Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

26
Jul 10

Acabaram-se as férias e surgem perspectivas de melhoria de trabalho.

Já comecei a dar aulas e acho que , pelo menos, consegui cativar uma boa parte da turma, pelo que agora só espero que me recomendem para outras disciplinas.

Surgem novas propostas para trabalho, vamos lá ver se não se ficam pela fase do orçamento.

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:15

Oh férias 5 estrelas...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:13

Graças ao geocaching descobrimos sítios fabulosos nestas férias. Portugal tem sítios mesmo mesmo muito bonitos!

 

E cheios de estrangeiros, alemães, espanhóis, ingleses, que sabem descobrí-los primeiro que nós. Fazem eles muito bem.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:11

Dois dias no Algarve, porque sim, para as garotas passarem um bocado com o primo, e para uma visita aos ao Aquashow.

 

Estava demasiado calor e demasiada gente.

 

Armação de Pêra está com um passeio bonito, e os gelados melhor que nunca. A praia, com um mar calmo e com excelente temperatura, é pequena para tanta gente, e não dá para as garotas brincarem à vontade. Ou estamos mal habituados da espaçosa, apesar de reduzida, praia do Carvalhal da Rocha.

 

Uma passagem no Kartódromo para R matar saudades de uma corridinha e para geocaching

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:06

11 dias de férias foram um luxo para a nossa família! Há anos que não sabiamos o que eram tantos dias.

 

Pela quarta vez, optámos pela Praia do Carvalhal da Rocha, ( Brejão, S. Teotónio, Odemira), na bela costa do Sudoeste Alentejano e Vicentina.

Pela terceira vez ficámos no Parque de Campismo do Monte do Carvalhal da Rocha, e é uma felicidade adormecer ao som do mar, dos grilos e râs.

Adoramos acampar, e este parque, não sendo dos mais bonitos ou luxuosos, é muito acolhedor e , sobretudo, sossegado e com boas instalações.

 

A praia, que adoramos, é pouco frequentada, e é ver famílias e criançada à vontade, na brincadeira, em poças de água na maré baixa, arranjando amigos, e sempre à vista dos pais.

 

A paisagem é linda, tanto na praia como nas redondezas, com arribas belíssimas e praias desertas fabulosas.

 

E assim são as nossas férias, simples, sossegadas, relaxantes.

 

Como nota importantíssima, e de grande contributo para a Bandeira azul, mais do que o apoio de praia, Wcs, bons acessos e estacionamento, mesmo para pessoas deficientes, é que o bar da praia tem  rede de internet de borla, mas não há qualquer rede de telefone. O TELEMÓVEL NÃO TOCA!!!!! Yupi!!!!

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:52

07
Jul 10

E eu agarrei...

 

A entrevista do outro dia, a conjugação divina de um professor ter desistido e uns pózinhos mágicos à mistura, e dentro de 15 dias estarei a dar aulas em part time.

 

Vamos lá a ver se assim é!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 19:22
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06
Jul 10

Daqui a 4 dias quero ir de férias, uma semana e meia, o que será um record dos últimos anos.

 

Não está nada combinado, mas queremos ir, para bem da nossa sanidade mental.

 

É claro, e como não podia deixar de ser, calha em fim de obra, até nem podia deixar de ser, nem ser de outra maneira, mas desta vez vou tentar ligar menos e o sr cliente, que me tem lixado sucessivamente, que se lixe ele.

 

Bem sei que nunca vou conseguir desligar-me, mas tenho de tentar. Como tenho tentado, sem sucesso, nas últimas vezes, é verdade.

 

Se não for tão mau como em 7 dias de férias em Junho passado ou tão péssimo como os 3 dias em Setembro, será, de facto, uma bela semana de férias, (se não chover...)

 

É que se repito a dose do ano passado, acho que não vou conseguir enfrentar o R e as miudas, e a empresa estará em risco, pois não sei se aguento outra semana como aquelas. ACho mesmo que iria abaixo em 3 tempos e seria complicado recuperar.

 

Tenho medo de toda a frustração se tornar numa bela m**** de "baixa pressão".

