas têm sido uma loucura, eram 9h e ainda estava na cama. batem à porta. Era a V. de pijama. Foi acordar as miúdas e ficaram a brincar.

 

 Eu levantei-me e fui para a cozinha, e fiz 3 sobremesas, bem como eu gosto: abrir o frigorífico e a porta da despensa e pensar: o que é que há? Acho que, quanto mais limitada, mais criativa sou.

Assim, com um pacote de bolacha maria e outro de oreo, 3 ovos, 2 pacotes de nata, uma tablete de chocolate, 1 lata de leite condensado simples e outro cozido, um pacote de pudim e um bocadinho de margarina , pêra e nozes fiz:

 

Uma mousse de chocolate viscosa, brilhante, ligeiramente amarga, polvilhada com noz

 

Uma tarte de massa areada de bolacha, com leite condensado cozido, pêra rocha escaldada e pudim, enfeitado com canela e ervas aromáticas

 

Uma tarte Snowy White:base dark as the night,  creme white as snow e uma decoração artistica red as blood.

 

Veremos o efeito no piquenique do curso de formadores...

 

A meio ainda chegou a outra I, também de pijama, e tomámos todos um pequeno almoço de torradas e leitinhos, na mesa da cozinha.

 

Gostei tanto de ver as quatro miúdas, todas com poucos meses de diferença, todas tão diferentes ( excepto as minhas "gémeas" de 5 e 7 anos, como toda a gente acha que são), a bribnacrem por ali , de pijama e chinelo, uma festa do pijama pela manhã.

 

Parece-me que vai ser um belo dia

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:42

17
Set 10

O meu mais que tudo anda a querer superar-me!

De há meses para cá, anda sobrecarregado de trabalho, então nas últimas duas semanas, e as que vêm também, nem se fala!

O que lhe dá um belo humor...oh, meu amor, como te compreeendo!

 

Hoje afligiu-me as miúdas nem perguntarem por ele, que já estava em Guimarães quando estavamos ainda para sair de casa. Ontem só o viram uns minutos, ao pequeno almoço. Hoje ouviram-lhe a voz no telemóvel. E se não conseguir acabar o trabalho que levou para fazer, ainda terá que ficar lá para amanhã.

 

A nossa família deve ser uma caso de estudo...ou então vem aí alguém dizer que quase não prestamos os serviços mínimos.

 

Eu, vou tentando abrir os olhos e tenho feito o possível para sair mais cedo, e vejam lá, cozinhei ao jantar quase todos os dias desta semana. Sai para além das 21:30h, mas ao menos estamos em casa! Todos os dias tem comido o jantar aquecido no microondas, em horário variável entre as 23h e as 2 h da manhã.

 

E no entanto, está a fazer-lhe tão bem, estar como chefe de equipa, com lider, como apaga fogos. E ainda não lhe telefonam tantas vezes ao dia como a mim...

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:50

16
Set 10

Como tal, é dia de mercado na grandiosa Vila de Maceira.

 

O edifício está pronto, mas o mercado continua a ser feito na rua. Quando passarem para o edifício vai continuar a ser feito na rua, porque é pequeno para tanta gente. Tenho dito.

 

Isto quer dizer que é dia de carros a obstruir estradas e estacionamentos durante toda a manhã. Senhoras e senhores com cestos, sacos carrinhos, a ignorarem a existência de passeios, e deslocarem-se à estonteante velocidade de lesma mesmo pelo meio da estrada. Significa ainda papa-reformas e "motas da vaca" ( aquelas fechadas com um atreladosinho, da Piaggio ou equivalente) a fazerem as maiores barbaridades, com um senhor de boné ao volante, e uma senhora de permanente ao lado.

 

À parte disso, há legumes e frutas boas, e uma bancada de roupa de criança, outra de calçado de criança e mais duas outrês que vendem coisas bonitas e de qualidade. Às vezes compro lá, ou na de Leiria ao sábado, ou na mítica Feira de Pataias, ao domingo de manhã. E não me caem os parentes em desonra.

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:43

15
Set 10

Quando eu ontem comentei as conversas da senhora, ainda não tinha ouvido o belo discurso.

 

Agora, comparem com este. Podem ler aqui, a tradução, é mais rápido e resume bem a intenção.

É das coisas mais bonitas que ouvi de um político. Sou suspeita, porque diria que "SOU FÃ" deste senhor e dos discursos dele. Quando for grande, quero ser assim.

