Sobre mim e outras coisas, irreais, ou nem por isso...

28
Fev 10

A semana passada fui às compras. Domingo passado fomos até Coimbra, porque em Leiria não há roupa que me sirva. Engrossámos a fila do Forum, mas quero lá saber do comércio tradicional.

 

Se não têm o que eu preciso, não me prestam um bom serviço, não tenho que lá voltar.

 

Fui ao C&A. . É lá que existe roupa que me serve,que eu gosto, com qualidade bastante razoável a preços que eu posso comprar. No entanto tenho de ir sempre a Coimbra, Aveiro ou Lisboa para as comprar. Parece que , em breve isso vai mudar.

Ainda tentei outras lojas, e no Puonto Roma também havia roupa, mas a outros preços.

 

O que não encontrei foi botas ou sapatos para o meu pé não muito comprido, mas roliço. Não entra em lado nenhum. Não existem mais pés como os meus?

 

Durante a semana consegui ir pintar o cabelo,que estava uma miséria pegada , com uma pista de aviação branca no meio de cabelo se jeito nenhum,  cortar um pouco, e este fim de semana já pareço outra.

 

Só não há maneira de desaparecer este meu corpo de boneco de neve.

 

Uma das minhas avós era assim. Desconfio que nunca tenha sido o que mais a preocupou na vida. Muito menos pintar o seu cabelo, sempre negro até ao dia em que morreu.

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:17
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Domingo de manhã, outra vez.

 

Mas não, não estou a aproveitar para por o sono em ordem.

Não, porque a minúscula acordou com o ataque de bronquite dos últimos dias, e seguiu-se a agradável tarefa de ligar com tosse e expectoração/vómitos.

E a maiúscula acordou cheia de ciúmes de a outra já estar na cama dos pais, e depois começaram a brigar.

 

Nessa altura já eu tinha desistido de ver as notícias, que mal estavam a começar, e passei para desenhos animados a ver se as calava, enquanto me "divertia" a fazer um plano de trabalhos em project , que alguém devia ter entregue há meses, mas que agora sobrou para mim. mais um de equipamento, outro de mão deobra, mais um plano de pagamentos, autos de medição, listas novas de preços, e outras coisas que vou ter de conseguir acabar até ao fim do dia para a fiscalização, para que amanhã esteja tudo OK nas reuniões e, acima de tudo, e para ser honesta para MARCAR PONTOS.

Marcar pontos e distanciar-me da má imagem dos meus antecessores neste trabalho, porque é provável que o cliente das obras  comente com o seu amigo, meu cliente, e se notar a melhoria considerável que pretendo implementar, então é possível que que comente coisas boas, que aumentem a procura deste e de outros clientes, o meu poder negocial suba, os preços também, e so one e so one, até chegar o dia em que passe de operacional a executiva, apenas...

O que não me parece que seja nos próximos 30 anos!

 

Entretanto vai começar a cena dos pequenos almoços, banhos, birras para sair de casa, o domingo ficará curto e bem me parece que a próxima madrugada seja de grande actividade profissional, para depois recomeçar a história, escola, viagem de S.Jorge até Vila Franca, depois Alverca, depois Vialonga,viagem de volta já de noite, faltar à ginástica, e entretanto já será amanhã à noite .

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:02
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26
Fev 10

Os dias e as noites têm-se sucedido em velocidade relâmpago.

Estou nas lonas.

Já não posso com um gato pelo rabo...

Trabalho, trabalho, trabalho, pelo menos 10 a 11h por dia, mais casa, mais filhas, mais marido ( que está para o mesmo)...

Vá lá, ontem consegui quase 2 horas só para mim, estamos no fim do mês e consegui ir, pela segunda vez em Fevereiro, ao ginásio.

Pensavam que eu tinha desistido ao 2º mês.

 

Para melhorar, aproxima-se uma baixa por maternidade no serviço e tenho de arranjar quem a substitua. E de sorriso nos lábios, porque é uma amiga, porque acho bem que se tenha bebés, e porque acho que deve gozar uma temporada com o seu bebézito, por muito que me custe, e porque quero ser uma "patroa " diferente de todos os "patrões " que tive.

 

É arregaçar as mangas e aqui vai disto.

publicado por na primeira pessoa do singular às 09:51
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15
Fev 10

Devo estar mesmo a bater mal...