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:55

03
Jul 10

Os grilos andam escondidos, já não há tantos como dantes...

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:30

02
Jul 10

Estava ontem a pensar, miolinhos já fumegantes, sobre o que vou fazer à minha vida.

 

Para já, vou ter de aceitar um trabalho que me obrigará a pelo menos uma deslocação semanal de 3:30h para cada lado, no fim do Alentejo.

 

No entanto, volto à ideia do Clube, e passa-me outravez pela cabeça uma ideia tonta de há muitos anos de aprender a costurar, como a minha mãe, e montar um "atelier" DE COSTURA A SÉRIO. Ela risse e diz que para quem não tem paciência para fazer uma casa de um botão, estou com muitas ideias...

 

É verdade, passo-me com a lentidão dos processos manuais, mas acho que podia ser uma hipótese com futuro. Fica registada.

A minha mãe tem 40 anos de prática, mas eu preciso de formação certificada.. Já fui ver quanto custa um curso da CEAC, mas tenho sérias dúvidas...

 

Fica registada a ideia e a intenção

 

 

Ainda há-de ser assim que vamos desencalhar...

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:41

Nem sempre é suficiente para ser o primeiro a chegar à cache...

 

Ainda por cima subir um monte áquelas horas da manhã, chegar lá com os bofes à boca e ser segundo...Tá mal!

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:15

01
Jul 10

É coisa que raramente vejo..Mas ontem fui almoçar tarde, e com a televisão ligada vi uma senhora de idade a falar de coisas da infância.

 

Estava com pressa, não estava com muita atenção, mas parece que a senhora estava a falar de outro mundo!

 

Pois bem, há 30 anos atrás, e eu tenho apenas 35, muitas daquelas coisas eram válidas, e há 15 também, na minha aldeia, e hoje também, em muitas outras aldeias.

 

Este era o raio de acção...a aldeia, o quintal, a ribeira, o pinhal...

 

Também assisti a matanças e também lavei tripas, de pés de molho no ribeiro...( coisa muito feia, hoje em dia, é verdade).

Os dias da matança eram sempre de festa, e o bando de primos ficava fora do páteo enquanto se dava o assassinato, propriamente dito. Depois, abria-se o portão e viamos e ajudávamos a chamuscar e raspar o pêlo queimado. Assistiamos à desmancha, tratavamos das tripas, faziamos morcelas e chouriças. Comiamos nesse dia o fígado, e havia sempre jardineira com a forsura e outras miudezas. Salgava-se parte do porco. Faziam-se torresmos. Dias de festa, mesmo.

 

No campo, pude crescer no meio da agricultura. AJudávamos a semear/plantar, e depois a colher, batatas, milho, tomate, pepino, feijão.

As descamisadas, ou desfolhadas, eram outro dia de festa, onde o milho colhido era desfolhado, com uns pregos grandes que rasgavam as caimisas. Camisas que a vaca iria comer durante uns meses. Faziam-se ainda bigodes com as barbas, ou lindas cabeleiras, para as bonecas com as folhas ou os carolos.

 

 

 

O malhar do feijão também era bom de ver, não de fazer, porque o malho era grande e a habilidade era pouca. Mas depois peneirávamos, ou joeirávamos, como dizia o meu avô, a favor do vento e era ver a s folhas secas a voar...

 

Nas vindimas, os netos sabiam as carreiras das uvas mais saborosas, e essas era apanhadas primeiro, para comer. Durante toda a manhã, era subir e descer com baldes e cestos carregados, a despejar no lagar, e , à tarde, saltavamos todos lá para dentro e era ver as pernas a ficarem vermelhas, e os pés doridos de pisar o engaço. Depois o sumo começava a sair para um cântaro de folha de chapa, o meu avô fazia umas afinações com uns pozinhos estranhos e media o grau com um termómetro que boiava.Os engaços eram postos numa prensa com emormes peças de madeira, e apertados com uma alavanca , a um ritmo certinho, tac, tac, tac tac.