Não me refiro sequer à presença, mas à convicção, o tom de voz, o entusiasmo. A mensagem.

 

Volto a dizer que sou suspeita, porque acredito que  alguém assim , corrijo, teriam de ser muitos assim, que impulsionariam este cantinho à beira mar plantado.

 

Do meu plano de vida, e garanto que tenho muitas intenções, estar activa na política nunca foi uma prioridade, mas ouvir este Homem faz-me querer ser assim.

 

Quando tinha 15 anos, numa consulta de orientação vocacional para a escola, foi-me proposto traçar cenários para horizontes de 5, 10, 15, 20 anos.

Os primeiros 20 foram rigoramente cumpridos, tanto que aos 25 anos tinha o curso tirado e casava-me com o meu primeiro namorado, que conheci aos 16. Tanto que aos 30 anos tinha duas filhas ( 2001, 2003 e 2005 transformaram-se e, 2003, 2005 e sabe-se lá quando) dos três que imaginara. Tinha emprego na área escolhida, e até 2005 a vida corria de vento em popa!

 

Continuo a ter planos para o futuro, mais insertos, é lógico. Às vezes acho que a culpa da psicóloga foi não ter posto o desafio a 30, 40, 50 e 60 anos, porque talvez eu tivesse interiorizado tudo e hoje fosse uma engenheira rica, com estilo de vida de "direita" mas de comportamento social de "esquerda".

 

Portanto, desde já informo que, dentro de alguns anos, se tiver alguma disponíbilidade, começarei por uma Junta de Freguesia . Depois passarei à Câmara.  Ou talvez não... Mas hão-de ouvir falar de mim.

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:38
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Ontem foi um dia em grande neste singelo Blog. Quase dupliquei as vistas, tive comentários, vejam lá bem!

 

Ontem não me apeteceu fazer grande coisa, mas lá teve que ser.

 

Ontem fuià FNAC comprar um livro técnico e aproveitei para comprar o último da Sarah Adison Allen, que devorei desde o jantar até de madrugada

 

Estava mesmo precisadinha..

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:31
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14
Set 10

Normalmente, não me daria para comentar coisas destas, mas apeteceu-me. É  que não dá mais!

 

Casa Pia:Não há cá inocentes, digo eu, nem grande parte dos putos, a não ser na parte da infância que lhes foi roubada pelos pais/família, quando os sujeitaram a ter que passar a viver/frequentar uma Instituição daquela natureza. Por mim, qualquer Instituição de "massas" devia ser o último dos últimos recursos, embora acredite em pequenas comunidades de características familiares. Velhos mete nojo, deve haver muitos por aí, disfarçados de muita coisa...

 

Ministra da Educação: Eu gosto dos livros. Eu pensava que ia ser diferente.  parece que me enganei. A maneira como ela fala irrita-me de sobremaneira. Parece que está a falar para uma assembleia de crianças de infantário, tudo muito articulado, de vagarinho, com jeitos de cabeça e de mãos. Não estou a ver bom serviço, mas se calhar já vem tudo de trás. Os subsídios dos livros e das refeições, as escolas deslocalizadas ( algumas), as notas negociadas e espremidas para as estatísticas, são uma palhaçada sem fim!

 

Sócrates: Também não é coitadinho, mas mesmo assim leva muita pancada. E ninguém corre com ele, porque para levar nas orelhinhas, deixá-lo lá estar. Se as coisas melhorarem, logo correm com ele. Não sei se volto a votar nele...

 

Futebol/selecção e selccionador: Também eu gostava de ter contratos assim! quer de jogador, quer de selecionador. Ontem respondeu o Figo, e muito bem. A má educação tem o seu preço. Mas não é assim tão caro. Se queriam despedir o homem, e até nem simpatizo com ele, tinham tomates e diziam-lhe, mnão estamos a gostar do seu trabalho e ponto final. Mas antes ,não tinham feito um contrato com ele em termos milionários. Como todos devem ter lucrado, não tenho pena, execepto dos pequenos jogadores que querem ser reconhecidos e com tanto "trem de cozinha", nunca hão-de chegar à selecção. E se calhar faziam lá falta.

