Declaração prévia: não sou filiada nem simpatizante de nenhum partido, tenho aproximações à centro esquerda, mas as minhas ideias percorrem aleatóriamente todos os braços políticos, desda ponta do dedo "pai de todos", da mão direita à mão esquerda. É uma coisa só minha.
A Deco afirma que há muitas famílias com graves dificuldades em assumir os pagamentos de bens como água. electricidade, gás, essenciais a uma vida condigna. E não acontece só com os sobrendividados por gastos desnecessários: acontece grandemente a quem tem parcos meios de sobrevivência.
Daí eu ter pensado uma ideia, que seria interessante se alguém entendido na matéria pudesse analisar e fazer umas continhas. Continhas essas que eu não sei fazer.
Suponha-se que é feito um cálculo com o vector ( tipologia familiar, tipologia de habitação, zona geográfica, estação do ano, rendimento per capita do agregado) que permitisse estabelecer e atribuir personalizadamente, a cada cliente de água, electricidade, gás, um um consumo admissível, suficiente para a sobrevivência condigna. Seria um valor diário, acumulável, transitável de mês para mês, e periodicamente revisível.
Suponha-se que o estado era o proprietário e gestor dos recursos energéticos.
E que esse consumo era gratuito. Ao que acresceria uma pequena taxa para manutenção, construção e inovação nas redes. Tudo o que excedêsse era bem pago, a valores pré determinados.
Acredito que o que as famílias poupassem nesta fatia seria canalizado para consumo. Para melhoria das condições energéticas das habitações e equipamentos, racionalização de consumo, quebra de desperdícios. Com claras vantagens para o particular, para as empresas e para o estado
Para consumo empresarial, teria de ser estabelecido uma regra própria.
Mas será que é uma ideia assim tão descabida? é que os portugueses são muito bons a sujeitar-se e a tentar, cada vez que o assunto inclui a palavras "BORLA"