Tudo isto durava uns dias. Depois tudo era mudado para pipos e tonéis, que tinham sido lavados dias antes, e onde o meu avô punha ( ou tirava?) uma papa branca malcheirosa e uma coisa amarela.

 

Na adega ficavam também uvas a secar, e maçãs e pêras, deixando essa cave com um cheiro mágico e divinal. É o cheiro que hoje identifico com maçã, e não gosto de comer outras que não tenham esse cheiro. É cheiro do perfume Magnetic da Gabriela Sabatini, que me deram há 18 anos, que usei quando comecei a namorar, que usei no dia do casamento, e do qual resta uma parte infima, bem guardado no meu quarto.

 

Ao pinhal, ia-se à lenha, à caruma e à pinhocas, tojos para currais,  e ainda à carqueija, ao rosmaninho, ao tomilho,( cheiros que eu adoro e uso para cozinhar quase diariamente) para as fogueiras dos santos populares. No Verão, junto à praia, camarinhas. No Inverno, musgo para o presépio.

 

As azeitonas, das quais não sou apreciadora, EXCEPTO as do restaurante Pontuel, eram sacudidas à vara e caíam para grandes panos estendidos em baixo. Umas iam para o lagar, e enchiam-se talhas de azeite para todo o ano, outras eram retalhadas e postas a curar, com água, sal, laranja e as ervas do pintal.

 

A rega era feita por grandes mangueiras , que traziam a água do poço para carreiros na terra, que encaminhavam a água, e que eram abertos e fechados, com a enchada, regado apenas e quanto necessário. Coisa que ainda hoje se faz, no quintal inclinado, onde cresce feijão, couve, corgete, abóbora, alface, tomate, pepini, beterraba.

 

Se a isso somarmos a vaca, o burro, os porcos, galinhas, patos peús e coelhos, ovelha e cabras, então isto foi o sítio onde cresci, e de que as minhas filhas hoje usufruem, se bem que com menos animais, já sem vaca e sem burro, cabras e ovelhas e porcos só de vez em quando.

 

 

 

Sei que fui privilegiada, e quero que elas tenham esta oportunidade. Por isso brincam na terra, por isso mexem em bichos,por isso foram iniciadas à caça do grilo, (com palhinha na toca, ou esguicho de água em último recurso), dos pirilampos, escaravelhos, e em breve saberão como se desmancha um buraco de toupeira,  por isso vão à feira da Agricultura, por isso passeiam no campo e no pinhal. Têm muito tempo para serem cosmopolitas mais tarde...

 

Por isso comprámos 5000m2 de terreno para um dia, quem sabe, lhe podermos dar nós estas condições...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 11:11

Nasci na Nazaré, terra que não aprecio. Mas fui lá buscar a raça das mulheres, bem me quer parecer...

 

Sempre morei numa aldeola do concelho de Leiria, na freguesia de Maceira, e não sendo particularmente bonita, bem apelativa, nem desenvolvida, nem com gente por aí além, é a minha terra, e gosto dela.

 

Actualmente moro uns quilómetros mais atrás e comprei terreno para fazer casa uns quilómetros mais à frente. E porquê? Porque quando comprámos o apartamento aqui não havia nada decente a preços que podéssemos comprar, e quando comprámos o terreno a justificação foi exactamente a mesma.

 

Hoje é dia de mercado, a e "capital" enche-se de gente,

 

Esta freguesia, que foi tão próspera, tão avançada há 50 ou 70 anos, é um sítio que ganha vida às 5ªs feiras e pronto. E só de manhã...

 

Quem teve um Arrabalde da Utopia, hoje poderia ter muito mais. Se têm curiosidade , leiam aqui:http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4926acf8dbbb7_1.pdf, que está tudo bem explicadinho.

 

Espero um dia conseguir contribuir para o renascimento da fénix.

 

Já comecei, estabelecendo a minha empresa neste cú do mundo. Já comecei com a apresentação de um projecto. Já comecei, sendo activa na comunidade escolar.Já comecei colocando as minhas filhas na escola , aqui. No entanto, mais me parece que ainda nem cheguei à casa da partida.

Faz parte do post sobre novos desafios...

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:51

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