 

E sim, a notícia do dia, esta sim importante: O George Michael foi preso, ou vai preso. "Zeze, não habia nexexidade! O artista é um bom artista..." e eu gosto mesmo muito. Mesmo mesmo muito, ao ponto de ter ido ver o concerto em Coimbra.O meu primeiro disco, aos 10 anos foi dele. E era um moço bonito. Eu quer lá saber se ele é gay ou não. O que eu sei é que ele canta bem e tem músicas bonitas. E lá me imaginei eu a dar-lhe conselhos: Oh Jorge, mas porque é que faz isto? Venha cá falar comigo...e substituía a minha irmã mais nova no seu papel de psicóloga e regenerava o homem- só para ele voltar a cantar, que o resto não me interessa, está com ar velho e  acabado. E tem cú de pato! Deve ser do uso... Noutro post hei-de falar sobre este assunto, mais propriamente a distinção de homossexuais, maricas, gays, paneleiros e bichas, porque não é tudo a mesma coisa.

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:44
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"Obrigadinhos" ao Sr do ACT, que fez com que alguém olhasse aqui para o estaminé e o pusesse em Destaque no Sapo.

 

Já agora,sr do ACT, podem vir fazer uma inspecção, que está tudo legal, Seguros, Higiene e Segurança no Trabalho. Só não tenho é livro de reclamações.

 

 

 

Já agora, será que ficou caminho aberto a visitas? E comentários? O meu tempo escasseia, mas acho que consigo arranjar um bocadinho para dar atenção a todos.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:32

Eu explico:

 

No final de 2007 despedi-me de um emprego certo, mas de regime esclavagista e comecei a preparar a minha empresa. Tanto que, no primeiro dia útil de 2008 lá estava eu a fazer o primeiro registo do ano no distrito de Leiria, e a depositar o belo capital social...

Capital este que se foi esgotando lentamente, enquanto os primeiros clientes surgiam a conta gotas, e os pagamentos tinha de passar pelo buraco de uma agulha antes de me chegarem à conta.

 

Durante algum tempo as coisas estiveram mais ou menos compostas, tentei comprar um carro para o trabalho, pedi dinheiro ao banco para um micro automóvel, e os srs disseram que não. Fui começando a pagar um pequeno ordenado a prestações a mim mesma, e ia-me pagando quilómetros e mais quilómetros , a preço de custo, pelas deslocações que fazia em trabalho com o meu carro particular. Nada dedutível.

Ao mesmo tempo fui pagando sempre todos os Impostos e Taxas que o contabilista me manda, diligentemente, por email, com uma data de final de prazo sempre bem destacada. E seguros altíssimos, consumíveis de escritório, água, luz, telefone, publicidade, contabilista, etc....

E trabalhando mais horas que o suportável por não ter capacidade de ter empregados.

 

Quando cheguei ao fim de 2008, os atrasos de pagamentos de clientes eram mais que muitos e comecei a entrar com dinheiro da família. Curiosamente, a empresa onde o marido trabalha começou a atrasar pagamentos. Sai a bela conta do IVA ( e eu não percebo porque é que tenho de cobrar e pagar, porque quase não tenho nada para deduzir, porque o trabalho é essencialmente intelectual, ou seja mão de obra, mas está bem) e fico enrascadíssima. Pago das poupanças e começo a reduzir o reduzido ordenado, até deixar de o receber durante quase 6 meses...

Digamos que lá por casa as coisas ficaram negras. Felizmente o R começou de novo a receber com regularidade!

 

As deslocações, e isto quer dizer todo o combustível e manutenção do meu clio velho deixaram de ser pagas. Os clientes começaram a abusar e os prazos de pagamento já dilatados continuaram a aumentar.

Deixei de ter isenção de impostos e tive que aceitar mais trabalho, a preço estupidamente baixo para conseguir sobreviver.

 Com o aumento de trabalho, sem que aumentassem as horas do dia, tive de começar a recorrer a colegas, que a recibo verde, trabalham pontualmente para mim. Mais contas para pagar , e a tempo e horas, pois ainda deve estar alguém para nascer que diga que eu não pago a tempo e horas a quem devo.

Ao fim do ano viu-se o aumento de facturação e o consequente aumento de impostos e despesas.E dos seguros, e dos combustívisl e tudo em geral, menos do meu ordenado .

 

Resumindo e concluindo, ao longo do mês vou pagando tudo o que devo. Chego ao fim do mês e vejo: sobrou alguma coisa? Quais são os próximos pagamentos a fazer? Quais as prespectivas de ir receber do Cliente A, B ou C? Tudo bem pesado e descubro que me sobram meia dúzia de euros. Boa, vou receber ordenado! e transfiro uma quantia irrisória para a minha conta, e vou ao livrinho do deve e do haver, onde vou coleccionando o que me devo e me vou pagando e abato qualquer coisa no que me devo. E posso dizer que me devo todas as despeçsas de combustível e deslocação de Outubro do ano passado até agora, e quanto a ordenados, bem, hoje vou tentar receber uma pequena quantia do de março, porque ontem um cliente pagou qualquer coisinha!