 

Dei comigo a procurar consultores de imagem! É nesta idade que me vai dar a insegurança?

 

No trabalho não há espelhos. Em casa, servem para dar o último olhar antes de sair de casa, para me certificar que não me esqueci de pentear ou se a roupa não tem nódoas.

 

Estou a ficar maluca!

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 17:33
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Houve tempos em que não tinha de me ralar com isto.

As roupas assentavam bem, as de compra e as que a mãe fazia por medida.

Eram saias justas, mini vestidos mimosos, tops e blusinhas, calças de ganga 34...e saltos altos, saltos baixos, mais minisaias, ou saias calça, calçoes curtos, tudo podia eu usar.

Acabou-se. Há 10 anos.

 

Entrar numa loja de roupa é um stress. Primeiro, recuso-me a entrar em lojas onde a roupa seja exorbitantemente cara. Basta ver os números na montra e passo adiante. Mesmo quando estou desesperada, e bem na montra, escarrapachado o que parece ser a solução.

 

Depois é achar uma loja com  o meu tamanho,  com roupa que não seja de velha. Ai fica-lhe tão bem, não acha? fica bem à sua avozinha!

 

O mesmo para sapatos. O meu pé não é grande, ou pelo menos muito grande. Chinelas são 37 ou 38. à medida que fecha, vai subindo o número.Botas altas, não existem para mim. O peito do pé grosso limita a minha escolha para aí a 2 % do que se encontra na loja, e retirar a hipotese de salto acima dos 5 ou 6 cm passa este número para metade. É F.d.d.

 

Depois há a minha mãe, que me vai fazendo as roupas por medida, para as festas, que diga-se em abono da verdade, não são muitas, mas pelo menos em casamentos e batizados, sempre vou apresentável.

 

De resto, calças de ganga e camisolas, camisolas e calças de ganga, às vezes uma blusa, se couber no peito.. raramente uma saia.

 

Foram-se também os dias da lingerie cara.Era Figfort, Valisere, Via Rio ... Soutiens e cuequinhas caras, tudo com rendinhas e folhos , das mais diversas cores, bodies e corpetes maravilhosos, nem olhava o preço, e bastava pedir um 36B, e cabia tudo. Isto antes de ficar gorda. E antes de achar que o que eu era capaz numa pecinha dessashá uns anos atrás, é o mesmo que eu hoje gasto num supermercado, para casa e quatro pessoas, para mais de uma semana.

Ainda assim, e mesmo que voltasse a poder pagar aquelas fortunas, não abundam 115C por aí...sem ser cor de pele, cor de cinta, lisos, reforçados, sem jeito nehum. Mal por mal, assim também não quero, e contento-me com peças brancas lisas e confortáveis.

 

 

É triste, mas é assim!

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 12:23
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12
Fev 10

Tomamos o pequeno almoço juntos, quase todos os dias.

Começou assim, quando casámos, independentemente do horário de cada um, até quando um tem de sair de madrugada, o outro se levanta, para estarmos juntos aquele bocadinho, saboroso...

Chegou a ser a única refeição em conjunto, dadas as "desoras" de chegar a casa.

Ao fim de semana, temos a companhia das duas papoilas, que desaparecem em menos de um nada, para irem brincar.

 

Normalmente, inclui pãozinho feito em casa, um sumo de laranja natural, acabadinho de espremer ( doce se as laranjas forem do Pingo Doce, mais ou menos se forem de outro supermecado, amargo se forem do quintal do sogro, ou dulcíssimo, se levar tangerinas do referido quintal), e leite. Chocolate para mim, café para ele.

Manteiga enão margarina, com sal, queijo fresco, queijo e fiambre, às vezes uma compota, são o acompanhamento.

 

Houve tempos em que o pão era comprado fora, e todos os dias havia omololete de queijo e fiambre, bem enroladinha, conforme o Dr. da dieta dizia. Não vi grandes efeitos, mas sabia muito bem

 

Isto nunca é menos de um quarto de hora.

Em urgências: Nestum Mel ou Fitness para mim, Cerelac com leite ou Chocapic para ele.

Em dias de preguiça, panquecas:

 

 

500ml leite

250grs farinha

2 ovos

2 colheres de sopa de açucar

essência de baunilha

1 colher de sopa de óleo

 

Varinha mágica ou liquificadora. Dá para pelo menos 10 crepes com cerca de 18 cm de diâmetro.Frigideira anti aderente alguns segundos e já está, em menos de 10 minutos, crepes para toda a gente.