 

Continuo a precisar de carro, mas os srs do banco dizem que só ponderam emprestar-me 10 ou 12 mil euros se eu puder passar tudo o que devo a mim própria para capital social da empresa, porque os rácios ficam melhores! Os rácios ficam melhores e eu fico sem o dinheiro na mesma. cambada de hipócritas! mas cobra 11 euros por gestão mensal da conta que eu controlo e giro, isso já podem eles fazer...

 

E eu vou procurando novos clientes, novas oportunidades de trabalho, trabalhando mais horas, dando cabo de mim, negligênciando a família e a minha saúde, desistindo de sonhos, esquecendo necessidades e desejos,recebendo menos, mas sempre a tentar ver um dia melhor em cada dia que nasce.

 

E é assim que vou financiando a minha empresa com o meu salário. Mas não é só a mim. Pensando bem, até sou melhor que os bancos, porque vou financiando clientes com empresas bem maiores que as minhas, também com o meu salário! Devo ser "bué de Rica" e ainda não dei por nada!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:50

13
Set 10

Só tenho mesmo que estar!

Pior do que está o meu trabalho, deve ser difícil, logo deve melhorar.

E tenho de achar mesmo que vai melhorar, porque senão é fechar a empresa, que eu não me aguento a trabalhar dia e noite para depois os clientes não pagarem.

 

O ordenado tem andado com cerca de 6 meses de atraso. É bom! quer dizer que pelo menos ando a receber( aos soluços) e que me vou organizando com pouco!

 

O carro do R está a cair de podre. É bom! porque qualquer dia morre mesmo, e teremos de comprar um carro novo! (Com que dinheiro é que ainda não sabemos)

 

A casa está pequena para nós!É bom! temos intenção de construir no terreno, é só esperar que a árvore das patacas dé frutos . vejam lá que tem estado sequinha! deve ser do Verão quente...

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:39

Mas de marcha atrás!

 

Tudo bem,dormi só duas horas, levantei-me cedo, fiz o que tinha a fazer, a aula correu bem. Agora, 15 horas mais tarde, parece que levei uma sova, só me apetece ir dormir, mas quer-me parecer que ainda tenho de esperar mais umas 6 ou 7 horas.

Suponho que seja normal que com tanta hora em cima, o meu resto do dia não dê para fazer quase nada de jeito. E se eu tenho coisas para fazer.....

 

Sinto-me mole e peganhenta, como se nem tivesse tomado um banhinho bom pela manhã. Se o anúncio do detergente diz que  roupa liberta aromas e fragâncias durante o dia, tenho de criar uma nota para não voltar a comprar, porque da minha camisola só sai cheiro a calor, transpiração e cansaço.

 

Estou de volta de uma pastilha de mentol bem picante, para não ter tentações de ir lá abaixo ao café comer um bolo e sumo de laranja natural. Um torrão de açucar amarelo, ou vários, isso é que me está a fazer falta.

Preocupa-me , porque dou comigo a atacar o frasco, que está deliberadamente colocado atrás de outras coisas, no ponto mais alto do armárioo, para não o ver nem assaltar! e de repente lá estou eu em cima de um banco, rezando para ninguém me encontrar.

 

Estou aqui a cair de sono, e o telefone vai tocando a perdir mais e mais...

publicado por na primeira pessoa do singular às 16:26

São 4:40 da manhã de uma segunda feira e eu já estou sentada ao computador há mais de duas horas. Mais tempo do que estive deitada.

A minha vizinha saiu há minutos de casa e prepara-se para fazer quase 100 km por estradas de qualidade variável até ao emprego, onde deverá chegar cerca das 6 da manhã. Situação do caraças, embora seja rotacional com ciclos de 3 semanas. Recibo verdinho há cerca de 11 anos. Para o Estado.

 

E eu estou aqui porquê?

 

Porque não consegui acabar o trabalho no sábado.

Porque a semana passada trabalhei horas a mais noutras coisas, e fizeram-me perder outras tantas horas a mais em esperas, viagens e cisas sem jeito nenhum.

Porque gastei horas a preparar coisas, compras, reuniões, para a escola que começa daqui a umas horas

Porque me mudaram aulas que seriam no final do mês para hoje de manhã

Porque o manual do curso não se faz sozinho

Porque ontem me recusei a acordar de madrugada para o fazer, desligando o despertador duas vezes e depois definitivamente

Porque o marido e as filhas não têm culpa, e eu não posso ocupara as horas que são deles com trabalho,

 

Assim, ocupo as minhas, mesmo que isso signifique roubar horas ao sono. Mesmo que isso signifique que logo vou estar um farrapo.

 

Significa ainda que não consegui dormir, porque acordei mais cedo do que o despertador, previsto para as 4:25.

Porque tenho a responsabilidade de acabar o trabalho. Porque estamos a ficar sem dinheiro na conta a um ritmo assustador, e eu sem receber dos clientes, alguns dos quais com mais de 90 dias de atraso nos pagamentos. Porque não sei muito bem o que fazer da minha vida, com contas para pagar, carros a darem o badagaio, se isto não leva rumo e me começam a pagara atempo e horas!

 

Trabalha burra!

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 04:47

10
Set 10

Não sei se sou eu ou se é a minha vizinha do lado...não consigo descobrir quem está pior!

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:39
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Qunado Deus fecha uma porta, abre sempre uma janela, sempre ouvi dizer...

 

Pois a mim tem aberto e fechado portas e janelas como se fosse uma corrente de ar, depressa e com força.

 

Isto se eu culpasse Deus do que me acontece ou não...

publicado por na primeira pessoa do singular às 21:35

09
Set 10

de me enfiar na FNAC ou na Bertrand, mas o dinheiro não abunda.

 

Apetecia-me comprar uns CDs, não sei bem quais, mas quando pusesse os olhos neles, iam saber que eram mesmo esses. Talvez Norah Jones e Katie Melua, ou uns best of de baladas rock ou 80s.

 

E depois livros. Uns livros técnicos de construção civil, que me andam a roer o espírito, e romances mimosos e fofinhos. E os livro do Jamie Oliver na América.

 

E porquê?

 

Porque estou atolada em trabalho.

 

Tenho facturas para conferir.

Tenho o manual de curso para fazer e as próximas aulas para preparar( está tudo a zero!)

Tenho contas de obras para entregar amanhã, e ainda nem comecei.

Tenho duas reuniões a começar em simultâneo nos próximos minutos, em sítios diferentes, para as quais fui convocada e ninguém perguntou se eu podia.

Tenho roupa para escolher, arrumar, o quarto das miúdas em estado de sítio, o escritório, os escritórios aliás! em estado de sítio. HJá perco tudo, não acho nada.

Deixei de me conseguir organizar.

 

Eu bem sabia, na segunda feira, que algo estaria para acontecer.

 

E isto tudo a acontecer ao mesmo tempo, sei bem que é psicológio e hormonal. Deve querer dizer que muito em breve vou saber que ainda não foi desta...

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:16

Estava eu na minha ronda pelos blogs e passo pelo do costume. Tive um baque. De repente senti o meus aperto no peito como quando me disseram que  T e Z se tinham divorciado. O mesmo choque e angústia, que bem sei que me vai torturar umas boas horas.

Reli e voltei a ler, fui procurar no da outra metade, e só espero ter percebido mal. Só me faltou largar-me aqui a chorar baba e ranho, já que não me livrei de vicar com os olhos vidrados.

 

É estúpido! A minha reacção, quero dizer. Não é nada comigo, não os conheço de lado nenhum, mas de há uns meses para cá passava por ali de vez em quando, para alimentar também a minha paixão e cusquice. Até deu para aprender algumas coisas, ( pelos vistos com uns putos!) a ser mais ousada,e tenho que admitir que talvez tenha ajudado a transformar este ano num dos melhores de sempre a nível sexual. E já estou com o R desde 1991, tinha eu 16 aninhos!

 

Prefiro acreditar que percebi mal, porque gostava de continuar a pôr os olhos em cima de dois blogs tão apaixonados.

 

Suponho que não existam muitos artistas destes por aí. Suponho que vão ficar buracos muito grandes dentro de dois corações. Suponho que, se fosse comigo ia ser uma tragédia grega, com direito a ataques de pânico e ansiedade, e a rastar-me do joelhos a pedir para tudo voltar a ser como era.

 

Quem sabe se ela não estava triste, amargurada, e aquilo lhe saiu, mas só da boca para fora, quem sabe para evitar dizer algo mais importante! Quero acreditar que sim, porque em dias maus, porque os há eu eu e R também os temos, pensei nestes dois como um modelo  de algo que eu queria sentir e transmitir, do fundo do meu coração.