Com leite de soja ficam mais clarinhos,não sei porquê.

 

Em dias gulosos : ovo estrelado. Barra-se o pão com queijo fresco e, em cima compotas.

Pêssego, tomate, laranja, marmelada...umas vezes minhas, outras vezes da vizinha, da mãe ou da sogra, outras do supermercado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 14:55

10
Fev 10

Vem aí a greve, diz que é no dia do meu 35º aniversário.

 

Força, venham daí...e já agora façam ponte no dia seguinte.É que se ainda tivessem razão! São mais que os outros, se calhar!

 

Falo assim, eu que sou uma refilona inconformada, e que luto pelo que eu acho que é justo.

 

Só que não acho que seja justo o que eles pedem, não com tanta gente tão pior e que a nada pode recorrer.

 

A começar pelo ordenado certo ao fim do mês, seja muito ou pouco, pelo regime de pensões, regime de férias, regime de faltas, regimes de tudo e alíneas para tudo...

 

Ando ruim, não ando?

 

 

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 10:38

07
Fev 10

Dizem as estatísticas que sou jovem empresária. Maldita a hora...

 

Farta de aturar patrões e chefes, decidi-me a criar o meu emprego, e demais quem fosse necessário.

 

Pensava eu:

Tenho um curso superior e até sou boa no que faço.

Não tenho medo de trabalhar,

Não vou gastar milhares de euros em mercedes nem casa da praia, nem viagem suspeitas a paraísos

Não sou de pagar jantaradas e whisky, não frequento casas de senhoras de profissão alternativa, ou alternada ou equivalente..

Não há muitas empresas neste ramo

A lei diz que os meus serviços estão previstos e são necessários,

Sou uma mulher desenrascada

 

e aqui vai disto!

 

Lancei-me às feras há pouco mais de 2 anos, em plena crise, num sector afundado, e sobrevivendo, não posso dizer que está a ser fácil.

 

As perspectivas eram boas, na práctica tudo é diferente.

 

A começar por ser mulher num trabalho de homens

 

Subsídios? Nicles

QREN? Não é para mim

Incentivos? Não sou elegível.

Cunhas, não tenho.

IEFP? Esqueçam, se ainda estivesse à espera...

 

"Triste herança te deixamos, filha", diziam ontem os meus pais, que há 30 anos que andam para o mesmo...e que constituem grande parte do apoio e suporte que permite que esta luta se mantenha acesa.

 

 

Para trás ficam sonhos de família adiados, horas de sono perdidas, comprimidos anti ansiedade,  quilómetros percorridos, publicidade que parece invisível.

 

Raio de vida a minha!

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:15

Ontem, estava eu a escrever sobre o que eu achava, e acho, sobre greves de funcionários públicos, e isto empancou. Por momentos, achei que estava a ser censurada em tempo real. Não quantifico a duração dos momentos. Por outro lado, não sofro de mania da perseguição...

 

Dizia eu que, todos os dias trabalho no duro, e que , por vezes me doi a barriga por pensar que estou a ficar sem trabalho, e que noutras vezes, tenho trabalho a mais e pouca gente para o fazer. E que me doi sempre a barriga a pensar nos pagamentos que não chegam , e é quase dia 15 ou dia 20...

Pois é, na minha micro-micro-micro empresa, recebe primeiro o estado, os seguros, depois colaboradores e fornecedores e depois eu, se sobrar...e não sobra muitas vezes, a não ser trabalho fora de horas, e muitas madrugadas no computador...

 

E continuava a dissertar sobre exemplos de bom atendimento em hospitais, repartições públicas, escolas, sobre a fome e a fartura , de uns e de outros...exemplos reais , que já vi, presenciei e senti na pele, não um sketch de comédia, mas mais parece.

 

Explicava e escrevia, com detalhes e requintes, sobre médicos, professores, motoristas, fiscais, continuos ( assistentes funcionais, ou lá como se chamam agora), e de repente puff, encravou tudo, e pior ainda, nem sequer foi para os rascunhos, para além da 2ª ou 3ª linha de texto.

 Hoje não volto a repetir, até porque já escrevi o que escrevi, e se houver dúvidas, perguntem, que eu volto a explicar.

 

publicado por na primeira pessoa do singular às 15:03

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