 

Espero que fiquem bem, e que a mim me passe rápido! porque eu tenho muito trabalho, e nem sei para que lado me virar, quanto mais ficar a pensar em separações de duas pessoas que nunca vi nem mais gordas nem mais magras...

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:30

08
Set 10

Tinha um exame marcado para hoje. Estava à espera dele há semanas!.

 

Hoje não dei com a requisição da médica, não faço a mínima ideia onde pus o envelope que tinha de  levar. Fui na mesma. Não adiantou o choradinho, porque não me fizeram o exame, a não ser que eu fosse ao médico pedir outro. Nem aceitaram que eu procurasse melhor e voltasse lá. Nem a pagar, nem no segurto de saúde.Fui , portanto, perder tempo, para voltar para trás de mãos vazias.

 

Podia ter sido isso o pior, esquecer-me de onde eu pús, ou de onde é que ELE decidiu arrumar, mas não se lembra. Mas não.

 

O pior foi estar no IC2, completamente desnorteada, sem saber o caminho para o CHSF, como se não fosse logo ali, como se eu não conhecesse todas as ruas e todas as estradas para lá ir ter, como se eu não conseguisse ver o letreiro no cimo do edifício, como se eu não tivesse ido lá dezenas de vezes nos últimos anos.. Bloqueei. Durante uns segundos não soube para onde ia, nem como lá chegar.

 

Preocupa-me a frequência com que os esquecimentos me estão a afectar, mas tenho tido vergonha de o confessar. Talvez esteja na hora de o fazer , a alguém competente para o assunto

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:50
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06
Set 10

Sexta feira, fiquei a trabalhar até tarde, como de costume.

Preparei a aula de hoje, respondi a uns emails e enviei um email potente a um cliente que me anda a perturbar todos os sistemas: o meu sistema nervoso, o sistema familiar e a empresa. Aguardo pelas consequências numa reunião dentro de alguns minutos. Com serenidade. Um email que já devia ter seguido há muito tempo. Uma decisão que só perca por tardia.

E hoje, vou ser superior, calma e tentarei ser educadamente arrogante. Se não conseguir tudo, dispenso o educadamente. Tudo o resto terei de ter.

 

O que eu sei é que, bem mais leve, arranquei  sexta feira à noite, com meia dúzia de tralhas, sem jantar, para mais um dos fins de semana relâmpago, que ocorrem duas ou três vezes por ano, e onde decidimos em cima da hora. Vamos? É já...Agarrámos nas miúdas e na tenda de campismo, e rumámos primeiro a Abrantes, depois para a Barragem de Montargil, para dois dias de filhas,exploração, geocaching, água morna, sol, sobrinhos e amigos.

É nestes fim de semana que somos imbatíveis

 

Soube bem, mas acabou-se. Hoje, a vida  continua, no mundo real.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:16

02
Set 10

Esta semana tem sido um stress desgraçado, com final de obras,e materiais que não chegam subempreiteiros que não aparecem, etc.. etc... típico de fim de obras.

para melhorar as coisas, um parvalhão da Câmara de VFX, que me tira do sério e me faz ter vontade de ser muito má pessoa moeu-me o juízo com merdices que até eram mentira. O vento transformou-se em furacão e houve fiz quase 300km para ir e vir a uma reunião que nunca deveria ter acontecido.

Correu bem para o meu lado, mas isso não me chega. Quero vingança, por tantas coisas acumuladas nestes últimos anos. E como o meu cliente tem sido parvo, a vingança vai recair sobre ele. Pode contar com uma cartinha, por estes dias, a dizer que a engenheira deixou de ter disponibilidade ( leia-se vontade) de colaborrar com o seu cliente naquelas obras,Ainda por cima, fazer de borla e ouvir bacoradas de um mete nojo qualquer. Que o sr cliente me diga a quem passar as pastas e é já, ala que se faz tarde. De borla, ainda por cima!Quase 4 anos de atraso, aliás, já devia ter posto os patins àquela gente há muito tempo.

E sabendo que arrisco perder um grande cliente, continuo disposta a arriscar e abrir caminho em frente.

E é nesse sentido que irei 2ª feira a mais uma entrevisa para dar  formação num reconhecido politécnico da região.

Vamos ver no que dá...

publicado por na primeira pessoa do singular às 23:03
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